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Planejamento Currículo e Projeto Pedagógico na Educação Especial

Em face da atualidade do nosso no país, é fato que a inclusão chegou em


todas os lugares, nas escolas este acontecimento desencadeou uma série de
questionamentos e dúvidas acerca dos planejamentos e possíveis projetos
pedagógicos que possam acolher toda essa diversidade.

Na resolução nº 2 de 11 de setembro de 2001, diz que todas as instituições


escolares devem se organizar para o atendimento aos educandos com
necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para
uma educação de qualidade para todos.

É certo que a grande maioria das escolas no Brasil, não possuem diversos
recursos tecnológicos, salas apropriadas e até mesmo um corpo docente preparado
para receber estes alunos.

Pode se notar que as dificuldades em lidar com essas exigências parte ainda
de uma insegurança do que é novo e de um olhar crítico, desacreditado na evolução
das crianças com deficiências intelectuais e físicas.

Ainda está enraizado o preconceito de que o aluno com limitações não


atingirá o objetivo dos projetos, que o mesmo só poderá alcançar o mínimo de
sucesso em seu desenvolvimento, pois se acredita que todo este esforço será muito
desafiador e exaustivo.

Existe uma visão mais abrangente por nome de omnilética que consiste em
olhar as diferenças em sua capacidade total, visando as dimensões culturais,
políticas e práticas. As escolas deveriam estudar e colocar em prática esta
perspectiva integralmente inclusiva. O plano da Educação Especial consiste em
conceder total apoio ao educando para que ele seja capaz de participar das
atividades e através destas se desenvolver no processo de ensino aprendizagem.

Visto isto o planejamento para educação especial se desenvolveria melhor a


partir de conhecimentos prévios como: observar o aluno, seu contexto familiar,
comunidade, quais os procedimentos de saúde o aluno já passou e quais ele
continua fazendo, saber quais suas habilidades já adquiridas e os possíveis
obstáculos que possam dificultar todo o processo de aprendizagem proposto.

Seguindo esta primeira fase de elaboração do planejamento, a escola se


permite em preparar os materiais que possam auxiliar nas atividades que serão
incluídas. Os recursos então são imprescindíveis para a realização das práticas
pedagógicas.

Nessa segunda etapa de elaboração dos projetos, a importância em estudar


como serão feitas as abordagens se torna um compromisso com a qualidade e
diversidade para com os alunos.

Este planejamento deve ser em conjunto com os demais professores da rede


de ensino se possível com colaboração de todo corpo docente e pedagógico da
escola, a fim de obter conhecimento nos objetivos que a escola quer de todos os
alunos atinjam.

É crucial frisar que toda essa preparação acadêmica e funcional para


produção do currículo, podem surgir problemas ao longo de suas ações,
pressionando a instituição a voltar de onde começou e tentar corrigir aquilo que não
lhe trouxe resultados.

A importância de toda esta organização, conhecer o histórico do aluno, quais


os recursos que o professor terá disponível para uso, procurar e adequar o plano de
ação é um processo de fundamentalização e ordenação do professor, elaborando
um documento estrutural e com embasamento teórico.

Dessa maneira, pode-se afirmar que para preparar o plano pedagógica para
educação especial necessita de muito cuidado e atenção, refletindo quais serão as
ações que de fato terão impacto no processo ensino-aprendizagem, social e afetivo.
REFERÊNCIAS:

BRASIL. Resolução nº 2 11, setembro, de 2001. Institui Diretrizes Nacionais


para a Educação Especial na Educação Básica.

Sartoretto, Mara Lúcia,; Bersch, Rita de Cássia Reckziege. A Educação


Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Brasília. 2010. 8,9p.

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