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1.1.Desenvolvimento da Linguagem
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O processo de aquisição da linguagem envolve múltiplos sons que ocorrem simultaneamente,
o desenvolvimento de quatro sistemas em várias frequências e com rápidas transições
interdependentes: o pragmático, que se refere entre estas. O ouvido tem de sintonizar este
ao uso comunicativo da linguagem num sinal auditivo complexo, decodificá-lo e
contexto social; o fonológico, envolvendo a transformá-lo em impulsos elétricos, os quais
percepção e a produção de sons para formar são conduzidos por células nervosas à área
palavras; o semântico, respeitando as palavras auditiva do córtex cerebral, no lobo temporal.
e seu significado; e o gramatical, O logo, então, reprocessa os impulsos,
compreendendo as regras sintáticas e transmite-os às áreas da linguagem e
morfológicas para combinar palavras em provavelmente armazena a versão do sinal
frases compreensíveis. Os sistemas fonológico acústico por um certo período de tempo2.
e gramatical conferem à linguagem a sua A área de Wernicke, situada no lobo temporal,
forma. O sistema pragmático descreve o modo reconhece o padrão de sinais auditivos e
como a linguagem deve ser adaptada a interpreta-os até obter conceitos ou
situações sociais específicas, transmitindo pensamentos, ativando um grupo distinto de
emoções e enfatizando significados. neurônios para diferentes sinais. Ao mesmo
A intenção de comunicar-se pode ser tempo, são ativados neurônios na porção
demonstrada de forma não-verbal através da inferior do lobo temporal, os quais formam
expressão facial, sinais, e também quando a uma imagem do que se ouviu, e outros no lobo
criança começa a responder, esperar pela vez, parietal, que armazenam conceitos
questionar e argumentar. Essa competência relacionados. De acordo com este modelo, a
comunicativa reflete a noção de que o rede neuronal envolvida forma uma complexa
conhecimento da adequação da linguagem a central de processamento.
determinada situação e a aprendizagem das Para verbalizar um pensamento, acontece o
regras sociais de comunicação é tão inverso. Inicialmente, é ativada uma
importante quanto o conhecimento semântico representação interna do assunto, que é
e gramatical. canalizada para a área de Broca, na porção
inferior do lobo frontal, e convertida nos
2. BASES BIOLÓGICAS DA padrões de ativação neuronal necessários à
LINGUAGEM produção da fala. Também estão envolvidas na
linguagem áreas de controle motor e as
responsáveis pela memória7.
O cérebro é um órgão dinâmico que se adapta
constantemente a novas informações. Como
resultado, as áreas envolvidas na linguagem de
um adulto podem não ser as mesmas
envolvidas na criança, e é possível que
algumas zonas do cérebro sejam usadas apenas
durante o período de desenvolvimento da
linguagem8.
Acredita-se que o hemisfério esquerdo seja
dominante para a linguagem em cerca de 90%
da população; contudo, o hemisfério direito
participa do processamento, principalmente
nos aspectos da pragmática.
O processo da linguagem é bastante complexo
e envolve uma rede de neurônios distribuída
entre diferentes regiões cerebrais. Em contato
com os sons do ambiente, a fala engloba
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A fala caracteriza-se habitualmente quanto à
3. ETIOLOGIA DOS DISTÚRBIOS articulação, ressonância, voz, fluência/ritmo e
DA LINGUAGEM ORAL E prosódia. As alterações da linguagem situam-
ESCRITA se entre os mais frequentes problemas do
desenvolvimento, atingindo 3 a 15% das
crianças, e podem ser classificadas em atraso,
dissociação e desvio (Tabela 2).
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A etiologia das dificuldades de linguagem e condições desfavoráveis (retardo mental,
aprendizagem é diversa e pode envolver distúrbio emocional, problemas sensório-
fatores orgânicos, intelectuais/cognitivos e motores) ou, ainda, ser acentuadas por
emocionais (estrutura familiar relacional), influências externas, como, por exemplo,
ocorrendo, na maioria das vezes, uma inter- diferenças culturais, instrução insuficiente ou
relação entre todos esses fatores. Sabe-se que inapropriada. (Tabela 3).
as dificuldades de aprendizagem também
podem ocorrer em concomitância com outras
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4. LINGUAGEM E EPILEPSIA 5. LINGUAGEM E AUTISMO
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6. INTERVENÇÃO NA CRIANÇA Todas as atividades de estimulação dentro da
COM DISTÚRBIO DA terapia fonoaudiológica infantil devem ser
LINGUAGEM realizadas de forma lúdica, através de jogos e
brincadeiras, para que a criança sinta prazer
nas técnicas propostas. Também é
recomendável envolver a família e, quando
necessário, a escola.
A estimulação através de canto, conversa,
brincadeiras e leitura propicia a aquisição de
habilidades que favorecem o desenvolvimento.
Para que comece a ocorrer um processo de
comunicação, a criança deverá se sentir
motivada. Deverá existir o que se chama de
intenção comunicativa (através da fala serão
conseguidos objetos de interesse da criança).
Este aspecto surge através do contato diário
com as pessoas e da estimulação que essa
interação propicia. Também devemos
A produção da fala e linguagem pode ser considerar a importância da amamentação
considerada adequada ou não de acordo com a materna, alimentação com textura e
idade cronológica. Para avaliá-la, é necessário consistência adequadas nas diferentes fases e a
levar em conta os aspectos cognitivos e não-existência de hábito de sucção de dedo ou
emocionais do desenvolvimento, que poderão chupeta além dos 2 anos. Todos esses fatores
indicar ou não a severidade do caso, bem contribuem para uma musculatura orofacial
como a necessidade de orientação adequada à produção da fala. A família tem
especializada à família e/ou terapia papel fundamental na estimulação da
fonaudiológica. Sabe-se que a estimulação linguagem, e cabe ao médico e/ou terapeuta
precoce da linguagem pode prevenir distúrbios envolvê-la ou permitir envolver-se pela
de aprendizagem, dislexia e problemas de família.
desenvolvimento. Pesquisas vêm
demonstrando a importância dos 3 primeiros 7. APRENDIZAGEM
anos de vida no desenvolvimento do cérebro
humano.
São princípios básicos da intervenção na
criança a avaliação do desenvolvimento da
linguagem em todos os seus níveis, a
orientação à família e escola e a terapia
propriamente dita. Esta pode ser dividida em
terapia da fala (onde serão abordados objetivos
como desvios fonéticos e fonológicos), terapia
de voz (disfonias), terapia de motricidade oral
(distúrbios de alimentação, respiração e
mobilidade de órgãos fonoarticulatórios), Do ponto de vista do construtivismo,
terapia de linguagem oral (onde o enfoque aprendizagem é construção, ação e tomada de
pode estar centrado na expressão e/ou consciência da coordenação das ações. O
recepção de linguagem) e terapia de aluno irá construir seu conhecimento através
linguagem escrita (dislexias, disortografias e de uma história individual já percorrida, tendo
disgrafias). uma estrutura, ou com base em condições
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prévias de todo o aprender, além de ser 9. BASES NEUROBIOLÓGICAS
exposto ao conteúdo necessário para seu
aprendizado.
Em relação ao aprendizado específico da
leitura e da escrita, este está vinculado a um
conjunto de fatores que adota como princípios
o domínio da linguagem e a capacidade de
simbolização, devendo haver condições
internas e externas necessárias ao seu
desenvolvimento.
8. DESENVOLVIMENTO NORMAL
10. DIFICULDADES DE
APRENDIZAGEM DA
LINGUAGEM ESCRITA NA A leitura e a escrita envolvem habilidades
INFÂNCIA cognitivas complexas, além de capacidade de
reflexão sobre a linguagem no que se refere
aos aspectos fonológicos, sintáticos,
semânticos e pragmáticos.
As crianças, ao iniciar a alfabetização, já
dominam a linguagem oral, sendo capazes de
iniciar o aprendizado da escrita. Porém, sabe-
se que existem regras mais específicas e
próprias da escrita, havendo, então, maiores
dificuldades no seu aprendizado.
Dificuldades de aprendizagem referem-se a No Brasil, cerca de 40% das crianças em
alterações no processo de desenvolvimento do séries iniciais de alfabetização apresentam
aprendizado da leitura, escrita e raciocínio dificuldades escolares, e, em países mais
lógico-matemático, podendo estar associadas a desenvolvidos, a porcentagem diminui 20%
comprometimento da linguagem oral. em relação ao número total de crianças
Ao se estudar alterações no processo de também em séries iniciais. Sabe-se que se um
aprendizagem da linguagem oral, aluno com dificuldades de aprendizagem for
frequentemente verifica-se a ocorrência de bem conduzido pelos profissionais de saúde e
posteriores dificuldades de aprendizagem da educação, em conjunto com a família, poderá
leitura e escrita. Da mesma forma, ao se obter êxito nos resultados escolares.
investigar os fatores que antecedem as É importante ressaltar que existe uma
dificuldades de leitura e escrita, surgem combinação dos fenômenos biológicos e
questionamentos a respeito das dificuldades de ambientais no aprendizado da linguagem
aprendizado da linguagem. Ressalta-se que, escrita, envolvendo a integridade motora, a
entre as alterações de linguagem oral integridade sensório-perceptual e a integridade
existentes na infância, são as dificuldades socioemocional (possibilidades reais que o
fonológicas, e não as articulatórias, que podem meio oferece em termos de quantidade,
ocasionar prejuízos no aprendizado posterior qualidade e frequência de estímulos). Além
da leitura e da escrita. disso, o domínio da linguagem e a capacidade
de simbolização também são princípios
10.1. Dislexia importantes no desenvolvimento do
aprendizado da leitura e da escrita.
Sendo considerada uma alteração de
aprendizagem, a dislexia caracteriza-se por
dificuldades específicas na realização da
leitura e da escrita, havendo, de maneira geral,
dois tipos de dislexia: a dislexia de
desenvolvimento e a dislexia adquirida. A
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primeira refere-se a alterações no aprendizado
da leitura e escrita com origem institucional,
ou seja, ambiental, referente à forma de
aprendizado escolar. Nesses casos, ocorre
diminuição da capacidade de leitura associada
a disfunção cerebral, havendo uma alteração
específica na aquisição das habilidades de
leitura e consequente dificuldade no
aprendizado da leitura. Existem autores que
consideram fatores genéticos como uma das
causas de dislexia de desenvolvimento. Já na
dislexia adquirida, o aprendizado da leitura e
da escrita, que foi adquirido normalmente, é
perdido como resultado de uma lesão cerebral.
Vários são os fatores ainda em estudo que
descrevem as causas da dislexia de
desenvolvimento - entre eles, déficits
cognitivos, fatores neurológicos
(neuroanatômicos e neurofisiológicos),
prematuridade e baixo peso ao nascimento,
influências genéticas e ambientais. Sabe-se,
porém, que fatores externos (ambientais) não
podem ser separados de problemas
neurológicos, visto que aspectos tais como
instrução inadequada, distúrbios emocionais e
pobreza de estímulos na infância podem
causar diferenças no desenvolvimento
neurológico e cognitivo que precedem
dificuldades severas de leitura.
As dislexias podem ser divididas em dois
tipos: central e periférica (Tabela 4). Na
primeira, ocorre o comprometimento do
processamento linguístico dos estímulos, ou
seja, alterações no processo de conversão da
ortografia para fonologia. Na segunda, ocorre
o comprometimento do sistema de análise
vísuo-perceptiva para leitura, havendo
prejuízos na compreensão do material lido.
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Entre as dislexias centrais, ressaltam-se a 10.2. Dislexia e distúrbio da
fonológica, a de superfície e a profunda; já as atenção/hiperatividade
dislexias periféricas incluem a dislexia
atencional, a por negligência e a literal (pura).
Em relação às dislexias de desenvolvimento,
as mais comuns são a dislexia fonológica e a
de superfície, já mencionadas anteriormente, e
a dislexia semântica. Esta se caracteriza pela
preservação da leitura em voz alta, sem erros
de decodificação (fonema-grafema), porém
com pobreza na compreensão da escrita.
Várias pesquisas vêm fornecendo evidências A grande maioria das crianças com déficit de
de déficits fonológicos em dislexias de atenção/hiperatividade apresenta dificuldades
desenvolvimento. No entanto, recentes estudos escolares, podendo haver a concomitância
demonstraram a existência de múltiplos dessas alterações com dislexia do
déficits de processamento temporal nas desenvolvimento.
dislexias. De fato, disléxicos mostram Realizou-se um estudo comparando grupos de
anormalidades visuais e auditivas que podem crianças com dificuldades de leitura sem
resultar de problemas generalizados na déficit de atenção/hiperatividade, crianças
percepção e na seleção de estímulos. somente com déficit de atenção e
Crianças com dislexia apresentam alterações hiperatividade, crianças com dificuldade de
auditivas e visuais referentes à orientação leitura e déficit de atenção e hiperatividade, e
espacial. Esses achados sugerem que déficits crianças sem nenhum prejuízo. Foram
na atenção da seleção espacial podem investigados aspectos referentes ao
desorganizar o desenvolvimento de processamento auditivo do lobo temporal
representações fonológicas e ortográficas que dessas crianças. Os resultados da pesquisa não
são essenciais para o aprendizado da leitura. indicaram um déficit nas funções temporais
Em uma pesquisa realizada pelo Institute of auditivas em crianças com dificuldades de
Cognitive Neuroscience (Londres), foram leitura, mas sugeriram que a presença de
investigados 16 disléxicos adultos e 16 déficit de atenção e hiperatividade é um fator
controles através de uma bateria de testes significante na performance de crianças com
psicométricos, fonológicos, auditivos, visuais dificuldades de leitura48. Outra pesquisa
e cerebelares. Dados individuais revelaram realizada na Holanda (Department of Special
que todos os disléxicos apresentaram déficits Education, Vrije Universiteit, Amsterdã)
fonológicos, 10 mostraram déficits auditivos, mostrou que os déficit inibitórios em
quatro tinham déficits motores, e dois tinham disléxicos lexicais podem ser atribuídos a
déficits visuais. Esses achados sugerem que disfunções em estruturas cerebrais fronto-
déficits fonológicos podem aparecer na centrais envolvidas em inibições motoras,
ausência de qualquer outra alteração motora sugerindo que possa haver uma associação
ou sensorial e são suficientes para causar um entre dislexia lexical e déficit de
prejuízo significativo, como foi demonstrado atenção/hiperatividade, já que os dois grupos
em cinco dos 16 disléxicos. apresentam disfunção executiva.
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relações com a incapacidade de algumas
crianças no processamento do texto. Mais
especificamente, sabe-se que existe um lócus
nos cromossomos 6 e 18 que tem mostrado
fortes e replicáveis efeitos nas habilidades de
leitura.
É importante ressaltar que o progresso no
entendimento do papel da genética na dislexia
pode ajudar a diagnosticar e tratar crianças
suscetíveis a tais dificuldades com maior
efetividade e rapidez.
Em relação às crianças que nascem com baixo
peso, existe uma associação entre a presença Outras alterações da linguagem escrita -
de doença cerebral periventricular e disgrafia e disortografia
baixa performance em testagens de leitura e
habilidades de soletração. Em um estudo
realizado nos Estados Unidos, pesquisadores
buscaram encontrar associações entre
dificuldades de leitura e seus potenciais fatores
de risco em meninos e meninas. Os resultados
indicaram que meninas com baixo peso ao
nascimento apresentam duas vezes mais
probabilidade de desenvolver alterações de
leitura. Salienta-se que existem diferenças na
utilização cortical durante a leitura em
crianças com baixo peso ao nascimento.
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Embora não estejam incluídas nos transtornos No conceito de retardo mental é encontrada
de linguagem, as disfonias implicam as grande variedade de ideias que se estendem
alterações na qualidade da voz ou em sua desde a desenvolvida por Kraepelin e citada
emissão, consequente de distúrbios orgânicos por Weitbrecht (1970), na qual “os débeis
ou funcionais das cordas vocais ou ainda por mentais são pessoas em cujo cérebro não
uma respiração incorreta. A disfonia pode se ocorrem muitas coisas”, até a noção proposta,
apresentar através da rouquidão, soprosidade em 1958, pela Associação Americana de
ou aspereza da voz. Deficiência Mental, que considera que “o
As circunstâncias afetivas, emocionais, os retardamento mental refere-se ao
fatores culturais e estéticos, a idade, o sexo, as funcionamento intelectual era abaixo da
exigências e autovalorização da própria voz média, que se origina durante o período de
são fatores que influem diretamente na desenvolvimento e está associado a prejuízo
avaliação da patologia da vocal. no comportamento adaptativo” (Robinson,
As disfonias podem ser causadas por 1975; OMS, 1985).
alterações orgânicas, desarmonia ou O funcionamento intelectual abaixo da média
incoordenação dos músculos respiratórios, será considerado a partir de um QI padrão de
laríngeos e das cavidades de ressonância, 70/75, avaliado com base em provas
principalmente geradas pelo mau uso ou abuso padronizadas, levando-se em consideração a
vocal. O otorrinolaringologista deve ser o diversidade cultural e linguística, bem como
médico que fará exames clínicos para outros fatores de comportamento definidos
diagnóstico juntamente com o fonoaudiólogo pelo ambiente em que se encontra o indivíduo.
que atuará na reabilitação vocal. Observamos no Retardo Mental, além das
perturbações orgânicas, dificuldades na
13. DIFERENTES PATOLOGIAS E realização de atividades socialmente
INCLUSÃO SOCIAL esperadas, bem como as consequentes
alterações no relacionamento com o mundo.
O processo de habilitação define as
necessidades básicas para os serviços
necessários à implantação do atendimento que
determinará, de certa forma, o prognóstico da
população envolvida. Esses serviços podem
ser esquematizados da seguinte maneira, de
acordo com diversos autores (Comissão
Conjunta em Aspectos Internacionais da
Deficiência Mental, 1981; Krynski, 1985;
OMS, 1985):
A aquisição e o desenvolvimento da A Atenção Primária, através de medidas pré-
linguagem dependem da integridade e do natais, perinatais e pós-natais;
funcionamento normal e adequado de todo o A Atenção Secundária, quando além de
sistema funcional neurológico. exames e tratamentos, também são utilizados
A capacidade que determina a possibilidade de serviços de estimulação;
falar e entender uma língua depende da E a Atenção Terciária, que engloba todos os
passagem de potenciais neuronais por procedimentos multidisciplinares, assim como,
inúmeros circuitos do sistema educação especial, programas
centroencefálico. profissionalizantes e programas residenciais.
16.4. Terapia
17. CONCLUSÃO
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