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MARCIA BELMIRO
Porque fazer Coaching com filhos e alunos? 3
Como aplicar Coaching Informal em crianças? 5
Como agir no dia a dia
Para os pais que com frequência sofrem por verem o quanto seus filhos estão em
luta para sobreviver, em luta com seus estudos, em luta com a escola e suas regras,
em luta com seus relacionamentos sociais, em síntese, em luta com seus próprios
comportamentos e atitudes e com as consequências destes no seu ambiente, há
imenso benefício na aplicação do Coaching Informal – uma abordagem Coaching a
ser utilizada no dia a dia, em sua rotina familiar que trará grande calma e tranquilidade
nas relações e evolução do seu pequeno.
Lembrando que tanto a ação de lutar quanto a palavra luta levam a experiência
emocional de que “viver é difícil”, desgastante, traz dor e sofrimento e essa experiência
emocional alicerça crenças limitadoras do tipo “não é possível”, “não tem mais o que
fazer” que impede a criança de ultrapassar as dificuldades e encontrar saídas para
chegar a felicidade e bem estar.
O grande presente que pais querem entregar aos seus filhos é gerar competência
neles para conseguirem gerenciar as dificuldades inerentes ao sistema social
humano que enfrentarão ao longo da vida, levando-os a escolherem amor, saúde, fé,
autoconfiança, sabedoria e felicidade como seus princípios de vida e de convivência.
Mesmo crianças que são acarinhadas e amadas por seus pais não tem garantias de
obter sucesso nos relacionamentos, no trabalho ou financeiro porque ainda assim a
vida pode ser dura e difícil para elas. Muitos pais se empenham verdadeiramente em
aconselhar, motivar, dar apoio, mesmo assim isso não garante uma vida sustentável,
com plena autonomia e segurança frente as intempéries. Felicidade não é alguma
coisa que possa ser fornecida por pais amorosos. Para uma pessoa ser feliz não
basta seus pais quererem e torcerem por isso, mas antes precisam habilitar seus filhos
a serem capazes de encontrar o próprio parâmetro de felicidade e como conseguir
conquistá-la. O Método KidCoaching® contribui enormemente nesta construção de
uma forma que os pequenos, independentemente da idade e temperamento, serão
capazes de absorver e se beneficiar.
10. RÓTULOS NÃO SÃO SAUDÁVEIS PARA NINGUÉM, MENOS AINDA PARA
CRIANÇAS QUE AINDA NÃO TEM SUA IDENTIDADE DEFINIDA.
As boas perguntas agem para abrir espaço emocional interno de auto escuta. Levar
a criança a pensar por meio de boas perguntas eleva seu patamar perceptivo sobre
si, sobre as situações e sobre suas decisões. Portanto pais e professores podem
aprender a construir e conduzir boas perguntas que trarão crescimento intelectual e
emocional nessa fase de crescimento.
As perguntas na conversa coaching têm isenção, por isso não devem ser feitas
na hora que o adulto está aborrecido ou sem paciência, as perguntas coaching
precisam ter o genuíno propósito de levar a criança a pensar e descobrir.
Decisão – Piaget identifica ainda que crianças a partir dos 2 anos são capazes de
relacionar dois ou mais objetos (ausentes ou presentes), duas ou mais ações (do
passado ou do presente). E essa é a base para tomada de decisão. A criança aos
2 anos já consegue relacionar duas opções para ponderar sobre elas com a ajuda do
adulto, mediação de um parceiro mais experiente conforme diz Vygotsky, e então
levá-la a decidir como agir.
E a situação poderá ficar ainda pior se esse tipo de pergunta ainda terminar com uma
conclusão catastrófica como:
Nos estudos de neurociências sobre o cérebro infantil o que se pode comprovar é que
a região límbica, a mais primitiva da espécie humana já vem completa no momento
do nascimento, essa área é responsável pelo respirar, pelas funções básicas de
sobrevivência do corpo humano e pelas emoções. O Neocórtex, região responsável pela
análise, planejamento e onde estão as funções executivas superiores do ser humano só
vai acabar de se constituir aos 21 anos. Portanto, todo processo de aprendizagem que
o ambiente puder oferecer é muito bem vindo para aprimorar / qualificar essa maturação
do neocórtex e integrar emoção com razão minimizando o impacto das múltiplas
emoções que tomam o mundo infantil e sobre as quais a criança não tem entendimento.
As boas perguntas levam a reflexão e novas conclusões. Elas são ótimas para isso! O
pior que pode acontecer a uma criança é ela estar totalmente confusa com um monte
de emoções - tristeza, decepção, medo, raiva, alegria sobre um determinado fato - que
a tomam “de repente” e não saber lidar com isso. E são as boas perguntas que levam a
criança a pensar, compreender e concluir juntando o cérebro que pensa com o cérebro
que sente. Essa prática das boas perguntas também aumentam a aproximação entre
pais e filhos.
• Cuidados com seus bens, com a casa e com os bens dos outros
• Horários – de dormir, comer, brincar, estudar
• Alimentação – o que pode, o que não pode, o que pode de vez em quando
• Segurança – posição na cadeirinha do carro, pular de alturas (sofá – cadeira ),
segurar talher, subir em escadas, cadeiras, andar na calçada, usar capacete
para andar de patins e bicicleta
• Relacionamento com outros – dentro e fora de casa
• Higiene – banho / escovação de dentes / limpar-se após uso do vaso / lavar
mãos
2º- e trazendo o pequeno para verbalização por meio de uma pergunta simples
Ex: Você pode conseguir fazer isso daqui da escola até a casa da vovó? (supondo
que a criança possa dizer NÃO) você busca outra verbalização perguntando: E como
eu vou ficar tranquila e você vai ficar seguro aí atrás? Sempre buscando respostas
de auto responsabilidade. Sabendo que esse exercício deve demorar na primeira
vez, no entanto poupará enorme tempo nas vezes seguintes e evitará o desgaste de
gritos e ameaças.
4º- e por fim auxiliando na fixação do combinado para que memorize e realize.
Ex: Então diz uma coisa para mamãe: O que você irá fazer agora para ir em segurança
até a casa da vovó e a mamãe ficar tranquila enquanto dirige?
EXEMPLO:
João, como será para conseguir aumentar a média em matemática no bimestre que vem?
Novas perguntas: “e como você vai fazer isso?” “e o que você precisará fazer para
conseguir fazer isso?” “tem alguma coisa que você possa fazer de diferente que você
ainda não fez para conseguir prestar atenção na aula?” “tem alguma forma ou alguém
que você possa pedir ajuda para que você estude?”Se a resposta for: “Não sei” você
poderá perguntar: “e se você soubesse como seria?” “e se você pudesse encontrar
uma solução para isso qual seria?”Concluir valorizando e trazendo crédito para a
nova decisão que a criança trouxe e que se comprometeu em realizar. Se o adulto
não confia e diz coisas do tipo: Olha lá hein? Derruba por terra toda possibilidade de
mudança de comportamento.
• Davi, será bom chegar na escola bem animado amanhã para brincar?
Então como você vai fazer para descansar agora? – falando em tom
calmo, assertivo trazendo sentido de cuidado e compromisso consigo e com
sua rotina.
• Carolina, papai vai colocar a comida no seu prato e como você vai se
sentir depois de comer tudo sozinha?! Já pensou como você vai ficar
bem forte e linda comendo todos esses verdinhos? – falando em tom
alegre trazendo sentido lúdico e divertido e de cuidado para consigo -
IV - SOLUCIONAR PROBLEMAS
O tamanho da mochila infantil é menor que a do adulto, porque é o quanto ela
consegue carregar, assim são os problemas delas, sob a ótica dos mais velhos
podem parecer problemas simples e de fácil solução, mas sobre os ombros infantis
podem ter peso excessivo, por isso pais e professores nunca devem julgar o problema
atribuindo frases do tipo: - isso é bobagem – você não sabe o que é problema – isso
não é problema – criança não tem problema – seu problema é brincar - você não
sabe os problemas que eu tenho - ou pior: rir da situação que, a duras penas, ele ou
ela teve a coragem de relatar.
Conduzir para o futuro e para o que a criança deseja fazer diante dessa situação e em
outras semelhantes a partir de agora, é a solução! Essa solução é a que mais constrói
novas perspectivas e esperança porque leva a criança a entender que embora as
coisas sejam do jeito que elas são, como por exemplço em situações de Bullying, ela
pode mudar a forma como se sente e como quer interagir e atuar e não ter impactos
negativos. E que diante de outras situações-problema como por exemplo melhorar
as notas, a construção de estratégias com base nos próprios recursos internos leva
a criança a acreditar que o mundo e a realidade sofrem influência direta em função
da forma como entende, decide e age.
Como se comportariam as crianças que estão com suas emoções bem cuidadas
e se sentem amadas e compreendidas mesmo em seus momentos de explosão e
descontrole?
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