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Planejamento Educacional Individualizado (PEI)

Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento

Msc. Letícia Thays Bessa Silva


APRESENTAÇÃO

Psicóloga (UFG-Goiânia).
Mestre e Doutoranda em Educação Especial (UFSCar).
Supervisora de casos clínicos em TEA e Psicóloga Clínica
de crianças, adolescentes e adultos.
Experiência na área de atendimento clínico e escolar com
crianças com TEA, quadros assemelhados, com
adolescentes com Paralisia Cerebral, e em orientação
parental.
OBJETIVOS
AULA 05.05.2022

Geral:
Identificar o conceito do Planejamento Educacional
Individualizado (PEI)

Específicos:
Interpretar um Plano de Ensino Individualizado.
Promover conhecimento sobre os modelos de execução
desse tipo de planejamento em países, a saber: França, Itália,
Estados Unidos e Brasil.
Identificar e analisar sobre o ingresso de estudantes Público-
Alvo da Educação Especial (PAEE) em instituições
educacionais comuns.
Análise Funcional

Diagnóstico Formal X Diagnóstico Funcional

Conduta Ética

Entrevista Clínica

Avaliação Diagnóstica

Comportamento Verbal
PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

É uma proposta de organização curricular, que norteia o


planejamento e acompanhamento do processo de
aprendizagem e desenvolvimento de estudantes com
Necessidades Educacionais Especiais, cuja referência é a
trajetória individual de cada aluno. O registro ou mapeamento
do que o sujeito já alcançou e o que ainda precisa alcançar.
Recomenda-se o PEI para estruturar o que irá ser realizado
visando o alcance dos objetivos de aprendizagem.

Referência: ebook disponibilizado


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

Pressão exercida por movimentos inclusivos.

Pessoas com deficiência deveriam frequentar todos os espaços


públicos.

Inúmeras práticas se estruturaram no universo escolar

Referência: ebook disponibilizado


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

Apropriação dos saberes historicamente acumulados pela


humanidade.

“A abertura dos muros escolares aos mais diversos sujeitos destacou


tarefas desafiadoras aos professores das salas de aula regulares, os
quais não se mostravam preparados para atender diversas questões
que, aparentemente, sobressaltavam a sua formação inicial”

Referência: ebook disponibilizado


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

Um dos maiores desafios no que tange ao universo das relações de


ensino-aprendizagem

Não basta somente estar presente fisicamente

Não se resume a transformações urbanísticas e arquitetônicas nas


escolas, tais como a instalação de rampas, banheiros adaptados,
pisos táteis, portais e corredores mais largos.

Referência: ebook disponibilizado


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

Visualizar as transformações necessárias como relacionadas


também às questões atitudinais, ao preconceito e ao rompimento de
barreiras pedagógicas e comunicativas.

Acessar o currículo e se apropriar dos conhecimentos elencados em


um recorte datado.

Referência: ebook disponibilizado


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO
Colaborar de maneira concreta para o processo de ensino e
aprendizagem;

Forma contextualizada com os objetivos e com a proposta curricular;

Periodicamente avaliado e revisado;

Considerar o aluno/aluna em seu nível atual de habilidades,


conhecimentos e desenvolvimento, idade cronológica, nível de
escolarização já alcançado e objetivos educacionais desejados a curto,
médio e longo prazos.

(COSTA, 2016; GLAT; PLETSCH, 2013)


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

Alternativa promissora no que tange à consecução de um


apoio à construção de ambiente escolar efetivamente
inclusivo, na medida em que oferece parâmetros mais claros
a serem atingidos com cada aluno/aluna, sem negar os
objetivos gerais colocados pelas propostas curriculares,
auxiliando os docentes na elaboração e no planejamento de
estratégias pedagógicas

(COSTA, 2016; GLAT; PLETSCH, 2013)


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO
Contratempos

Necessidade de revisão de estratégias e das ações adotadas.

Inexiste uma fórmula que pode ser aplicada a qualquer tempo e espaço.
Acessar os mais diversos espaços e, no caso escolar, possibilitar a todos
os estudantes a apropriação dos conhecimento esperados em cada
determinado estágio de desenvolvimento.

O PEI é um desses mecanismos que auxiliam na mudança necessária.

Principal ferramenta do PEI: avaliação

Referência: ebook disponibilizado


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

Ensino: atividade transversal na vida dos seres humanos e que


interferirá em toda e qualquer etapa da existência, carece de ser
desdobrado em sua complexidade constitutiva, da qual a
avaliação é parte angular.

Avaliação deve ter uma orientação pedagógica, e não somente


diagnóstica, sendo essencial na Educação Especial e em todo o
ensino escolarizado, posto que garanta o direito à educação.

Referência: ebook disponibilizado


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

Apoio e registro do trabalho que já é realizado com os


alunos na perspectiva do Ensino Especial.

Construção conjunta: professores, equipe pedagógica,


família e especialistas.
INCLUSÃO ESCOLAR E O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
INDIVIDUALIZADO

Escolarização do Público-Alvo da Educação Especial (PAEE).

Zerbato e Mendes (2021) esclarece que dentro do grupo dos


estudantes PAEE há uma diversidade de tipos de deficiência e
condições individuais que podem refletir no processo de
aprendizagem do estudante PAEE, portanto, as demandas de
serviços são múltiplas

Políticas de inclusão escolar não consiste em uma temática nova.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


INCLUSÃO ESCOLAR E O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
INDIVIDUALIZADO

Classe comum das escolas regulares.

Indispensabilidade do planejamento educacional


voltado para a individualidade do estudante.

Otimizar e organizar o desenvolvimento.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO
Brasil: A ausência de regulamentação específica voltada ao
planejamento para os estudantes PAEE.

Surgimento de diferentes concepções e nomenclaturas:


Plano de Desenvolvimento Individual (PDI)
Plano de Atendimento Individualizado (PAI)
Plano de Atendimento Educacional Especializado (Plano de AEE)
Plano de Desenvolvimento Psicoeducacional Individualizado (PDPI)
Planejamento Educacional Individualizado (PEI)
PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

Processo de planejamento culminante em um documento que norteia o


percurso necessário e os suportes a serem oferecidos aos estudantes PAEE.
Ele descreve as habilidades e necessidades do estudante, define prazos e
metas a serem alcançadas e estabelece os profissionais responsáveis por sua
elaboração e execução (TANNÚS-VALADÃO, 2011). Entre os diferenciais
do PEI, destacam- -se sua elaboração coletiva, seu potencial de
empoderamento ao estudante PAEE.
PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

Importante na tomada de decisão sobre quais recursos e


estratégias de ensino utilizar, porém, ele não deve ser
considerado o único viés capaz de garantir a inclusão
escolar de estudantes PAEE. Sua elaboração é baseada em
uma avaliação criteriosa acerca das potencialidades e
necessidades desse estudante e elenca objetivos a curto,
médio e longo prazos.
INCLUSÃO ESCOLAR E O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
INDIVIDUALIZADO
Orientar o ensino.

Mudanças não lineares na Educação Especial.

Três fases:
1. Fase da exclusão: não participavam de nenhum tipo de escolarização.
2. Fase da segregação: sistema paralelo, no qual os alunos eram agrupados por deficiência, os planos
eram similares ou padronizados.
3. Fase de inclusão escolar: mesmo sistema de ensino dos demais alunos.

Como planejar o ensino para esses estudantes que antes não frequentavam as escolas?

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


INCLUSÃO ESCOLAR E O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
INDIVIDUALIZADO
Após 2ª Guerra Mundial: surgimento de documentos sobre direitos humanos.

Inclusão social com mais ênfase.

Anos 1960 e 1970: Fortalecimento das leis sobre integração escolar.

1961 e 1971: No Brasil, edições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

Década de 1970: Mudança do foco do PEI. Anteriormente, baseado nos modelos médicos e
psicopedagógicos de deficiência, com foco no diagnóstico. O novo foco passou a ser o próprio
indivíduo.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


INCLUSÃO ESCOLAR E O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
INDIVIDUALIZADO

PEI: Centrado na pessoa.

Objetivo: experiências e situações contidas no desenvolvimento do indivíduo,


relações pessoais e vida em comunidade.

o Normalização do ensino no ambiente natural da comunidade.


o Evitar rótulos: despersonalização.
o Evitar procedimentos: diferenciação.
o Voz ao indivíduo.
o Construção de relacionamentos.
o Novas formas de promover os serviços.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


INCLUSÃO ESCOLAR E O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
INDIVIDUALIZADO

Movimento pela educação inclusiva.

Surgimento em diferentes países de legislações federais referentes ao PEI:

o Recomenda-se o PEI.
o Escolarização de pessoas PAEE em escolas comuns.
o Diminuição do planejamento centrado na instituição.
o Aumento do planejamento centrado no indivíduo.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


INCLUSÃO ESCOLAR E O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
INDIVIDUALIZADO

Planejamento centrado na pessoa

Período de vida escolar Desenvolvimento profissional Ciclo Vital

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

Documentação ou registro com a finalidade de promover e


garantir, como um contrato, a aprendizagem de estudantes
PAEE por meio de ação compartilhada pelas pessoas
responsáveis ou que deverão trabalhar com esses estudantes.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

Documento redigido, o qual descreve o programa educacional


em termos de serviços demandados por um estudante, tendo
como base avaliações dos pontos fortes e de suas necessidades
e que afetam a habilidade ou comportamento do aluno para
aprender e demonstrar aprendizagem.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

Registro das diferenciações individualizadas necessárias no


auxílio ao estudantes e alcançar as expectativas de aprendizagem
esperadas

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

Documento norteador do trabalho educacional, o qual


identifica como as expectativas de aprendizagem podem ser
modificadas, considerando as demandas do aluno, o currículo
padrão e a identificação de metas alternativas nas áreas de
programas.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

Registro de conhecimentos e das habilidades específicas do aluno e que


permite identificar o repertório de partida, compreender a evolução em
direção às metas e construir novos caminhos caso necessário.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

Instrumento o qual permite proporcionar ao aluno, pais e/ou responsáveis,


representantes legais informações sobre o objetivos da educação estarem
sendo cumpridos ou não.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

Auxílio no currículo oficial.

Especifica e estrutura o tipo de atividade.

Indica determinado apoio profissional.

Estímulo no processo de ensino-aprendizagem.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

o Grupo de pessoas.
o Envolvimento de profissionais, familiares, a própria pessoa PAEE.
o Processo reflexivo e criativo.
o Compartilhamento de informações.
o Valorização de avaliações formais e informais.
o Prioriza-se a individualidade.
o Planejamento.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


FUNÇÕES DO PEI

Estabelecer relação entre a avaliação psicopedagógica e a programação


individual.
Preparar e coordenar as práticas educacionais regulares e especiais voltadas
ao estudante.
Oportunizar ambientes menos restritivos.
Diminuir, na medida do admissível, os recursos educacionais especiais.
Possibilitar serviços e situações escolares os mais normais.
Descrever, especificar e justificar a resposta educacional voltada ao
estudante.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


FUNÇÕES DO PEI

Atender às características de cada aluno.

Diminuir o despreparo na formação dos professores.

Diminuir as dificuldade encontradas no processo de inserção dos alunos no


ensino regular.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


MODELOS DE EXECUÇÃO NOS ESTUDOS UNIDOS, NA ITÁLIA,
NA FRANÇA E NO BRASIL

Estados Unidos, Itália e França: planejamento minucioso com requisitos


legais e regulamentos oficiais.

Estudos Unidos e Itália: leis específicas sobre o PEI.

França: Garantia de PEI para todo alunado PAEE do país.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


MODELOS DE EXECUÇÃO NOS ESTUDOS UNIDOS, NA ITÁLIA,
NA FRANÇA E NO BRASIL
Adaptação
Estados Unidos: São modificados somente as áreas de necessidades
identificadas na avaliação.

Itália: Atender às capacidades, as habilidades e as potencialidades dos


estudantes PAEE. Contém objetivos didáticos, de reabilitação, aspectos
sociais, de bem-estar e extracurriculares.

França: Envolve escolarização, ações pedagógicas, ações psicossociais,


educativas, médicas, paramédicas.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


MODELOS DE EXECUÇÃO NOS ESTUDOS UNIDOS, NA ITÁLIA,
NA FRANÇA E NO BRASIL
Tendência: centrado na pessoa.

França: mais abrangente, avaliações mais globais, envolve todo o ciclo


vital, não é restrito a idade escolar, direito à compensação das
consequências da deficiência.

Compensar: dar respostas às necessidades da pessoa.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


MODELOS DE EXECUÇÃO NA FRANÇA.

Benefícios de prestação continuada.

Auxílio financeiro.

Ajuda humana: auxiliares e profissionais.

Técnica: compra de recursos de tecnologia assistiva.

Animais: aquisição de cão guia.

Adequação de moradia ou veículos.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


DIFERENÇA ENTRE OS PAÍSES

França: Política mais integrada com a responsabilidade de


uma única instituição, as quais são responsáveis pela
avaliação e pelo planejamento dos suportes necessários.

Estados Unidos, Itália e Brasil: Fragmentação e


distribuição das responsabilidades entre setores
educacionais, do trabalho e assistência social.

Medidas de controle do processo de transição da escola


para a comunidade.

França: Abrangente.

Estados Unidos e Itália: Específico.


Tannús-Valadão e Mendes (2018).
BRASIL

Dificuldade dos alunos em apreenderem sobre o


conteúdo do currículo padrão.

Necessidade de melhorar e personalizar o PEI para


atender à diversidade dos alunos.

Efeitos positivos na educação de pessoas PAEE.

Otimização e aperfeiçoamento do processo de ensino-


aprendizagem e das avaliações dos estudantes PAEE.

Melhorar a escolarização.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


BRASIL

Planejamento centrado apenas no serviços das salas de recursos


multifuncionais e nos centros de atendimento educacional
especializado.

Sugere-se adoção do modelo de PEI centrado no indivíduo.

Maior probabilidade de otimizar o processo de escolarização do


PAEE em classes comuns de escolas regulares.

Tannús-Valadão e Mendes (2018).


INGRESSO DE ESTUDANTES EM
INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS
COMUNS.

Aumento da demanda por ações que possibilitem a


participação e aprendizagem.

Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica há


Núcleos de Atendimento/Apoio às Pessoas com Necessidades
Educacionais Específicas.

Sonza, Vilaronga e Mendes (2020).


CONSTRUÇÃO COLABORATIVA DA INSTITUIÇÃO

PEI: construção colaborativa na instituição, tendo em visto criar


objetivos e orientações focalizadas na acessibilidade curricular para
os estudantes.

Envolvimento do setor pedagógico, assistência estudantil,


professores, coordenadores, estudantes, pais e/ou responsáveis.

Núcleos de Atendimento/Apoio às Pessoas com Necessidades


Educacionais Específicas: formação de servidores, atividades com
os alunos, pesquisa, extensão, participação e elaboração de
políticas.

Sonza, Vilaronga e Mendes (2020).


CONSTRUÇÃO COLABORATIVA DA INSTITUIÇÃO

Deveria acompanhar o aluno PAEE durante toda a escolarização, vida


profissional.

Possibilidade de não existirem ou existirem e não chegarem as


instituições de ensino médio e superior.

Possibilidade de ser desenvolvido no ingresso do estudante nas


instituições da Rede Federal.

Sonza, Vilaronga e Mendes (2020).


CONSTRUÇÃO COLABORATIVA DA INSTITUIÇÃO
Remoção de barreiras

o Arquitetônicas.
o Comunicacional.
o Instrumental.
o Metodológica.
o Programática.
o Atitudinal.

Sonza, Vilaronga e Mendes (2020).


CONSTRUÇÃO COLABORATIVA DA INSTITUIÇÃO

Suportes educacionais.

Estratégias para o rompimento das barreiras impostas aos alunos PAEE.

Necessidade de apoio individualizado para determinadas atividades.

Tempo para realização de algumas tarefas.

Não pode ocorrer a mesma estratégia ou mesmo recurso e serviço para


todos os alunos.

Sonza, Vilaronga e Mendes (2020).


CONSTRUÇÃO COLABORATIVA DA INSTITUIÇÃO

Avaliação continuada do ensino, da aprendizagem e dos


serviços de apoio necessário para cada estudante.

Zerbato e Mendes (2018, p. 154).


CONSTRUÇÃO COLABORATIVA DA INSTITUIÇÃO
Identificação pode ocorrer durante a matrícula ou a posteriori, por
docentes, servidores, estudante.

Conhecer os estudantes, necessidades e a interlocução com os


servidores.

Brasil (2015)
CONSTRUÇÃO COLABORATIVA DA INSTITUIÇÃO

Identificação.
Conversa inicial.
Reuniões/entrevistas com os pais e/ou responsáveis.
Levantamento de dados pedagógicos.
Reuniões com os docentes.
Reuniões com outros profissionais.
Contato com instituições.

Sonza, Vilaronga e Mendes (2020).


CONSTRUÇÃO COLABORATIVA DA INSTITUIÇÃO
Elaborado em reuniões coletivas.

Presença dos docentes.

Coordenador do curso.

Aluno.

Familiares.

Profissionais.

Sonza, Vilaronga e Mendes (2020).


CONSTRUÇÃO COLABORATIVA DA INSTITUIÇÃO

Garantir o direito de acesso ao conhecimento.

Solicitação de profissionais para trabalhar com o


aluno.

Solicitação de equipamentos e reformas.

Sonza, Vilaronga e Mendes (2020).


CONSTRUÇÃO COLABORATIVA DA INSTITUIÇÃO

Informações gerais.

Processos metodológicos e avaliativos.

Encaminhamentos sugeridos/adaptações.

Programa pedagógico.

Sonza, Vilaronga e Mendes (2020).


CONSTRUÇÃO COLABORATIVA DA INSTITUIÇÃO

Insuficiência de profissionais capacitados.

Demanda: contratação de professores de educação especial.

Necessidade de implementação de políticas públicas para remoção de


barreiras no processo de escolarização nas instituições.

Sonza, Vilaronga e Mendes (2020).


OBJETIVOS E ORIENTAÇÕES FOCALIZADOS NA ACESSIBILIDADE
CURRICULAR PARA ESSES(AS) ESTUDANTES

Remoção de barreiras de acessibilidade.

Tecnologia assistiva.

Materiais didático-pedagógicos.

Diferenciação de avaliações.

Sonza, Vilaronga e Mendes (2020).


ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI

Todos os estudantes PAEE possuem direito a ter um PEI,


todavia, nem todos eles demandam um planejamento com
essa complexidade.

A elaboração do PEI requer algumas etapas:


Consentimento estudante PAEE e/ou de seus responsáveis
legais.
Inicia-se o processo de avaliação para identificar se o
estudante é ou não elegível para ter um PEI.
ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI

Processo de avaliação: em um prazo de até 60 dias.

Identificar aspectos relacionados à inteligência geral, à


compreensão de leitura, ao estado psicológico, ao
desenvolvimento social e a habilidades físicas e
comportamentos.

Relatórios de professores e pais, avaliações de especialista,


laudo médico e relatórios emitidos anteriormente sobre o
estudante.
ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI

Não busca aferir conhecimentos para fins aprovativo e


classificatório, oriundos das avaliações somativas.

Priorizar a identificação de caminhos e estratégias ricamente


descritas para a construção do conhecimento por parte dos
estudantes PAEE, assemelhando-se ao que propõe a avaliação
diagnóstica e formativa e buscando se pautar na identificação
do que o estudante PAEE consegue realizar e, a partir disso, da
melhor forma de potencializar e contribuir para que ele alcance
novas habilidades.
ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI
ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI
ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI

Preferências e interesses
Questões críticas para a vida desse estudante: saúde, segurança, assistência física,
reputação e outros –, além da visão do estudante sobre o seu próprio futuro.

Sete etapas:
1. solicitação de avaliação para determinar se o estudante necessita do PEI;
2. preparação da avaliação;
3. realização da avaliação;
4. preparação para reunião do PEI;
5. realização da reunião;
6. revisão e modificações do PEI;
7. aplicação e reavaliação periódica por meio de reuniões para avaliar e atualizar o
plano.
ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI
ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI
1. Informações gerais do estudante
1.1 Identificação: nome completo, data de nascimento, filiação.
Período de Vigência (semestral): Início _/_/_ Término _/_/_
Previsão para o próximo período: Início _/_/_ Término _/_/_
Lista do que fazer:

1.2 Diagnóstico ou Hipótese Diagnóstica.


1.2.1 Laudo médico/relatório de avaliação diagnóstica.
Está em processo de avaliação ( )sim ( )não.
Há encaminhamentos ( )sim ( )não. Quais?

1.3 Informações escolares


Quando entrou na escola?
Frequentou algum programa de educação precoce? ( )sim ( )não. Quais?
ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI

2. Histórico Escolar.
2.1 Habilidades Sociais (descrição do relacionamentos
interpessoais do estudante com seus pares e com outras pessoas;
como se comporta frente a regras, instruções, responsabilidades,
e autonomia; como se adapta à rotina da escola; outras
informações).
2.2 Histórico Acadêmico (ano letivo, situação final – retenção,
avanços, assiduidade etc.).
ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI

3. Acompanhamentos e rotinas.
3.1 Atendimentos ou tratamentos terapêuticos e/ou clínicos (profissionais –
fonoaudiologia, psicologia, psicopedagoga, neurologia, psiquiatria, terapia
ocupacional; nome; contato).
3.2 Aspectos gerais de saúde do estudante.
3.2.1 Apresenta alguma demanda referente a saúde? ( )sim ( )não. Quais?
3.2.2 Faz uso de medicação de uso contínuo? ( )sim ( )não. Quais?
3.2.3 O medicamento causa reações adversas? (sonolência, perda de memória,
agitação, lentidão, dor de cabeça, irritabilidade, fadiga, falta de concentração).
3.2.4 Alguma recomendação na área da saúde? ( )sim ( )não. Quais?
3.2.5 Informações gerais sobre o estudantes (como é o sono, a alimentação,
descrição breve da rotina).
ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI

4. Definição de recursos necessários.


4.1 ( )libras ( )braile ( )gestos ( )comunicação aumentativa alternativa.
4.2 Recursos ou equipamentos já utilizados pelo estudante.
4.3 Recursos ou equipamentos a serem adquiridos.

5. Será necessário adaptação do espaço físico? Adaptação da rotina da


escola? Adaptação da rotina da sala de aula?
ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI

6. Adequações/adaptações curriculares.
6.1 Área de conhecimento.
( )Educação Infantil: ( ) Linguagem ( ) Matemática ( ) Natureza e Sociedade ( )
Inglês
( ) Psicomotricidade ( ) Música ( ) Espanhol

( )Ensino Fundamental: ( ) Português ( ) Matemática ( ) História ( ) Inglês ( )


Geografia
( ) Ed. Física ( ) Ciências ( ) Artes

( )Ensino Médio: ....


ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI

7. Planejamento das atividades.


Objetivos de aprendizagem
Área:

8. Definição do uso de algum tipo de equipamento/material.


( ) Adaptação/adequação dos materiais utilizados
( ) Organização diferenciada da sala de aula
( ) Recursos de tecnologia assistiva.
ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI

9. Estratégias para o processo de avaliação.


Adaptação/adequação
( ) Critérios de avaliação.
( ) Instrumentos de avaliação.
( ) Recursos pedagógicos.
( ) Tempo de avaliação.
( ) Local de realização.
ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI
10. Objetivos de aprendizagem
( ) Aumento do tempo previsto.
( ) Diminuição do tempo previsto.

12. Necessidade de mediado/acompanhante terapêutico? ( ) Sim ( ) Não.

13. Outro encaminhamentos? ( ) Escola ( ) Família ( ) Professores.

Local e data.

Dados:
Responsável pelo estudante: (nome, telefone e e-mail).
Professor regente: (nome, telefone e e-mail).
Coordenador(a) pedagógica: (nome, telefone e e-mail).
Diretor(a) pedagógica: (nome, telefone e e-mail).
contato

E-mail
leticiabessat@gmail.com
Projeto Terapêutico Singular (PTS)
Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento

Msc. Letícia Thays Bessa Silva


OBJETIVOS
AULA 12.05.2022

Geral:
Identificar o conceito do Projeto Terapêutico
Singular.

Específicos:
Construir um Projeto Terapêutico Singular.
Projeto
Terapêutico
Singular
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR

É um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas para


um indivíduo, uma família ou um grupo que resulta da discussão
coletiva de uma equipe interdisciplinar.

Hori & Nascimento (2014).


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR

O Projeto Terapêutico Singular consiste na possibilidade e na definição


de objetivos comuns e o estabelecimento de passos.
Traçar estratégia de intervenção para o indivíduo incluindo os recursos
da equipe, do território, da família e do próprio indivíduo.

Hori & Nascimento (2014).


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
Construído a partir da identificação das necessidades dos indivíduos e suas
famílias.

Revisto sistematicamente.

Objetivando: produção de autonomia e a garantia dos direitos.

No SUS deve ocorrer para atingir as demandas de acordo com a


singularidade das histórias, famílias e contextos.

Hori & Nascimento (2014).


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
Compartilhar percepções e reflexões entre profissionais de diferentes áreas do
conhecimento.

Compreender a demanda.

Elaboração: profissionais comprometidos com a proposta e condutas terapêuticas


articuladas.

Envolve quatro pilares:


1. Hipótese diagnóstica.
2. Definição de metas.
3. Divisão de responsabilidades.
4. Reavaliação.
Hori & Nascimento (2014).
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR

É elaborado em momentos de encontros com o sujeitos.

SUS – NASF – Apoio Matricial.

Cuidado mais intensivo e especializado.

Ferramenta de cuidado aos sujeitos atendidos.

Autonomia e relações interpessoais.

Hori & Nascimento (2014).


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR

Dispositivo de gestão eficiente ao disparar processos de mudanças nas


práticas de saúde e no aumento das ofertas nos serviços de saúde.

Hori & Nascimento (2014).


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR

Atuação da equipe: Recursos, transdisciplinaridade e propostas terapêuticas.

Processo de elaboração: hipóteses, definição de metas, responsabilização e


reavaliação.

Estratégias de intervenção: recursos do indivíduo, família e etc.

Profissional: operador e gestor do cuidado e resolutividade.

Hori & Nascimento (2014).


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR NO SUS

Construção e aplicação do PTS no SUS.

Equipe da Estratégia Saúde da Família se reúne com os profissionais do


Núcleo Ampliado de Saúde da Família, coleta de informações sobre o
usuário do SUS, seu histórico, queixa principal, outras demandas, o que já
foi realizado por outros serviços.

Significativo número de casos encaminhados por médicos.

Crianças: encaminhamentos para grupos de avaliação e orientação parental.


Hori & Nascimento (2014).
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR NO SUS

Pouca articulação e comunicação entre os profissionais dos núcleos de apoio e os


profissionais da saúde das UBS e os demais equipamentos de saúde.

Falta de curso de formação.

Descrições restringidas à leitura da queixa apresentada.

Hipóteses limitadas ao diagnóstico psiquiátrico.

Sem estabelecimento de metas.

Hori & Nascimento (2014).


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR NO SUS

Reavaliação restringidas à mudança na conduta terapêutica.

Rediscussão dos casos.

Elaboração e execução de PTS por meio de uma equipe escolar e de saúde.

Distância entre o proposto e a realidade.

Falta de capacitação e formação para atuação.

Hori & Nascimento (2014).


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E AUTISMO

Realização de um estudo teórico sobre documentos normativos do Ministério da


Saúde em relação aos Transtorno do Espectro Autista.

Objetivo: Conhecer o discurso presente nos documentos e, nesse contexto, quais


relações poderiam tecer entre eles e o conceito de integralidade.

Conclusão: Documento do Ministério da Saúde são dissonantes. A Linha de Cuidado


para a Atenção às Pessoas com TEA indica filiações teóricas e uma lógica de rede
distinta ao apresentado nas Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com TEA.
Problemáticas referentes a possibilidade de cuidado integral no SUS.

Silva e Furtado (2019)


CONSTRUÇÃO DOS PTS

Entendimento dos comportamentos do indivíduo, das relações


interpessoais e de suas demandas.

Terapêutica: deve partir das rotinas, contato com os pais e/ou


responsáveis, construção do vínculo terapêutico.

Estratégias frentes aos déficits no repertório comportamental.

Déficits de aquisição, fluência e desempenho.


CONSTRUÇÃO DOS PTS

Atividades rotineiras podem ser aproveitadas pelos profissionais da equipe.


Ex: Minha vez, sua vez.

Trocas comunicativas.

Atividades de vida diária: habilidades organizacionais, higiene,


alimentação, vestuário.

Espaços coletivos: lazer, escola, atividade de trabalho.


CONSTRUÇÃO DOS PTS

Construção de ferramenta visando as aprendizagens.

Acolher demandas.

Treinamentos: autonomia e independência.

Diminuir situações e contextos aversivos.

Ampliação de inclusão social.

Evitar: excesso de demandas, de profissionais e de rotatividade destes.


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E AUTISMO

Protocolo do Estado de São Paulo de Diagnóstico, Tratamento e


Encaminhamento de Pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA)
elaborado pelo Governo do Estado de São Paulo, por iniciativa conjunta
das Secretarias de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e
da Saúde.
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E AUTISMO

O atendimento articulado no PTS, envolvendo profissionais/equipes


de referência, trabalho em rede e a pluralidade de visões que
atendam as diversas demandas inerentes aos casos de pessoas com
Transtorno do Espectro do Autismo está se tornando uma tendência
mundial.

(GOLSE, 2012; CRESPIN, 2012)


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E AUTISMO

Elaborado pela equipe multiprofissional de referência.

Instrumento necessário a crianças, adolescentes e adultos.

Interferir de acordo com a demanda de cada um durante todo o ciclo vital.

Contribuição coletiva para a construção do PTS.

Princípio: o cuidado integral.

Objetivos a serem alcançados com o PTS.


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E AUTISMO

Acompanhamento correspondendo à diversidade das demandas,


singularidade das histórias, famílias e contextos.

Aberto às questões que possibilitam melhora na qualidade de vida.


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E AUTISMO

Evidências científicas: Applied Behavior Analysis (ABA).

Cuidado com as questões socioemocionais, principalmente, com


adolescentes.

Importância, valorização e manutenção de um olhar individualizado das


demandas e dificuldades referentes ao social e ao emocional.

Cuidado da família na hora do diagnóstico.

Adesão.
COMO CONSTRUIR NA CLÍNICA?
ETAPAS DO PLANEJAMENTO

PLANEJAMENTO DA INTERVENÇÃO

SELEÇÃO DO COMPORTAMENTO ALVO

PRIORIDADES DE INTERVENÇÃO

DESENVOLVIMENTO DE OBJETIVOS
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E AUTISMO
Anamnese clínica.

Encaminhamentos.

Avaliação.

Orientação Parental.

Programação inicial.

Atualização da programação.

Reavaliação após seis meses.


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E AUTISMO

Avaliação detalhada e minuciosa seja realizada.

Inventários e escalas:

Escala de Avaliação para Autismo Infantil (CARS-BR).

Escala de Traços Autísticos (ATA).

Escala para rastreamento de risco de autismo (M-CHAT-R/F).

Autism Treatment Evaluation Checklist (ATEC).

Verbal Behavior Milestones Assessment And Placement Program – Guide (VB-MAPP).


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E AUTISMO

Dados coletados e analisados.

Redução de comportamentos auto lesivos, heterolesivos e estereotipados.

Substituição por novos comportamentos socialmente aceitáveis.

Intervenções: melhor desenvolvimento do repertório de comunicação, consequência


efetivas e refinadas nas relações sociais, engajamento em atividades de lazer e estudo,
oportunidades no mercado de trabalho.
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E AUTISMO

Descrever aspectos visando a intervenção.

Gerais:

o Autonomia.

o Independência.

o Inclusão social, escolar e laboral.


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E AUTISMO
Específicos:

o Déficits de desempenho e fluência.

o Aprendizagem de novas habilidades.

o Redução de comportamento indesejados.

o Aumento das habilidades de autocuidados e autonomia.

o Aumento do repertório social e de interações sociais.

o Aumento habilidade social de comunicação.

o Orientação parental e/ou cuidadores.


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E AUTISMO

O PTS deve ser reavaliado, periodicamente.

Reavaliações: adequação da terapêutica às novas demandas do indivíduo e


identificar os repertórios nos quais houve desenvolvimento.

Considerar as demandas apresentadas pela equipe e pelos familiares e/ou


responsáveis.
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR

Programação:

o Identificação.

o Responsáveis.

o Finalidade.

o Manual ou protocolo.
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
Pediatric Evaluation Disability Inventory – Computer Adaptive Test (PEDI-CAT) Inventário de
Avaliação Pediátrica de Incapacidade – Testagem Computadorizada Adaptativa - Versão Brasileira
Adaptada: Avalia a funcionalidade de crianças e jovens, de 0 a 21 anos, com diferentes condições
de saúde. Avalia e mensura os resultados funcionais de intervenções clínicas, acompanhamento
longitudinal e pesquisas de reabilitação.

Atividades diárias

Mobilidade

Social/cognitivo

Responsabilidade

(Mancini et al, 2016 e Haley et al., 2012)


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
Pediatric Evaluation Disability Inventory – Computer Adaptive Test

Escores Normativos consistem nos Escores-T e nas Faixas Percentis e retratam o desempenho da
criança em comparação a outras da mesma idade, a média considerada é de 50 e pontuações entre
30 e 70 são considerados dentro da faixa etária para a idade.

Escores contínuos: representam a posição da criança/jovem ao longo de um contínuo da função


composta pelos itens avaliados e, portanto, não leva em consideração a idade. São escores
importantes para processo de acompanhamento da criança/jovens de forma longitudinal.

Escore ajustado: permite a identificação se as respostas dadas aos itens são próximas ao esperado e
se o padrão de pontuação destoa fortemente.

(Mancini et al, 2016 e Haley et al., 2012)


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR

Pediatric Evaluation Disability Inventory – Computer Adaptive Test

(Mancini et al, 2016 e Haley et al., 2012)


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR

Pediatric Evaluation Disability Inventory – Computer Adaptive Test

(Mancini et al, 2016 e Haley et al., 2012)


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
Pediatric Evaluation Disability Inventory – Computer Adaptive Test

(Mancini et al, 2016 e Haley et al., 2012)


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
Pediatric Evaluation Disability Inventory – Computer Adaptive Test

(Mancini et al, 2016 e Haley et al., 2012)


PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
Pediatric Evaluation Disability Inventory – Computer Adaptive Test

(Silva., 2021)
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR

Social Acquisition Program Manual ABBLS-R – Avaliação de Linguagem Básica e


Habilidade de Aprendizado: Critérios de referência relacionados a habilidade atual da
criança.

Basic Learner Skills Assessment

Academic Skills Assessment

Self-Help Skills Assessment

Motor Skills Assessment

(Frazer, 2018)
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR

Social Acquisition Program Manual ABBLS-R

Basic Learner Skills Assessment

B. Visual Perfomance

Task Code: B3
Program: Form Box (jogo de encaixe)

Teaching Objective: When proviced a form box or a shape sorter and its pieces, the student will
independently and correctly, through both trial and error and looking and locating, put the pieces
into the corresponding holes.

(Frazer, 2018)
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR

Social Acquisition Program Manual ABBLS-R

Basic Learner Skills Assessment

D. Imitation

Task Code: D7
Program: Varied imitation instructions

Teaching Objective:The student will be able to independently and correctly imitate actions when
any of a variety of instructions is used to indicate that They are to imitate/copy others.

(Frazer, 2018)
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR

Social Acquisition Program Manual ABBLS-R

Basic Learner Skills Assessment

E. Vocal Imitation

Task Code: E1
Program: Imitates sounds on request

Teaching Objective: When given the instruction “Say...” the student will independently and
correctly imitate the sound matching the vocal model.

(Frazer, 2018)
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR

Social Acquisition Program Manual ABBLS-R

Basic Learner Skills Assessment

H. Intraverbals

Task Code: H4
Program: Animal sounds

Teaching Objective: The student will be able to provide the name of the animal When given the
animal sound and vice versa.

(Frazer, 2018)
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR

Social Acquisition Program Manual ABBLS-R

Basic Learner Skills Assessment

L. Social Interaction

Task Code: L5
Program: Looks at others to start a social interaction.

Teaching Objective: The student will look at others (peers and adults) in such a manner as to
initiate a social interaction.

(Frazer, 2018)
APRENDIZAGEM

Aprendizagem mais significativa.

Diálogo constante entre a escola e a clínica.

Inserção no espaço escolar e importância de saber realizar, de montar uma


rota de trabalho independente do espaço.

Importância de planejar as atividades que vai realizar.


Lei Nº 12.764/2012 (referente aos direitos da pessoa com autismo)

Lei Nº 8.069/1990 (referente à proteção integral da criança e do


adolescente)

LEIS
Capítulo V da Lei Nº 9.394/1996 (referente à Educação Especial
de acordo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação)

Art. 14 da Lei Nº 9.656/1998 (referente à cobertura obrigatória


dos planos de seguro privado e assistência à saúde)

Lei Nº 13.370/2016 e Lei Nº 8.112/1990 (referente à jornada


especial de trabalho para pais de pessoas com deficiência sem a
necessidade de compensação ou redução de proventos)

Art. 20 da Lei Nº 8.036/90 (referente ao saque do FGTS por


motivo de saúde do trabalhador ou de seu dependente).
Promoção de sua própria saúde.
FAMÍLIA Investimentos na ampliação e sustentação de sua
participação nos espaços sociais e coletivos.
Referências
D'Affonseca, S. M., Tannús-Valadão, G., Schmidt, V., Kawase, E. M., & Mendes, E. G. (2020). Ensino Colaborativo e Planejamento Educacional
Individualizado: relatos do estágio supervisionado com alunos com transtorno do espectro autista. Anais do 7º Congresso Brasileiro de
Educação Especial.

Hori, A. A. & Nascimento, A. de F (2014). O Projeto Terapêutico Singular e as práticas de saúde mental nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família
(NASF) em Guarulhos (SP), Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 19(08), 3561-3571. doi.org/10.1590/1413-81232014198.11412013

Nozu, W. C. S. N., Siems, M. E. R., Kassar, M de C. M. (2021). Políticas e práticas em educação especial e inclusão escolar. Curitiba: Editora
Íthala Ltda.

Sonza, A., Vilaronga, C., & Mendes, E. G. (2020). Os NAPNEs e o Plano Educacional Individualizado nos Institutos Federais de Educação. Revista
Educação Especial (UFSM), 33(e69), 1-24. Tannús-Valadão, G. (2011). Planejamento Educacional Individualizado na Educação Especial:
propostas oficiais da Itália, França, Estados Unidos e Espanha. (Dissertação de Mestrado). Departamento de Psicologia, Universidade Federal
de São Carlos, São Carlos.

Tannús-Valadão, G &Mendes, E. G. (2018). Inclusão escolar e o planejamento educacional individualizado: estudo comparativo sobre práticas de
planejamento em diferentes países. Revista Brasileira de Educação, 23, 1-18.
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