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Psicóloga (UFG-Goiânia).
Mestre e Doutoranda em Educação Especial (UFSCar).
Supervisora de casos clínicos em TEA e Psicóloga Clínica
de crianças, adolescentes e adultos.
Experiência na área de atendimento clínico e escolar com
crianças com TEA, quadros assemelhados, com
adolescentes com Paralisia Cerebral, e em orientação
parental.
OBJETIVOS
AULA 05.05.2022
Geral:
Identificar o conceito do Planejamento Educacional
Individualizado (PEI)
Específicos:
Interpretar um Plano de Ensino Individualizado.
Promover conhecimento sobre os modelos de execução
desse tipo de planejamento em países, a saber: França, Itália,
Estados Unidos e Brasil.
Identificar e analisar sobre o ingresso de estudantes Público-
Alvo da Educação Especial (PAEE) em instituições
educacionais comuns.
Análise Funcional
Conduta Ética
Entrevista Clínica
Avaliação Diagnóstica
Comportamento Verbal
PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO
Inexiste uma fórmula que pode ser aplicada a qualquer tempo e espaço.
Acessar os mais diversos espaços e, no caso escolar, possibilitar a todos
os estudantes a apropriação dos conhecimento esperados em cada
determinado estágio de desenvolvimento.
Três fases:
1. Fase da exclusão: não participavam de nenhum tipo de escolarização.
2. Fase da segregação: sistema paralelo, no qual os alunos eram agrupados por deficiência, os planos
eram similares ou padronizados.
3. Fase de inclusão escolar: mesmo sistema de ensino dos demais alunos.
Como planejar o ensino para esses estudantes que antes não frequentavam as escolas?
Década de 1970: Mudança do foco do PEI. Anteriormente, baseado nos modelos médicos e
psicopedagógicos de deficiência, com foco no diagnóstico. O novo foco passou a ser o próprio
indivíduo.
o Recomenda-se o PEI.
o Escolarização de pessoas PAEE em escolas comuns.
o Diminuição do planejamento centrado na instituição.
o Aumento do planejamento centrado no indivíduo.
o Grupo de pessoas.
o Envolvimento de profissionais, familiares, a própria pessoa PAEE.
o Processo reflexivo e criativo.
o Compartilhamento de informações.
o Valorização de avaliações formais e informais.
o Prioriza-se a individualidade.
o Planejamento.
Auxílio financeiro.
França: Abrangente.
Melhorar a escolarização.
o Arquitetônicas.
o Comunicacional.
o Instrumental.
o Metodológica.
o Programática.
o Atitudinal.
Suportes educacionais.
Brasil (2015)
CONSTRUÇÃO COLABORATIVA DA INSTITUIÇÃO
Identificação.
Conversa inicial.
Reuniões/entrevistas com os pais e/ou responsáveis.
Levantamento de dados pedagógicos.
Reuniões com os docentes.
Reuniões com outros profissionais.
Contato com instituições.
Coordenador do curso.
Aluno.
Familiares.
Profissionais.
Informações gerais.
Encaminhamentos sugeridos/adaptações.
Programa pedagógico.
Tecnologia assistiva.
Materiais didático-pedagógicos.
Diferenciação de avaliações.
Preferências e interesses
Questões críticas para a vida desse estudante: saúde, segurança, assistência física,
reputação e outros –, além da visão do estudante sobre o seu próprio futuro.
Sete etapas:
1. solicitação de avaliação para determinar se o estudante necessita do PEI;
2. preparação da avaliação;
3. realização da avaliação;
4. preparação para reunião do PEI;
5. realização da reunião;
6. revisão e modificações do PEI;
7. aplicação e reavaliação periódica por meio de reuniões para avaliar e atualizar o
plano.
ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI
ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI
1. Informações gerais do estudante
1.1 Identificação: nome completo, data de nascimento, filiação.
Período de Vigência (semestral): Início _/_/_ Término _/_/_
Previsão para o próximo período: Início _/_/_ Término _/_/_
Lista do que fazer:
2. Histórico Escolar.
2.1 Habilidades Sociais (descrição do relacionamentos
interpessoais do estudante com seus pares e com outras pessoas;
como se comporta frente a regras, instruções, responsabilidades,
e autonomia; como se adapta à rotina da escola; outras
informações).
2.2 Histórico Acadêmico (ano letivo, situação final – retenção,
avanços, assiduidade etc.).
ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI
3. Acompanhamentos e rotinas.
3.1 Atendimentos ou tratamentos terapêuticos e/ou clínicos (profissionais –
fonoaudiologia, psicologia, psicopedagoga, neurologia, psiquiatria, terapia
ocupacional; nome; contato).
3.2 Aspectos gerais de saúde do estudante.
3.2.1 Apresenta alguma demanda referente a saúde? ( )sim ( )não. Quais?
3.2.2 Faz uso de medicação de uso contínuo? ( )sim ( )não. Quais?
3.2.3 O medicamento causa reações adversas? (sonolência, perda de memória,
agitação, lentidão, dor de cabeça, irritabilidade, fadiga, falta de concentração).
3.2.4 Alguma recomendação na área da saúde? ( )sim ( )não. Quais?
3.2.5 Informações gerais sobre o estudantes (como é o sono, a alimentação,
descrição breve da rotina).
ETAPAS E PROCESSOS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI
6. Adequações/adaptações curriculares.
6.1 Área de conhecimento.
( )Educação Infantil: ( ) Linguagem ( ) Matemática ( ) Natureza e Sociedade ( )
Inglês
( ) Psicomotricidade ( ) Música ( ) Espanhol
Local e data.
Dados:
Responsável pelo estudante: (nome, telefone e e-mail).
Professor regente: (nome, telefone e e-mail).
Coordenador(a) pedagógica: (nome, telefone e e-mail).
Diretor(a) pedagógica: (nome, telefone e e-mail).
contato
E-mail
leticiabessat@gmail.com
Projeto Terapêutico Singular (PTS)
Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento
Geral:
Identificar o conceito do Projeto Terapêutico
Singular.
Específicos:
Construir um Projeto Terapêutico Singular.
Projeto
Terapêutico
Singular
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
Revisto sistematicamente.
Compreender a demanda.
Trocas comunicativas.
Acolher demandas.
Adesão.
COMO CONSTRUIR NA CLÍNICA?
ETAPAS DO PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO DA INTERVENÇÃO
PRIORIDADES DE INTERVENÇÃO
DESENVOLVIMENTO DE OBJETIVOS
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E AUTISMO
Anamnese clínica.
Encaminhamentos.
Avaliação.
Orientação Parental.
Programação inicial.
Atualização da programação.
Inventários e escalas:
Gerais:
o Autonomia.
o Independência.
Programação:
o Identificação.
o Responsáveis.
o Finalidade.
o Manual ou protocolo.
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
Pediatric Evaluation Disability Inventory – Computer Adaptive Test (PEDI-CAT) Inventário de
Avaliação Pediátrica de Incapacidade – Testagem Computadorizada Adaptativa - Versão Brasileira
Adaptada: Avalia a funcionalidade de crianças e jovens, de 0 a 21 anos, com diferentes condições
de saúde. Avalia e mensura os resultados funcionais de intervenções clínicas, acompanhamento
longitudinal e pesquisas de reabilitação.
Atividades diárias
Mobilidade
Social/cognitivo
Responsabilidade
Escores Normativos consistem nos Escores-T e nas Faixas Percentis e retratam o desempenho da
criança em comparação a outras da mesma idade, a média considerada é de 50 e pontuações entre
30 e 70 são considerados dentro da faixa etária para a idade.
Escore ajustado: permite a identificação se as respostas dadas aos itens são próximas ao esperado e
se o padrão de pontuação destoa fortemente.
(Silva., 2021)
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
(Frazer, 2018)
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
B. Visual Perfomance
Task Code: B3
Program: Form Box (jogo de encaixe)
Teaching Objective: When proviced a form box or a shape sorter and its pieces, the student will
independently and correctly, through both trial and error and looking and locating, put the pieces
into the corresponding holes.
(Frazer, 2018)
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
D. Imitation
Task Code: D7
Program: Varied imitation instructions
Teaching Objective:The student will be able to independently and correctly imitate actions when
any of a variety of instructions is used to indicate that They are to imitate/copy others.
(Frazer, 2018)
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
E. Vocal Imitation
Task Code: E1
Program: Imitates sounds on request
Teaching Objective: When given the instruction “Say...” the student will independently and
correctly imitate the sound matching the vocal model.
(Frazer, 2018)
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
H. Intraverbals
Task Code: H4
Program: Animal sounds
Teaching Objective: The student will be able to provide the name of the animal When given the
animal sound and vice versa.
(Frazer, 2018)
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
L. Social Interaction
Task Code: L5
Program: Looks at others to start a social interaction.
Teaching Objective: The student will look at others (peers and adults) in such a manner as to
initiate a social interaction.
(Frazer, 2018)
APRENDIZAGEM
LEIS
Capítulo V da Lei Nº 9.394/1996 (referente à Educação Especial
de acordo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação)
Hori, A. A. & Nascimento, A. de F (2014). O Projeto Terapêutico Singular e as práticas de saúde mental nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família
(NASF) em Guarulhos (SP), Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 19(08), 3561-3571. doi.org/10.1590/1413-81232014198.11412013
Nozu, W. C. S. N., Siems, M. E. R., Kassar, M de C. M. (2021). Políticas e práticas em educação especial e inclusão escolar. Curitiba: Editora
Íthala Ltda.
Sonza, A., Vilaronga, C., & Mendes, E. G. (2020). Os NAPNEs e o Plano Educacional Individualizado nos Institutos Federais de Educação. Revista
Educação Especial (UFSM), 33(e69), 1-24. Tannús-Valadão, G. (2011). Planejamento Educacional Individualizado na Educação Especial:
propostas oficiais da Itália, França, Estados Unidos e Espanha. (Dissertação de Mestrado). Departamento de Psicologia, Universidade Federal
de São Carlos, São Carlos.
Tannús-Valadão, G &Mendes, E. G. (2018). Inclusão escolar e o planejamento educacional individualizado: estudo comparativo sobre práticas de
planejamento em diferentes países. Revista Brasileira de Educação, 23, 1-18.
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