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As escolas estão preparadas para atender alunos jovens infratores?

A questão do menor infrator e a violência nas escolas, é um assunto que


demanda reflexão, mudanças e certamente, quebra de paradigmas, além de
melhor preparo e formação para os profissionais envolvidos. Para muitos, a
ideia de mobilidade social se dá por intermédio dos estudos, no entanto esse
processo quase nunca ocorre como esperado ou desejado, pois as escolas não
estão devidamente preparadas para atender aos jovens infratores.
Inicialmente, vale ressaltar que a escola, é um local de integração, e deveria,
portanto, ser ideal para receber esses jovens, mas infelizmente a própria
estrutura escolar apresenta um processo de exclusão e seleção social que não
corresponde de forma apropriada ao que se espera. O passado criminoso do
jovem já o excluí da sociedade e na escola não é diferente, considerando que o
mesmo, na maioria das vezes não consegue acompanhar os conteúdos,
enfrentando preconceito não apenas dos colegas de classe, mas da própria
instituição que não consegue atuar de forma democrática e principalmente
igualitária. O jovem infrator por imposição judicial, sujeitado ao ambiente
escolar, sozinho, sem estímulo e na maioria dos casos desprezado não
conseguirá se adequar a esse ambiente. Para muitas escolas a violência deve
ser enfrentada como autoridade, mas atitudes autoritárias na maioria das
vezes, potencializa atos violentos.
É complexo, no entanto, a escola acaba desta forma influenciando
negativamente em seus termos, pois os métodos pouco eficazes utilizados na
tentativa de resolver os problemas, acabam ocasionando insatisfação, evasão
e maior incidência de distúrbios e atos violentos. Devemos lembrar que a
violência escolar não se resume ao ambiente da escola, ela envolve também
toda comunidade em geral.
ABRAMOVAY, Miriam; CASTRO, Mary Garcia. Caleidoscópio das violências
nas escolas. Brasília: Missão Criança, 2006.
ABRAMOVAY, Mirian; RUA, M. das Graças. Violências nas escolas. Brasília:
UNESCO. Instituto Ayrton Senna. UNAIDS. Banco Mundial. USAID. Fundação
Ford. CONSED, UNDIME, 2004.

2) Que modificações ou melhorias deveriam ser implementadas para


responder adequadamente à necessidade destes?
Considerando as colocações dos colegas, acredito que podemos refletir na
importância em se analisar não apenas os casos de violência e os jovens
infratores por si só, mas devemos relembrar a necessidade em se olhar
criticamente para a escola e sem dúvida para a própria comunidade. Sabe-se
que os melhores resultados nas ações que inclusão desses jovens, ocorre
quando todos os sujeitos estão envolvidos. Quando há uma articulação entre o
jovem, a escola, comunidade e família os resultados são mais efetivos e
favoráveis. Uma parceria que proporcione ações conjuntas, como por exemplo
oficinas pedagógicas e práticas esportivas, pode contribuir para a inclusão
social. Trata-se de um processo desafiador, mas necessários quando
pensamos em modificações ou melhorias, pois o compromisso se trata em
respeitar e manter o direito desses jovens de não continuarem a cometer atos
violentos e de infração e que possam ter uma vida digna, com direito a ser
incluído na própria sociedade. (BRITO, 2000).
BRITO, Leila Maria Torraca de. Avaliação dos adolescentes pelas equipes que
atuam no sistema socioeducativo. In: BRITO, Leila Maria Torraca de (coord.).
Jovens em conflito com a lei, Rio de Janeiro: editora UERJ, 2000.

1) Qual a importância do fazer artístico para a formação dos estudantes? 


Desde as primeiras civilizações, a arte vem sendo realizada como forma de
expressão e integração cultural entre as sociedades. Considerando o processo
de escolarização e também as pesquisas e trabalhos desenvolvidos na área, a
arte passa a receber um novo olhar que entende as representações artísticas
como um elemento indispensável para a formação do cidadão. Logo a arte
como disciplina tem como um dos seus objetivos integrar o aluno à cultura
mundial.
O fazer artístico torna-se importante e absolutamente relevante, pois o mesmo
se dá pelos sentidos e por intermédio das percepções que os indivíduos
vivenciam. São representações baseadas nas experiências do fazer, do
representar, do compreender que vão contribuir para uma atitude investigativa
que coloca o indivíduo em contato com ele mesmo e com mundo ao seu redor,
proporcionando assim um processo de mudança e desenvolvimento. Neste
contexto vale ressaltar a importância de os professores adquirirem recursos e
conhecimentos linguísticos da arte que promovam essas mudanças.
MARTINS, M.C. PISCOQUE, G. J. Didática do ensino da Arte. São Paulo: FTD,
1988

2) Como o fazer artístico pode ser trabalhado em sala de aula?


O professor pode desenvolver atividades orientadas que proporcione a
participação e o desenvolvimento dos alunos, apresentado uma série de
possibilidades, uma vez que a arte como campo de conhecimento está
associada a vários contextos. Todas as informações podem ser mediadas pelo
docente considerando uma construção de conhecimento sistematizado que
oportunize uma prática com significado. O professor deve estimular o aluno a
ampliar suas capacidades cognitivas, por intermédio de experiências com
música, dança, teatro, utilizando também recursos como pinturas, vídeos,
cinema, fotografia, televisão, etc., buscando despertar emoções que serão
internalizadas e poderão contribuir no desenvolvimento pessoal e na formação
da sociedade como um todo de forma participativa, crítica e reflexiva.
FUSARE, M.F.R; FERRAZ, M.H.C. Arte na Educação Escolar. São Paulo:
Cortez, 2001.

1) Que tipos de projetos devem ser desenvolvidos na escola? Cite três


exemplos e justifique a sua resposta. 
Os projetos na escola, devem proporcionar um ambiente favorável que
proporcione a troca de conhecimento e diversos saberes, contemplando as
exigências do MEC
Projeto Ciranda de leitura
Organizada da seguinte forma:
- visitação biblioteca da escola, onde os alunos interagem com a bibliotecária
que apresenta um livro com tema previamente estabelecido de acordo com as
atividades da semana.
- escolha de um livro para empréstimo
- leitura com a família no final de semana e retorno ao ambiente escolar com a
apresentação do livro para os colegas de classe e produção de texto coletivo
com o tema em questão baseado nas leituras realizada pelos alunos.
Projeto Artistas e obras
Neste projeto são apresentados artistas brasileiros/internacionais e a partir
deste processo, são desenvolvidas produções artísticas como música, danças,
releitura da obra, biografia do autor, entre outras
Projeto Alimentação e saúde
Neste projeto os alunos organizam sua própria horta e os alimentos cultivados
são preparados, dentro do contexto das aulas de ciências e culinária

2) Quais projetos podem ser desenvolvidos nas instituições da Educação Não-


Formal? Cite três exemplos e justifique a relevância dos mesmos
A educação não formal, pode acontecer em espaços como empresas,
penitenciárias, Ongs, comunidades, igrejas, entre outros. Podemos considerar
que a educação não formal, busca capacitar o indivíduo uma vez que
apresenta projetos que oportunizam a formação e o desenvolvimento pessoal e
social. Podemos citar como exemplo de projetos:
Projeto Chefs de Cozinha: um projeto de capacitação profissional que visa
possibilitar a formação de profissionais de cozinha, visando inserção no
mercado de trabalho e inclusão social.
Projeto Música e dança: destinado a crianças da comunidade, oferece aulas de
música e dança com objetivando inclusão social e formação profissional
Projeto Missões: tem por objetivo levar apoio de profissionais da área da saúde
à moradores de rua.
SEQUÊNCIA    DIDÁTICA
*CONTEÚDOS:
-Idéia de quantidade
-Seqüência numérica
-Noção de dia, mês e ano
          
 *OBJETIVOS:
         -Relacionar o numeral a quantidade
         -Reconhecer a manhã, a tarde e a noite
         -Identificar os dias de semana
         -Perceber como o mês é formado
         -Compreender o ano como o conjunto de meses

*ANO:
        -Educação Infantil ( grupo 04 )

*TEMPO ESTIMADO:
        -Dois meses

*MATERIAL NECESSÁRIO:
        -Cartolina                           -Papel crepom                      -Papel ofício
        -cola                                    -figuras                                -Hidrocor
        -Tesoura                              -Duréx                                 -Lápis de cera
        -E.V.A                                -Régua                                 -Palitos de fósforo

*DESENVOLVIMENTO:
       Dispor a classe em semicírculo, proporcionando um ambiente agradável e
estimulador para uma conversa informal, possibilitando que os alunos relatem de
forma descontraída e espontânea o que fazem durante o  dia e durante a
noite.Distribuir folhas de papel ofício e propor que desenhem como o céu fica durante
o dia e durante a noite. 
Para que no decorrer das atividades possam construir a idéia de como se forma a
semana, o mês e o ano, desenvolvendo gradativamente a noção de tempo.
                                                                                                           4

1ª etapa
    Expor as figuras do sol e da lua relacionando-os aos desenhos elaborados
anteriormente, enfatizando que o dia termina a noite e começa outro dia quando o sol
aparece novamente.
2ª etapa
     Confeccionar quatro cartazes contendo os nomes dos dias da semana, ressaltando
a sequencia numérica de um a sete. Conversar com os alunos sobre as atividades que
realizam durante a semana, estimulando a identificar os dias que vão à escola
(colando a figura de um lápis) e no sábado e domingo (colem a figura de um sorvete).
3ª etapa
     Reforçar a sequencia numérica de um a sete, propondo que contem no cartaz
quantos dias tem a semana. Organize os quatro cartazes elaborados no decorrer do
mês, levando-os a compreender que os quatro cartazes, ou seja, as quatro semanas
formam um mês e que cada um tem seu nome (janeiro, fevereiro, março, abril, maio,
junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro).
4ª etapa
    Dividir a turma em doze duplas, onde cada dupla receberá uma placa com o nome
do respectivo mês (de cores diferentes).de acordo que forem chamados (pelo nome do
mês) deverão dar um passo a frente, facilitando assim a compreensão da formação de
um ano.
5ª etapa
    Distribuir seis calendários e logo após separar o grupo dos meninos (que terá
apenas um calendário) e o grupo das meninas (que terá cinco calendários).
    O grupo dos meninos representará os meses e colará palitos em forma de x em oito
meses.
    O grupo das meninas representará os anos colando palitos em todos os cinco
cartazes.
    Para finalizar a professora perguntará: - Que cartaz tem mais palitos? Possibilitando
o reconhecimento da diferença relativa à quantidade entre oito meses e um ano.

AVALIAÇÃO:
    A avaliação será de forma sistemática e ocorrerá ao longo de todo o processo de
aprendizagem. Levando em conta os conhecimentos prévios, possibilitando que o
educando solucione situações-problemas no seu dia-a-dia.
- Título: Que dia é hoje?
- Duração: 2 aulas
- Etapa: Educação infantil
- Ano ou série: Grupo de 4/5 anos
- Objetivo da aula: conhecer e diferenciar dias da semana; compreender a
sequência do mês
Conteúdo: sequência numérica e noções dos dias da semana e mês
- Estratégia:
Aula 1: relembrar a sequência numérica de um até sete, desenhando cartazes
com dos dias da semana. As crianças devem trabalhar em grupo e cada grupo
deve produzir quatro cartazes. A soma de quatro cartazes é igual a um mês.
Aula 2: dependendo do número de alunos da classe, a professora deve orientar
a produção de um calendário em grupo, ou grupos. O calendário será
composto de números independentes e os mesmos serão colados em um
varal, colocado em uma altura de forma que as crianças possam ter acesso.
Esse calendário será utilizado para marcação de datas especiais/significativa
para as crianças, como aniversários, comemorações, saídas pedagógicas, etc.
permitindo que os alunos possam contar os dias até chegar na data específica.
- Recursos/materiais: papel, canetinha, lápis, tesoura, cola, barbante
- Referências:
PASSOS, C. L. B. Investigações E explorações matemáticas no ciclo de
alfabetização. In: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação
Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. In: Alfabetização
matemática na perspectiva do letramento. Caderno 07. Brasília: MEC/ SEB,
2015. Disponível em:
http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/material/148.pdf.
CLEMENTE, C. Fundamentos e Métodos do Ensino da Matemática II. Batatais:
Claretiano, 2013. Unidades 2,3 e 4 
- Sugestão de trabalho interdisciplinar: esta sequência, pode ser associada
com as aulas de história para contextualizar e ilustrar a passagem de tempo e
os fatos históricos, presente, passado e futuro.
- Avaliação: Avaliação formativa construtiva durante todo o processo;
Participação, envolvimento, atitudes e expressão oral.

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