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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

RIO GRANDE DO NORTE


ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA
CAMPUS AVANÇADO ZONA LESTE
POLO MOSSORÓ
DISCIPLINA METODOLOGIA DE PESQUISA NA EDUCAÇÃO
INCLUSIVA
PROFESSORA: EDILMA COSTA NEGREIROS VASCONCELOS
PROFESSORA MEDIADORA VERÔNICA DANTAS DE ARAÚJO
ALBANO

ALCICLEIDE DE ALMEIDA TARGINO BEZERRA

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA COMO INSTRUMENTO DE PESQUISA

CARAÚBAS, RN
2021
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO___________________________________________3
1.1 OBJETIVO GERAL__________________________________________5
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS___________________________________5
2 CONTEÚDOS EMBASADORES _______________________________5
3 PROCEDIMENTOS_________________________________________7
4 RESULTADOS ESPERADOS_________________________________10

Sumário
1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................ 3
O atendimento educacional especializado deverá ser ofertado num ambiente adequado,
com mobiliário e recursos pedagógicos adequados a demanda, na sala de recursos
multifuncional, num horário inverso ao da sala de aula comum. Caso não tenha esse
atendimento poderá ser em outra escola ou instituição com as características que atendam
às necessidades do educando. .......................................................................................................... 9
PNE EM MOVIMENTO. Plano Nacional de Educação - Lei N° 13.005/2014. Disponível em:
http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-
educacao-lei-n-13-005-2014. Acessado em: 11 de set de 2020. ............................................... 13
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1 APRESENTAÇÃO

A temática surgiu da vivência enquanto docente de sala de aula comum


do Ensino Fundamental I – Anos Iniciais, por muitos anos, e hoje como
professora da Sala de Recursos Multifuncionais (SRM), no Atendimento
Educacional Especializado (AEE), assim como, com a intervenção das
disciplinas pagas no decorrer do curso em Educação Inclusiva, que ora estamos
estudando, nos despertou o interesse de trabalhar a temática.
Mediante o dia a dia, no desenvolvimento de habilidades que demandam
cada série/ano na aquisição de habilidades para que aconteça o processo
educacional real, é notório a demanda de educandos que por determinados
fatores, não conseguem acompanhar o devido dinamismo que as etapas exigem.
É nato de cada um ter seu próprio ritmo, seu tempo de desenvolver, de adquirir
tal habilidade, de sistematizar a alfabetização e letramento. Contudo percebe-se
que muitos educandos não conseguem acompanhar esse desempenho, sem
que aconteça uma intervenção individualizada, com todo um planejamento, uma
metodologia, uma mediação, voltado para a especificidade. Tal estruturação diz
respeito a vigência e fazer pedagógico das competências do docente para que
aconteça uma inserção do discente na dinâmica da educação.
Atendendo os discentes com necessidades especiais (NE), passamos a
pensar numa educação inclusiva de fato. Vendo o processo educacional dentro
de uma dimensão inclusiva em toda a escola: currículo, professores envolvidos,
formação continuada, processo acessivo, pensando em todos e para todos.
Desde a oferta da vaga, o desenvolvimento, o respeito as limitações, mas vendo
as possibilidades de minimizar tais limitações e desenvolver habilidades
possíveis. Uma educação integral dentro das necessidades de cada um.
Uma das exigências do processo educacional para a realização de um
trabalho pedagógico sistematizado que considere, entre outros elementos, a
realidade dos sujeitos é o planejamento dentro da dinâmica de ensino.
Planejamento que contextualize, problematize, com a metodologia e recursos
voltados a mediação que atenda aos objetivos dentro de uma inclusão,
considerando as diferenças.
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As Políticas públicas vêm em favor de uma educação inclusiva. Nesse


sentido, Vianna apud Rodrigues (2003, p. 91-92):

Assim, a escola foi (é?) uma fonte de exclusão para muitos alunos que,
quase sempre, viram confundidos com “falta de motivação”, “indisciplina”
ou “falta de inteligência” a incompatibilidade entre seus valores, ritmos e
interesses com os que eram veiculados na escola.

Em todo processo de ensino aprendizagem se faz necessário um


envolvimento que perpasse pelo ato de conhecer o indivíduo, características e
aspectos familiares, meio socioeconômico e afetivo em que está inserido, como
encaminhamentos na execução de forma acessível na atuação de viabilizar o
dinamismo da ação de ensinar e aprender.
Mediante tais aspectos mencionados nos respaldamos em Emília Ferreiro
ao sabiamente dizer: "Por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham,
dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa." Nesse parâmetro,
podemos perceber a real necessidade de uma ação colaborativa entre todos que
estão como parte do processo: escola, família, profissionais específicos.
Trabalhando a realidade passaremos a conhecer, a ter fundamentos para
atuar com maior propriedade na demanda da escola, no aspecto de educação
inclusiva.
Refletiremos o contexto educacional no âmbito de uma Escola pública da
rede Estadual, onde somos efetiva e buscamos efetivar nosso trabalho na
dimensão de uma educação inclusiva. Nessa empreitada veremos A Educação
Inclusiva como instrumento de pesquisa. Onde estaremos problematizando a
contextualização, os aspectos legais, a atuação do pedagógico, os documentos
legais que permeiam todo o processo.

1.1. OBJETIVO GERAL

Objetivamos, refletir nossa ação/prática, as possibilidades adaptadas


desde o currículo, levando o discente a ser também protagonista nos projetos
contextualizados na escola, despertando nos pais a conscientização de procurar
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interagir dentro do processo como meio de mediar a conexão educação, social,


bem-estar, qualidade de vida, como uma rede de envolvidos pelo e para o
discente, viabilizando a diagnóstico, fazendo os devidos acompanhamentos, que
forem encaminhados ao terapeuta ocupacional, psicopedagogo, psicólogo,
fonoaudiólogo, dentre outros, tornando possível a acessibilidade do educando
está sempre presente no atendimento, nas atividades desenvolvidas pela escola
e na sala de aula comum.

1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Destacaremos alguns dos objetivos do atendimento educacional


especializado (VIANNA; GRECA; SILVA):

• Maximizar a participação do aluno na classe comum do ensino regular,


beneficiando-se da interação no contexto escolar;
• Potencializar a(s) habilidade(s) demonstrada(s) pelo aluno, por meio do
enriquecimento curricular previsto no plano de atendimento individual;
• Expandir o acesso do aluno a recursos de tecnologia, materiais
pedagógicos e bibliográficos de sua área de interesse;
• Estimular a proposição e o desenvolvimento de projetos de trabalho no
âmbito da escola, com temáticas diversificadas, como artes, esportes,
ciências e outras.
(DELPRETTO; GIFFONI; ZARDO, 2010, P. 23)

2. CONTEÚDOS EMBASADORES

Tem-se um ensino de qualidade a partir de condições de trabalho


pedagógico que implicam formação de redes de saberes e de relações, que se
entrelaçam por caminhos acessíveis para chegar ao conhecimento. O ensino de
qualidade acontece quando as ações educativas se pautam na solidariedade, na
colaboração, no compartilhamento do processo educativo com todos os que
estão direta ou indiretamente nele envolvidos. Nessa perspectiva, pautando na
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capacidade daquilo que os alunos são conseguem aprender, dentro de objetivos


e metodologias que estimulem as potencialidades.
As escolas de qualidade são espaços educativos de construção de
saberes, desenvolvimentos de potencialidades e habilidades, pensando em
indivíduos como seres integrais. Nos espaços educativos, ensinam-se os alunos
a valorizar a diferença pela convivência com seus pares, pelo exemplo e
mediação dos professores, pelo ensino ministrado nas salas de aula, valorizando
o sócio- afetivo, das relações estabelecidas como interpessoal e intrapessoal em
toda a comunidade escolar. Num ambiente que não exista espaço para a
exclusão de nenhum aluno de suas classes, de seus programas, de suas aulas,
das atividades e do convívio escolar mais amplo. São contextos educacionais
em que todos os alunos têm possibilidade de aprender, frequentando uma
mesma e única turma. A possibilidade de se ensinar todos os alunos, mediante
suas especificidades e individualidade se fundamenta numa reestruturação do
Projeto Político Pedagógico (PPP), do currículo construído seguindo as
características e critérios próprios da escola como um todo e das reformulações
que esse projeto exige da escola, para que esta se ajuste a novos parâmetros
de ação educativa
A base da pesquisa é a problematização, que gera uma busca por
respostas para solucionar tais problemas ou situações em contexto. A pesquisa
requer uma metodologia fundamentada no objeto ou objetivo da mesma.
O vídeo “O que é uma escola inclusiva? Do Programa de Olho na
Educação, é enfático ao tratar o processo de inclusão pela formação dos
discentes e a necessidade de uma formação continuada.
A pedagoga Sylvia Figueiredo Gouvea, considera como “corte” no
processo de educação pelo fato do mesmo iniciar com uma professora
polivalente e continuar com vários professores, que segundo ela foram formados
para o século XIX.
No mesmo ressalva a necessidade de conhecer as Necessidades
Especiais (NE), as particularidades que demandam de cada uma, assim como a
individuo com tal NE, pois cada um é único.
Levando em conta a Convenção dos Direitos da Criança com deficiência,
nenhuma escola pode se negar a receber um aluno com deficiência, mas
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necessariamente esse fato não garante a permanência, o desenvolvimento, o


avanço, a inclusão do educando.
Nesse contexto citamos Paulo Freire, com a reflexão: “A inclusão
acontece quando se aprende com as diferenças e não com as igualdades. ”
Estudos apontam o crescimento nos dados, anos após anos de matriculas
dos educandos com NE, mas ainda fica a indagação: a inclusão acontece para
toda a demanda? Mediante essa indagação partimos para a problematização,
como meio de nos fundamentar, procurando caminhos para que o processo
educacional seja inclusivo. Para conhecer se faz necessário problematizar,
assim podemos nos reportar a frase de Albert Einstein, quando diz: “não
são as respostas que movem o mundo, são as perguntas”.
No referido vídeo, percebemos a necessidade e importância do processo
acontecer também com a intervenção dos seus pares, o acompanhamento do
Atendimento Educacional especializado (AEE), assim como um ambiente
acessível.

3. PROCEDIMENTOS

A Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 205, reconhece a


educação como direito fundamental compartilhado entre Estado, família e
sociedade ao determinar que a educação, direito de todos e dever do Estado e
da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988). Nesse fundamento,
para que o processo aconteça de forma efetiva, se faz necessário a articulação,
colaboração, cooperação do Estado, família e sociedade e principalmente
quando se trata de educação inclusiva.
Nos fundamentando na BNCC (Base Nacional Comum Curricular) uma
das 10 Competências Gerais da Educação Básica é: Exercitar a curiosidade
intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação,
a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas,
elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções
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(inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas (p.
09).
No Documento Curricular do Rio Grande do Norte, Ensino Fundamental
(p. 22) acrescenta a seguinte competência: Utilizar os serviços e recursos da
tecnologia assistiva, ² promovendo a inclusão dos estudantes com deficiência
para o desenvolvimento de sua autonomia e efetiva participação em diferentes
grupos e contextos.
A Lei brasileira de Inclusão 13 146/15, conhecida com Estatuto da pessoa
com deficiência, no Art. 1o É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e
a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades
fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e
cidadania.
Salientamos aqui a importância das Tecnologias Assistivas (TA), como
acessibilidade a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício
dos direitos, resguardado na lei brasileira de inclusão. As tecnologias assistivas,
que tem como funcionalidade proporcionar uma qualidade de vida melhor, com
maior independência e autonomia, não só ao indivíduo com necessidade
especial, mas principalmente a essa demanda. O uso desses aparatos viabiliza
toda uma gama de acessibilidades, segundo Silva (2014, p. 55) apud Bersch
(2006, p. 89):

(...) buscar, com criatividade, uma alternativa para que o aluno realize o
que deseja ou precisa. É encontra uma estratégia para que ele possa
“fazer” de outro jeito. É valorizar o seu jeito de fazer e aumentar suas
capacidades de ação e interação, a partir de suas habilidades. É
conhecer e criar novas alternativas para a comunicação, escrita,
mobilidade, leitura, brincadeiras e artes, com a utilização de materiais
escolares e pedagógicos especiais. É a utilização do computador como
alternativa de escrita, fala e acesso ao texto. É prover meios para que o
aluno possa desafiar-se a experimentar e conhecer, permitindo assim
que construa individual e coletivamente novos conhecimentos. É retirar
do aluno o papel de espectador e atribuir-lhe a função de ator.

O Plano Nacional de Educação em sua Meta 4, salienta:


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Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com


deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento
educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino,
com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos
multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou
conveniados.

O atendimento educacional especializado deverá ser ofertado num


ambiente adequado, com mobiliário e recursos pedagógicos adequados a
demanda, na sala de recursos multifuncional, num horário inverso ao da sala de
aula comum. Caso não tenha esse atendimento poderá ser em outra escola ou
instituição com as características que atendam às necessidades do educando.

O desenvolvimento de ensino, quer seja na sala de aula convencional,


quer seja no Atendimento Educacional Especializado (AEE), perpassa pela
individualidade, os objetivos, a metodologia e estratégias, os recursos utilizados,
a duração do planejamento, a avaliação, que deverão estar voltados as
necessidades, a deficiência e/ou condição do educando.
As estratégias pedagógicas diversificadas, tendo em vista os interesses
evidentes, trabalhando as habilidades existentes, afim de permear as desejadas
e necessárias, assim como o ritmo de cada um, as limitações a serem
minimizadas em sua deficiência, buscando oportunizar o desenvolvimento. Um
fator imprescindível é a valorização da interação dentro do processo.
Ao planejarmos esse projeto, levaremos em consideração o processo,
que contará com a mediação e integração de toda a escola: dos alunos, do
professor da sala regular e do AEE, numa ação colaborativa. Nesse percurso,
os métodos adequados a cada situação individual preferencialmente deverão
serem contextualizados dentro da dimensão escola, sala de aula comum, AEE,
possibilitando expandir ao dia a dia, assim como voltado ao social, como meio
de ampliar a interação, levando em conta que sempre será necessário ser
analisado, avaliado e reavaliado, com o objetivo de avaliar o desempenho a fim
de priorizar sempre um aprendizado dentro das necessidades específicas.
Assim, o planejamento deverá estar embasado ao currículo e PPP da escola.
Deste modo o planejar deverá contar com material pedagógico e recursos
utilizados mediante a finalidade definida ao ensino e aprendizagem específicos.
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Nesta perspectiva no AEE, o Plano Educacional Individualizado é


totalmente voltado ao educando, as suas singularidades, a rotina, os aspectos
cognitivos, afetivos, emocionais, o social, o lúdico ressaltando as competências
acadêmicas.
Esse projeto, tratará dos desafios, perspectivas e possibilidades mediante
a intervenção pedagógica no trabalho a crianças com necessidades especiais
na educação inclusiva, se dará por meio de livros interativos, site com jogos e
materiais pedagógicos interativos da internet, jogos planejados com objetivos
específicos, material didático diversificado (lápis colorido, cola, tesoura,
impressora, papel diversificado e outros afins), material de interesse do aluno,
fazendo ponte entre as áreas de conhecimentos, a ludicidade e o contexto
vigente, implementado uma sistematização significativa, pois como diz Paulo
Freire “A inclusão acontece quando se aprende com as diferenças e não com as
igualdades. ”

4. RESULTADOS ESPERADOS

Com a atuação do projeto “Educação Inclusiva como instrumento de


pesquisa”, passaremos a intermediar o processo mediante a parceria entre todos
os envolvidos, como estratégia de manter o vínculo com o aluno e a família como
meio de interação e contato das demandas individuais, motivando para o
processo ensino-aprendizagem, assim como trabalhar o interpessoal e
intrapessoal, possibilitando uma melhor condição no ambiente familiar, escolar,
social, enfim cotidiano.
Mediante as atividades propostas no atendimento educacional
especializado, buscaremos desenvolver a alfabetização, letramento, questões
ligadas ao meio ambiente, de classificação, identificação, quer seja por meio da
oralidade, como por meio de escrita, interpretação e questionamentos, trabalhos
de artes, como cortar, pintura, classificação, jogos diversos, possibilitando
desenvolver a coordenação motora, o raciocínio lógico, a concentração, a
memória, o processo de leitura, escrita e interpretação, habilidades e
competências característicos de cada série/ano, dentro das possibilidades de
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cada um. Ainda podemos salientar o desenvolver do afetivo apresentado no


decorrer do processo.
Todo processo avaliativo, requer ser voltado a valorização do potencial,
as habilidades individuais, sem deixar de fortalecer o desenvolvimento nos
aspectos implícitos e explícitos do educando no planejamento.
Dentro do contexto de sala de aula comum ou do AEE, o ato de avaliar
deverá ser mediante a adaptações, asseguradas pelo currículo e PPP (Projeto
Político Pedagógico), voltado as especificidades, incorporando significado real a
valorização do interesse do aluno. Assim se faz necessário oferecer meios
viáveis, dentro de cada necessidade singular, sempre em conta que o avaliar
pode ser amplo, considerando e reconhecendo todo o processo, sendo flexível,
pois sempre requer estratégias ou mudanças de estratégias dentro do
planejamento.
As estratégias que se utiliza são especificas para o público da educação
inclusiva, haja vista ser um processo complexo que acarretará questões
cognitivas, emocionais, agregadas deficiência ou necessidade específica para
exemplificar nos reportamos a MANINI, 2010 apud RODRIGO LEANDRO, 2019
“Há fatores biológicos e fatores ambientais que podem interferir na estratégia
pedagógica. Por exemplo, o cansaço do aluno ou do professor, a não aceitação
do aluno em realizar atividade, o nível de complexidade da atividade (podendo
ser de fácil realização, causando desmotivação ou pelo contrário, de difícil
realização, causando frustação), sono, reações adversas de um provável
remédio que o aluno faz uso, além de lugares com muita interferência sonora”.
Deste modo a avaliação e mediação requer um processo contínuo e não estático.
Desta forma, almejaremos um trabalho que proporcione avanços ou
minimizar as limitações, desenvolvimento dentro do processo educacional,
permitindo um maior engajamento com e na turma, no meio que estiver inserido,
de modo a ganhar e apresentar confiança em si e em seus pares, oportunizando
uma real educação inclusiva.
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REFERÊNCIAS

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de 1988. Disponível em:http://www.ritmodeestudos.com.br,2010. Acessado em:
27 de ago de 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de
Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa:
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Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação
Básica, modalidade Educação Especial. 2009. Disponível em:<
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf >. Acessado em: 27 de
ago de 2020.

BRAZIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Diretrizes nacionais para a


educação especial na educação básica. Secretaria de Educação Especial, 2001.
. Disponível em:< http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf >.
Acessado em: 27 de ago de 2020.

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– Natal: Offset, 2018.

CURY, Carlos Roberto Jamil; REIS, Magali; ZANARDI, Teodoro Adriano Costa.
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DUTRA, Claudia Pereira; SANTOS, Martinha Clarete D.; GUEDES, Martha


Tombesi. Manual de orientação: programa de implantação de sala de recursos
multifuncionais. Brasília: MEC/SEESP, 2010. Disponível
em:<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&
alias=9936-manual-orientacao-programa-implantacao-salas-recursos-
multifuncionais&Itemid=30192 >. Acessado em: 27 de ago de 2020.
13

GERHARDT, Tatina Engel, SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa.


Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS, Curso de Graduação Tecnológica
– Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural. Editora da UFRGS,
Porto Alegre, 2009.

JORNALISMO TV CULTURA. O que é uma escola inclusiva? | De Olho na


Educação. Youtube, 05 out 2018. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=m8Q_U4Sraz8. Acesso em: 25 maio 2021.

PNE EM MOVIMENTO. Plano Nacional de Educação - Lei N° 13.005/2014.


Disponível em: http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-
plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014. Acessado em: 11 de set de
2020.

RODRIGUES, Leandro. Avaliação Inclusiva: Como Avaliar um Aluno com


Deficiência ou Dificuldades de Aprendizagem. Instituto ITARD, 2019. Disponível
em: https://institutoitard.com.br/avaliacao-inclusiva-como-avaliar-um-aluno-com-
deficiencia-ou-dificuldades-de-aprendizagem/. Acesso em: 05 jun. 2021.

INFORMAÇÃO DE FORMATAÇÃO
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O trabalho deve conter de 12 a 15 páginas contadas a partir da introdução até o


término das referências bibliográficas.

Formato do papel: A4 (21 cm x 29,7 cm). Na apresentação de ilustrações, em


dimensões maiores do que o A4, como no caso de mapas, deve-se utilizar o
formato A3 (42 cm x 29,7 cm) dobrado. Recomenda-se a utilização de papel
branco ou reciclado;

Orientação: retrato para o texto e paisagem para ilustrações e tabelas que


requeiram largura maior;

Margens: esquerda e superior: 3 cm, direita e inferior: 2 cm;

Alinhamento: justificado no corpo do texto. As notas de rodapé e as referências


serão alinhadas à esquerda, assim como o título, a legenda, as notas e as fontes
das ilustrações;

Parágrafo: usar a tabulação-padrão (1,25 cm), a partir da margem esquerda da


folha.

Espaçamento: – antes e depois: 0 pt;

– Entrelinhas: espaço um e meio (1,5), uniformemente, no trabalho acadêmico;


espaço simples (1), para citações longas (com mais de três linhas), notas de
rodapé, referências, resumos e informações relativas à natureza do trabalho. O
mesmo espaçamento se aplica às legendas, notas e fontes das ilustrações e
tabelas;

Fonte: – tipo: Arial; estilo: normal;

Tamanho: corpo 14 para capa e lombada; corpo 12 para o restante do trabalho


acadêmico; corpo 10 para citações longas, notas de rodapé, legendas, notas e
fontes das ilustrações e das tabelas;

cor: preta e, se necessário, em cores para ilustrações;

Paginação: todas as folhas do trabalho devem ser contadas. Entretanto, a


numeração será colocada somente a partir da primeira folha da parte textual, em
algarismos arábicos, na borda superior direita da folha.

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