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JÁ DEU UMA PAUSA?

Depois de tanta leitura e tantas reflexões, nada melhor que o retorno do


café.
AUXILIAR DE DESENVOLVIMENTO
INFANTIL - ADI

“Cuidar e educar se realizam


num gesto indissociável de
atenção integral. Cuidando, se
educa. Educando, se cuida.
Impossível um sem o outro.” Vital
Didonet
CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA

É UMA FASE DA VIDA HUMANA


É UM TEMPO DE DIREITOS
CABE À SOCIEDADE CUIDAR DA INFÂNCIA
PAPEL DO ESTADO COMPLEMENTAR A FAMÍLIA
SUJEITO DE DIREITOS
SER ATIVO E INTERATIVO NO CONTEXTO DAS
RELAÇÕES SOCIAIS
SER HISTÓRICO, EM DESENVOLVIMENTO, NA
CONSTRUÇÃO DE SUA IDENTIDADE E AUTONOMIA
SER PORTADOR E PRODUTOR DE CULTURA E
CONHECIMENTO

Amor, carinho, dedicação e paciência


A CRIANÇA PEQUENA É RECONHECIDA COMO
SUJEITO HISTÓRICO E DE DIREITOS QUE DEVE TER
A SUA INTEGRIDADE FÍSICA, MORAL E SOCIAL
PRESERVADA, RESPEITANDO-SE CADA FASE DO SEU
DESENVOLVIMENTO.

Amor, carinho, dedicação e paciência


Perfil/identidade dos profissionais

Modelo familiar e materno de cuidado e educação de crianças (substituta


materna) Pajem – profissionais leigos, função feminina, requisitos: ter
paciência, capacidade de expressar afeto, firmeza na condução do grupo
(qualidades da mulher), não exigência de conhecimentos sobre o
desenvolvimento das crianças e as funções da educação infantil.
Modelo higienista – berçarista ou puericultores – Profissionais com
conhecimentos e habilidades voltados ao desenvolvimento físico das
crianças.
Modelo recreacionista - recreacionista ou monitores - Animadores culturais e
especialistas em lazer.
Modelo assistencial – auxiliar de educação infantil – Pessoas com formação
educacional básica, sem formação profissional específica, com orientação e
formação em serviço.
Modelo escolar – professor – Com objetivo de escolarização precoce, de
antecipar conhecimentos – professor com forte influência do ensino
fundamental obrigatório, que ensina repetindo o modelo da escola regular,
ultrapassada
O percurso da identidade
Lei nº 13.574/2003 -
As denominações variam de acordo com as Transformação dos cargos de ADIs
(Auxiliares de Desenvolvimento
concepções e funções das instituições Infantil) e PDIs (Professor de
Pajem, berçarista, recreacionista, monitor, Desenvolvimento Infantil)
auxiliar de desenvolvimento infantil, professor de
desenvolvimento infantil, professor de educação
infantil Lei 14.660/07 – PDI – Professor de
Desenvolvimento Infantil, para PEI
– Professor de Educação Infantil.
Em 1978 foi Lançado O Movimento
por Luta de Creches, movimento
este de mulheres que agora
passaram a exigir os seus direitos. 1989 / 1992 - Redução da jornada
de trabalho das PAGENS
• Mudança de nomenclatura das
ADI: Auxiliares de
Desenvolvimento Infantil.

2005 a 2008 - Gratificação de


Apoio à Educação para Agentes de 2001 A 2004 - Curso de Magistério
Apoio e AGPPs que trabalham na e Pedagogia para ADIs.
Educação.
em constante formação...
O PAPEL DO ADI: O QUE É E O QUE FAZ, A
PROFISSÃO, O MERCADO DE TRABALHO

A PRINCIPAL FUNÇÃO DO AUXILIAR


DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL É
ESTIMULAR A CRIATIVIDADE,
ORGANIZAÇÃO E OS PRINCÍPIOS
BÁSICOS DE CONVIVÊNCIA E
INTEGRAÇÃO SOCIAL ENTRE AS
CRIANÇAS.
O PAPEL DO ADI: O QUE É E O QUE FAZ, A
PROFISSÃO, O MERCADO DE TRABALHO

OS OCUPANTES DO CARGO DE
AUXILIAR DE DESENVOLVIMENTO
INFANTIL — ADI PODEM ATUAR:

CRECHE;
EMEI;
BRINQUEDOTECA;
CENTRO DE REFERÊNCIA;
O PROFISSIONAL DESSA ÁREA TEM COMO
PRINCIPAL MISSÃO CUIDAR DO DIA A DIA DAS
CRIANÇAS NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO.

O AUXILIAR DE EDUCAÇÃO EXECUTA, COM ORIENTAÇÃO


DA PROFESSORA OU DA SUPERVISÃO PEDAGÓGICA, AS
PROPOSTAS EDUCATIVAS PARA A IDADE DOS ALUNOS
ATENDIDOS, TAIS COMO: BRINCADEIRAS,
CONVERSAÇÃO, CANTOS, DANÇAS, TEATRO,
RECORTES, DESENHO, PINTURA, AUXÍLIO E APOIO ÀS
ATIVIDADES ESCOLARES SEMPRE QUE NECESSÁRIO.
O PROFISSIONAL AUXILIAR DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL É
RESPONSÁVEL PELA INTEGRIDADE FÍSICA E PELO BEM ESTAR
DE CRIANÇAS DURANTE O PERÍODO ESCOLAR PASSADO NA
CRECHE OU NA ESCOLA DE ENSINO INFANTIL.

O profissional designado para a função de assistente educacional


inclusivo tem como função oferecer apoio pedagógico e atuar no
contexto da classe do ensino comum, promovendo o acesso dos
alunos com deficiência ao conhecimento, conteúdos curriculares e a
todas as atividades didático-pedagógicas escolares
O AUXILIAR DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL ATUA NO CAMPO DA
EDUCAÇÃO. A PRINCIPAL FUNÇÃO DO AUXILIAR DE
DESENVOLVIMENTO INFANTIL É ESTIMULAR A CRIATIVIDADE,
ORGANIZAÇÃO E OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DE CONVIVÊNCIA E
INTEGRAÇÃO SOCIAL ENTRE AS CRIANÇAS.

A função do ADI é auxiliar o


aluno no âmbito da
locomoção, higiene e
alimentação para dar
autonomia em sala de aula,
ele não tem o papel de
alfabetizar, essa atribuição é
do professor. Nem todo aluno
com deficiência tem um ADI,
apenas aquele que não
realiza as atividades de vida
diária.
AS ATRIBUIÇÕES:

Atuar junto às crianças nas diversas fases de Educação Infantil, auxiliando o professor no processo ensino-
aprendizagem;

Auxiliar as crianças na execução de atividades pedagógicas e recreativas diárias; Cuidar da higiene,


alimentação, repouso e bem estar das crianças;

Auxiliar o professor na construção de atitudes e valores significativos para o processo educativo das
crianças;

Planejar junto com o professor regente, atividades pedagógicas próprias para cada grupo infantil;

Auxiliar o professor no processo de observação e registro das aprendizagens e desenvolvimento das


crianças;

Auxiliar o professor na construção de material didático, bem como na organização e manutenção deste
material;

Responsabilizar-se pela recepção e entrega das crianças junto às famílias, mantendo um diálogo constante
entre família e creche;
Acompanhar as crianças, junto às professoras e demais funcionários em aulas-passeio programados pela
creche;
O AUXILIAR DA EDUCAÇÃO
INFANTIL E O CBO 3311-10
Atividades inerentes à ocupação:
Grade A (ensinar alunos): brincar com os alunos; cantar músicas; colar materiais; contar estórias; criar espaço para
brincadeiras; desenhar; desenvolver atividades artísticas; dramatizar estórias e músicas; ensinar culinária; escrever letras
e números; modelar massas e argila; pintar; recortar materiais;

Grade B (orientar a construção do conhecimento): apresentar regras da escola; comentar filmes; construir regras com
os alunos; conversar com alunos (roda da conversa); desenvolver capacidades emocionais; desenvolver capacidades
intelectuais; desenvolver capacidades motoras; elaborar estórias com alunos; explicar atividades propostas; ler textos;
mostrar filmes; orientar atividades artísticas; orientar atividades com jogos e brinquedos; orientar atividades de desenho;
orientar manuseio de materiais (tesoura, lápis etc.); trabalhar dificuldades e potencialidades dos alunos;

Grade C (cuidar dos alunos): acompanhar alunos em eventos extracurriculares; alimentar os alunos; auxiliar alunos na
colocação de peças de vestuário; dar banho nos alunos; higienizar brinquedos; observar estado geral dos alunos (higiene,
saúde etc.); observar higiene dos brinquedos; orientar higiene pessoal; servir alimentação aos alunos; supervisionar
entrada e saída dos alunos; supervisionar momento do sono e descanso; supervisionar recreio; supervisionar refeições;
trocar fralda dos alunos; trocar roupa de cama; trocar roupa dos alunos;

Grade D (elaborar projetos pedagógicos): analisar necessidades do aluno e da comunidade; apresentar projeto aos
alunos; debater projeto com direção e coordenação; definir atividades pedagógicas; determinar parâmetros do projeto;
elaborar cronograma; especificar materiais de ensino-aprendizagem; investigar interesse do aluno; pesquisar materiais e
recursos disponíveis;
O AUXILIAR DA EDUCAÇÃO
INFANTIL E O CBO 3311-10
Atividades inerentes à ocupação:
Grade E (planejar ações didáticas): criar jogos e brincadeiras; definir conteúdo pedagógico das áreas de conhecimento; definir
métodos de avaliação; definir objetivos da ação didática; definir técnica de trabalho (estratégias); planejar o roteiro de aula;
reestruturar estratégias; selecionar material didático;

Grade F (avaliar desempenho dos alunos): avaliar atividades dos alunos; corrigir atividades; observar a linguagem; observar a
socialização; observar o desenvolvimento motor; observar o raciocínio lógico;

Grade G (preparar material pedagógico): comprar material pedagógico; confeccionar material pedagógico; identificar material
pedagógico; limpar material; reciclar material; solicitar material pedagógico; utilizar sucata;

Grade H (organizar o trabalho): conferir cadastro dos alunos; limpar sala de aula e mobiliário; organizar espaço para momento do
sono e descanso; organizar espaços em geral; organizar eventos na escola; organizar material pedagógico; organizar pastas de
atividades dos alunos; organizar sala de aula; participar da definição do horário; participar da elaboração de calendário escolar;

Grade I (comunicar-se): convocar pais e responsáveis; discutir plano de aula com coordenação e direção; discutir resultados dos
projetos; elaborar relatórios; encaminhar alunos para outros profissionais; participar de reuniões com demais profissionais da escola;
preencher fichas de avaliação; registrar observações; reunir-se com a coordenação e a direção; reunir-se com pais e responsáveis;

Grade Z (demonstrar competências pessoais): atualizar-se; auto-avaliar-se; contornar situações adversas; demonstrar
afetividade; demonstrar autocontrole; demonstrar capacidade de observação; demonstrar criatividade; demonstrar paciência;
demonstrar sensibilidade; demonstrar senso de organização; demonstrar versatilidade; estabelecer vínculos; interagir com a
comunidade; participar da associação de pais e mestres; participar de conselhos; participar de eventos de qualificação profissional;
servir como referencial de conduta; trabalhar em equipe;
Porque somos necessários?
“Dividir os problemas torna-os menores e, portanto, mais fáceis de resolver.”
(Robison Sá)

Profissional que acompanha o aluno


diariamente, contribuindo na compreensão
de suas características e eliminando barreiras
que o impedem de se inserir na vida escolar.
OBSERVAÇÕES

Nem todos que têm necessidades


educacionais especiais (NEE) precisam de
um auxiliar.
Ele entra em cena quando há algum
impedimento à inclusão.
Em certos casos, a criança necessita
alguém que a acompanhe em classe,
flexibilizando as aulas.
O QUE É DESENVOLVIMENTO
INFANTIL

🞆É parte fundamental do
desenvolvimento humano, um processo
único e ativo de cada criança, expresso
por mudanças nas habilidades motoras,
cognitivas e de linguagem.
JEAN WILLIAM FRITZ PIAGET
JEAN WILLIAM FRITZ PIAGET

🞆Foi um biólogo, psicólogo e epistemologia,


Suíço, considerado um dos mais importantes
pensadores do século XX.
🞆Nasceu em 9 de agosto de 1896 na Suíça,
faleceu em 16 de setembro de 1980, em
Genebra – Suíça.
🞆Dedicou – se, sua vida a investigar os
diferentes estágios do “Desenvolvimento
Infantil”.
AS FASES DO DESENVOLVIMENTO
INFANTIL

O que diz Piaget sobre o desenvolvimento infantil?


Para Piaget (1973), as crianças adquirem conhecimento por meios de ações sobre os
objetos e de experiências cognitivas concretas. Elas constroem o seu conhecimento
durante as interações com os outros e com o mundo.
OS QUATROS ESTÁGIOS COGNITIVOS
DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
🞆 A etapa Sensório-Motor (primeiro período)
🞆 É a fase desde o nascimento da criança até cerca de dois
anos de idade. Ela precede o desenvolvimento da fala do
pequeno — é nesse período que ele começa a desenvolver
a capacidade de controlar os seu reflexos e,
gradativamente, as suas ações motoras.
🞆 Nessa fase, também desenvolve a percepção do mundo
físico. Ou seja, através das suas capacidades motoras, passa
a experimentar e conhecer os objetos que estão a sua volta.
🞆 De acordo com Piaget, essa primeira etapa
do desenvolvimento cognitivo é, para as crianças, o
princípio da aprendizagem a respeito do mundo que as
rodeia.
🞆 A etapa pré-operatória (segundo período)
🞆 Vai dos dois anos até cerca dos sete. Nessa etapa, a criança já conta com a
capacidade de desenvolver pensamento simbólico e de comunicar-se
verbalmente.
🞆 Um termo bastante utilizado como característica desse segundo estágio
de desenvolvimento cognitivo infantil é o egocentrismo. Para uma criança que
está no início desse período, é só a sua perspectiva que conta — essa
perspectiva é a realidade que existe para todos os outros indivíduos. Ou seja, o
pequeno entende o mundo somente considerando as suas próprias experiências.
🞆 No início da etapa pré-operatória, a criança diz, por exemplo, o que está em sua
mente, sem considerar muito o que outros integrantes da conversa estão
falando.
🞆 Só a partir de cerca de quatro anos de idade que o egocentrismo começa a ficar
para trás. Que é quando o desenvolvimento cognitivo segundo
Piaget, proporciona aos pequenos que eles entendam que os outros podem
ter opiniões, desejos e sentimentos diferentes dos deles. E, conforme a parte
cognitiva se desenvolve, a criança leva cada vez mais em consideração o que os
outros falam.
🞆 A etapa de operações concretas (terceiro período)
🞆 Vai dos sete anos até por volta dos 12. Esta é a fase
do desenvolvimento de conceitos, da aplicação dos
princípios e da lógica, da capacidade da
criança realizar ações em seus pensamentos —
relacionadas à ideias e memórias, por exemplo.
🞆 na etapa de operações concretas, essas ações mentais
só se aplicam a objetos concretos, que são conhecidos
pelo pequeno. As operações mentais podem
estar relacionadas a algum brinquedo, roupa ou comida,
por exemplo, mas não a algo que não esteja dentro do
seu conhecimento perceptivo.
🞆 A etapa das operações formais (quarto período)
🞆 A última etapa na linha do desenvolvimento
cognitivo segundo Piaget, manifesta-se a partir dos 12
anos de idade. Ou seja, quando a criança começa a se
tornar um adolescente.
🞆 Esse estágio é caracterizado pela capacidade
de administrar o pensamento abstrato,
de gerar hipóteses e de investigar as possíveis
conseqüências dessas hipóteses levantadas. Trata-se
da aquisição do pensamento científico —
o agora adolescente pode não só raciocinar sobre coisas
reais, como também desenvolver suas próprias teorias
sobre o mundo.
ENTENDER AS FASES PARA O
DESENVOLVIMENTO

🞆Professores e pais podem ajudar,


proporcionando às crianças diferentes
experiências ou maneiras de explorar e
experimentar seus ambientes.
🞆É por meio dessas experiências que as
crianças podem adquirir compreensão de
diferentes conceitos de forma pratica.
O ADI NA PRÁTICA:”

“A principal função do Auxiliar de desenvolvimento infantil é estimular


a criatividade, organização e os princípios básicos de convivência e
integração social entre as crianças.”
AFETIVIDADE / AGRESSIVIDADE

ESSA INTER-RELAÇÃO É O FIO


CONDUTOR, O SUPORTE
AFETIVO DO CONHECIMENTO
O psicólogo francês Henri Wallon (1879-1962) escreveu
que assim a criança constrói seu “eu corporal”. É nessa
fase, em que ela testa os limites do próprio corpo, onde
o dela acaba e começa o da outra pessoa.

O austríaco Sigmund Freud (1856-1939) também


ajudou a entender Página 12 as dentadas. O fundador
da psicanálise definiu como fase oral o período em
que a criança sente necessidade de levar à boca tudo
o que estiver ao seu alcance, pois o prazer vital está
ligado à nutrição. Ela experimenta o mundo com o que
conhece melhor: a boca. Mordidas! O que fazer?

A necessidade de se comunicar. Os pequenos não dominam a


linguagem verbal e utilizam a mordida para expressar
descontentamento e irritação ou para disputar a atenção ou objetos
com os amigos. Amor e carinho também podem ser expostos com
uma mordidela, como fazem os adultos ao afagar os bebês.

COMO TRATAR A CRIANÇA QUE


MORDE?
ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL

• Desenvolver atividades e ou contar histórias onde os personagens


principais são os alimentos. Essa é uma forma de aproximar as
crianças de todo o processo e não só do ato de comer.
• Alimentação faz parte do processo educativo e por isso, é uma
parte importante do desenvolvimento infantil.
• Período integral são: café da manhã, frutas (berçários), almoço,
lanche da tarde e jantar.
• Devemos sempre oferecer água para elas.
CRIATIVIDADE
A criatividade é o grande potencial que o ser humano possui para
enfrentar situações novas, criando soluções inéditas e se
adaptando aos desafios. Todos têm um potencial criativo, mas seu
desenvolvimento dependerá das oportunidades, experiências,
nível de motivação e de estímulos que receber ao longo da vida.

CORES - Ruth Rocha e Anna Flora Dica 1

Deixe a criança ter um tempo livre Ouvir música


Incentive a brincadeira Conte histórias
Movimentar o corpo Ofereça desafios
Sentimento envolve percepção,
avaliação, memória, juízo e
conhecimento de mundo.
ORGANIZAÇÃO
Uma pessoa organizada, em geral, também é alguém
que:
• tem disciplina;
• tem boas noções de responsabilidade;
• sabe organizar bem os pensamentos;
• consegue se comunicar melhor;
• tem a capacidade de lidar com horários;
• sabe conduzir o autoconhecimento;
• se sai melhor em situações escolares.
CONVIVÊNCIA
Identidade. Autonomia.
- Situações para brincar e interagir são fundamentais, mas
também são necessários jogos, interação na hora da
alimentação e momentos ao ar livre
- Conviver é um dos seis direitos de aprendizagem e
desenvolvimento estabelecidos pela BNCC
INTERAÇÃO SOCIAL
A escola é um ambiente ideal para incentivar a
interação entre crianças de realidades distintas

Quais são as habilidades socioemocionais?


Existem diversas competências socioemocionais, mas, as diretrizes inseridas na BNCC orientam que
as escolas promovam a educação socioemocional em seus currículos pedagógicos a partir das cinco
habilidades abaixo:

Autoconsciência
A autoconsciência diz respeito ao conhecimento que a criança tem de si própria, através de uma
perceção clara de sua personalidade, suas forças e limitações, buscando evoluir sempre.

Autogestão
A habilidade socioemocional da autogestão está relacionada a capacidade da criança em controlar
impulsos, saber lidar com estresse, estabelecer metas e ter disciplina para tentar realizá-las.

Consciência social
Para ter consciência social é necessário o exercício de colocar-se no lugar do outro, praticando a
empatia e a colaboração, e respeitando a diversidade.

Habilidades de relacionamento
Capacidade de estabelecer e manter relacionamentos saudáveis com diferentes pessoas. Saber
ouvir com empatia, se expressar clara e objetivamente, resistir à pressão inadequada de outros
colegas (como o bullying, por exemplo), resolver conflitos e ser prestativo.

Tomada de decisão responsável


A tomada de decisão responsável está relacionada à habilidade em fazer escolhas construtivas,
levando em conta questões éticas e normas da sociedade, priorizando o seu bem-estar e o dos
outros.
“Educar é um ato de amor.”
COMO INCENTIVAR A INTERAÇÃO
ENTRE OS ALUNOS?
Organizar o espaço para que as crianças agrupem-se em
duplas, trios, quartetos ou como julgarem melhor.
Incluam todas as crianças da turma em todas as
atividades feitas ao longo do dia.

Postura essa que incentiva uma socialização saudável


entre os estudantes. Se houver algum aluno com
deficiência física ou mental, a escola deve providenciar
espaço, material e meios para que essa criança participe
das atividades junto com a turma.
Promovem momentos em que alunos de diferentes idades
e turmas se juntam para alguma atividade. Ao contrário do
que o senso comum afirma, as crianças mais velhas não
apresentam riscos para as mais novas, mas sim estimulam
os pequenos a se desenvolverem, ao mesmo tempo que
adquirem senso de proteção e responsabilidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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São Paulo: Moderna.

ANGOTTI, M. (2006). Educação infantil: para que, para quem e por quê. In: _____.
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AQUINO, L. (2001). As políticas sociais para a infância a partir de um olhar sobre a


história da criança no Brasil. In: ROMAN, Eurilda Dias; STEYER, Vivian Edite (Org.).
A criança de 0 a 6 anos e a Educação Infantil: um retrato multifacetado. Canoas:
ULBRA.

ARIÈS, P. (1981). História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro. LTC.


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educação infantil: o olhar das professoras. In: ANGOTTI, Maristela (Org.). Educação
Infantil: Para que, para quem e por quê? 2. ed. Campinas, SP: Editora Alínea, p. 87-
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AZEVEDO, H.; SCHNETZLER, R. P. (2001). Necessidades Formativas de


profissionais de educação infantil. In: I Seminário Internacional de Educação, 2001,
Cianorte. Anais do I Seminário Internacional de Educação.
BARRETO, A. M. R.; OLIVEIRA, S. M. L. (1994). Anais do I Simpósio Nacional de
Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI.
BARRETO, A. M. R. (1998). Situação atual da educação infantil no Brasil. In:
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funcionamento de instituições de educação infantil. v. 2. Coordenação Geral de
educação infantil. Brasília: MEC/SEF/COEDI.

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