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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIA (EAD)

JOÃO VITOR PASSOS DOMINGOS

PESQUISA NA ESCOLA: QUE ESPAÇO É ESSE? O DO CONTEÚDO OU O DO


PENSAMENTO CRÍTICO?

SALVADOR
2009
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS (EAD)

JOÃO VITOR PASSOS DOMINGOS

PESQUISA NA ESCOLA: QUE ESPAÇO É ESSE? O DO CONTEÚDO OU O DO


PENSAMENTO CRÍTICO?

Resenha descritiva apresentada a disciplina


de Metodologia do Trabalho Científico como
pré-requisitos para introdução do curso de
Licenciatura em Biologia.
Tutora: Cíntia

SALVADOR
2009
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
NININ, Maria Otilia Guimarães. Pesquisa na Escola: Que espaço é esse? O do
conteúdo ou do pensamento critico? Educação em Revista, Belo Horizonte, nº 48,
p.17-35, 2008.

CREDENCIAIS DO AUTOR:
Professora PUC-COGEAE cursos de extensão universitária em lingüística Aplicada
e Estudos de Linguagem PUC-SP; integrante de grupos de pesquisa na PUC-SP em
EAD e linguagem e Educação; Coord. Ped. Curso de Letras na UNIP; Diretora Ped.
CNSD-SP. E-mail: otilianinin@terra.com.br

BREVE RESUMO DA OBRA:


No início do artigo a autora faz uma discussão da epígrafe de Pedro Demo
(1996/2002, p. 15) à qual tantos educadores têm se dedicado, que apontar para as
fragilidades de praticas educativas inovadoras quando suas bases teóricas não são
exaustivamente discutidas. Durante muito tempo as práticas de pesquisas que
acompanham o educador , vem se transformando e nem sempre sendo de modo
alicerçado, assim corre o risco de ser inferiorizado, perdendo seu valor
consequentemente tornando modismo.
Na realização de trabalhos, projetos e ensinamentos em instituições de
vários níveis de ensino, percebeu-se que muitos de seus expectadores sentiam-se
inseguros e ansiosos quando solicitavam pesquisas aos seus alunos seguindo o
programa curricular da escola. Essa atividade de pesquisa sugerida aos alunos
pelos professores nem sempre cumpriu a função de busca do conhecimento e
entendimento do mesmo, mostrando assim a precariedade em relação do tema
dado, quase sempre pelos estudantes-autores.
As atitudes de muitos professores, como as solicitações que são pedidas
para o desenvolvimento do trabalho, faz com que o aluno apenas se preocupe em
realizar uma pesquisa para ser avaliada e receber a sua valiosa nota,
desconsiderando o valor fundamental do trabalho de proporcionar a construção do
conhecimento e do pensamento critico, pois o trabalho final é o que importa, e não
seu processo de construção.
Essas atitudes vem sendo discutidas e analisadas por especialistas na área
da educação por especialistas na área da educação e em cursos voltados para o
conhecimento didático-pedagógico, com o propósito de oferecer aos professores
novas maneiras didáticas para auxiliar os alunos na tarefa de realizar pesquisas.
A autora conclui que este artigo pretende conceituar pesquisa a partir de
uma visão critica de construção do conhecimento, discutindo e criando maneiras
para que os docentes proporcionem seus alunos desenvolver competências para
adquirir e realizar conhecimentos para que o significado de pesquisa coincida com a
concepção de ensino-aprendizagem.

RESENHA DESCRITIVA DO ARTIGO:


A autora desenvolve algumas pesquisas em escolas de Ensino
Fundamental e Médio com o objetivo de saber o conceito e as perspectivas de
alunos e professores com a pesquisa na sala de aula.
Ao realizar pesquisa é importante saber para que fazer e para que serve.
Aplicando esta atividade em sala de aula o professor tem que esta ciente que ele
esta oferecendo aos seus alunos amplo conhecimento para que ampliem seu
arsenal de informação e conhecimento, para isso, oferece indicações para despertar
a curiosidade em relação ao assunto estudado.
Pesquisa escolar pode ser definida então numa atividade que proporciona
uma maneira diferente de educar e facilitar a construção do conhecimento, o senso
crítico, o questionamento, o argumento, a criação dentre outras habilidades
enriquecedoras para o aluno.
Através de depoimentos colhidos pôde se observar os níveis de
conscientização dos estudantes quanto o significado e importância da pesquisa em
sua vida. Há uma grande preocupação dos alunos e professores apenas com o
resultado da pesquisa e não com o processo de pesquisar. Muitos docentes têm
impedido que os alunos se transformem nesses pesquisadores descritos, pois
muitos professores conduzidos por crenças em práticas educacionais que viveram
quando eram estudantes e por processos de formação docente chegam
despreparados em orientar seus alunos em relação a atividade de pesquisar.
Ressaltando a importância sobre os motivos que levam os professores a
solicitarem pesquisas de seus alunos, motivo esses como o argumento, ampliação
do conhecimento, aprofundamento e enriquecimento dos conteúdos , a criação
hábitos de leitura e senso critico.
A autora fala na atenção que os professores devem ter para a escolha do
tema da pesquisa para que o aluno não plagie, possibilitando o não desenvolvimento
de competências e habilidades, mas exigindo do aluno temas como papel de
relacionar o homem com a sociedade, assim estaria ainda colocando-o no centro
das discussões e sua responsabilidade social.
No entanto, todas essas competências não se desenvolvem sem a
mediação de alguém com experiência e conhecimentos específicos em relação ao
tema tratado para a pesquisa.
Fazer pesquisas é importante para o aluno, considerando que ele adquira
várias habilidades e competências já citadas.
Além dos conceitos teóricos que a autora vem citando em seu artigo que
possibilita o professor compreender o processo de pesquisa e sua relação com a
aprendizagem dos alunos.
O papel do professor é fundamental, planejar momentos de intervenções
precisas e sistematizadas junto aos seus alunos, organização de grupos,
orientações de como trabalhar em grupo, como conduzir o desenvolvimento do
trabalho. Com o surgimento da internet, a pesquisa na escola tornou-se um tema
que deve ser observador pelo professor com um elemento aliado ao objetivo de
crescimento na aprendizagem do aluno, entretanto a internet é um universo de
informações muito amplo para isso, devemos conhecer as ferramentas dos
browsers, para que possamos nortear orientando o aluno. Materiais apresentados
pelo próprio professor como a indicação de sites oficiais para pesquisa, esses
materiais podem significar a garantia de que a pesquisa será encaminhada de modo
a alcançar os objetivos propostos.
Por fim, a precariedade de conhecimento em relação aos meios
tecnológicos usados para a obtenção de informação, que também pode ser
considerada uma limitação no trabalho com pesquisas. Sugere mais atenção na
formação de professores capacitados com amplo conhecimento consciente,
comprometimento em relação ao seu papel de intervenção permanente na educação
do aluno frente a pesquisas para que os alunos possam trabalhar com suas
expectativas e desenvolver suas habilidades.

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