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APOSTILA
PRINCÍPIOS E MÉTODOS DA
ORIENTAÇÃO, INSPEÇÃO, SUPERVISÃO E
GESTÃO ESCOLAR
ESPÍRITO SANTO
ORIENTADOR EDUCACIONAL
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Hoje, torna-se necessário que o Orientador Educacional, tenha uma boa
formação política-pedagógica, psicológica e cultural, pois o sujeito/aluno hoje, não é
o mesmo de ontem. Assim, é preciso nos questionar: Quem é o sujeito/aluno, hoje?
Como ele se forma? O que é preciso para se educar para o futuro, neste novo
século em que vivemos?
Para responder aos seguintes questionamentos, a Orientadora Alaíse Farias
concedeu a oportunidade de uma entrevista, para analisar a realidade atual.
Segundo ela o sujeito/aluno, “é um sujeito permeado por um mundo que têm por
base a negação do amor e dos valores humanos, gerando atitudes de violência e
intolerância. Um sujeito desprovido de otimismo, perspectivas, esperança, sonhos e
ideais, combustíveis essenciais para uma vivência cidadã”. Daí percebe o
sujeito/aluno que temos em nossas escolas, sendo preciso lançar novas
perspectivas sobre o sentido da formação da cidadania, “o que se faz necessário
educar para participação social, para o reconhecimento das diferenças entre vários
grupos sociais, para a diversidade cultural, para os valores e direitos humanos”.
(LIBÂNEO, 2001 p. 38).
Esse mesmo aluno segundo Alaíse, se forma “nas relações de troca com o
outro, no acesso ilimitado de situações de comunicação e informação no espaço
dentro e fora da sala de aula”. Esse olhar diante o cotidiano do aluno ‘como ele se
forma’, é importante porque o sujeito que está na escola tem direta ou indiretamente
a participação em outros meios tendo contato com diversos conhecimentos. Porém,
como diz Saviani, (2000, p. 41) “é preciso concretizá-lo no cotidiano, questionando,
respondendo, avaliando, num trabalho desenvolvido por grupos e indivíduos que
constroem o seu mundo e o fazem por si mesmos”. O orientador então, atua
possibilitando conhecimentos sistemáticos, levando o aluno a ter uma "consciência
crítica" como dizia o Educador Paulo Freire.
Educar, hoje, exige mais do que nunca olhar o sujeito/aluno de forma ampla,
um ser que é que constituído de história, crenças e valores, e por isso a escola deve
ter um projeto político-pedagógico, onde nele implícito ou explicitamente, deve ser
refletido a questão da formação do sujeito. O Orientador deve, portanto, buscar os
meios necessários para que a escola cumpra seu papel de educar, mediante ao seu
projeto político-pedagógico.
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ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR EDUCACIONAL
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c. Coordenar o processo de sondagem de aptidões interesses e habilidades do
educando. Esse processo não é tarefa exclusiva do Orientador Educacional
mas é por ele coordenado, é um trabalho de importante relevância, uma vez
que viabiliza o diagnóstico geral dos educandos, ressaltando que se entende a
sondagem de aptidões como a exploração de características não só quanto às
aptidões, mas incluindo também os interesses e características físicas, sociais
e emocionais. Esse processo pode ser realizado de forma individual, grupal,
por amostragem para tabulação.
d. Coordenar o processo de informação educacional e profissional. Aqui se faz de
grande relevância que o Orientador Educacional colete, pesquise e busque o
máximo de informações possíveis sobre o aluno, a comunidade e o mundo do
trabalho articulando tais informações de forma contextualizadas. Tendo
sempre em vista a autonomia do educando no processo de escolha.
e. Sistematizar o processo de coleta, registro e intercâmbio de informações
necessário ao conhecimento global do educando. É fundamental que o Orientador
Educacional tenha todos os registros do desenvolvimento do seu trabalho,
assim como os resultados de forma sistemática e continua, e que sejam
organizados por série, turno e ano, de cada aluno. Ao passar de um ano para
outro é importante que todos esses dados sejam tabulados para arquivo uma
vez que o processo de ensino e aprendizagem não é realizado de forma
fragmentada e sim continua. A tabulação da coleta de dados é fator
importantíssimo no acompanhamento do Orientador Educacional aos alunos
uma vez que possibilita a organização e obtenção de dados concretos da
realidade escolar.
f. Sistematizar o processo de acompanhamento dos alunos encaminhados a outros
especialistas aqueles que exigirem assistência especial. Este processo de
acompanhamento é responsabilidade coletiva de todos os educadores. Toda a
escola deve oferecer um clima propício ao desenvolvimento do aluno como
pessoa. Quanto ao Orientador Educacional cabe sistematizar o processo de
acompanhamento que é feito por todos.
g. Promover atendimento ao professor, ao aluno e a família, individualmente e ou em
grupo, aplicando técnicas adequadas; Nesse sentido o Orientador Educacional
deve ter muito cuidado, de que sua prática seja vista de forma isolada da
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dinâmica escolar e sua função confundida com a de psicólogo ou
aconselhador. Portanto deverá primar pelos trabalhos coletivos e
interdisciplinares.
h. Coordenar o processo de escolha, acompanhamento e orientação de
representantes de classe e de professores orientadores de turmas; Durante o
processo de escolha, é fundamental que o Orientador realize um trabalho de
conscientização sobre as atribuições dos representantes de turmas e do
professor Orientador, registrando todo o processo e formalizando-o. Vale
ressaltar que o acompanhamento deverá ser realizado durante todo o ano
letivo, a fim de subsidiar a atuação dos mesmos assim como verificar se a
respectiva atuação corresponde ao perfil pré-estabelecido.
i. Supervisionar os órgãos e entidades estudantis existentes na escola;
j. Emitir pareceres sobre matéria concernente à Orientação Educacional: No
conselho de classe, na supervisão de estágio de Orientação Educacional, na relação
professor x aluno, na avaliação da conduta do aluno.
k. Supervisionar estágios na área de Orientação Educacional
Além das atribuições privativas arroladas e comentadas, o Decreto 72.846
define atribuições que devem ser partilhadas com outros profissionais. Assim temos
no artigo 9º - Compete ainda ao Orientador Educacional:
a. Participar no processo de identificação das características básicas da
comunidade; Este trabalho poderá ser feito mediante instrumentos de
diagnóstico onde investigue a realidade social, econômica e cultural, por
amostragem abarcando no mínimo 10% da comunidade.
b. Participar no processo de caracterização da clientela escolar; É de suma
importância diagnosticar a realidade dos educandos para atingir o sucesso da
dinâmica educacional. Nesse sentido é relevante o levantamento dos dados
sócio- econômico afetivo e sociais dos alunos que poderá ser feito através de
aplicação de questionários por amostragem e posteriormente tabulados. Esse
documento certamente converterá em um instrumento importantíssimo para o
desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem.
c. Participar no processo de elaboração do currículo pleno da escola; Nos dias
atuais é inadmissível desenvolvermos uma pratica de Orientação no contexto
escolar isolada e fragmentada. O Orientador só terá sua credibilidade
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conquistada, quando sua pratica estiver em plena consonância com o
currículo pleno da escola por esta razão é fundamental que participe
efetivamente da elaboração do mesmo, ou seja, do seu Projeto Político
Pedagógico, assegurando desta forma uma proposta humanizada, que
contemple o educando na sua totalidade. É preciso que a comunidade escolar
compreenda que as atividades desenvolvidas pelo Orientador são tão
importantes e fundamentais para a sua formação, quanto qualquer outra
atividade desenvolvida pela
escola, e esta compreensão só
será internalizada, quando a
comunidade perceber que tudo
que o Orientador desenvolve estar
integrada a proposta curricular,
fazendo parte de um processo avaliativo, sistemático e continuo.
d. Participar na composição e caracterização e acompanhamento de turmas e
grupos;
e. Participar do processo de avaliação e recuperação dos alunos. Como o
desenvolvimento educacional acontece de forma sistemática e contínua, toda
a equipe pedagógica deverá estar atenta ao máximo de informações possíveis
a cada educando; objetivando intervir em suas dificuldades de forma integral;
o Orientador Educacional deverá repassar informações, importante e não
sigilosas para equipe pedagógica e professores com o propósito de que os
critérios avaliativos sejam os mais justos possíveis respaldados na realidade
de cada aluno.
f. Participar do processo e acompanhamento dos alunos estagiários; g. Participar no
processo integração escolar/família/comunidade. A integração
família/comunidade/escola é uma responsabilidade de todos, só através de um
currículo integrado e coeso dividindo responsabilidades em prol de um só
objetivo que a escola efetivamente alcançará êxito. De nada adianta buscar a
parceria escola x família, sem antes preparará o currículo da escola, assim
como toda a sua dinâmica escolar para esta integração.
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O INSPETOR ESCOLAR
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Isto acontece, inclusive, com os documentos informativos da vida escolar dos
alunos. Em qualquer tempo, as pessoas poderão procurar a sua instituição escolar
de origem para requerer um novo documento, Histórico Escolar, por exemplo.
O Inspetor Escolar está sempre imaginando as possibilidades do futuro, pois
não se sabe quando alguém que conhece e trabalha na instituição Escolar ainda
estará ou nem se lembrará das situações, casos ou momentos ocorridos; ou seja, as
equipes de trabalhos estão sempre se renovando e acaba necessitando de uma
Escrituração dos fatos, ato na Organização escolar muito bem definida para
resguardar a integridade de todo arquivo (Atas, Diários de Classe, Fichas individuais
e entre outros).
Inclusive, como o Inspetor Escolar está sempre em contato com as
comunidades escolares e tem um papel importante na comunicação entre os órgãos
da administração superior do sistema e os estabelecimentos de ensino que o
integram, “volta-se para: organização e funcionamento da escola e do ensino, a
regularidade funcional dos corpos docente e discente, a existência de satisfatórios
registros e documentação escolar…”(RESOLUÇÃO 305/83).
Por isso, este profissional, como prática educativa, se torna um importante
agente político e de caráter pedagógico do sistema, pois poderá sugerir mudanças
de estratégias nas decisões dos órgãos do sistema para promover uma
implementação organizacional mais ampla e democrática para garantir acesso de
toda sociedade nas Instituições Escolares, ao conhecimento e à cultura.
Pensando nisso, os estudos e aplicação das normas do Sistema observadas
pelo Inspetor Escolar, o faz posicionar diante de uma pragmática de educação,
sociedade, modelos de organização e funcionamento, prática pedagógica e valores
das práticas de conscientização e discussões.
As ações do Inspetor não se limitam, evidentemente, apenas nas aplicações
de normas, mas, também, nas ações de revisão ou mudanças na legislação, numa
perspectiva crítica adequada à realidade social a que se destina, dando
conhecimento à administração do Sistema das consequências da aplicação dessas
mesmas normas.
Sob o ponto de vista Ideológico, o Inspetor Escolar quando age criticamente
nos aspectos educacionais no momento da aplicação da legalidade pode contribuir
nas reformulações das leis, fazendo o legislador legislar sob o ponto de vista do ato
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de educar. Ou melhor, o Inspetor converte o conteúdo ideológico da legislação do
ensino em diretrizes capazes de orientar a ação dos agentes do Sistema. Por isso, é
um agente Político.
Portanto, o papel do Inspetor Escolar no processo democrático é de
fundamental importância social sob o ponto de vista educacional, pois se torna os
“olhos”, a presença ou a representação, a ação do Estado ou do órgão executivo e
Legislativo “in loco”, nas Instituições de Ensino. Inclusive, por causa da aplicação
das normas que podem ser verificada a sua adequação na práxis operativa do
Sistema Educacional.
Por fim, o processo democrático, na função do Inspetor, é captar os efeitos da
aplicação da norma com o objetivo de promover a desejada adequação do “formal”
ao “real” e vice-versa com uma função Comunicadora, Coordenadora e
Reinterpretadora das orientações e informações das bases do sistema.
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. Auxiliar professores e especialistas a definir os componentes do Plano de
Desenvolvimento da Escola, orientando-os sobre sua elaboração.
12
. Promover a integração das propostas de treinamento e capacitação de conjuntos
de escolas de seu setor e da jurisdição;
. Tomar providências, junto à S.R. E, para que as propostas de capacitação se
efetivem.
E – Orientar a direção da escola na aplicação das normas referentes à Assembleia
Escolar como instrumento de gestão democrática da escola.
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.Informar e esclarecer a direção da escola sobre a necessidade da participação da
Assembleia Escolar, na composição da Caixa escolar, na aplicação de seus
recursos e na prestação de contas;
. Auxiliar a direção da escola na identificação de possíveis fontes de recursos ou de
estratégias para a obtenção e aplicação.
Quanto ao processo
de organização do atendimento
escolar em nível regional e local
o Inspetor Escolar tem também
atribuições definidas, tais como:
A – Orientar as escolas e
órgãos municipais de educação
quando o levantamento da
demanda escolar:
.Informar a escola sobre os
critérios, procedimentos e instrumentos necessários à realização do cadastro
escolar;
.Articular a integração entre as escolas, órgãos municipais de educação e a
comunidade, buscando estratégias adequadas de divulgação e realização do
cadastro escolar.
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. Auxiliar a direção da escola e o órgão municipal de educação, no levantamento de
estratégias diferenciadas de organização escolar, para atendimento à demanda nos
diversos graus de modalidades de ensino.
Além das atribuições constantes da Lei nº. 7.109/77 (art. 13, inciso IV), da
Resolução CEE no 305/83 e da Resolução SEE nº. 7.149/93; compete igualmente
ao Inspetor Escolar:
1 – Homologar o Regimento e o Calendário Escolar, inclusive o Calendário Escolar
Especial (Resolução SEE nº. 7.149/95 – art. 2º, § 2º, artigo 6º e Orientação SEE nº.
02/95).
2 - Visar comprovantes de conclusão da 4ª série do ensino fundamental de
candidatos maiores de 14 (quatorze) anos, segundo o disposto na Instrução SDE nº.
01/95.
3 – Orientar e acompanhar o cumprimento das disposições da Portaria SD nº.
004/95, bem como os dispostos nos artigos 58 e 59 da Resolução SEE nº. 7.762/95.
4 – Assinalar juntamente com o Secretário e o Diretor da Escola a relação nominal
dos concluintes dos cursos de ensino médio, candidatos à obtenção de diplomas ou
certificados de habilitações profissionais, conforme o disposto no at. 6º da Portaria
SAE nº. 639/95.
5 – Visar processo de autorização para lecionar, secretariar e dirigir estabelecimento
de ensino fundamental e médio.
6 – Convocar a atenção de diretores de estabelecimentos de ensino, sob sua
orientação, para o disposto no art. 6º das Medidas Provisórias, mensalmente
reeditadas, a saber:
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“Art. 6º - São proibidas a suspensão de provas escolares, a retenção de documentos
escolares, inclusive os de transferências, ou a aplicação de quaisquer outras
penalidades pedagógicas, por motivos de inadimplemento”.
7 – E ainda: verificar, permanentemente, no que se refere à legislação do ensino, a
situação legal e funcional do pessoal administrativo, técnico e docente,
encaminhando relatório específico ao Órgão Regional de Ensino (SRE), de acordo
com o disposto no artigo 19 º, §4º, da Resolução CEE nº. 397/94.
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SUPERVISÃO
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decorre do sistema social, econômico e político e está relacionada a todos dos
determinantes que configuram a realidade brasileira ou por eles condicionada.
O desenvolvimento da sociedade moderna representa motivos de muita
reflexão, principalmente pelo fato de que a área educacional possui muitos
problemas e que diretamente vinculam-se as demais atividades sociais visto que são
tais profissionais que irão atuar junto ao mercado de trabalho.
Existe uma preocupação com a formação humana e com a forma com que o
educando vem obtendo o conhecimento científico. Acredita-se na viabilidade de
fazer do ambiente escolar um espaço construtivo, que desperte o interesse do
educando para aprender e fazer do professor um mediador do saber.
Trata-se de ignorar as velhas práticas educacionais e acreditar na possibilidade de
construir uma sociedade onde o homem tenha consciência do seu papel e da sua
importância perante o grupo.
Santos e Haerter (2004:3) assinalam:
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for integrada com os demais especialistas em educação, (Orientador Escolar,
Secretário Escolar e Administrador Escolar) respectivamente.
Medina (1997) argumenta que nesse processo, o professor e supervisor têm
seu objeto próprio de trabalho: o primeiro, o que o aluno produz; e o segundo, o que
o professor produz. O professor conhece e domina os conteúdos lógico-
sistematizados do processo de ensinar e aprender; o supervisor possui um
conhecimento abrangente a respeito das atividades de quem ensina e das formas de
encaminhá-las, considerando as condições de existência dos que aprendem
(alunos).
O que de forma alguma é
admissível é manter as velhas
políticas de submissão, onde toda a
estrutura escolar submetia-se aos
interesses da classe dominante. De
certa forma, tem-se a impressão de
ser esta uma postura radical. No
entanto, busca-se uma escola
cidadã, onde haja comprometimento
com o ensino, com a aprendizagem,
onde o professor seja valorizado enquanto profissional e onde o supervisor consiga
desenvolver com eficiência a sua função. A nova realidade denota que a função do
supervisor educacional assume um parecer diferente do que era conceituada na
escola tradicional.
Conforme Freire (1998), a educação libertadora passou a inspirar novos
conceitos que orientam uma nova sociedade baseada nos princípios de liberdade,
de participação e de busca pela autonomia.
Passerino (1996:39) estabelece alguns conceitos fundamentais da educação
libertadora, sendo que estes se tornam suporte desta nova concepção do supervisor
educacional:
Práxis via análise do cotidiano: é preciso olhar a realidade presente em sala de
aula e os conceitos trazidos pela criança para refletir os métodos e modo como
devem ser trabalhos no espaço escolar;
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Diálogo inclui conflito: o diálogo representa uma possibilidade de
desenvolvimento das relações interpessoais de modo a permitir a análise e o
desocultamento da realidade. Ser dialógico é permitir que cada educando
exponha seu modo de pensar mesmo que este não seja coerente com a sua
visão. Todavia para administrar os conflitos que podem ser gerados o professor
precisa desenvolver uma série de dinâmicas em grupo;
Conscientização a partir da dúvida e do questionamento: o supervisor deve
atuar na dinamização de um clima de análise das rotinas da escola para que as
mesmas possam ser confrontadas com as novas ideias que se almeja
desenvolver. Convém destacar que o processo de desenvolvimento da
consciência é lento e requer uma interpretação abrangente do todo;
O método dialético supera a visão parcial: a aplicação do método dialético
proporciona uma visão objetiva de toda a realidade permitindo a compreensão
entre o velho e o novo. A partir destas o supervisor pode encaminhar
estratégica concreta para a superação das dificuldades encontradas.
Participação crítica para a transformação: a escola segundo a visão de
educação libertadora, colabora para a emancipação humana à medida que
garantem o conhecimento às camadas menos favorecidas da sociedade. Assim
sendo, o supervisor, deve ser aquela pessoa que orienta e estimula a
concretização de um projeto transformador sob o qual são elaborados esforços
coletivos para a obtenção dos êxitos;
Pela democracia, chega-se à liberdade: todo e qualquer trabalho desenvolvido
pelo supervisor deve partir dos conceitos de liberdade e democracia, conceitos
esses que serão desenvolvidos lentamente para que possa se efetivar a
condição de mudanças sociais.
Para Passerino (1996:40), “o trabalho do supervisor educacional deve ser
orientado pela concepção libertadora de educação, exige um compromisso muito
amplo, não somente com a comunidade na qual se está trabalhando, mas consigo
mesmo”. Trata-se de um compromisso político que induz a competência profissional
e acaba por refletir na ação do educador, em sala de aula, as mudanças almejadas.
Todavia, a tarefa do supervisor é muito difícil de ser realizada, exige participação
para a integração em sua complexidade.
Assim, descreve Ganhem (1983:89), esta ação não é fácil, por que:
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Exige compromisso pessoal de todos;
Exige abertura de espaços para a participação;
Há necessidade de crer, de ter fé nas pessoas e nas suas capacidades;
Requer globalidade (não é participação em alguns momentos isolados, mas é
constante);
Distribuição de autoridade;
Igualdade de oportunidades em tomada de decisões;
Democratização do saber.
No entanto, diante do exposto até aqui se conclui que a escola, como parte
integrante da totalidade social, não é um produto acabado. É resultado, dos conflitos
sociais que os trabalhadores vivem nas relações de produção, nas relações sociais
e nas lutas de classe. É também fruto das lutas sociais pela escola como lugar para
satisfazer a necessidade de conhecimentos, qualificação profissional, e de melhoria
de suas condições de vida enquanto possibilita melhores empregos e o acesso a
uma maior renda. Não se pode negar este direito aos trabalhadores, e, por isso, a
escola pública, apesar dos pesares, é um espaço de Educação Popular.
Contudo, caracteriza Brandão (1999, em seu artigo): A educação existe no
imaginário das pessoas e
na ideologia dos grupos
sociais e, ali, sempre se
espera, de dentro, ou
sempre se diz para fora,
que a sua missão é
transformar sujeitos e
mundos em alguma coisa
melhor, de acordo com
as imagens que se tem
de uns e outros.
Para que a escola
possa cumprir com este
papel, será necessário investir na mudança de atitude do seu professor, do
supervisor, no sentido de criar condições que favoreçam este elo, tendo como
objetivo a valorização e a cultura do aluno e busque promover o diálogo com a
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cultura erudita. Sem dúvida, é imprescindível a presença do supervisor, como
instigador da capacitação docente, destacando a necessidade de adquirir
conhecimento e condições de enfrentar as dificuldades próprias de sua profissão,
como também, estar preparado para administrar as constantes mudanças, no
contexto escolar.
Ressaltando que a LDB, no seu capítulo IX afirma: “quando se fala em uma
nova abordagem pedagógica (...) e avaliação contínua do aluno, tudo isto exige um
novo tipo de formação e treinamento ou retreinamento de professores”.
Medina (1997) aduz que o supervisor, tomando como objeto de seu trabalho a
produção do professor, afasta-se da atuação hierarquizada e burocrática - que
sendo questionada por educadores, e passa a contribuir para um desempenho
docente mais qualificado. Assim, torna-se desafio do professor a busca do
conhecimento para poder encaminhar e articular o trabalho nas diferentes áreas;
reflexões permanentes sobre os princípios que fundamentam os valores, objetivando
a construção da cidadania no espaço escolar.
Neste sentido, o professor passa a ser visto como um elemento fundamental
responsável pela construção da sociedade, tendo em vista resultados a curto, médio
e longo prazo. A LDB no seu art. 22 afirma: “a educação básica tem por finalidade
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o
exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores”. Lembrando que a escola deve trabalhar a educação, de maneira a
ajudar de forma intencional, sistemática, planejada e contínua para os alunos que a
frequentam. Esta educação deve ser diferente da forma como fazem as outras
instituições como: a família, os meios de comunicação, o lazer e os outros espaços
de construção do conhecimento e de valores para convivência social.
Deve, portanto, assumir explicitamente o compromisso de educar os seus
alunos dentro dos princípios democráticos. Ela precisa ser um espaço de práticas
sociais em que os alunos não só entrem em contato com valores determinados, mas
também aprendam a estabelecer hierarquia entre valores, ampliam sua capacidade
de julgamento e realizam escolhas conscientes, adquirindo habilidades de
posicionar-se em situações de conflito.
De acordo com os PCNs (1997), como princípio, o espaço escolar
caracteriza-se como um espaço de diversidade. O caráter universal do ensino
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fundamental, definido em lei, torna a escola um ponto de convergência de diversos
meios sociais, traz para o seu seio os mais variados valores expressos na
diversidade de atitudes e comportamentos das pessoas que a integram. Como
instituição permanente, defronta-se com o desafio da constante mudança em seu
interior. Coloca-se para a escola a questão de como enfrentar o conflito entre suas
normas e regras e aqueles valores que cada um de seus membros traz consigo. Tal
conflito traduz-se frequentemente em problemas que, se não são novos, têm se
tornado cada vez mais relevantes no espaço escolar, como, por exemplo, a
indisciplina e a violência, portanto, a necessidade de problematizá-las na perspectiva
de uma formação moral.
Logicamente o supervisor escolar, em suas ações, pode delinear o início de
uma nova era educacional, onde haja mais coletividade e o ensino seja buscado
com qualidade, priorizando o aluno e valorizando as experiências significativas.
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V – assegurar processo de avaliação da aprendizagem escolar e a recuperação dos
alunos com menor rendimento, em colaboração com todos os segmentos da
Comunidade Escolar, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da
qualidade de ensino;
VI – promover atividades de estudo e pesquisa na área educacional, estimulando o
espírito de investigação e a criatividade dos profissionais da educação;
VII – emitir parecer concernente à Supervisão Educacional;
VIII – acompanhar estágios no campo de Supervisão Educacional;
IX – planejar e coordenar atividades de atualização no campo educacional;
X – propiciar condições para a formação permanente dos educadores em serviço;
XI – promover ações que objetivem a articulação dos educadores com as famílias e
a comunidade, criando processos de integração com a escola;
XII – assessorar os sistemas educacionais e instituições públicas e privadas nos
aspectos concernentes à ação pedagógica.
GESTOR
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Competência necessária
A prática educativa emancipatória, universal e de qualidade exige uma escola
autônoma-cidadã, democraticamente gerida. Sua gestão, por exigências sócio
históricas e histórico-educativas, deverá ampliar os espaços de participação efetiva,
na perspectiva da
autogestão. Isto demanda
uma coordenação
colegiada e, dos
responsáveis pela sua
gestão, demanda
competências de
coordenação, a ponto de
poderem ser expressões e
sínteses de todo processo
educativo daquela unidade
escolar. Para tanto, a integração não é suficiente, pois ela poderia levar à diluição da
identidade e da responsabilidade, o que constituiria sua omissão funcional. Na
função coordenadora, a metanóia é indispensável. Para produzir-se ou forjar-se
gestor, há necessidade da conversão de olhar ou da revolução mental. Esta
metanóia nos habilita para podermos nos inscrever competentemente no mundo.
Entretanto, esta conversão não é, apenas, um instante de ruptura, um salto
qualitativo momentâneo que nos situa noutro patamar. Ela constitui um processo
permanente.
Poderíamos dizer que o gestor, como educador-investigador, está em estado
metanóico. Os eventuais saltos qualitativos na competência pesquisante são
sintomas deste permanente processo de metamorfose. Não estamos felizes porque
sorrimos, mas sorrimos porque estamos felizes. Assim, também, não nos tornamos
competentes por rupturas ou saltos qualitativos, mas estes são sintomas de nossa
morfogênese cognitiva.
Este elemento da educação do gestor implica ou constitui-se pelo
desenvolvimento do conhecimento e produção de habilidades. O desenvolvimento
do conhecimento e da produção de habilidades não é anterior à ação, mas se
realizam na própria ação. Somos tratores que nós construímos no próprio ato da
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lavração. O objetivo da formação do gestor da educação é o desenvolvimento do
conhecimento e das habilidades, que o qualificam como coordenador. Para tanto, na
sua formação, tanto universitária quanto em serviço e permanente, é necessário
construir ecologias cognitivas, meios desafiadores, para impulsionar o processo
metanóico, na autopoiese sócio individual da sua inscrição histórica e humana.
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educacionais, como também das limitações, das possibilidades e das tendências
deste contexto histórico, no qual se produz e se trabalha o conhecimento, é
fundamental para o seu impacto e o sentido da prática educativa e para sua
qualidade. Um gestor escolar tem, como um dos fundantes de sua qualificação, o
conhecimento do contexto histórico-institucional no qual e para o qual atua. Por isso,
gestão da escola é um lugar de permanente qualificação humana, de
desenvolvimento pessoal e profissional.
PAPEL DO GESTOR
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educandos e a promoção do seu desenvolvimento.
Dentro desta concepção o gestor, deve revestir-se de esforços voltados para
o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes, para que a sua
atuação participativa torne-se gradativamente mais eficiente. O gestor assume a
responsabilidade quanto à consecução eficaz da política educacional do sistema e
desenvolvimento pleno dos objetivos educacionais, organizando, dinamizando e
coordenando todos os esforços nesse sentido e controlando todos os recursos para
tal.
Devido a sua posição central na escola, o gestor, no desempenho de seu
pape, exerce forte influência sobre todos os setores e pessoas da escola. Luck
(1990), relata ainda, que o gestor deve ter a habilidade de influenciar o ambiente que
depende, em grande parte, da qualidade e do clima escolar, do desempenho do seu
pessoal e da qualidade do processo ensino-aprendizagem. A vivência de uma
metodologia participativa em que as relações solidárias de convivência pontificam,
provocam, mesmo que lentamente, a concretização de uma nova ordem social,
iniciando pela parcela menor, que é a escola. Faz-se necessário propiciar à
comunidade escolar a vivência de uma nova dimensão da vida social, na qual não
participe só da execução, mas também da discussão dos rumos da instituição
escolar. Em outras palavras, sendo presença ativa e criativa no ambiente escolar.
O clima relacional de uma escola provém, basicamente, dos educadores que
nela atuam. São eles que determinam as relações internas, através do acolhimento,
da aceitação, da empatia, da real comunicação, do diálogo, do ouvir e do escutar, do
partilhar interesses, preocupações e esperanças.
A gestão participativa preocupa-se em promover um clima de amor, de
fraternidade e de diálogo, que alimente o convívio, não só entre os professores, mas
destes com seus alunos, procurando estabelecer comunhão e compromisso.
Propicie integração e coesão, isto é, a vivência da comunhão entre o grupo de
educadores, podendo assim estabelecer atividades integradas, tais como: partilhas,
debates, reflexões sobre textos específicos, confraternizações, amigo secreto,
manhãs ou tardes de formação, atividades coletivas, sempre com vistas a criar e a
desenvolver um clima integrador e dialógico.
O processo participativo visa envolver todas as pessoas da instituição escolar
na busca comum e na responsabilidade pelo todo da instituição. A ação grupal
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reflete constantemente uma metodologia participativa, em que todos têm condições
de se envolver ativamente no trabalho, com reflexos nos resultados alcançados pelo
grupo. (DALMÁS, 1994, p.58).
Sabe-se que o grupo de professores pode transformar ou manter a dinâmica
de uma instituição. A força transformadora de uma escola está em seu corpo
docente e isto tudo dependerá do rumo e do auxílio do gestor.
FUNÇÕES DO GESTOR
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• Assegurar o alcance dos marcos de aprendizagem, definidos por ciclo e série,
mediante o acompanhamento do progresso do aluno, identificando as
necessidades de adoção de medidas de intervenção para sanar as dificuldades
evidenciadas.
• Garantir o cumprimento do Calendário Escolar, monitorando a prática dos
professores (regentes e coordenadores pedagógicos) e seu alinhamento com a
proposta pedagógica, organizando o currículo em unidade didática.
• Acompanhar as reuniões de atividades complementares – AC, avaliando os
resultados do processo de ensino e de aprendizagem, adotando, quando
necessário, medidas de intervenção.
• Articular-se com as Coordenadorias Regionais e setores da SMEC na busca de
apoio técnico-pedagógico, socioeducativo e administrativo, visando elevar a
produtividade do ensino e da aprendizagem.
• Acompanhar a frequência e avaliação contínua do rendimento dos alunos
através dos registros nos Diários de Classe, analisando, socializando os dados e
adotando medidas para a correção dos desvios.
• Assegurar o cumprimento do sistema de avaliação estabelecido no Regimento
Escolar.
• Monitorar a rotina da sala de aula através da atuação do Coordenador
Pedagógico.
• Assegurar um ambiente escolar propício, estabelecendo as condições favoráveis
para a educação inclusiva de forma produtiva e cidadã.
• Identificar as ameaças e fraquezas da unidade escolar, a partir da sua análise
situacional, adotando medidas de intervenção para superar as dificuldades.
• Acompanhar a execução dos projetos em parcerias com outras instituições,
adequando-os à realidade da sua escola.
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• Identificar necessidades e acionar mecanismos, a fim de proporcionar um
ambiente físico adequado ao pleno funcionamento da escola.
• Assegurar o tombamento e responsabilizar-se pela guarda, conservação e
manutenção dos móveis e equipamentos da escola.
• Otimizar o uso dos recursos financeiros repassados à escola, destinados à
aquisição de materiais, manutenção das instalações e dos equipamentos.
• Suprir a escola com materiais adequados, que permitam aos professores e
alunos desenvolverem atividades curriculares diversificadas.
• Promover campanhas, programas e outras atividades para conscientização da
comunidade escolar e local de preservação e conservação da escola.
• Coordenar a elaboração e
implementação do
Regimento Escolar.
• Gerenciar o funcionamento
da escola em parceria com o Conselho Escolar, zelando pelo cumprimento do
Regimento Escolar, observando a legislação vigente, normas educacionais e
padrão de qualidade de ensino.
• Garantir o alcance dos objetivos da escola, identificando obstáculos,
reconhecendo sua natureza e buscando soluções adequadas.
• Desenvolver as ações educativas pertinentes a cada segmento de ensino, de
acordo com as normas e diretrizes do Conselho Municipal de Educação.
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• Elaborar e implementar o Plano da Gestão Escolar alinhado ao PDE, Proposta
Pedagógica, Regimento Escolar e Diretrizes do Sistema Municipal de Ensino,
discutindo com a comunidade escolar e incorporando as contribuições.
• Administrar a utilização dos espaços físicos da unidade escolar e o uso dos
recursos disponíveis, para a melhoria da qualidade de ensino como: bibliotecas,
salas de leitura, laboratório de tecnologias, entre outros.
• Administrar, otimizando os recursos financeiros, conforme os procedimentos e
rotinas de execução orçamentária e financeira, determinados pelas fontes de
repasses, acompanhando e monitorando as despesas e o fluxo de caixa.
• Organizar coletivamente as rotinas da escola e acompanhar o seu cumprimento.
• Estimular a formação de organizações estudantis, atividades esportivas,
artísticas e culturais na unidade escolar.
• Aplicar instrumentos de registro de matrícula e de acompanhamento da
movimentação escolar do alunado, sistematizando os dados e emitindo
relatórios.
• Monitorar o desenvolvimento das ações gerenciais, em parceria com o Conselho
Escolar, com vistas à identificação dos resultados, propondo as intervenções
necessárias.
• Promover a construção do PDE, bem como a sua execução e replanejamento,
através de um trabalho coletivo em parceria com o Conselho Escolar, mediante
processo de análise dos resultados e proposições adequada
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problemas na unidade escolar.
• Gerenciar o funcionamento da escola, zelando pelo cumprimento da legislação,
normas educacionais e pelo padrão de qualidade de ensino.
• Proporcionar um ambiente que permita à escola cumprir sua missão, objetivos e
metas, fundamentado nos seus valores, supervisionando o funcionamento e a
manutenção dos diversos recursos de infra- estrutura.
• Possibilitar o bom funcionamento da escola através do estabelecimento de
normas regulamentadas no Regimento Escolar, favorecendo a melhoria da
qualidade do trabalho.
• Promover o envolvimento da comunidade escolar, fazendo uso da liderança e
dos meios de comunicação disponíveis, com base na cooperação e
compromisso, favorecendo a qualidade das relações interpessoais.
• Manter o fluxo de informações atualizado e regular entre a direção, os
professores, pais e a comunidade.
• Coordenar as ações socioeducativas desenvolvidas na unidade escolar.
• Assegurar visibilidade às ações da unidade escolar.
• Socializar os resultados das ações gerenciais, reconhecendo os níveis de
avanço e dificuldades da escola.
• Expressar confiança na capacidade de eficácia da escola.
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• Promover o envolvimento dos pais na gestão da escola, em atividades
educacionais e sociais, incentivando e apoiando a criação das associações de
pais e as iniciativas do Conselho Escolar.
• Estimular a participação dos pais na educação dos filhos, envolvendo-os no
acompanhamento do desempenho dos alunos e fortalecendo o relacionamento
entre pais e professores.
• Administrar os programas compensatórios direcionados ao aluno e à família de
acordo com as normas estabelecidas pelos órgãos promotores.
• Manter comunicação frequente com os pais, mediante o repasse de informações
sobre o processo educativo, normas e orientações do funcionamento da escola.
• Viabilizar a integração entre a escola e a comunidade, criando e monitorando
projetos em parceria com as diversas organizações, visando apoio às atividades
educacionais, sociais, culturais e de lazer.
• Maximizar a atuação da comunidade junto à escola, identificando os recursos e
sendo hábil nas relações com os seus diversos segmentos.
• Promover campanhas educativas e programas com temas que despertem o
interesse da comunidade escolar.
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O desenvolvimento do patrimônio humano envolve a criação de ambiente
favorável e oportunidades para a formação profissional, auto- formação, pesquisa,
experimentos, debates e reflexão pedagógica e gerencial no interior da escola,
estudando e analisando a prática educativa viabilizando a introdução legítima de
novos padrões de gestão e de ensino. Neste sentido são atribuições do Gestor
Escolar:
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BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, Maria Rita Leal da Silveira. Inspeção Escolar: um olhar crítico. Ed.
Composer Ltda, 2008.
FARIA FILHO, Luciano Mendes de. Dos pardieiros aos palácios: cultura escolar e
urbana em Belo Horizonte na primeira República. Passo Fundo: UPF, 2000.
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ISOBE, Rogéria Moreira Resende. Moldando as práticas escolares: um estudo
sobre os Relatórios da Inspeção Técnica do ensino no Triangulo Mineiro (1906-
1911). Dissertação (Mestrado em Educação). Pontifícia Universidade Católica, São
Paulo, 2009.
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