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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO COMO

POSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO PRECOCE EM


CRIANÇAS DE ZERO A TRÊS ANOS NAS ESCOLAS DE
EDUCAÇÃO INFANTIL
Faviani Fagundes Bianchin1
Elisangela Gauna Ribeiro 2

RESUMO:
O presente trabalho tem como finalidade, refletir a possibilidade de utilização do Atendimento
Educacional Especializado como intervenção precoce em crianças de zero a três anos, na
Educação Infantil, visto que, é nessa etapa que elas apresentam maior plasticidade cerebral,
levando em consideração os marcos de desenvolvimento de cada criança como forma de alerta
às possíveis deficiências ou situações de risco. Através de um questionário responderam
perguntas como: Você consegue perceber se há algum atraso no desenvolvimento de acordo
com os marcos de cada etapa do desenvolvimento da criança? Você recebe ou recebeu alguma
orientação no que se refere ao conhecimento e observação dos marcos do desenvolvimento
infantil de zero a três anos? Como a escola se posiciona em relação à intervenção precoce no
desenvolvimento infantil? De que forma as EMEIs3 têm articulado dentro de sua proposta
pedagógica o AEE? Qual a forma de suporte que você gostaria de ter quando em sua turma tiver
um aluno com alguma necessidade educacional específica? Assim, foram entrevistados
professores de duas Escolas de Educação Infantil de São Borja/RS e uma Escola de Educação
Infantil de Itaqui/RS, deixando evidente a importância da intervenção precoce as crianças que
apresentem necessidades específicas através do Atendimento Educacional Especializado.

Palavras-chave: Desenvolvimento infantil; Marcos do desenvolvimento infantil; Educação


Infantil; Intervenção precoce; Atendimento Educacional Especializado.

INTRODUÇÃO
Depois da família, a escola é um dos ambientes onde a criança amplia o seu contato
social e o seu desenvolvimento. Na Educação Infantil, mais precisamente nas creches, primeira
etapa da escolarização da criança, sendo reconhecida pela Lei nº 12.796, de 2013 que altera a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 94/96, na qual ela passa uma boa parte de sua
infância, já que a oferta desse modelo de educação é em turno integral, que se consegue
observar possíveis alterações em seu desenvolvimento, tanto as deficiências como os atrasos
1
Aluna do Curso de Pós-Graduação em AEE – Universidade Federal de Pelotas . Email:
uab.poloitaqui.faviani@gmail.com
2
Aluna do Curso de Pós-Graduação em AEE – Universidade Federal de Pelotas .
Email:lisa._.ribeiro@hotmail.com
3
EMEIs: Escola Municipal de Educação Infantil
inespecíficos, ou em risco de desenvolvê-los.

Assim sendo, entender como acontece o desenvolvimento infantil, conhecer os seus marcos,
nos fornece informações quando algo em seu desenvolvimento não se encontra ocorrendo como
esperado, trazendo com isso um alerta e a necessidade de uma investigação e produção de
soluções que minimizem as dificuldades que esta criança esteja apresentando, utilizando-se da
intervenção precoce através do Atendimento Educacional Especializado - AEE - como
estratégia, buscando o maior desempenho possível das suas potencialidades, levando em conta
que é nessa faixa etária que a criança possui maior plasticidade cerebral.

Para isso, deve-se discutir políticas públicas que trazem o AEE como forma de apoio no
desenvolvimento infantil, atuando como intervenção precoce, colaborando para ajudar a família
e professores no manejo dessas crianças, público-alvo desse atendimento especializado, sendo
que a falta de diagnóstico ainda na primeira infância afasta crianças de estímulos essenciais ao
desenvolvimento, quanto mais cedo se inicia uma intervenção adequada, maiores as chances de
seu desenvolvimento.

ABORDAGEM TEÓRICA
O desenvolvimento infantil é marcado pelos processos de aprendizagem pelos quais a
criança passa para adquirir e aprimorar sua capacidade cognitiva, motora, emocional e social,
que as tornam cada dia mais independentes e autônomas.

Esses processos de desenvolvimento, também chamados de marcos do desenvolvimento


infantil, são segundo Jean Piaget: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e
operatório formal, cada um deles são marcados pelas capacidades que a criança tem de
desenvolver-se, sendo que os que nessas etapas não alcançarem o que é esperado, deve-se passar
por uma análise e pesquisa do que pode estar ocasionando o seu não avanço, e é na Educação
Infantil que isso fica mais evidenciado, pois os profissionais que ali atuam passam mais tempo
com a criança, estimulando-a e observando-a.

A Educação Infantil é a base para o desenvolvimento da criança e por essa razão, valorizar
as instituições que trabalham com essa modalidade de ensino constitui a melhor maneira para
contribuir com a qualidade de seu desenvolvimento, promovendo um ambiente de
aprendizagem e trocas com todos que fazem parte desse espaço.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação em sua seção II, artigo 29, entende-se
a Educação Infantil como primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico,
intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (LDB, p.22, 1996)

Deste modo, reunir nesse espaço, profissionais e oferta de recursos que contribuam com
o desenvolvimento da criança traz um ganho para o seu futuro, pois é nas EMEIs que se
consegue perceber se o desenvolvimento do educando não está acontecendo conforme o
esperado, sempre levando em conta os marcos do desenvolvimento, que determinam a
capacidade motora e cognitiva em cada fase da vida, a plasticidade cerebral do indivíduo, sendo
que, a falta de diagnóstico ainda na primeira infância afasta a criança dos estímulos essenciais
ao seu desenvolvimento, bem como, quanto mais cedo inicia-se a intervenção devida, maior
será a sua chance de desenvolver-se, e menor será a carga familiar e social, desta forma
corroborando temos que:

Qualquer programa de estimulação do desenvolvimento da criança deve ter seu início


no período que engloba desde a concepção até os três anos de idade. Esta é a fase em
que o cérebro se desenvolve mais rapidamente, constituindo uma janela de
oportunidades para o estabelecimento das fundações que repercutiram em uma boa
saúde e produtividade no futuro (UNICEF, 2015, apud MINISTÉRIO DA SAÚDE.
p.14, 2016)

A Intervenção Precoce, tem por princípio prestar atendimento a criança que esteja em
risco de atraso em seu desenvolvimento, que manifeste algum tipo de deficiência, através de
uma equipe multidisciplinar que forneça suporte nas áreas de educação, saúde e sociabilização,
sendo de natureza preventiva ou remediadora, ocorrendo de preferência no meio ambiente onde
ela esteja inserida, dando suporte a família, começando o mais cedo possível, dito isso entende-
se que:

Intervir precocemente é estar atento a múltiplos fatores que potencialmente podem


gerar alterações no desenvolvimento, é prestar atenção aos sinais de alerta, às
angústias e apelos trazidos pelos pais, educadores e outros técnicos de forma a minorar
e colmatar as situações quotidianas. (Correia, Álvares & Abel, 2003, cit. in Gomes,
2008 apud COSTA).

Desta forma pretende-se com a intervenção precoce, trazer um efeito positivo a todos que
estão envolvidos direta ou indiretamente com a criança em risco, buscando orientar a família
de quais as melhores atitudes a serem tomadas, incentivando a procura de informações sobre
seus direitos, e apoiando-a, minimizando assim a frustração e o desespero que muitas delas
apresentam assim que recebem a notícia que algo em seu filho não está se desenvolvendo como
esperado, salientando que o envolvimento dos pais através da IP, tem um papel importante para
o seu sucesso.
O diagnóstico e o atendimento precoce são muito importantes, pois pode prevenir
sequelas ou atraso, quanto mais cedo se estimular à criança e conscientizar a família
das suas potencialidades, mais resultados positivos se conseguirão. Citando “quanto
mais cedo à criança portadora de deficiência ou vulnerável as mesmas dores
detectadas e submetidas a programas de estimulação tanto melhor será o prognóstico
de sua reabilitação”. (ESTIMULAÇÃO PRECOCE, 1996, p. 10, apud LEÃO,
Aparecida, et al, 2014).
A plasticidade cerebral, é a capacidade do cérebro de adaptar-se encontrando maneiras de
suprir funções, fazendo interações e aquisições de novas competências. Assim, utilizar-se dessa
habilidade para estimular a criança e melhorar seu desenvolvimento, tem sido um desafio para
os educadores, visto que há pouca ou quase nenhuma formação nessa área para que se possa
desenvolver esse trabalho.

Desta forma, fortalecendo a ideia, temos Lacalendola, 2020, que diz: “A plasticidade
cerebral é a capacidade de aprender através de estímulos do ambiente, de experiências e de um
mediador. Quanto mais experiências, maior a capacidade de aprender, mais conexões o cérebro
realizará”. (LACALENDOLA, 2020)

Como uma remodelagem cerebral a plasticidade também ocorre em função das novas
experiências pelas quais a criança passa, através de estímulos e novas aprendizagens, o cérebro
cria caminhos e uma rede neural que registra aquele conhecimento e quanto mais exercitar,
mais fortes ficarão as ligações neurais chamadas de sinapses, pois elas são fortalecidas quanto
maiores forem as ações repetidas, e essa capacidade está diretamente relacionada com a
qualidade e duração da Intervenção Precoce.

De acordo com Lima e Fonseca (2004, apud Ministério da Saúde, 2016), a plasticidade
neural é fundamental e justifica a Intervenção Precoce para bebês que apresentem risco
potencial de atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor. Isso porque é justamente no período
de zero a três anos que o indivíduo é mais suscetível a transformações provocadas pelo ambiente
externo.

Atendimento Educacional Especializado como IP é indispensável para essa etapa do


desenvolvimento das crianças do 0 (zero) aos 3 (três) anos de idade, visto que ajuda na
identificação e prevenção de deficiências , elaborando, organizando recursos pedagógicos e de
acessibilidade que possam eliminar as barreiras enfrentadas para a participação plena do aluno
em suas atividades educacionais diárias, que são garantidas por lei, interagindo com seu meio,
saindo da posição passiva de aprendizagem para construtora de seu próprio conhecimento.

Para garantir esse atendimento nas instituições que atende criança na faixa etária de 0
(zero) a 3 (três) anos, contamos com a Nota Técnica Conjunta nª 02/2015/MEC/SECDI/DPEE-
SEB/DICEI, 2015, que estabelece orientações para a organizações e a oferta do AEE na
Educação Infantil determinando:

O AEE na Educação Infantil é fundamental para que as crianças, desde os primeiros


anos de vida, usufruam, da acessibilidade física pedagógica, aos brinquedos, aos
mobiliários, as comunicações e informações, utilizando-se das Tecnologias Assistivas
como uma área que agrega recursos e estratégias de acessibilidade. (BRASIL, 2015)

Deste modo, se torna parte indispensável nas Escolas de Educação Infantil a oferta desse
atendimento, que é assegurado também pela Nota Técnica Conjunta nª
02/2015/MEC/SECDI/DPEE-SEB/DICEI, 2015, trazendo:

O atendimento as crianças com deficiência, é feito no contexto da instituição


educacional, que requer a atuação do professor do AEE nos diferentes ambientes tais
como: berçário, solário parquinho, sala de recreação, refeitório, entre outros, onde as
atividades comuns a todas as crianças são adequadas às suas necessidades específicas.
(BRASIL,2015)

Diante disso é importante salientar, que as atividades desenvolvidas pelo AEE são
diferentes das realizadas na sala de aula comum, não substituindo-a, elas servem como
complemento da formação do aluno, para que colabore com o desenvolvimento de sua
autonomia e independência, dentro e fora da instituição educativa.

Validando esse entendimento, em consonância, temos também a resolução nº 4, de 2 de


outubro de 2009, do Ministério da Educação, em seu artigo 2º artigo que diz:

O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio
da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem
as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua
aprendizagem. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2009)

Nessa perspectiva, o professor do AEE não só contribui com o desenvolvimento da


criança, como dá suporte aos profissionais da sala comum que estão atuando com ela e à família,
fazendo uma ponte entre o aluno e o professor, proporcionando uma troca de experiências,
ajudando-o na melhoria da sua inserção em sala de aula entre as demais crianças e na sociedade.

METODOLOGIA:
Como metodologia, utilizamos uma pesquisa de campo através da aplicação de um
questionário com perguntas abertas de cunho investigativo com 8 professoras participantes,
sendo quatro professoras que atuam em duas EMEI de São Borja/RS e quatro professoras que
atuam em uma EMEI de Itaqui/RS.
Tais participantes responderam com base no atendimento de bebês e crianças pequenas,
de zero a três anos de idade, que compõem as turmas de berçário nas escolas de Educação
Infantil.

CARACTERIZAÇÃO DOS PARTICIPANTES:

Códigos dos Idade Sexo Formação Formação Tempo de Cidade


Participantes (anos) Inicial Continuada Atuação

PEI 1 42 F Pedagogia Pós-graduação em 20 anos


AEE

PEI 2 29 F Magistério ________ 2 anos

São
PEI 3 32 F Educação Pedagogia 7 anos
Borja
Física Pós-graduação em
Professores Alfabetização e
da Letramento
Educação
Infantil
PEI 4 48 F Magistério ________ 14 anos

PEI 5 42 F Magistério ________ 18 anos

PEI 6 59 F Magistério ________ 20 anos


Itaqui
PEI 7 57 F Magistério ________ 22 anos

PEI 8 33 F Pedagogia Gestão Escolar 10 anos

Fonte: As autoras.
As entrevistas foram realizadas em três Escolas Municipais de Educação Infantil de
período integral, duas situadas no município de São Borja e uma no município de Itaqui, ambas
cidades da fronteira oeste do Rio Grande do Sul.

Para alcançar os objetivos da presente pesquisa, optou-se por utilizar um questionário


composto questões elaboradas pelas pesquisadoras, utilizando-se também da transcrição desse
questionário de forma online, como facilitador e encurtamento das distâncias entre as
localidades, e como recurso as entrevistas foram gravadas com total concordância de seus
participantes para posterior transcrição.

RESULTADOS
Foram entrevistados professores das EMEIs dos referidos municípios já mencionados,
que responderam perguntas que foram formuladas para servir como base deste artigo, aqui será
transcrito algumas das respostas que servirão como amostra de nossa pesquisa e com isso
obtendo os seguintes resultados.

Quanto a pergunta: Você consegue perceber se há algum atraso no desenvolvimento de


acordo com os marcos de cada etapa do desenvolvimento da criança? A professora PEI 1, que
tem formação em AEE, diz que consegue identificar devido a sua experiência, por ter uma longa
caminhada na Educação Infantil, por ser mãe, também, de filhos adultos. Relata também sentir
falta de um suporte especializado. A professora PEI 8, salienta que geralmente a criança é mais
lenta nas percepções, mais contida ou com irritabilidade excessiva. Não há um padrão, só
observando as reações. Segundo a professora PEI 3, é bem visível o atraso na fala, que tem
crianças na faixa dos dois anos a três que não falam bem ou que não conseguem se expressar
de forma que se entenda e tem também crianças que não falam uma palavra, evidenciando a
necessidade de se ter o AEE na escola para auxiliá-las, para ajudá-las, porque é muito difícil a
conversa com a família.

Com relação, à questão se as professoras recebem ou receberam alguma orientação no


que se refere ao conhecimento e observação dos marcos do desenvolvimento infantil de zero a
três anos? As docentes, de modo geral, relatam que, o pouco que sabem é devido às formações
que geralmente são pagas e não específicas, assim, são conhecimentos adquiridos através de
recursos e esforços próprios, não recebendo nenhum outro tipo de suporte.

Em questão de como a escola se posiciona em relação à Intervenção Precoce no


desenvolvimento infantil, em algumas escolas são as orientadoras e psicólogas que as ajudam
e as orientam, em outras, as professoras são cobradas pela direção para estar sempre observando
se há algo errado, sempre estimulando a criança, e tem as que vão na “cara e na coragem”, dito
muito utilizado por elas, que enfatiza a dedicação que todas tem em executar com excelência o
seu trabalho.

E quanto a forma de como escola de Educação Infantil tem articulada dentro de sua
proposta pedagógica o Atendimento Educacional Especializado, dizem que não há nada
específico no Projeto Político Pedagógico, o PPP, que contemple o Atendimento Educacional
Especializado, mas acreditam ser de extrema importância, afirmando que, se em cada
instituição tivesse uma sala de recurso e um profissional de AEE para atendimento, iria ser de
grande ajuda, pois quando é necessário, é a família que vai buscar o suporte que a criança
precisa.

Acerca da forma de suporte que gostariam de ter quando na turma tivesse um aluno com
alguma necessidade educacional específica, são unânimes em dizer o quanto o AEE nas escolas
infantis seria importante para ajudá-las, para que se consiga, pelo menos, viabilizar o diálogo
com a família, fazendo essa ponte, assim, conseguindo nortear as ideias, relatam estarem
sozinhas porque não têm suporte pedagógico específico para isso dentro da escola.

CONCLUSÃO
O Atendimento Educacional Especializado como forma de Intervenção Precoce, atuando
na etapa da Educação Infantil, fase em que a criança possui maior plasticidade cerebral, traz
um ganho ao desenvolvimento cognitivo, motor e melhora a relação com a família, trazendo
maior qualidade de vida, autonomia e independência.

Esse atendimento não só promove suporte ao discente, mas principalmente ao professor,


ele ajuda o regente responsável pela turma, dando caminhos e estratégias para que ele consiga
desenvolver as potencialidades de seu aluno, resgatando a autoestima e o prazer de aprender.

A pesquisa contribuiu para fortalecer e evidenciar a necessidade da oferta do AEE,


principalmente na etapa da Educação Infantil. Todas as entrevistadas posicionaram-se a favor
do atendimento especializado, expressaram também a vontade de terem formações mais
específicas sobre inclusão, transtornos e deficiências, assim melhorando sua qualidade de
trabalho e favorecendo o melhor atendimento aos seus alunos.

Dessa forma, buscar a institucionalização do AEE nas EMEIs, contribuirá para o


desenvolvimento da criança, pois quanto mais afastada e com pouca ou nenhuma IP, mais
atrasado será seu desenvolvimento cognitivo e motor, podendo causar perdas irreparáveis, em
contrapartida, se o trabalho de Intervenção Precoce através do Atendimento Educacional
Especializado for realizado de maneira adequada nos primeiros anos de vida, poderá provocar
relevante mudanças no desenvolvimento integral da criança com possíveis deficiências ou em
situações de risco.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Nota Técnica Conjunta nº02/2015/MEC/SECADI/DPEE – SEB/DICEI. Disponível
em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=18047-ntc-
02-orientacoes-para-organizacao-oferta-do-aee-na-educacao-infantil&category_slug=agosto-
2015-pdf&Itemid=30192. Acessado em: 17.11.21.

COSTA, T. Sinais de alerta dos 0 aos 6: Identificar e Saber Intervir. Disponível em:
https://www.clinicadaeducacao.pt/2016/12/14/sinais-de-alerta-dos-0-aos-6-identificar-e-
saber-intervir/. Acessado em 17.11.21.

Diretrizes de Estimulação Precoce Crianças de Zero a 3 anos Com Atraso no


Desenvolvimento Neuropsicomotor. Disponível em
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/novembro/26/Diretrizes-de-estimulacao-
precoce.pdf. Acessado em 11.11.21

JORGE, L.A.R. Intervenção Precoce no Jardim de Infância. Disponível em:


https://core.ac.uk/download/pdf/48581852.pdf. Acessado em 10.11.21.

LACALENDOLA, L.V. Plasticidade cerebral, é possível aprender? Disponível em:


https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/plasticidade-cerebral-e-
possivel-aprender/23333. Acessado em: 08.11.21.

LEÃO, et al. A importância da estimulação essencial de crianças de 0 a 3 anos com


necessidades educativas especiais. Disponível em:
https://www.efdeportes.com/efd190/estimulacao-essencial-de-criancas-de-0-a-3.htm.
Acessado em 17.11.2021.

Plasticidade cerebral: conceito(s), contribuições ao avanço científico e estudos brasileiros na


área de Letras. Disponível em:
http://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/50502/1/2019_art_arcostaplosilva.pdf. Acessado em:
10.11.21

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA


DE EDUCAÇÃO BÁSICA RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009. Disponível
em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf acessado em 12.11.21.

SIGNIFICADOS. Desenvolvimento Infantil. Disponível:


https://www.significados.com.br/desenvolvimento-
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C%20emocional%20e%20social. Acessado em: 08.11.21
WIKIPEDIA. Educação Infantil. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_infantil. Acessado em: 08.11.21.

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