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Essa condição tem sido cada vez mais estudada e, com isso, novas teorias e tratamentos
surgem com o passar do tempo. O grande público também tem tido mais acesso a
informações sobre o autismo, por meio de novelas, filmes e seriados.
É comum que muitas pessoas se refiram ao autismo, asperger, autismo tardio e outros
distúrbios de forma separada. Mas em 2013 esse conceito mudou.
Síndrome de Asperger
Transtorno Autista
Como já foi apresentado anteriormente, após a publicação do DSM-5, todos esses tipos
passaram a ser entendidos como várias nuances do mesmo transtorno. Afinal, enquanto
uma pessoa com TEA pode apresentar apenas uma sensação incômoda de “não-
pertencimento” na sociedade, outras podem ter dificuldades sérias de aprendizado,
comunicação e em tarefas básicas do dia a dia. Por isso que a palavra “espectro” é utilizada
justamente para abarcar todos os subtipos do TEA.
Antes da quinta edição do Manual publicado pela Associação Psiquiátrica Americana (APA),
entendia-se o autismo leve como um tipo de autismo onde o paciente tinha um
comprometimento menor das funções cognitivas, ou seja, com menos interferência em seu
dia a dia.
Mas esse termo recebeu uma nova roupagem no DSM-5, que estabeleceu três níveis de
gravidade do TEA: nível 1, 2 e 3. Segundo Joice Andrade, neuropsicóloga e diretora
científica da Jade Autism, “justamente por se tratar de um espectro, o transtorno passou a
ter níveis de classificação”.
Joice explica que “o autismo conhecido como leve se assemelha, atualmente, com a
classificação de nível 1”. Além disso, autistas que se encaixam neste nível também “podem
apresentar um comportamento que interfere significativamente com a função, dificuldade
para trocar de atividades e independência limitada por problemas com organização e
planejamento”. Justamente por isso, é classificado como um transtorno.
Mesmo com sintomas mais leves e com independência para realizar muitas tarefas, o DSM-
5 esclarece que o apoio terapêutico é indispensável.
Nível 2
Pessoas diagnosticadas com Nível 2 têm prejuízos mais aparentes. Mas apesar de
necessitarem de suporte substancial, muitos ainda conseguem ter alguma independência.
Seus desafios podem incluir um maior déficit na comunicação verbal e não verbal, aflição
para mudar o foco ou a ação, comportamentos repetitivos, sensibilidade à luz e aos sons.
Em alguns casos, o funcionamento mental pode ser abaixo da média.
Nível 3
Pessoas diagnosticadas com o nível mais grave do espectro apresentam graves prejuízos
no funcionamento. Por isso, necessitam de suporte muito substancial, até mesmo para
realizar as tarefas de autocuidado do dia a dia, como higiene pessoal.
A abertura social dessas pessoas é muito limitada, com respostas mínimas à interação e
pouquíssima sensibilidade a determinados estímulos sensoriais. A dificuldade para lidar
com mudanças fica ainda mais extrema, fazendo com que a mudança de foco ou ação gere
ainda mais aflição.
Além disso, apresentam comportamentos repetitivos ainda mais graves e grande prejuízo
intelectual e de linguagem, e comumente não se comunicam verbalmente.
Um desses sinais é a dificuldade em se comunicar. Seja por um atraso na fala, por não
conseguir falar direito, ou não conseguir se expressar, esse normalmente é o primeiro
estágio de alerta para uma possível existência de um quadro de TEA.
Outro sinal muito reconhecível é a dificuldade de socialização. Muitas crianças com autismo
têm mais dificuldades de fazer amigos, iniciar ou manter uma conversa e em alguns casos
olhar as pessoas nos olhos. As alterações de comportamento são muito comuns nesses
casos, como isolamento social, risos inapropriados, pouca demonstração de emoções,
repetições de frases, interesse restrito com um objeto/brinquedo em particular ou assuntos
aleatórios como sinalização de segurança.
Além disso, é importante manter uma alimentação balanceada, visto que em muitos casos,
crianças no espectro desenvolvem uma seletividade alimentar. Então, para se manterem
saudáveis, é importante o acompanhamento por um nutricionista.
Fazer o gerenciamento das necessidades e cuidados envolvidos no tratamento da criança é
importante para ajudar no desenvolvimento. Conversar abertamente com as pessoas
envolvidas em sua rotina pode ajudá-las a compreender as dificuldades e os passos que
devem ser tomados para auxiliar o processo.
Como vimos, um tratamento adequado pode contribuir para que as pessoas com TEA
tenham uma melhoria dos sintomas e uma maior independência. Além disso, acompanhar
regularmente os resultados das terapias é muito importante, pois assim é possível tornar o
tratamento mais dinâmico e personalizado para as necessidades de cada um.
A plataforma terapêutica Jade Autism, tem como função desenvolver e analisar pacientes
com TEA e outros distúrbios de aprendizagem. Através de atividades baseadas em
evidências científicas, de forma lúdica e divertida, o fortalecimento de habilidades cognitivas
dos usuários é estimulado.
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