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Sumário
NOSSA HISTÓRIA 2
1 - INTRODUÇÃO 3
2 - CONCEITOS INICIAIS 3
Comunicação 3
5 – RECURSOS PEDAGÓGICOS 10
7 - PSICOMOTRICIDADE 13
8 - APRENDIZAGEM E PSICOMOTRICIDADE 16
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NOSSA HISTÓRIA
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1 - INTRODUÇÃO
O Brasil vive nesse momento a inclusão. Como pode a escola regular atender
aos alunos com necessidades especiais que apresentam dificuldades motoras e de
expressão? Sem dúvida, há uma estrutura que dá condições a um atendimento
adequado, permitindo ao aluno participar do processo educativo, denominada
Comunicação Alternativa e Ampliada. Para que profissionais que atuam com alunos
que apresentam dificuldades na comunicação apresentamos uma proposta didático-
pedagógica, onde é possível elaborar materiais com vistas à subsidiar a comunicação
e a alfabetização por meio de recursos alternativos de comunicação.
2 - CONCEITOS INICIAIS
Comunicação
A fala, nesse sentido, é apenas um dos veículos possíveis da linguagem, ainda que
seja, de longe, o mais frequentemente usado. A língua de sinais, a escrita, o sistema Bliss
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são exemplos de outras formas alternativas à linguagem oral (McCORMICK;
SCHIEFELBUSCH, 1984, apud NUNES, 1992).
Cumpre frisar que a capacidade de usar linguagem torna-se crítica não só para a
aquisição dos demais sistemas simbólicos – leitura, escrita e matemática – mas também para
o desenvolvimento de habilidades de relacionamento interpessoal. Quando a criança não
desenvolve a linguagem oral sob as contingências naturais de sua educação, muitos aspectos
de sua vida são adversamente afetados (WARREN; KAISER, 1988; SCHUMAKER;
SHERMAN, 1978 apud NUNES, 1992).
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carteiras ou outra forma acessível a quem utilize. Os recursos de Alta Tecnologia
oferecem sistemas de comunicação mais sofisticados, com utilização do computador.
São eles: Bliss-Comp, PIC-Comp, PCS-Comp ImagoAnaVox, Comunique, dentre
outros.
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com atrasos acentuados no desenvolvimento intelectual, com dificuldades na fala
e/ou com problemas a nível perceptivo. Este método é composto por 400 símbolos
que englobam mais de 400 conceitos. Os símbolos graficamente são constituídos
por figuras brancas, aperfeiçoadas, sobre um fundo preto, para reduzir as
dificuldades de discriminação entre figura e fundo. Podem ser agrupadas por áreas
de interesse, facilitando assim à criança a construção de frases
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O PECS tem como objetivo ir ao encontro daquilo que atrai as crianças,
como alimentos, bebidas, brinquedos, livros. Depois de se conhecerem as
preferências da criança são feitas imagens desses objetos que, posteriormente, serão
apresentadas e oferecidas a esta. Lentamente, é retirada a ajuda física para apanhar
a imagem, para que a criança comece a desenvolver a iniciativa de iniciar a interação,
pegando na imagem e entregando-a ao terapeuta.
É fácil de ser aprendido e pode ser usado por terapeutas, pais e professores,
pois não requer materiais complexos nem um treino técnico. Não requer equipamento
de alto custo daí ser uma ajuda tanto dentro da sala de aula, em casa como na
comunidade. Não existe limites para a sua utilização, apenas é necessária
criatividade para que este método resulte com sucesso.
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O SPC é apropriado para ser utilizado, tanto por pessoas cujas necessidades
comunicativas sejam equivalentes a um nível de linguagem simples (necessitando de
um vocabulário limitado e de estruturar frases relativamente curtas) como por pessoas
com níveis de linguagem mais elaborados (que necessitam de utilizar uma gama de
vocabulário muito vasta, com possibilidades de estruturar frases de maior
complexidade). Pode assim considerar-se como um sistema flexível que pode evoluir,
ajustando-se às necessidades comunicativas do seu utilizador.
Eye-gaze: pranchas de apontar com os olhos que podem ser dispostas sobre
a mesa ou apoiada em um suporte de acrílico ou plástico colocado na vertical. O
indivíduo também pode apontar com o auxílio de uma lanterna com foco convergente,
fixada ao lado de sua cabeça, iluminando a resposta desejada.
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Comunicador em forma de relógio: o comunicador é um recurso que possibilita
o indivíduo dar sua resposta com autonomia, mesmo quando ele apresenta uma
dificuldade motora severa. Seu princípio é semelhante ao do relógio, só que é a
pessoa que comanda o movimento do ponteiro apertando um acionador.
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5 – RECURSOS PEDAGÓGICOS
Recursos;
Estratégias;
Técnicas.
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A Comunicação Alternativa e/ou Suplementar pode possibilitar uma
aprendizagem significativa, fazendo conexão com os elementos da linguagem
(sintaxe, semântica e pragmática) e psiquismo frente à mediação de interlocutores.
Toda a movimentação estratégica transcorre através das possibilidades do usuário.
Pode diferir quanto aos símbolos e instrumentos utilizados adequando-se a cada
individuo. Destaca-se que a Comunicação Alternativa e/ou Suplementar não é um
fator inibidor da fala, pois estrutura o funcionamento linguístico do indivíduo.
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será, precisamente, o de fazer com que a criança passe da etapa perspectiva à fase
da representação mental de um espaço orientado tanto no espaço como no tempo.
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7 - PSICOMOTRICIDADE
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Exemplo de oficina de psicomotricidade para educadores. Fonte: Portal do
professor.
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motoras, tais como a análise perceptiva, a precessão de representação mental,
determinação de pontos de referência. Destaca-se: percepção visual
A psicomotricidade não deve ser considerada como uma matéria entre outras.
Isto é, não deve dispor apenas de um momento ou um ambiente específico na
programação escolar. Qualquer que seja a atividade ou tema utilizado, a
psicomotricidade vai estar presente. O pensamento se constrói a partir da atividade
motora que permite à criança a exploração do ambiente externo, proporcionando-lhe
experiências concretas indispensáveis ao seu desenvolvimento intelectual.
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8 - APRENDIZAGEM E PSICOMOTRICIDADE
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figurativos da escrita, como coordenação motora, discriminação visual e organização
espacial. No entanto, o autor considera a escrita um ato essencialmente motor,
destacado de qualquer outra esfera do desenvolvimento, seja afetiva, cognitiva ou
social.
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perto, longe, dentro, fora, mais perto, bem longe, atrás, embaixo, alto, mais alta será
facilitada com série de ações no espaço, com o corpo em movimento.
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O ponto de referência que os seres humanos têm para conhecer e interagir
com o mundo é o corpo. Este elemento serve como base para o desenvolvimento
cognitivo e conceitual, incluindo os presentes para a aprendizagem de conceitos
na atividade de alfabetização. Por essa razão, o desenvolvimento do movimento por
meio da psicomotricidade auxilia a criança a adquirir o conhecimento do mundo que
as rodeia.
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Ajuriguerra (1988), Ferreiro (1985) e Cagliari (2000), ao estudarem a aquisição
da escrita, constataram que esta aquisição não deve ser restrita a simples
decodificação de símbolos ou signos, pois o processo de aquisição da língua escrita
é complexo e anterior ao que se aprende na escola. A grande dificuldade que os
educadores enfrentam está em compreender os fatores que diferenciam as crianças
que conseguem dominar a linguagem escrita das que não conseguem.
Segundo Escoriza Nieto (1998), foi somente a partir da década de 1970 que
as pesquisas começaram a buscar explicar os processos cognitivos envolvidos na
atividade escrita. Para Gregg (1992 apud GARCIA, 1998) as dificuldades encontradas
no processo de alfabetização vão desde o desenvolvimento das habilidades de escrita
(disgrafia) e erros de soletração até erros na sintaxe, estruturação e pontuação das
frases, bem como a organização de parágrafos.
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REFERÊNCIAS
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Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1992.PETRY, R. M. Educação
Física e Alfabetização. 3ª ed. Porto Alegre; Kuarup Ltda.,
SISTO, F.; FINI, L.; OLIVEIRA, G.; SOUZA, M.; BRENELLI, R. Matemática e
alfabetização: mecanismos psicológicos subjacentes. Pró-posições, Campinas,
v.2, n. 14, p. 49-59, 1994.SOARES, M. Alfabetização e letramento. São Paulo:
Contexto, 2004.
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