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Educação Especial
2024
Mauro Mendes
Governador do Estado de Mato Grosso
Otaviano Pivetta
Vice-governador do estado de Mato Grosso
CASIES
Cuiabá-MT, 2024
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO....................................................................................................2
2. INTRODUÇÃO........................................................................................................3
11. REFERÊNCIAIS.....................................................................................................22
12. ANOTAÇÕES........................................................................................................23
Cuiabá-MT, 2024
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Apresentação
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Introdução
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aprendizagens, com precisão, confiabilidade, exequibilidade e respeito às condições
individuais.
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desenvolvimento mediante as ações pedagógicas propostas pelo corpo docente da unidade
escolar.
Com o intuito de criar mecanismos que contribuam no processo de compreensão
do desenvolvimento do estudante PAEDE, propomos os seguintes instrumentos:
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Elaboração de 08 a 19 de Professor de Instrumento 03
Matriz de abril sala de recursos preenchido Nº de instrumentos
Referência multifuncionais* entregues
Individual e professores Nº de estudantes
regentes de matriculados
Língua
Portuguesa e
Matemática
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Período para 22 a 26 de Professor de Ata ou documento
elaboração dos abril sala de recursos comprobatório da Nº de itens entregues
itens da Avaliação multifuncionais* reunião Nº de estudantes
Formativa Final matriculados
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O Instrumento de Acompanhamento de Fluxo de Aprendizagem é utilizado para
identificar os estudantes público-alvo da educação especial na escola. Os professores
regentes, professor de Atendimento Educacional Especializado (AEE), Professor de
Apoio Pedagógico Especializado, quando houver, e o coordenador pedagógico
preencherão o instrumento coletivamente. A aplicação do Instrumento se dará após
diagnóstico inicial da turma realizado pelo professor regente. Caberá aos profissionais
identificar após diagnóstico, se o estudante segue o fluxo da turma.
Os estudantes público-alvo da educação especial que seguirem o fluxo de
aprendizagem deverão realizar as mesmas avaliações que os demais estudantes. Poderá
ocorrer de necessitarem de apoios e serviços para realizar a avaliação. Os estudantes
podem contar com prova em braile, tradutor intérprete de Língua Brasileira de Sinais
(Libras), vídeo prova em Libras, guia-intérprete, provas ampliadas, cartão resposta
ampliado, leitor de tela, profissional ledor, profissional transcritor, leitura labial com
profissional capacitado na comunicação oralizada, tempo adicional entre outros
recursos que a condição específica do estudante exigir.
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No item CARACTERÍSTICA o aplicador preencherá a condição do público-alvo da
educação especial. Utilizará os termos: deficiência física, deficiência visual que poderá
ser caracterizado como cegueira, visão monocular ou baixa visão, deficiência auditiva ou
surdez, deficiência intelectual, surdocegueira ou deficiência múltiplas, poderá utilizar
também Transtorno do Espectro Autista ou Altas Habilidades/Superdotação.
Considerando critérios qualitativos do ponto de vista clínico, funcional e
educacional, os tipos de deficiência são:
Deficiência física consiste em impedimentos físicos e/ou motores que demandam o uso
de recursos, meios e sistemas que garantam acessibilidade ao currículo e aos espaços
escolares. São exemplos de deficiência física: paraplegia, paraparesia, monoplegia,
monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia,
ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, dentre
outros.
Deficiência auditiva e surdez consiste em impedimentos permanentes de natureza
auditiva, ou seja, na perda parcial (deficiência auditiva) ou total (surdez) da audição que,
em interação com barreiras comunicacionais e atitudinais, podem impedir a plena
participação e aprendizagem do aluno.
Deficiência visual consiste na perda total ou parcial da visão, congênita ou adquirida,
em nível variável. Pode ser classificada como cegueira, visão monocular ou baixa visão.
Cegueira perda total da função visual ou pouquíssima capacidade de enxergar. Baixa
visão é a perda parcial da função visual. Nesse caso, o aluno possui resíduo visual, e seu
potencial de utilização da visão para atividades escolares e de locomoção é prejudicado,
mesmo após o melhor tratamento ou a máxima correção óptica específica. Visão
monocular é perda total da função visual de um dos olhos.
Deficiência intelectual caracteriza-se por alterações significativas no desenvolvimento
intelectual, na conduta adaptativa e na forma de expressar habilidades práticas, sociais
e conceituais.
Surdocegueira trata-se de deficiência única, caracterizada pela associação da deficiência
auditiva (com ou sem resíduo auditivo) e visual (com ou sem resíduo visual)
concomitante.
Deficiência múltipla consiste na associação de duas ou mais deficiências.
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O Transtorno do Espectro Autista é caracterizado por prejuízos persistentes na
comunicação, interação social, ausência de reciprocidades social, padrões restritos e
repetitivos de comportamentos, interesses ou atividades, manifestados por
comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais
incomuns.
Altas Habilidades/superdotação caracteriza-se pela demonstração de elevado
potencial intelectual, acadêmico, de liderança, psicomotor e artístico, de forma isolada
ou combinada, além de apresentarem grande criatividade e envolvimento na
aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.
O item SEGUE O FLUXO DA TURMA é assinalado com a resposta SIM ou NÃO a
partir da análise conjunta com o(s) professor(es) regente(s) a fim de analisar se o aluno
acompanha as atividades/habilidades/objetos de conhecimento para a turma ou requer
que a organização pedagógica seja elaborada a partir das características do estudante.
Ao final do preenchimento todos os participantes devem assinar o instrumento como
forma de reconhecimento da condição do estudante e do compromisso pedagógico de
atender suas necessidades pedagógicas específicas.
As observações devem ser utilizadas para registrar questões relevantes quanto ao
fluxo de desenvolvimento do estudante em relação a turma. Trata-se de especificidades
que os professores das disciplinas considerem ser relevantes ao processo de avaliação
do desenvolvimento do estudante quanto ao fluxo da turma e quanto as especificidades
a serem consideradas na construção do Planejamento Educacional Individualizado (PEI).
Após a análise da escola e preenchimento quanto ao fluxo de aprendizagem da
turma, os estudantes que seguem o fluxo de aprendizagem da turma deverão realizar
as avaliações regulares (internas e externas) propostas para a turma. Os estudantes que
não seguem o fluxo de aprendizagem da turma contarão com um processo avaliativo
interno que considere suas características identitárias e potencialidades. Todos os
responsáveis pedagógicos assinarão o documento enquanto declaração de
reconhecimento das necessidades pedagógicas do estudante quanto ao fluxo de
aprendizagem da turma.
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O instrumento 2 denominado de Avaliação Pedagógica de Desenvolvimento
Inicial (APDI) será aplicado para os estudantes que não seguem o fluxo de aprendizagem
da turma. Trata-se de um instrumento utilizado para obter informações sobre o
desenvolvimento humano do estudante. O desenvolvimento humano é um processo
maturacional e interativo que resulta de uma progressão ordenada de habilidades
compostas por marcos de desenvolvimento. Assim, esse instrumento é uma fonte de
informação para planejar a intervenção pedagógica a partir de alguns marcos do
desenvolvimento importantes nos domínios comportamentais, psicomotores,
sensoriais, cognitivos, linguísticos/comunicacionais e lógico-matemático. Trata-se de
um instrumento que descreve habilidades que os estudantes apresentam quando inicia
o ano letivo na escola.
A APDI consiste em um processo estruturado de investigação de fenômenos do
desenvolvimento humano necessário para composição da aprendizagem escolar. Esse
instrumento tem por objetivo prover informações sobre o desenvolvimento humano do
estudante considerado como um processo dialético e complexo caracterizado pela
singularidade no percurso, o lugar ocupado pelo estudante nas relações escolares e a
concepção de que o desenvolvimento não é determinado por leis naturais de caráter
universal.
Quando se trata do público-alvo da educação especial no ensino fundamental II
e Médio, há estudantes com performance de desenvolvimento muito particular em
relação ao desenvolvimento da turma. De tal modo, a Avaliação Pedagógica de
Desenvolvimento Inicial fornecerá informações qualitativa a partir do desempenho
apresentado nas tarefas que requer a mobilização de vários saberes ligados ao
desenvolvimento do estudante.
O instrumento requer informações gerais sobre a caracterização que torna o
estudante público-alvo da educação especial, acompanhamento por profissionais da
saúde, uso de medicamento, suportes necessários à inclusão em sala de aula e
contribuições da família. Junto a essas informações há a aplicação de itens que busca
compreender a capacidade de mobilização de seus recursos cognitivos e operações
mentais voltadas para a resolução de situação-problema que deve estar contextualizada
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de maneira que permita ao participante aproveitar e incorporar situações vivenciadas e
valorizadas no contexto em que se originam para fornecer informações acerca do seu
desenvolvimento.
A segunda parte desse instrumento apresenta itens/situação-problema que deve
ser aplicado pelo professor de sala de recursos multifuncionais, na ausência deste pelo
professor de apoio pedagógico especializado ou coordenador. O que se percebe é que
a maior parte dos estudantes apresentam características comuns de desenvolvimento,
isso não se aplica as pessoas com deficiência que pode apresentar desenvolvimento
individual de acordo com sua condição fisiológica e que a escola precisa de um
instrumento preciso que forneça informações sobre como se constitui tal
desenvolvimento.
Esse instrumento deverá ser utilizado para captar informações sobre o
desenvolvimento do estudante e poderá sofrer alterações quanto a execução do item,
adequando-os as condições do estudante.
A primeira parte é um estudo descritivo transversal e tem como objetivo investigar
questões biopsicossociais que podem contribuir para o processo pedagógico. As informações
colhidas sobre questões referentes à subjetividade do estudante podem contribuir para a
elaboração de estratégias pedagógicas, propondo recursos metodológicos, atividades em sala
de aula, orientações para os demais estudantes entre outros sujeitos do contexto educativo do
aluno. Esses dados são coletados para que o professor regente tenha informações para
organizar o planejamento pedagógico do estudante, provendo habilidades e objetivos
pedagógicos que levem em consideração a identidade do estudante e suas características.
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A segunda propõe vivências ligadas a habilidades que busca compreender o
desenvolvimento humano a partir de suas relações com o mundo num p rocesso de
constituição cultural do sujeito, de forma que as atividades propostas deverão estar
conectadas com o meio material, social e cultural do estudante, a fim de observar como as
vivências podem constituir-se em práticas sociais. São atividades de significação,
representação mental e relacionalidade onde a percepção da criança sobre o mundo
constitui-se como base operacional do planejamento pedagógico do professor. São
questões que servem para investigar como o estudante constrói seu pensamento, sua
linguagem, suas percepções e relações com o meio. O instrumento serve para que se
relacione a vivência com a significação que o estudante faz das situações propostas pela
dinâmica avaliativa.
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É importante ressaltar que esse instrumento deve ser flexibilizado de acordo com
a condição de cada estudante, cabendo ao aplicador o uso de elementos concretos,
utilização de suportes e ferramentas entre outras adequações que possibilitem acessar
o desenvolvimento apresentado pelo aluno.
Os resultados obtidos com o diagnóstico deverão contribuir para a formulação
das habilidades no instrumento 03.
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AVALIAÇÃO FORMATIVA INICIAL
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Para tanto, devem ser observadas a coerência e a coesão entre suas partes (texto-base,
enunciado e alternativas), de modo que haja uma articulação entre elas e se explicite
uma única situação-problema e uma abordagem homogênea de conteúdo (INEP, 2010).
O item deve ser elaborado de forma escrita, mas a forma de aplicação poderá ser
adequado a condição do estudante. É importante oferecer recursos metodológicos para
que realizem a avaliação de forma mais autônoma possível.
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É necessário contextualizar que a Avaliação Formativa Inicial é baseada na Matriz
de Referência Individual. Assim, a habilidade/descritor tem por base a Matriz de
Referência Individual que por sua vez baseou se na Matriz do Saeb, na BNCC ou DRC.
Com base nessa matriz comum a todo estudante do 3º ano do ensino médio
poderia desenvolver o seguinte descritor específico para o estudante público-alvo da
educação especial matriculado no terceiro ano do ensino médio:
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Descrição da Habilidade: Identificar o gênero textual rótulo de bala. (AFI)
b)
a)
b)
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c)
d)
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PLANEJAMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
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O Plano Educacional Individualizado contará com a identificação do estudante,
prazos para execução, informações sobre o estudante que contribua para o trabalho
pedagógico do professor regente, identificação dos docentes, informações
colaborativas da família e dos profissionais da saúde que atendem o estudante, as
habilidades da turma e do estudante, os objetos de conhecimento da turma, recursos
didáticos ou metodologia e avaliação das habilidades conquistadas.
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Na metade do ano letivo, a Avaliação Formativa Inicial será reaplicada a fim de
reavaliar o desenvolvimento do estudante e o Planejamento Educacional
individualizado, bem como o ciclo avaliativo desenvolvido.
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REFERÊNCIAIS
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ANOTAÇÕES:
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RELATÓRIO DE CONTRIBUIÇÕES PARA APERFEIÇOAMENTO DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
Escola:
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Código da escola: ____________ Município: __________________________________
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