Guia de brincadeiras

para crianças e adultos

Volume 2
 Fundação Abrinq

Apresentação
Poucas coisas são mais bonitas de se ver do que crianças
brincando, se divertindo, rindo, explorando, descobrindo e
conhecendo o mundo, não é mesmo?

Mas você sabia que as brincadeiras também são essenciais

para o desenvolvimento delas, além de uma ótima
oportunidade de se conectar e estreitar os relacionamentos
com os pequenos? Todo mundo ganha quando as pessoas
entendem a importância e brincam junto com eles!

Para facilitar o entendimento deste assunto tão fascinante

que é o brincar, elaboramos este e-book contendo
informações preciosas sobre o assunto e, ao final, algumas
dicas de brincadeiras para fazer junto com as crianças.

Aproveite e boa leitura!

Coordenadora de Marketing
 Fundação Abrinq

Sumário
O que é o brincar?................................................................................................................................ 4

O papel da família e da sociedade nas brincadeiras......................................................................7

Entrevista com especialista...............................................................................................................10

Dicas de brincadeiras..........................................................................................................................14

Referências .......................................................................................................................................... 26
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O que é o brincar?
O brincar, muitas vezes, pode ser compreendido como a ação
de se divertir, entreter, participar de jogos e atividades lúdicas
e, em especial, uma prática sem tanta importância. No entanto,
o ato de brincar vai muito além do que simplesmente distrair
as crianças, tornando-se fundamental para a evolução e o
crescimento saudável de todas as pessoas.
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Todas as crianças, em qualquer tempo e em qualquer

lugar do mundo brincam. O brincar está presente até
mesmo no reino animal, quando filhotes sentem os
corpos uns dos outros e se atacam inofensivamente.
Apesar disso, é muito comum que as pessoas
enxerguem as brincadeiras como algo de pouca
relevância, pensando que “brincar não é coisa séria”.

O motivo desta crença provavelmente tem a ver com

o fato de que o brincar é uma prática quase que
exclusivamente realizada por crianças. É certo que elas
ainda não atingiram o seu desenvolvimento pleno: ao
contrário, são indivíduos que estão passando por este
processo, mas isto não significa que suas ações não
devam ser levadas com a mesma seriedade que as
ações de um adulto.

Justamente por estarem neste processo de

desenvolvimento para se tornarem adultos
responsáveis e funcionais é que as atitudes das
crianças devem ser observadas com atenção. Cuidar
dos pequenos desde que nascem até o passar da
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adolescência é uma tarefa importante para que a

sociedade continue funcionando de forma plena.

A brincadeira também entra nesta gama de ações que

devem receber atenção porque, apesar de não parecer
importante para o desenvolvimento das crianças, é
uma das práticas que mais contribui com a questão.
Afinal, durante toda a infância, as brincadeiras são as
atividades que as crianças mais realizam e uma das
principais formas de se expressarem.

O brincar, portanto, é muito mais do que apenas uma

atividade que tem como objetivo o entretenimento ou
a diversão momentânea. A prática não é um simples
faz-de-conta, correr de um lado para o outro ou
jogar os objetos no chão. Ela pode ser considerada a
principal forma como as crianças entendem o mundo,
se relacionam com os outros e compreendem a si
mesmas pelas primeiras vezes em suas vidas.
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O papel da família e da
sociedade nas brincadeiras
Considerando que o brincar tem caráter essencial para o pleno desenvolvimento das crianças,
é importante que os adultos tenham consciência deste fato e não desprezem as brincadeiras
como apenas uma atividade exercida por entretenimento ou prazer. Ao contrário, não só
a família, que é quem está mais perto da criança, mas toda a sociedade pode estimular e
proporcionar espaços e materiais para que a brincadeira dos pequenos floresça.
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A família ainda tem um motivador a mais para

tomar partido nas brincadeiras das crianças, pois é
participando de seus jogos que as relações entre elas e
seus parentes se estreita. Afinal, a prática é a principal
forma de expressão das crianças e é estando próxima
que a família pode entender melhor e se conectar
com elas.

Uma prática importante de ser aderida é a de

compartilhar histórias, brincadeiras e atividades
conhecidas pelos adultos e relativas às suas próprias
infâncias. Não só é uma maneira de, mais uma vez,
estimular a conexão por meio da troca de experiências,
mas também é uma forma de transmitir cultura e
ensinamentos diferentes para as próximas gerações.
As brincadeiras também são uma ótima oportunidade
para ensinar valores para os próprios filhos, de um
modo que realmente aprendam a importância do
conhecimento compartilhado pelos pais por meio
de atividades lúdicas que divertem e mostram a sua
relevância na prática. Para que isto aconteça, o brincar
tem que ser pensado com cuidado para que não
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atrapalhe a criatividade e imaginação dos pequenos

com dinâmicas muito inflexíveis.

Ao contrário, o papel do adulto, seja da família ou da

sociedade, deve ser mais parecido com o de um guia.
Ele deve acompanhar e observar as crianças enquanto
brincam, sugerindo novas formas de abordar e pensar
sobre as situações surgidas, pois a imposição de regras
e dinâmicas às quais os pequenos não têm ainda
condições de seguir pode causar um desestímulo à
imaginação, criatividade e aprendizagem.

Por estas razões, o desenvolvimento das crianças

precisa ser estimulado por meio do incentivo às
brincadeiras, seja com a promoção de espaços
adequados e brinquedos ou com a participação
dos adultos nestas atividades como uma forma
de direcionar sutilmente o aprendizado de novas
habilidades, conhecimentos e valores.
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Entrevista com especialista

O assunto do brincar no desenvolvimento das pessoas durante a infância é complexo
e pode ser observado sob vários pontos de vista diferentes. Por este motivo, é uma
temática estudada por vários pesquisadores, desde décadas atrás até os dias atuais, e
é um conhecimento que também vêm se aprimorando com o passar do tempo.
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Silvana Augusto é doutora
em Linguagem e Educação e
mestre em Teorias do Ensino,
Didática e Formação de
Professores pela Faculdade de
Educação da Universidade de
São Paulo. Atualmente trabalha
como assessora pedagógica
para educação infantil, como
professora de cursos de
extensão universitária na
área de Alfabetização e como
coordenadora pedagógica de
cursos de pós-graduação sobre
Educação na infância.
Confira o que a especialista tem
a dizer sobre o tema do brincar
durante a infância.
O que as crianças podem
aprender a partir do brincar?
O uso da linguagem e a
capacidade de se projetar em
uma zona imaginária e, portanto,
desenvolver a imaginação,
acontecem durante a prática. Na
brincadeira, a criança é bastante
desafiada a interagir e negociar,
pois sem estes elementos não
consegue brincar. O jogo de faz-
de-conta, por exemplo, depende
de combinados, de arranjos e
de acertos de regras e por isso é
tão interessante e potente para
o desenvolvimento, inclusive
ético, da criança.
Fundação Abrinq
Qual é a melhor brincadeira para as
crianças?
Talvez o jogo mais complexo de todos
seja a brincadeira de faz-de-conta
porque, além do elemento muito
forte da linguagem, as suas regras,
diferentemente de outros jogos que já
têm regras fixas, precisam ser sempre
construídas e alteradas. Nesta situação, o
comportamento psicológico das crianças
está o tempo todo em movimento,
em processo e em transformação de
acordo com estas regras. Além disso,
é uma brincadeira na qual a criança
pode trazer mais fortemente as suas
referências contemporâneas, como o
que ela vive e conhece do seu entorno
e da sua experiência de vida. Ao trazer
seu repertório para os cenários das
brincadeiras de faz-de-conta, as crianças
também têm a oportunidade de participar
ativamente na produção de cultura infantil.
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Como a família pode incentivar que as crianças
brinquem mais?
A principal medida que a família pode tomar para
incentivar o brincar é restringir o tempo de acesso à
televisão, ao tablet e ao celular para algumas horas
no fim de semana, em momentos muito especiais e,
se possível, em família. Este acesso deveria ser uma
atividade compartilhada, ao assistir juntos algo na
TV, pesquisar no tablet, conhecer um jogo novo no
celular. O problema dos eletrônicos, destas plataformas
e dos jogos é que elas capturam as crianças, que
ficam sem interagir com as outras pessoas e focam
em interagir apenas com a tela, que muitas vezes é
passiva. Este fato atrapalha o desenvolvimento das
crianças enormemente, inclusive o desenvolvimento
da linguagem. Se a família está preocupada com esta
questão e quer que a criança brinque mais, precisa
limitar o uso dos eletrônicos.
Fundação Abrinq
Qual é a importância do brincar para o
desenvolvimento escolar?
É importante saber que, apesar de livre e espontâneo,
o brincar não é uma atividade à toa. É uma prática
que envolve muito aprendizado e desenvolvimento
das funções psicológicas superiores. A brincadeira não
compete e também não atrapalha o desenvolvimento
no ensino fundamental e, para as escolas, esta questão
precisa ser revista e repensada. Algo tão comum
de acontecer quando a criança entra no ensino
fundamental é brincar menos e ficar mais tempo em
sala de aula para aprender. É um jeito pouco inteligente
de cuidar da rotina escolar porque não tira proveito da
potência do desenvolvimento das crianças ao brincar e,
dessa forma, o processo de alfabetização é prejudicado
ao invés de beneficiado.
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Como a relação com o brincar muda depois da

infância?
A capacidade de imaginação, que está mais presente
quando brincamos, começa a se desenvolver na
infância, mas nos acompanha para o resto da vida.
Na vida adulta, existem formas adultas de brincar,
mas a prática continua conosco como função desta
capacidade de imaginação que temos. Brincamos,
por exemplo, quando nos envolvemos em festas.
Brincamos também em situações imaginárias, quando
combinamos com os amigos de frequentar um show
ou de ir ao teatro, e nos imaginamos naquele palco ou
naquela cena. Ficamos emocionados com tudo aquilo
e pensamos o tempo todo durante uma peça. Todas
estas são formas adultas de brincar e que têm origem
na infância.
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Dicas de brincadeiras
Listadas e explicadas abaixo estão dez brincadeiras para serem
realizadas em conjunto com os pequenos. Lembre-se que as
montagens e execuções devem ser feitas sempre com a supervisão de
um adulto. Tenha um ótimo divertimento!
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Pista de carrinho
Você vai precisar de:
• Fita adesiva;
• Brinquedos com rodinhas.

Com a ajuda de uma fita adesiva ou de outro material

semelhante, delimite caminhos pelos chãos, paredes e móveis
da casa, de modo a criar uma grande pista que passe por
vários lugares diferentes. Incentive a criança a desenhar seu
próprio percurso também e a ajude dando novas ideias e dicas.

Agora a sua pista de carrinho já está pronta. Basta pegar algum

brinquedo com rodinhas que a criança já possua em casa e sair
passeando com ele pela pista que construíram juntos. Caso
não tenha, não tem problema! É possível construir carrinhos
com materiais de casa, por exemplo, usando uma garrafa PET
para ser a carcaça do brinquedo, tampas como as rodinhas e
palitos de churrasco para funcionarem como os eixos e ligarem
a carcaça às rodas.
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Descubra a sombra
Você vai precisar de: Primeiramente, você deve empilhar
• Objetos com formatos variados. Mas atenção: alguns objetos e apontar a fonte de
cuidado com os feitos de vidro ou outros materiais luz em sua direção para que se forme
que podem acabar machucando as crianças; uma sombra. Coloque a cartolina neste
• Uma fonte de iluminação; ponto e desenhe o contorno da sombra
• Uma cartolina; com a caneta, para que surja uma
• Uma caneta. forma diferente sobre o papel.

A ideia do jogo consiste em mostrar o

desenho para as crianças e entregar-
lhes os objetos, para que tentem
empilhá-los da mesma maneira que
você fez anteriormente. Esta brincadeira
vai estimular os pequenos a pensarem
e a desenvolverem o raciocínio lógico,
mas tenha cuidado para não criar
sombras muito difíceis ou muito fáceis
de serem decifradas.
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Tiro ao alvo
Você vai precisar de:
• Papelão; • Uma sacola;
• Tesoura; • Caneta, lápis, tinta ou outros
• Fita adesiva; materiais para desenhar e pintar.

Em um papelão, faça um buraco no meio e decore o

entorno com uma temática que faça sentido com a
brincadeira e seja do agrado das crianças participantes,
como a boca aberta de um tubarão ou um palhaço, por
exemplo. Depois de finalizadas estas preparações, prenda
o alvo no vão de uma porta ou outro lugar semelhante com
o auxílio de uma fita adesiva. Por último, cole uma sacola
atrás do buraco no papelão, de modo que os projéteis não
caiam no chão depois de passarem pelo furo.

Agora é só chamar as crianças para atirarem objetos,

como bolas de meia, no alvo. A brincadeira é uma ótima
oportunidade para que as crianças aprendam habilidades
motoras e competitividade saudável.
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Pebolim caseiro
Você vai precisar de:
• Uma caixa de papelão;
• Palitos de churrasco;
• Palitos de sorvete;
• Caneta, lápis, tinta ou outros materiais para desenhar e pintar.

No fundo da caixa de papelão, pinte um campo de futebol ou,

se preferir, faça o desenho em um EVA verde e depois coloque
dentro da caixa. Fure as laterais da caixa para que os palitos
de churrasco passem, de modo que você tenha a barra que
controlará os jogadores. Em seguida, cole os palitos de sorvete
nos palitos de churrasco para serem os próprios jogadores.
Nesta hora, vale também decorar os palitos de sorvete para que
pareçam mais com pessoas.

Feito isso o pebolim caseiro já está pronto. Basta apenas colocar

uma bolinha – pode até ser caseira, feita de papel alumínio, por
exemplo − dentro do campo para que as crianças desenvolvam
habilidades motoras, aprendam a trabalhar em equipe e
participem de competições saudáveis.
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Quebra-cabeça com palitos de sorvete

Você vai precisar de: Este quebra-cabeça é bem simples de se
• Palitos de sorvete; fazer e serve para ajudar no desenvolvimento
• Fita adesiva; tanto do raciocínio lógico das crianças quanto
• Caneta, lápis, tinta ou outros materiais para desenhar e pintar. da criatividade e imaginação. Junte quantos
palitos de sorvete quiser um ao lado do outro
e utilize uma fita adesiva para colar no verso e
deixá-los fixos.

Em seguida, peça para a criança fazer algum

desenho que cubra a superfície de todos os
palitos usados, podendo fazer uso de tintas,
canetas ou qualquer outro material que a
imaginação permitir. Retire a fita adesiva dos
palitos para que se soltem, embaralhe-os
e depois entregue à criança para que tente
montar o desenho novamente.
Página 20 Fundação Abrinq

Labirinto de papelão
Você vai precisar de:
• Uma caixa de papelão;
• Canudos;
• Cola;
• Lápis ou caneta;
• Tesoura;
• Bolinha de gude.

Para esta brincadeira, a parte mais difícil é decidir pelo

padrão de labirinto que você usará para que as crianças
consigam chegar até o seu fim. Quando tiver escolhido
quais caminhos existirão em seu labirinto, desenhe a
forma no fundo da caixa de papelão com um lápis ou
uma caneta. Em seguida, corte e cole os canudos em
cima das linhas, para que funcionem como as paredes.

Agora, basta indicar com clareza o início e o fim do

labirinto, colocar a bolinha de gude na primeira ponta
e deixar que as crianças inclinem a caixa em várias
direções para que levem a esfera até o final do percurso.
É uma ótima brincadeira para estimular a percepção
visual e coordenação motora dos pequenos!
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Pingue-pongue com bexigas

Você vai precisar de:
• Pratos descartáveis; • Fita adesiva;
• Palitos de sorvete; • Bexigas.

Quem disse que você precisa de bolinha e de raquetes de

verdade para jogar uma partida de pingue-pongue? Com
esta brincadeira, as crianças vão poder se divertir muito
e aprimorar as suas habilidades atléticas apenas com o
auxílio de alguns materiais comuns e baratos. De início,
cole um palito de sorvete em um prato descartável com
a ajuda de uma fita adesiva para conseguir a sua primeira
raquete e repita o processo para conseguir quantas
forem necessárias.

Feito isso, já está pronta a brincadeira! Resta apenas encher

uma bexiga para servir como a bolinha e você pode inventar
as regras que combinarem melhor com o estilo de jogo das
crianças participantes.
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Arremesso de anéis
Você vai precisar de:
• Pratos descartáveis;
• Um rolo de papel higiênico;
• Fita adesiva;
• Tesoura;
• Tinta.

Esta é uma brincadeira que vai desenvolver habilidades

como destreza e incentivar a competição saudável entre
as crianças. Em primeiro lugar, crie o alvo no qual os anéis
serão arremessados colando, com fita adesiva, o rolo de
papel higiênico ao verso de um dos pratos descartáveis, que
servirá como base. Faça um grande furo em cada um dos
pratinhos restantes e peça para que as crianças pintem e
decorem os seus da maneira que quiserem.

Agora que cada um dos participantes têm a posse de alguns

pratos personalizados, arremessem os anéis, um de cada
vez, a uma distância fixa. Vence quem conseguir encaixar
mais pratos em volta do alvo!
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Lançamento de bolinhas
Você vai precisar de:
• Baldes;
• Caneta.

A brincadeira de lançamento de bolinhas é parecida

com a anterior e também pode desenvolver a destreza
e competitividade dos participantes, mas, para ela,
é preciso outros materiais. É uma boa ideia quando
não se tem os objetos necessários para o arremesso
de anéis ou quando se quer dar uma variada. Para
brincar, coloque os baldes em fila e marque-os com
uma caneta: os que estiverem mais perto valem
menos pontos e os que estiverem mais longe valem
mais pontos.

A ideia é que as crianças atirem uma bolinha, que pode

ser feita com papel alumínio, por exemplo, nos baldes a
10
uma distância fixa, uma de cada vez, e ganhem pontos
de acordo com as marcas estabelecidas anteriormente.
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Não toque no laser!

Você vai precisar de:
• Papel crepom;
• Fita adesiva.

As crianças já assistiram filmes em que um personagem

precisa passar por um sistema de segurança a laser sem
encostar nos raios senão a missão toda vai por água abaixo?
Então elas vão adorar esta brincadeira! Em um corredor, use
a fita adesiva para colar várias tiras de papel crepom de uma
parede a outra, com inclinações, orientações e comprimentos
diferentes, para que formem um padrão de obstáculos que
preencha toda a passagem.

Agora, invente uma história para deixar a brincadeira ainda

mais emocionante – como a de que as crianças são
agentes secretos que precisam obter um objeto de extrema
importância para a segurança nacional – e peça para que
atravessem o corredor sem encostar no crepom! É uma ótima
oportunidade para que aprimorem suas percepções físicas e
agucem a imaginação.
Página 25 Fundação Abrinq

Faça as brincadeiras em família, tire

fotos e compartilhe o que achou das
experiências nas redes sociais.

Aproveite para marcar a Fundação

Abrinq e utilizar as hashtags
#BrincarJunto! e #FundaçãoAbrinq.

Boa diversão!
Página 26 Fundação Abrinq

ARADZENKA, ISABELLE. 10 brincadeiras para a família fazer

dentro de casa nos dias de chuva. Bebê, 2022. Disponível em:
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 www.fadc.org.br

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