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Trabalhar com autismo é visar estimular a linguagem:

Aspectos pragmáticos: intenção comunicativa, para quem ela comunica, porque a criança
comunica...mais importante a criança apontar para pedir a água, do que ela somente ela fale a
palavra água, em qualquer contexto, sem uma função comunicativa. Então a comunicação
social, uso funcional, uso funcional é o mais importante.

Brincar:

As brincadeiras são as principais oportunidades que as crianças têm d aprendizagem do seu dia
a dia.

Por meio das brincadeiras as crianças ensaiam, situações de interação social elas exploram a
sua criatividade, resolução de problemas, empatia (se colocar no lugar do outro), simbolização
e representação (fazer de conta que são outras pessoas, objetos, situações), desenvolve
aspectos cognitivos, da fala, da linguagem, coordenação motora, e uma série de situação.

O padrão de comportamento das crianças com autismo durante as brincadeiras é diferença do


que o usual. Isso acontece, pois uma das áreas que estão afetadas e o padrão restrito e
repetitivo:

Se forem ofertados alguns carrinhos, a criança pode , enfileira-los, colocar um em cima do


outro, coloca-lo no chão e ficar girando a rodinha ou pode ficar um longo período só olhando
para o carrinho, etc.

Outro aspecto é o interesse por detalhes, pode-se oferecer um brinquedo e a criança com
autismo se interage, só explora uma parte do brinquedo.

Também podemos observar q eles têm desejos, necessidades de explorar determinados


objetos de maneira diferente do que a esperada para a idade ex.: um criança com 9-10 anos
que leva tudo para a boca, ou que enxerga muito bem, mas que leva tudo para perto dos
olhos, ou que cheiram todos os objetos, etc. Esse padrão já está relacionado as aterações
sensoriais. Simbolização, como faz uso dos objetos que ofertamos a ela, se dermo a ela uma
boneca e uma banheira, o que ela faz com esses objetos? Se dermos uma caixa de papelão, o
que a criança faz com ela? Uma casa, um carro, um esconderijo, etc. As crianças com TEA têm
dificuldade em pegar um objeto concreto e pensar que ela possa ser outra coisa.

Engajar na brincadeira da criança ajudará a ela ampliar o repertório dela.

Não peça o tempo todo, seja fácil de intergir, não de instruções o tempo inteiro.

Pode-se chama-la, pegar na mão, dar modelo, verbalizar, tenha calma, aguarde ela responder.
=Fala, linguagem e comunicação=

Uma criança com TEA tem dificuldades na comunicação social, interação social e em outras
áreas da interação social.

Sempre estar atento ao uso e não, somente, na articulação.

A utilidade prática na vida da criança é a mais importante, pois todo repertório utilizado deve
condizer com as palavras, situações do dia-a-dia da criança;

A demanda é quando a criança começa a pedir algo e já o recebe – ensinar a pedir.

Se a criança falar água, ela mata a sua sede.

Se ela disser da, ela consegue algum objeto.

Se ela disser não, ele reduz um estimulo aversivo ou afastar alguém indesejado.

Nomear é diferente de pedir – ensinar a falar o nome de cada objeto, animal, etc. Não auxilia
na solicitação de um desejo.

Quando o ganho é pequeno, a probabilidade de reproduzir de maneira espontânea é menor,


ainda.

Pré-requisitos da linguagem verbal:

O maior desejo é que a criança fale, mas para falar de maneira comunicativa e eficiente,
transmitindo um desejo, informação, existem várias etapas. Por isso, para avançar na
linguagem verbal, eu preciso que a criança entenda qual é a função da linguagem – quando ela
tenta trocar mensagens intencionalmente.

Um dos primeiros comportamento que deve ser trabalhado para a função da linguagem é o
olhar como ato comunicativo . como ensinar?

Ex.: chamar a atenção da criança com um objeto de seu interesse e usar o suporte posicional
alterar a posição do objeto para facilitar o contato visual. Ex.; oferecer o avião para a criança,
quando ela olhar no meu olho, eu entrego o avião ( esse suporte posicional auxilia a criança a
entender quando ela olhar no olho conseguira o que deseja) – caso não ocorra o olhar,
aproximar na linha do olhar, se não acontecer levar para perto do olho e se, ainda assim, não
ocorrer, colocar atrás da cabeça.

Outra situação para ensinar a criança a usar o olha como ato comunicativo, é olhar quando eu
seguro um objeto. Se caso ela não olhar , realizar o mesmo procedimento..oferecer, não
olhou? Colocar na mesma linha dos olho, não olhou, colocar em frente aos olhos ou atrás da
cabeça...se ela olhar, solar imediatamente, para que a criança compreenda que o olha
comunicativo a auxiliara a conseguir o que deseja.

Vocalização intencional- quando criança vocaliza quando deseja um objeto.

Se chorar, não ganha. Brunhido não ganha.


Assim que a criança aprendeu usar o contato visual e as vocalizações intencionais para
comunicar, deve-se utilizar essas vocalizações intencionais mais frequentemente. Quando a
criança quiser um objeto, colocar fora do alcance dela e falar o nome do objeto para que ela
possa vocalizar.

Ex.: se a criança quiser o avião, o terapeuta tira do alcance dela e diz o nome do objeto (1º
turno), espera a criança dizer, fala novamente o nome do objeto (2º turno) e aguarda, caso
não diga, o terapeuta repete pela 3º turno como se confirmasse o que a criança disse e
entrega o objeto. Nesse momento, a criança estará usando o alcance dirigido, apontando ou
vocalizar.- Nesse momento a criança não precisa falar o nome do avião e sim vocalizar.

Para a criança não ficar aguardando que o terapeuta repita 3 vezes e depois dê o objeto.

Metade das vezes deve-se entregar assim que a criança pedir com um gesto a outra metade,
tenta-se que a criança vocalize.

A criança vem pedir e aponta, se entrega o objeto, na próxima vez, se estimula a vocalização
intencional.

Então, ensinou-se a criança a olhar como ato comunicativo e a vocalizar com intenção, deve-se
usar isso frequentemente, aumenta-se a frequência de vocalizações intencionais. Quando a
criança vocaliza intencionalmente frequentemente de forma espontânea, começa-se a fazer o
mesmo procedimento para melhorar a articulação dos sons da letra, sílabas, palavras, frases.

Aumenta a frequência da palavra, para chegar nas frases.

Enquanto a criança não aprender a função da linguagem, ela falara pouco frequentemente e
pouco funcionalmente.

Rotina sensório sociais- para aumentar a comunicação verbal, gestual e par o contato visual.

Aumentar a frequência de fala da criança

A função de fala está diretamente relacionada a pragmática.

Não reforçar (não dar o que a criança deseja) comportamentos comunicativos não vebais:
apontar, verbalizar, puxar o adulto, poi espera-se somente a fala, ocasionará na redução da
frequência desses atos e no aparecimento d atitudes indesejadas – arranhar, morder, gritar,
chorar, jogar-se ao chão.

Suporte verbal: metade da vezes que a criança desejar algo ou uma atividade, pode-se dar sem
nenhum comportamento, dar porque fez o alcance dirigido (usou outra pessoa para obter o
que deseja), dar porque apontou, porque vocalizou- SUPORTE VERBAL: tiro o objeto do alcance
da criança, e ínsito a criança a falar, aguardo ela realizar algum som, caso não realize repito o
nome e por ultimo falo como se ela tivesse dito algo, como se confirmasse o que ela havia dito.

Função da linguagem, se dá através de gestos e dos comportamentos não verbais.

Adequar a fala:
 Se a criança não é verbal, deve-se realizar de uma a duas palavras por frase.
 Se for verbal, falar duas palavras por frases- pois isso facilita a reprodução da frase
ouvida. Se a frase for muito comprida, pode ser que a criança compreenda a frase, mas
não conseguirá imitar o que foi dito.

Falar frequentemente- se não narra, descreve, usar efeitos sonoros, a criança terá pouca
tendência a vocalizar.

Comunicação não verbal é a base da fala- apontar, fazer gesto de dar, ensine a dar beijo, dar
tchau,

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