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COMPORTAMENTAL
Esta análise não tem como objetivo propor categorias diagnósticas, e sim, deve servir como base
para a tomada de decisão sobre as técnicas de intervenção terapêutica, de acordo com problema
apresentado pelo paciente.
A obtenção de dados de várias formas oferece uma base satisfatória para tomada de decisões,
sobre quais áreas e que tipo de intervenção se faz necessária, além de seus métodos de tratamento,
e a série de objetivos que se pretende atingir.
ANÁLISE DE MOTIVAÇÃO
(reforços)
a.Como o paciente avalia ou dimensiona os vários incentivos em termos de importância para ele.
Baseado no julgamento do gasto de tempo, energia e desconforto físico para o paciente, quais os
seguintes eventos reforçadores são relativamente mais eficientes em iniciar e manter seus
comportamentos:
b.Reconhecimento, simpatia, amizade, dinheiro, boa saúde, satisfação sexual, competência
intelectual, etc.
c.Quão freqüente e regular tem sido seus sucessos com estes reforçadores? Quais são suas
expectativas?
d.Sob quais condições específicas cada um desses reforçadores atinge um comportamento final?
(biológico, simbólico, social e vocacional).
e.Suas ações com relação a esses objetivos correspondem a suas afirmações verbais?
f. Quais pessoas ou grupos têm controle mais efetivo e generalizado sobre seu comportamento?
g.O paciente pode relatar contingências de reforçamento a seus próprios comportamentos, ou
ele refere-se ao reforçamento como fatores casuais incontroláveis (comportamentos supersticiosos,
crenças em sorte, milagres)?
h.Qual é o maior estímulo aversivo para o paciente: em sua vida diária imediata? No futuro? Há
sensações corporais, convicções em doenças, medo de doença que serve como estímulo aversivo
importante para mudança? Quais são seus medos, conseqüências que conta ou teme? Riscos
que ele corre?
i. O programa de tratamento dá ao paciente satisfação associada a seus problemas, isto é, status
de invalidez na família ou trabalho, doença como justificativa para erros ou expectativas sobre si
mesmo e outros.
j. Quais eventos de valor reforçador conhecidos podem ser utilizados para aprender novas
habilidades interpessoais e auto-atividades durante o tratamento? Em quais áreas e por quais
formas as conseqüências positivas podem ser arranjadas para seguir comportamentos desejáveis,
no lugar de conseqüências aversivas anteriores?
ANALISE DO DESENVOLVIMENTO
(história, mudanças biológicas, sociais, comportamentais)
a. Mudanças Biológicas
· Quais as limitações no equipamento biológico do paciente? (déficit na visão e audição, resíduos
de doenças, tais como ataque do coração, poliomielite) como essas limitações iniciaram ou
mantiveram os comportamentos indesejáveis (constrição comportamental por fadiga, expressar
socialmente seus déficits). Podem as expectativas auto-limitadoras do paciente interferir com
conseqüências a serem mudadas?
· Como e quando os desvios biológicos e as limitações se desenvolveram? O que foi feito e por
quem? Desenvolveu alguma resposta específica?
· Como tais condições biológicas limitam as respostas ao tratamento ou a resolução de seus
problemas?
b. Mudanças Sociais
· Quais as características mais importantes presentes no meio sócio-cultural do
paciente?(ambiente urbano versus ambiente rural, afiliação religiosa, status sócioeconômico,
afiliação étnica)
· Tem havido mudanças no ambiente que são pertinentes ao comportamento do cliente? Se
sim há quanto tempo, quão permanentemente e sob quais condições essas mudanças ocorreram.
· Como o paciente vê as mudanças?
· Os diferentes papéis desempenhados pelo paciente aos vários ambientes sociais são
congruentes uns com os outros? Se os papéis forem incongruentes, esta incongruência é pertinente
a seus problemas?
· Os comportamentos problemáticos ocorrem em todos ou em apenas alguns ambientes?
· Como fatores sociológicos identificáveis no comportamento problemático pode ser colocado
em relação ao programa de tratamento?
c. Mudanças Comportamentais
· Antes do tempo da queixa o comportamento do paciente mostrou-se desviantes quando
comparado às normas sociais e de desenvolvimento? Se sim, qual foi à natureza da mudança
nos comportamentos rotineiros de autos cuidados e afirmações verbais em direção a si e aos
outros? Sob quais condições essas mudanças foram notadas pela primeira vez?
· Podem ser identificados eventos biológicos, sociais e sociológicos na vida do paciente que
parecem estar relacionados às mudanças comportamentais?
· Essas mudanças foram caracterizadas por: emergência de um novo comportamento, mudança
na intensidade e freqüência de comportamentos estabelecidos ou não ocorrência e comportamento
prévios?
· Sob quais condições e ambiente social essas mudanças foram primeiramente notadas?
Estenderam-se à outros ambientes sociais desde que o comportamento problemático foi notado
pela primeira vez?
· Essas mudanças estão à exposição do paciente a indivíduos significantes ou grupos dos
quais poderia aprender novos padrões de reforçamento ou comportamento? Pode o comportamento
problemático ser traçado como um modelo no ambiente social do paciente, de quem ele aprendeu
essas respostas?
ANÁLISE DE AUTOCONTROLE
· Em que situações o paciente controla os comportamentos problemáticos? Como consegue
tal controle, controlando a si mesmo ou aos outros?
· Os comportamentos problemáticos são seguidos por conseqüências aversivas pelos outros?
Essas conseqüências reduzem a freqüência do comportamento problemático ou somente as
condições sob as quais ocorre?
· O paciente adquiriu algum autocontrole em evitar situações que conduzem à execução de
seu comportamento problemático?
· Há correspondência entre o que o paciente verbaliza e o que observa em termos de
autocontrole?
· Que condições a pessoa e reforçadores tendem a mudar seu comportamento autocontrolado?
· Em que extensão o auto-controlado paciente pode ser usado no programa de tratamento? Ou
se tem que usar drogas para aumentar o autocontrole.
Quais são as normas do meio social do paciente para os comportamentos sobre os quais ele se
queixa?
Estas normas são similares aos vários ambientes no qual o paciente interage, isto é, casa e
escola, amigos e pais, trabalho e ambiente social, etc? Se não, quais são as maiores diferenças
em comportamentos exigidos em um, mas não em outros ambientes?
Quais são as limitações no ambiente do paciente que reduz sua oportunidade de reforçamento:
social, intelectual, sexual, vocacional, econômico, religioso, moral ou restrições físicas impostas
pelo ambiente.
Em qual porção do ambiente o comportamento problemático do paciente é mais aparente, mais
problemático, ou mais aceito? A congruência entre os diferentes ambientes pode ser aumentada
ou o paciente pode ser ajudado eliminando-se a dissonância ambiental?
Seu ambiente vê os procedimentos psicológicos como apropriados para ajudá-lo a solucionar
seus problemas? Há suporte em seu ambiente para mudanças em atitudes ou valores que uma
psicoterapia bem sucedida pode requerer?