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São respostas espontâneas, não precisa aprender para fazer, se tem o estímulo, ele elicia uma resposta.
Comportamento reflexo – são respostas espontâneas, não precisa aprender para fazer, se eu tenho
um estímulo, ele elicia uma resposta incondicionada. Relação de condição – se tem um estímulo
incondicionado, então tem uma resposta incondicionada.
Elicia = produzir.
Resposta = comportamento.
Emoções são comportamento reflexo – por que na maioria das vezes estão relacionadas as
alterações fisiológicas do corpo, vai sendo refinado quando crescemos, mas na base são reflexo,
espontâneas.
A gente ensina a nomear e lida com as emoções, mas na base são respondentes.
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Como ele aproveita a base, aquilo que a criança já tem, o incondicional é mais fácil.
Estímulo discriminativo – evento ambiental que sinaliza um reforço, desde que já tenha sido
aprendido.
Resposta – ação no organismo, reações emocionais do organismo.
Positivo – acrescenta.
Negativo – remove.
Reforço – algo que aumenta a probabilidade de algo acontecer, reforço negativo funciona por fuga
ou esquiva. Procrastinar, reforço por esquiva.
Adultos tem repertórios mais refinados, mentira, reforço negativo, esquiva, de comportamentos
aversivos, situações chatas etc.
Em criança é aversivo interação social, ensinar que pode ser algo reforçador, pelas consequências,
pareando com o que é reforçador.
Para saber se é punição ou reforço tem que observar a frequência do comportamento depois do
estímulo, tudo pode ser reforçador, gritar, brigar, um brinquedo, um abraço etc.
Bebedouro – ED – Água = R
AVALIAÇÃO DE PREFERÊNCIA
Avaliação dos itens que o sujeito gosta ou tem interesse, é o caminho para descobrir o que é
reforçador, qual vai aumentar a frequência do comportamento, se não aumenta não é reforçador
mesmo que ela goste.
Indiretos – não vai ter contato com a criança, observação ou entrevista com os responsáveis da
criança, serve de subsidio para os métodos diretos.
Paring
Vínculo terapêutico – com emparelhamento.
A relação terapêutica deve começar com baixa ou nenhuma demanda, só brincar com a criança.
Você vai fazer o que a criança quer fazer. Elogia, reforça, Imite ela, descreve o ambiente o que ela
está fazendo.
A forma como criamos vinculo pode deixar as outras relações aversivas, se eu crio demanda ele
pensa que é melhor ficar sozinho, por que não vai ter demanda.
Para ambientar a criança, faz um tour, explica que ela vai ficar na recepção com o papai, e que vai
buscar etc. Ninguém gosta de estar em um lugar onde não conhece nada.
Por que exigir das crianças um repertório que nem a gente tem, trate como gostaria de ser tratado.
Ambiente deve ser divertido e agradável para aumentar a motivação de responder.
Se não for criado o vínculo, tá tudo bem. Atender quem não tem vínculo não rola bem.
Se a criança recusa uma demanda, e ela some, reforça. Você pode postergar a demanda quando
ele tiver um comportamento muito disruptivo, agora eu entendi que você quer brincar, mas depois
vamos fazer a atividade.
Rotina *previsibilidade para a criança.
Rotina de entrada?? Não ficou claro no vídeo.
Rotina de sessão: Informa o que a criança vai fazer com você durante a sessão, sempre começa
com o brincar e alterna com as atividades, lanche, seguindo rotina para dar previsibilidade para a
criança.
Existe momentos onde a criança vai ter o que quer, mas é predeterminado, existe uma sequencia,
e a criança precisa se familiarizar com isso. Orienta a criança sobre a fazer a atividade e depois o
reforço se ela não quiser, e depois não fala mais, já direciona pra atividade.
Se de tudo não ocorrer, faz sentido, deixar pra lá. As crianças gostam de previsibilidade, e não ficar
dando comandos de surpresa e desviando ela para algo que elas não querem as vezes.
Se estiver no momento de brincar dele e ele quiser flexibilidar tudo bem, pois as vezes ajuda na
rigidez de algumas.
Pode desregular a criança a alteração da rotina, e conhecer a criança, se ela prefere lanche no
inicio, é melhor do que deixar no final.
Estratégia de ensino.
O principal objetivo de um ensino naturalístico/incidental, generalizar as habilidades que a criança
aprendeu em um ambiente controlado para um natural.
Dar prioridade para que o comportamento ocorra de forma natural, sem precisar ficar pedindo ou
dando comandos.
As estratégias de motivação que vão ser um estimulo. Só da demanda, pela motivação da criança.
Repertório que a criança precisa para fazer ensino naturalístico: habilidade de escolha, motivações,
habilidade de brincar.
Motivação: todas as variáveis que estão no ambiente, que vão alterar a resposta do meu
comportamento. Sono, fome, brinquedos etc. A motivação vem no antecedente, vem antes do
reforço, a consequência vem depois.
Operações estabelecedoras: aumentam a resposta.
O ensino naturalístico, por trabalhar com motivação (aquilo que ela quer fazer e tem interesse)
ajuda a diminuir comportamentos difíceis, pois a criança tem aquilo que deseja, reforçadores.
1 passo – saber o que a criança quer, precisamos de um repertorio básico sobre a criança, altera o
ambiente para inserir reforçadores e deixa a inciativa por conta dele.
2 passo – dependendo do que a criança escolheu, de qual a iniciativa ai sim solicito a resposta,
posso perguntar se ele quer, qual cor... se não fizer damos dicas.
Não da pra fazer atividades muito estruturadas no ensino naturalista atividades acadêmicas por
exemplo, é bom para fazer atividades de mando, ouvinte, tato, imitação.
Olhar nos olhos, primeiro 3 segundos, depois mais... ficar com um reforçador do lado etc..
A instrução tem que ser o que eu espero que ela faça e clara, em pequenos passos.
Faço várias tentativas com uma criança em um DDT e tem que ter intervalos que delimitam o inicio
e fim de uma tentativa, quando para para brincar é um intervalo.
O intervalo precisa ser de pelo menos 5 segundos, a quantidade de tentativas são pré
determinadas, mínimo 5 tentativas, pode variar dependendo do objetivo.
Se ela fez de forma independente a gente reforça, mas não marca como tentativa.
Um rastreio visual, que solicito na ficha, para ela fazer depois em outro contexto.
Para evitar comportamento difícil tem que saber se a atividade está adaptada para aquele
ambiente e perfil de criança, vai ser difícil por que vai ensinar uma habilidade que não tem, mas de
acordo com o que ele consegue.
Se for difícil ou fácil, ela não vai motivar, e vai ativar comportamentos.
1 elemento – estímulos (SD) variáveis do ambiente, as mudanças que preciso fazer no ambiente,
para que a criança faça a resposta, que indicam quais resposta ela deve emitir para ser bem-
sucedida.
3 elemento - Dicas – estímulos – são suporte para quando a criança não dá conta de fazer a
resposta. Não faz parte da tarefa e controla a resposta da criança.
4 elemento – resposta – são comportamentos observáveis que tenho da criança, só posso dizer
que ela respondeu se eu consigo observar, mensurar e delimitar início e fim.
Pensar é um comportamento, mas não uma resposta, pode ser uma dica.
Se a criança entrou em comportamento, a gente remove mas depois coloca de volta, pra não
reforçar, mas não adianta fazer com ela em comportamento, acalmo, retomo a cooperação e ela
tem que voltar algum momento.
Esquema de reforçamento – definir um período em que a criança vai ser reforçado, quadro de
fichas na clinica em si, sinaliza que após uma série de tentativas ou resposta vai ter o reforço.
Resposta errada – não posso punir, nem reforçar, remove atenção, espera 5 segundos, volta com a
demanda e reapresenta instruções dando dica que ela precisa para concluir a resposta e dá o
reforçador.
Aprendizagem sem erro não permite que a criança erre, da dica para que a criança não erre.
Tipos de dicas
Dica física: conduzir fisicamente a criança quando ela não responder as demandas.
Modelação: apresentação de modelo para realizar uma resposta. Tem que ser exatamente do jeito
que eu fiz. Estou dando a resposta.
Dica inadvertida: não está planejada, por exemplo olhar para o estímulo, organiza em maior
evidencia etc. não é bom, por que você controla o comportamento, ela faz independente não por
que ela sabe, mas por que você induziu. Geram dependência e controlam comportamento, são
mais difíceis de serem retiradas por que não sabemos qual dica estamos dando.
Se a criança repetir a resposta, e você quer variar, de na instrução, se não entra como dica.
Last most: dar a menor intrusiva, para a maior intrusiva caso seja necessário, mas a tendencia é
diminuir se ela não precisar aumentar.
Most last: se ela não estiver fazendo, vou dar dica da maior para a menor, e se ela já estiver
fazendo, da menor para a maior.
Atraso de tempo: não vai apresentar em seguida, atrasa ela, progressão de tempo aumentando, ou
constante.
Fading flexível: depende do terapeuta, não precisa de critério rígido, programas de brincadeira,
depende do desempenho da criança, não tem específica ou rigidez, não gera dependência.
Se eu começo com uma dica, ela tem que ser removida, se não a criança não responde pela
instrução, mas pela dica.
Se responde diferente para duas terapeutas, então algo está errado, seja dica, seja contexto etc.. a
dificuldade precisa ser a mesma em ambas.
Esvanecimento de tempo, temos um tempo certo para apresentar a dica, aumenta o tempo e
reduzindo a dica:
Imitação: já dei o modelo, então não tem como eu dar de novo, então vai ter uma dica junto ao
modelo.
Análise funcional
Direta/descritiva: observa um comportamento diretamente. Observar quais variáveis afetam o
comportamento durante a observação. Não faço nenhuma intervenção.
Limita o tempo, ou coloca um critério de interrupção, para que a criança não fique em
comportamento. Ai volta em outro momento para continuar a coleta de dados.
Dados fidedignos. Dados comprovam o que percebemos na prática. Os dados dão possibilidade de
controle do ambiente, o que vai acontecer, apesar de não manipular.
Nem sempre é possível realizar essas observações diretas, pois são caras etc.
Abc narrativo estruturado – volto a observar o comportamento, ciente das possibilidades de
antecedentes. O comportamento raramente tem apenas uma função, e verificamos quais
Antecedente – o ‘gatilho’
Modelo básico:
A análise funcional experimental, não observa, mas vou identificar a função do comportamento
vou manipular o ambiente para saber por que está acontecendo, como estou manipulando estou
produzindo dados mais confiáveis.
Condição: controle.
Condição de controle: tem tudo junto atenção, item reforçador e nenhuma demanda. Dá base de
todos os dados que vai usar na intervenção. Não existe consequência para os comportamentos
alvos, ignora os comportamentos para colocar em extinção.
Em um segundo momento:
Condição teste atenção: se o comportamento é mantido para ter atenção do terapeuta, por
reforço social positivo. Começa dando atenção e depois de um momento vai direcionar para outra
coisa, e se ela despertar o comportamento alvo, vai parar e redirecionar para a criança,
contingente a resposta dela, ou seja, condizente, não elogiar, remove atenção, dá atenção etc.
Condição demanda: se age de tal forma para fugir da demanda, remover ela, nessa condição
vamos apresentar várias demandas, dou dicas para concluir a tarefa e reforço, se ela entra em
comportamento, removo a demanda, não vai ter atenção e nem item reforçador, apenas a
demanda.
Cada item precisa ser testado separadamente, pra identificar qual. Pode ser mais de uma função.
Manejo de comportamento
Ignorar planejado: é usado quando a criança está em birra etc. ignorando o comportamento e não
a criança, vem acompanhado do redirecionamento.
Descalonamento: é para acalmar em crise intensa, muito agitada ou nervosa, sinaliza para a
criança aonde eu quero que ela chegue, sem ela ter chegado. Você está se acalmando, mas vou
esperar mais um pouco.
Intensificação de dica: quando a criança está esgotada, prestes a entrar em crise. Último recurso,
pois se não fica dependente de dica por que o terapeuta faz.
Reapresentação da instrução: a criança recusou a demanda, vou identificar que entendi que ela
não quer fazer naquele momento, e em outro momento a gente retoma, e se for necessário
intensificação da dica, menor.
Inatenção - demanda de alta probabilidade – dá várias demandas fáceis no mínimo 03, toca aqui!
Mostra o nariz! Mostra a cabeça! agora a barriga!