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Bruna Moreira - brunamoreirafonoaudiologia@gmail.com - CPF: 072.512.

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AVALIAÇÃO DE BARREIRAS
1. COMPORTAMENTOS NEGATIVOS
1.1. Reclamar, chorar, resmungar, agressões, birras. Palavra Tantrum no inglês para birras, no
português.

1.1.1. Existe uma quantidade grande de pesquisas, para as causas de comportamentos


problema, que mostram a concessão acidental de reforçadores por parte das pessoas em volta.

1.2. CRITÉRIO DE PONTUAÇÃO DE 0 á 4

0 - se a criança tipicamente não demonstra problema de comportamento


que impeça o seu aprendizado e cause dificuldade á criança e a quem
trabalha com ela.
1 - se apresenta problemas ocasionais, com alguns comportamentos, mas
estes são curtos, e a criança se recompõe mesmo sem obter aquilo que ela
queria que ocasionou o comportamento problema em primeiro lugar.
O que fazer? O comportamento deve ser monitorado, se as
ocorrências não forem frequentes e reduzirem sem ser
identificada a causa, não há necessidade de nenhuma análise
adicional.
2 - se a criança emite uma variedade de comportamentos problema
menores, mas que ocorrem todos os dias . Alguns comportamentos são
persistentes , e com o tempo estão se tornando piores.

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3 - se ocorrem problemas persistentes, e frequentes, e são
comportamentos difíceis para os adultos manejarem e acabam resultando
na criança controlar a maior parte das atividades diárias.
4 - se existem problemas severos , várias vezes ao dia, apresentando
riscos a própria criança e aos outros.
O que fazer? Pontuações de 2 á 4 análises mais aprofundadas das
barreiras com análise de antecedentes e consequências deverão
ser feitas, com análise na função para que um Plano de
Intervenção possa ser elaborado.

2. POBRE CONTROLE INSTRUCIONAL


2.1. Está é a habilidade de cooperação que a criança tem. Quando solicitada a fazer algo essa
criança atende ao que que é solicitado.

2.1.1. Emissão de Comportamentos de para escapar de uma atividade indesejada, ou evitar


que atividades que estão para acontecer.

2.1.1.1. Esse comportamentos podem ocorrer na forma de auto agressão, comportamentos


agressivos no geral, ou qualquer outro comportamento que a função seja não colaborar com
demandas, Fuga ou Esquiva.

2.2. CRITÉRIO DE PONTUAÇÃO

0 - se a criança tipicamente coopera com as instruções e demandas dos


adultos.

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1 - se algumas demandas evocam alguns comportamentos menores não
cooperativos, mas frequentemente é cooperativa com os adultos, e mesmo
quando apresenta problemas de comportamento se recupera facilmente.
O que fazer? Monitorar o comportamento, e ir lidando de acordo
com o que for surgindo as situações.
2 - se a criança emite comportamentos não colaborativos, algumas vezes
por dia, com algumas birras, ou outros comportamentos, e é mais difícil
que a criança pare com esses comportamentos quando ela não consegue o
que deseja.
3 - se a criança está mostrando uma progressão nestes comportamentos,
estão ficando mais persistentes, mais severos, várias situações de
demandas, solicitações estão evocando problemas comportamentais para
que ocorra fuga ou esquiva do que é solicitado.
4 - se a não cooperação por parte de criança é freqüente ao longo de todo
o dia, após alguma demanda ou solicitação a criança rapidamente já emite
comportamentos de fuga ou esquiva. A criança emite comportamentos de
auto agressão, agressão á terceiros, destruição de objetos.
O que fazer? Pontuações de 2 á 4, necessitam de análises mais
bem estruturadas, para elaboração de Plano de Intervenção em
Comportamento Problema.

3. REPERTÓRIO DE ECÓICO FRACO, INEXISTENTE OU COMPROMETIDO


3.1. A habilidade da criança ecoar palavras sob comando é uma das mais importantes para a
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medição do desenvolvimento potencial da linguagem.

3.1.1. O que facilita a transferência de ecóico, para outras fontes de controle como, Mandos,
Tatos, Intraverbal.

3.1.1.1. Porém o comportamento de Ecóico excessivo o que conhecemos como Ecolalia


também é uma barreira.

3.1.1.1.1. Crianças que repetem frases de desenhos, filmes, ecolalia tardia, falas fora de
contexto.

3.2. CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO

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0 - se as habilidades de ecóico estão crescendo de maneira constante ,
estão dentro da faixa etária. E estão em consonância com outras
habilidades da avaliação de marcos.
1 - se a criança ecoa, mas a pontuação no Vb-Mapp no que tange ao ecóico
está abaixo do que os outros componentes da avaliação de marcos.
O que fazer? O progresso da criança deve ser monitorado , e
comportamentos ecóicos encorajados.
2 - se a criança está dependente excessivamente de ajudas , e a
transferência para outros operantes verbais está difícil pelo nível de
dependência de ajuda.
3 - se o repertório de ecóico está tão forte, que ocorrem ecolalias e
ecolalias tardias.
4 - se a criança falha na aquisição de comportamento ecóico, mesmo
tendo habilidades de imitação pareamento, ouvinte. Tentativas de ensinar
ecóico acabam em comportamentos negativos. É uma criança que pode
estar fazendo uso de comunicação alternativa/aumentativa.
O que fazer? Uma análise específica da barreira deverá ser feita,
para entender o que está causando essa barreira para o
desenvolvimento do comportamento de ecóico.

4. IMITAÇÃO FRACA INEXISTENTE OU COMPROMETIDA


4.1. Imitar o comportamentos dos outros tem um importante papel na aprendizagem

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4.1.1. Desenvolvimento de áreas do brincar, social, auto-cuidado.

4.1.1.1. Algumas crianças com TEA adquirem essa habilidade facilmente com treinos
estruturados (DTT - Tentativa Discreta).

4.1.1.1.1. Mas a imitação pode ficar comprometida por várias razões.

4.1.1.1.1.1. Criança dependente de ajuda, imitação de comportamentos negativos ou


inapropriados de outros.

4.2. CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO

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0 - se as habilidades de imitação estão crescendo de acordo com a idade, e
estão proporcionais com as demais habilidades do Vb-Mapp.
1 - se a criança imita, mas sua pontuação em imitação na Avaliação de
Marcos do Vb-Mapp está menor que outras áreas do Vb-Mapp na Avaliação
de Marcos.
O que fazer? Seu repertório de imitação deve ser monitorado,
treinos de imitações encorajados, mas sem grandes preocupações.
2 - se a criança apresenta dificuldade em generalizar imitações em
diferentes condições, e é dependente de ajuda em outras áreas de
instrução, ou se copia comportamentos inapropriados dos outros.
3 - se suas imitações são seguidas de dicas físicas, ou verbais, mesmo com
o desenvolvimento das habilidades em outras áreas. Por exemplo para que
a criança imite você ainda tem de dizer "faz assim" "faz igual", a criança
também demonstra baixa motivação para a imitação.
4 - se a criança consegue imitar, mas nunca faz de maneira espontânea,
ou de uma maneira funcional, raramente imita os pares, e apresenta
alguns problemas na pontuação 3.
O que fazer? Uma análise mais aprofundada se faz necessária,
para que se descubra as razões do não desenvolvimento de
habilidades de imitação motora.

5. TATO INEXISTENTE FRACO OU COMPROMETIDO

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5.1. O repertório de TATO é menos suscetível a ficar comprometido que o de mando ou
intraverbal, devido a sua variável de controle (estímulos não verbais, são mais mensuráveis).

5.1.1. Porém problemas podem ocorrer por exemplo TATO DE VERBOS, pronomes, adjetivos,
preposições, advérbios.

5.1.1.1. Erro na ROTA DO TATO

5.2. CRITÉRIO DE PONTUAÇÃO

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0 - se a criança tem habilidades de tato, em proporção com suas outras
habilidades da avaliação de marcos.
1 - se a criança tem alguns tatos, boas habilidades de ecóico, mas seu
vocabulário de ouvinte é superior ao tato. Problema comum, em crianças
com atraso de linguagem.
O que fazer? O progresso deve ser monitorado, e estabelecer
prioridades em treinos de tato.
2 - se erros de tato ocorrem com frequência, com "chutes" (a criança tenta
qualquer resposta), ou os fatos são seguindo de algum tipo de ajuda
(prompts)
3 - se suas habilidades de tato, não são equilibradas com suas outras
habilidades da avaliação de marcos, ou se a sua ausência de repertório de
tato está ligado a falha na generalização, também falta de
espontaneidade, erro na rota do tato, uso limitado da habilidade,
problemas de comportamento durante o treino de tato, falha em seguir
para tato de mais de 1 palavra.
4 - se a habilidade de tato é inexistente ou limitada, mesmo tendo um
forte ecóico e fortes habilidades de discriminação de ouvinte (repertório de
ouvinte).
O que fazer? Nas pontuações de 2 á 4, uma análise mais detalhada
deve ser feita para descobrir as razões dessa barreira.

6. MANDO INEXISTENTE, FRACO OU COMPROMETIDO


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6.1. Um grande número de crianças com autismo tem dificuldade na aquisição de repertório
efetivo de mando

6.1.1. A habilidade de pedir tem uma importante função funcional para a criança.

6.1.1.1. O pareamento do adulto com a entrega de reforçadores é de extrema importância


para a construção de uma relação com o adulto, e desenvolvimento de habilidades sociais.

6.2. CRITÉRIO DE PONTUAÇÃO

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0 - se as habilidades de mando estão em consonância com as demais
habilidades da avaliação de marcos do Vb-Mapp.
1 - se a criança pede, porém suas habilidades de discriminação de ouvinte,
e de tato (nomeações) estão mais altas que sua habilidade de mando.
O que fazer? o progresso deve ser monitorado de perto , com um
foco intenso nos objetivos de intervenção em treinos de mando.
2 - se os mandos são para um pequeno número de coisas, poucas vezes
(frequência), e para um pequeno número de tangíveis ou consumíveis.
3 - se os mandos são seguidos de ajuda, são com "chutes" (a criança fala
qualquer nome para ganhar o que quer), as respostas não batem com as
operações motivadoras, comportamentos negativos ocorrem como forma
de mando, mandos inapropriados, poucos mandos espontâneos.
4 - não possui mandos funcionais, ou demonstra muitos dos problemas
citados na pontuação 3, mas também não possui os outros operantes
verbais.
O que fazer? Pontuações de 2 a 4, devem ser analisadas, mais de
perto para que as razões pelos quais os mandos não estão se
desenvolvendo sejam analisadas.

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