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ORIENTAÇÕES GERAIS
ORIENTAÇÕES GERAIS
Administração/administrativo
HORÁRIO DE PROFESSOR DE 40 HORAS
7:15 às 11:15 no turno matutino
12:45 às 16:45 no turno vespertino
Obs: O intervalo será a oportunidade de interação do estudante com os
professores regente de classe.
Tipos de deficiência
TRABALHO COLABORATIVO
Aprovação e reprovação
Há um equívoco entre os professores de que se o estudante apresentar laudo
informando a deficiência o mesmo deverá ser aprovado, pois a criança estaria amparada
pelo mesmo.
É preciso ficar claro que o laudo informa uma condição e não a habilita a passar de
ano. Da mesma forma que um professor não medicará ninguém, e nem prescreverá
tratamentos, ao médico, por sua vez, não cabe responder pela aprendizagem pedagógica
do estudante. Portanto qualquer laudo emitido pelo mesmo ou qualquer outro profissional
da área da saúde com este objetivo não tem efeito.
Cabe ao professor, acompanhado de outros registros, tais como: avaliações,
sondagens, entrevistas e observações, traçar trabalho pedagógico condizente com as
necessidades do aluno e então verificar se o mesmo está apto ou não a ser aprovado.
Se a avaliação é processual, ou seja, do percurso, então é correto afirmar que para
cada etapa deste percurso o estudante terá um tempo e ritmo próprio, o qual não se
enquadrará nos tempos pré-definidos (trimestres e ano/série). Assim é totalmente possível
que no final do ano letivo o estudante tenha atingido as metas de apenas uma parte dos
objetivos propostos para ele, e que portanto deverá dar continuidade na sua caminhada
para alcançar o restante. Isso poderá ser feito tanto na atual série onde se encontra,
quanto na próxima série, porque sempre caminhará em relação a ele próprio e nunca em
relação a série onde está matriculado.
Quando adotamos esta perspectiva às metas do estudante, constatamos que,
mesmo que seja auferida nota para mensurar esses progressos, esta nota refletirá a
qualidade dos resultados alcançados e nunca a quantidade de conteúdos trabalhados.
Caso este estudante esteja em um modelo de progressão continuada o mesmo
caminhará de um ano/série para outro conforme determinado neste modelo educativo.
Para os estudantes com deficiência que são aprovados baseados na aferição de
notas, é possível sim a reprovação caso não tenha atingido as metas estipuladas para
ele. O fato é que qualitativamente falando o estudante sempre progredirá e atingirá
alguma meta, no entanto, no método quantitativo para avaliá-lo, então o mesmo poderá
ser reprovado. Mesmo assim esta reprovação deverá ser analisada profundamente e
sejam pesados todos os dados, pois acima de tudo é necessário que haja o bom senso
da escola, dos profissionais envolvidos bem como o conselho de escola.
Terminalidade
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394\96, Inciso II do Artigo 59,
Resolução CNE\CEB 02\01, Artigo 16 e Parecer do Conselho Nacional de Educação
17\01, é prevista a terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível
exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências. Esta
prevê viabilizar ao estudante com grave deficiência intelectual ou múltipla, que não
apresentar resultados de escolarização previstos no Inciso I do Artigo 32 da LDB,
terminalidade específica do ensino fundamental, por meio da certificação de conclusão de
escolaridade, com histórico escolar que apresente, de forma descritiva, as competências
desenvolvidas pelo estudante, bem como o encaminhamento devido para a educação de
jovens e adultos e para a educação profissional.
Atenção!
É de responsabilidade do professor da classe comum a elaboração de avaliação
diferenciada e individualizada, de acordo com as particularidades e necessidades do
estudante. Ao professor especialista cabe a atuação em parceria com o professor de
ensino comum, em sala de aula, dividindo as responsabilidades no planejamento, no
desenvolvimento das atividades e avaliação da ação.
4- Diário de Bordo
É um registro das ações diárias e todos os detalhes relevantes que elas
desencadearam: o comportamento do estudante diante delas, suas formas de interação,
identificando e registrando as habilidades e dificuldades surgidas, a forma como
comunicam suas percepções, ofertando a possibilidade de reflexões acerca da
intencionalidade de cada atividade proposta.
Além de tudo, o diário de bordo é uma excelente fonte de pesquisa para auxiliar em
avaliações, reuniões de pais, e pareceres porque oferta uma espécie de “retrospectiva” de
ações e atividades, enriquecidas dos registros de seus impactos nos estudantes
individualmente. Vale ressaltar a importância de registrar mudanças de rotina, reações e
comportamentos expressados pelo estudante.
5- Relatórios Trimestrais
Descrever, com coerência entre vivência e a escrita, o desenvolvimento do
estudante durante cada trimestre. Um apanhado fidedigno aos pontos de fragilidade e os
pontos fortalecidos, dando ênfase ao processo de aprendizagem e as práticas
pedagógicas.
6- Parecer Final
Desenvolvimento: O que foi feito ao longo do ano e atividades mais significativas que
interviram no desempenho do estudante.
Considerações Finais:
Sinalizar habilidades e competências consolidadas pelo estudante, dentro dos campos de
experiências e componentes curriculares trabalhados, para a continuidade do processo de
construção e experiências passadas que influenciam as aprendizagens futuras.