PS010 – FERRAMENTAS DE ACONSELHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO A

FAMÍLIAS EM RISCO PSICOSSOCIAL

ATIVIDADE PRÁTICA
CASO 1
Marcos tem 14 anos e estuda na Escola Secundária de um bairro residencial da capital do
seu país. Ele mora com sua irmã, seis anos mais velha do que ele e estudante universitária,
e sua mãe, que é psiquiatra e trabalha em um hospital privado na cidade. Marcos sempre foi
dominante em suas relações com seus colegas. Ultimamente, vários professores ficam
impressionados com o fato de que a submissão de vários membros do grupo aumentou em
relação a Marcos, que está desafiando cada vez mais os professores. Duas semanas atrás,
um estudante pediu ajuda a um professor porque Marcos estava violentando vários colegas
e às vezes assediando sexualmente algumas garotas de sua classe. Foi solicitada a
intervenção do psicólogo educacional da instituição, que contribuiu com os seguintes
elementos que contribuem para o diagnóstico psicopedagógico:

to "indisciplinado". Durante os dois primeiros meses de escola, Júlio começou a ter

dificuldades em aprender a ler e a escrever. Em oito ocasiões a professora (de pouca
experiência de ensino) "fez uma observação" devido ao seu comportamento agressivo,
motivada pelas queixas 2 constantes dos colegas e dos pais. Em uma ocasião, a criança.

CASO 3
Berta tem 11 anos. Cinco meses atrás, chegou com a família ao país onde residem
atualmente. Ela ainda se adapta a uma realidade que não consegue compreender bem. Antes
costumava ir para a escola com suas amigas e desde que chegou ao novo país, só é possível
que ela entre na escola se acompanhada por um adulto, já que ali não conseguiu estabelecer
muitos relacionamentos. Sua melhor amiga é uma garota que também chegou recentemente
de outro país. Em todo esse tempo, recebeu insultos de alguns colegas, que lhe disseram
para voltar ao seu país, que ela é feia, que é uma ladra e que é pobre. Os pais de Berta ainda

Instruções para o desenvolvimento da atividade

I. O estudante escolherá um destes três casos. A indicação é a mesma para os três.

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 II. Você atua como psicopedagogo (a) em uma instituição de ensino na qual existem famílias
em situação de risco psicossocial. A partir da informação apresentada a seguir, tomada
de um relatório diagnóstico psicopedagógico, você deve:

1. Identificar as situações pelas que esta família é considerada em situação de risco

psicossocial (necessidades de intervenção);
2. Escolher uma perspectiva para projetar uma intervenção psicopedagógica;
3. Escolher um modelo de intervenção;
4. Com a intenção de preservar a família, projete um programa de intervenção
considerando os elementos sugeridos no material didático da disciplina, no capítulo 3,
seção 3.4.

III. Uma vez respondidas as questões, faça a entrega do documento através do ícone da
atividade.

Nomes e sobrenome/s: Rozilene de Souza Pereira

Usuário: BRPSMIPDE3188793
Data: 06/02/2023.

CASO 1

A partir do caso, as situações para as quais a família é considerada situação de risco social.

A família apresenta uma estrutura caótica: é monoparental e cada filho tem um pai diferentes
entre os quais não há relação e o ciúme muitas vezes ocorre em relação com a mãe.

Apresenta uma hierarquia caótica, pois não há critérios estabelecidos sobre o que é e o que
não é permitido na família.

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 Marcos cozinha com frequência, por isso exige liberdade para participar de festas, o que mãe
permite.

Abandono de algumas funções parentais.

A mãe não intervém nas relações dos filhos, pois os considera como irmãos. Eles devem
resolver seus problemas.

Enfraquecimento da função emocional que tem levado Marcos a apresentar problemas

comportamento na escola e até assédio sexual.

Existe o risco de Marcos de um possível vício em álcool.

Existe uma abordagem para satisfazer apenas as necessidades materiais.

Apresentam comunicação disfuncional. A mãe dedica pouco tempo a ela, pois passa a maior
parte do dia trabalhando.

1. Escolher uma perspectiva para desenhar uma intervenção psicopedagógica;

A perspectiva que será tomada para desenhar uma intervenção psicopedagógica é a

construtivista já que desde esta perspectiva o assessoramento está orientado para o
desenvolvimento integral da pessoa.

O modelo com o qual o caso seria trabalhado seria o educacional-construtivo seguindo a

perspectiva levantada na seção anterior.

A esse respeito, Chao (2011) caracteriza esse modelo por ser eminentemente preventivo e
de acordo com Máiquez e Capote (2001), corretiva e/ou compensatória.

Nesse caso, Marcos apresenta comportamento violento que deve ser corrigido, pois em sua
casa ele não é estabelecida regras ou normas do que é permitido e do que não é, portanto,
ele exerce sua própria autoridade sobre seus pares, a ponto de assediar sexualmente seus
pares
não só para o jovem, mas também para a sua família.

2. Com a intenção de preservar a família, desenhe um programa de intervenção tendo em

conta os elementos sugeridos no material didático da disciplina, no Capítulo 3, epígrafe
3.4.

Diagnóstico de necessidades de intervenção

• Entrevistas individuais semi- estruturadas e abertas com Marcos e professores.

• Entrevistas familiares.
• Registo de observação do jovem durante as aulas e intervalos.

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 • Identificar mudanças comportamentais, habilidades sociais e pessoais do adolescente.
• Implementar estratégias voltadas para o desenvolvimento e fortalecimento de
competências comunicação social - pessoal e positiva em adolescentes.
• Facilitar o processo de acompanhamento do adolescente, incluindo a participação papel
ativo da mãe de família e das professoras responsáveis.
• Fortalecer a capacidade de autocontrole, diálogo, reflexão e tomada de decisão.
• Fornecer apoio à mãe de família para melhorar suas habilidades parental.

Indicadores de realização

• Ausência de problemas de comportamento, violência e assédio sexual por parte do

I. adolescente- pares- família)

Atividades

I. Coleta de informações.

Entrevistas com o adolescente, mãe da família e professores responsáveis.

Registo de observação do adolescente durante o dia letivo.

II. Intervenção individual.

Sessões de acompanhamento e apoio individual implementando estratégias para melhorar:

Fala sobre tomada de decisão para a vida, drogas, sexualidade. Workshops para pais e
professores: parentalidade responsável, inteligência emocional e a mudanças psicossociais
na adolescência.

A perspectiva sob a qual cada uma das atividades é projetada é construtiva. Voltados para o
desenvolvimento integral de adolescentes, distribuídos em oficinas, entrevistas tutoriais, role
play,

Fase Número Atividades

de dia
semana
Entrevistas individuais. Entrevista em grupo.
Recolha de informações 1
Registro de observação.

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 Intervenção individual 2

3
Workshops sobre integração, inteligência
emocional e habilidades sociais com o grupo de
4 pares.

Oficinas para pais e professores: parentalidade

Intervenção em grupo
responsável, inteligência emocional e mudanças

5 psicossociais.

Entrevistas em grupo com a mãe e a adolescente.

Avaliação 6 A observação dos professores registra uma
acusação.

BIBLIOGRAFIA

Acevedo, Ana (2016) Proposta de intervenção psicopedagógica voltada paraalunos que estão
em processo de transição escolar, do ensino fundamental para o médio da instituição de
ensino Gabriela Mistral, no município de Copacabana. Universidad Pontificia Bolivariana,
Colômbia. Obtido em:

https:// repository.upb.edu.co/bitstream/handle/20.500.11912/2708/TG.PROPUESTA%20DE
%20INTERVENCI%C3%93N.%20%20ANA%20MARIA%20ACEVEDO%20SERNA.%20MA
ESTRIA%20PT%20PSICOPEDAGOGIA.%2014042016.pdf?sequence=2&isAllowed=y

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 Ferramentas de aconselhamento psicopedagógico para famílias em risco psicossocial (s/d).
Em D. García (Comp.), PS010: Ferramentas de aconselhamento psicopedagógico para
famílias em risco psicossocial, Funiber, Barcelona.

Martín, Carmen (2015) Projeto de intervenção educativa. Desenvolvimento prático da

metodologia Reggio Emilia em umasala de aula infantil. Universidade de Granada. Espanha.
Obtido em:
http://www.ugr.es/~patrimonioeducativo/ambitos/socializacion/Carmen%20Mar%C3%ADa%
20Mart%C3%ADn%20Su%C3%A1rez%20TFG%20Reggio.pdf

Ramírez, José (2010) Intervenção psicopedagógica para promover a aprendizagem do

adolescente no Ensino Médio. Universidade Nacional Pedagógica, México. Obtido em:
http://200.23.113.51/pdf/27412.pdf

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