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Níveis de consciência: O iceberg, possui a parte visível que seria o consciente, a parte que de
acordo com o balanço do iceberg hora está visível e hora não que seria o pré-consciente, e a
parte oculta que seria o inconsciente.
Pré-consciente: é a parte do material que não está consciente num determinado momento,
mas pode ser facilmente trazida para a consciência, inclui informações que não estamos
pensando, mas podem ser facilmente recordadas em caso de necessidade (ex: segundo nome
da mãe), o conteúdo do pré-consciente não difere do da consciência, ele transita entre os dois.
Psicose: uma forma extrema de distúrbio mental, os psicóticos perdem contato com a
realidade e vivenciam o inconsciente de maneira direta, por meio de alucinações, vendo e
escutando coisas que de fato não existem.
Sonhos eram estradas reais para o inconsciente, existe o conteúdo manifesto (o relato do
sonho) e o conteúdo latente (o sentido oculto interpretado).
Testes projetivos: são testes criados para diagnosticar o indivíduo e testar as hipóteses psicanalíticas,
não fazem perguntas explicitas como “você se sente feliz?”, mas usam abordagens como mostrar um
quadro e pedir para a pessoa contar uma história sobre o quadro.
Herança filogenética: segundo Freud, parte do inconsciente é herdada na qualidade de “fantasias
primordiais”, na experiencia filogenética, isto é, da espécie e não do indivíduo), por exemplo o “pai
primitivo”, que segundo Freud, é o fundamento da culpa e do complexo de édipo de todos os homens.
(teoria foi descartada por ser incompatível com a moderna teoria biológica)
Estruturas da personalidade:
Para formular mais claramente a tensão entre o inconsciente que procura expressar-se
e o consciente que tenta conter as forças do inconsciente, Freud descreveu as três estruturas
da personalidade. O id é primitivo, fonte dos impulsos biológicos, ele é inconsciente; o ego é a
parte racional da personalidade que lida com o mundo real, é a estrutura mais consciente da
personalidade (embora não totalmente consciente); o superego consiste nas regras e ideais da
sociedade que foram interiorizadas pelo indivíduo, parte do superego é consciente, mas uma
grande parcela dele permanece inconsciente.
Energia psíquica: Freud propôs, que o id é a fonte da energia psíquica, denominada libido, que
é sexual. Todo tipo de motivações da personalidade deriva dessa energia, que pode ter sua
forma instintiva original transformada por intermédio da socialização, em contrapartida a
repressão represa a energia, tornando-a indisponível para realizações mais sublimes. Existem
dois tipos de energia psíquica.
Tânatos: “instinto de morte”, é uma força destrutiva que nos leva inevitavelmente para a
morte, o ultimo alivio para a tensão de vida, está na origem de todos os tipos de agressividade
incluindo guerra e suicídio.
Meta: homeostase, estado de equilíbrio, os instintos tem como meta preservar o estado de
equilíbrio ideal para o organismo, as mudanças que nos afastam desse estado de equilíbrio
são vivenciadas como tensão.
Processo primário: o id funciona de acordo com esse processo, que é puramente instintivo e
não socializado, ignora o tempo, não reconhecendo passado ou futuro, apenas o momento
presente, exigindo gratificação imediata, não pode esperar ou planejar.
EGO:
SUPEREGO:
É representante interno das regras e restrições familiares e sociais, gera culpa quando agimos
contra suas regras, além disso fornece um ideal do ego, que é uma imagem do que
gostaríamos de ser, nossos modelos interiores. Por se desenvolver em uma idade precoce, o
superego representa uma forma de moralidade imatura e rígida, nosso sentimento de culpa
muitas das vezes está desvinculado da realidade atua, representando a compreensão imatura
de uma criança pequena.
Conflito intrapsíquico:
O id exige satisfações imediatas das pulsões, enquanto o superego ameaça com culpa quando
se tenta satisfazer algum impulso imoral, portanto existe o conflito intrapsíquico. o ego tenta
reprimir os desejos inaceitáveis, mas nem sempre consegue, o material reprimido tem energia,
e essa energia procura devolver a consciência o material reprimido.
Angustia: a angustia é um sinal de que o ego pode falhar na sua tarefa de adaptação á
realidade e de manter a personalidade integrada, a angustia neurótica indica que os impulsos
do id podem irromper (superar a repressão) e ser expressos.
Mecanismos de defesa:
O ego utiliza várias estratégias para resolver o conflito intrapsíquico, esses mecanismos de
defesa são adotados quando a expressão direta do impulso do id é inaceitável para o superego
ou perigosa no mundo real, todo mecanismo de defesa começam com a repressão de
impulsos inaceitáveis, a repressão entretanto consome energia, para economizar energia o
ego utiliza uma variedade de mecanismos de defesa que disfarçam os impulsos inaceitáveis,
distorcendo a fonte, a meta, o objeto, evitando retaliação do superego, permitindo que o
impulso passe, diminuindo a quantidade de energia requerida para a repressão.
Desenvolvimento da personalidade:
Fase anal (1-3): Zona de erotização é o ânus (expelir ou reter as fezes) – (sujeira, desperdício,
extravagancia ou limpeza, arrumação, compulsão)
Tratamento psicanalítico:
Associação livre: Falar tudo que lhe vier à mente, a emergência de sentimentos ocultos no
inconsciente é denominada catarse.
Estrutura da personalidade:
Ego: porteiro da consciência, nada vem ao consciente sem passar por ele. Ego inflado é dar
valor demais a consciência do que ela realmente é, por isso as vezes ocorre as crises de meia
idade, quando as pessoas percebem as limitações de sua consciência.
Sombra: refere-se aos aspectos da psique que são removidos da consciência pelo ego por
serem incompatíveis com a concepção que a pessoa tem de si mesma.
Animus: qualidades masculinas reprimidas numa mulher (o homem interior de uma mulher).
Psicose: alucinações e delírios são expressões diretas do inconsciente coletivo, sem o ego
consciente como mediador, esse poderoso inconsciente coletivo esmaga a individualidade da
pessoa e toma manifesto o que está latente nos outros.
Terapia: visava sonhos e símbolos, achava que o psicólogo tava em posição de igual e não
deveria se esconder por de trás de uma autoridade, não dava ênfase ao passado ou a origem
infantil das dificuldades psicológicas.
Complexos: são partes da psique que foram separadas do todo e precisam ser reencontradas e
integradas ao resto da personalidade.
Para identificar os complexos foi criado o teste de associação de palavras, onde se dizia uma
palavra e o paciente deveria tudo que lhe viesse à mente, associações incomuns ou demora
para responder poderiam indicar um complexo pode ter sido ativado.
Adler:
Psicologia individual:
Esforço para passar da inferioridade para a superioridade, o tema central da teoria é o esforço
incessante para alcançar um modo de vida mais satisfatório, esse empenho assume diferentes
formas para as diferentes pessoas e parece impossível para alguns, que se resignam com a
derrota.
Inferioridade:
Origem do “sentir-se menos”, todas as crianças se sentem inferiores e desemparados pois sua
sobrevivência depende dos outros.
Complexo de inferioridade: nesse complexo a situação de sentir-se menos é forte demais para
ser superada e a pessoa aceita uma sensação exagerada de inferioridade como uma
autodeclaração precisa.
Finalismo ficcional: Adler considerava o indivíduo mais como causa do que efeito e afirmava
que a personalidade é criativa. As pessoas fazem escolhas e determinam seus próprios
resultados na vida. Fatores externos implicam desafios e opções, mas não determinam
resultados. “o ser humano é um self criativo que está tentando descobrir ou criar experiencias
que conduzem a plenitude”. Na situação de vida em que se encontra cada um imagina uma
situação melhor do que a presente, essa imagem é diferente para cada pessoa, é uma imagem
da realização do que está faltando no presente, o objetivo imaginado, futuro desejável é o que
Adler chama de finalismo ficcional, a imagem que o indivíduo tem do objetivo.
Estilo de vida: o objetivo de uma pessoa orienta um estilo de vida único, e é estabelecido na
idade de 4 a 5 anos.
Tipo dominador, procuram controlar as outras pessoas, podem vir a enfrentar os problemas
da vida ativamente e de maneira egoísta.
Tipo receptivo: apoiam-se nas outras pessoas, são dependentes, adotam uma atitude mais
passiva do que ativa diante da vida e podem tornar-se deprimidos.
Socialmente útil (Estilo saudável): se o estilo de vida é adaptativo, Adler refere-se a ele como
socialmente útil, a pessoa deve agir em beneficio dos outros, não necessariamente uma
produtividade econômica ou ações geralmente consideradas altruístas, mas como poetas e
artistas, que possuem interesse social e nos ensinam a pensar, sentir.
Interesse social: pode ser comparado a empatia, definida como a preocupação pela
experiencia de uma outra pessoa, o interesse social é um conceito nuclear na teoria de Adler,
para quem todas as neuroses provem de um sentimento social inadequado.
As três tarefas da vida: A vida em sociedade requer cooperação e, portanto, interesse social.
Isso é facilmente percebido considerando-se as três tarefas fundamentais da vida trabalho
(profissão socialmente útil, e divisão de trabalho como maneira de organizar a cooperação),
amor (refere-se a relações sexuais e conjugais entre homens e mulheres incluindo a decisão de
ter filhos) e interação social (refere-se aos problemas da vida comunitária). O sucesso nas três
áreas é indicio de saúde mental.
Terapia: pelo fato de a psicologia individual acreditar que todas as falhas de personalidade
resultam de uma falta de interesse social, a terapia tem por objetivo incentivar o interesse
social do indivíduo.
Erickson:
Intimidade: consiste numa fusão psicológica com outra pessoa, tendo a certeza de que
a identidade individual permanecerá intacta.
Isolamento: quando o individuo não consegue estabelecer essa fusão psicológica com
outra pessoa e se isola.
Integridade: capacidade de olhar para a própria vida, dar sentido a ela e aceitar as
situações como foram vividas
Desesperança: incapacidade de aceitar a realidade da velhice e a morte, reação
depressiva na terceira idade.