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Onde? Consciência.
Como?
2- Deus é criativo.
Por isso é importante que você comece a perceber a conhecer melhor quem
você é, para o que foi chamado, e desenvolver suas habilidades para o Reino
de Deus. Deus quer fazer grandes coisas em sua vida, mas você precisa ser
diligente em seu desenvolvimento.
● Que coisas você pode fazer de maneira única e que ninguém mais pode
fazer da mesma maneira?
● O que você pode começar a fazer atribuindo responsabilidades a outras
pessoas que você poderia fazer um pouco, mas elas poderiam fazê-las
melhor porque foram projetadas para esse fim pelo Deus vivo?
● Quais são as características,capacidades, habilidades e unção que você
percebe em sua vida?
● Onde, como e o que você visualiza fazendo daqui a 10 anos? Você
estaria aqui?
O Transtorno do Espectro Autista
OBS: Os sintomas podem variar de caso a caso. Alguns sinais já podem ser
percebidos até mesmo antes dos 3 primeiros anos de vida.
ALERTA _
Muitas crianças ainda são diagnosticadas tardiamente, e os fatores estão
ligados a falta de conhecimento da família e de profissionais que estão nos seu
primeiro contato, muitas vezes a família não quer enfrentar que tem uma
pessoa TEA na família e entra pelo caminho da negação e isso prejudica o
trabalho de pesquisa e diagnóstico, falta de recurso também atrasa todo esse
processo.
O DSM-5 CATEGORIZA alguns Critérios que nos ajudam a construir um
diagnóstico precoce. São Eles:
● Inabilidade persistente na comunicação social, manifestada em déficits
na reciprocidade emocional e nos comportamentos não verbais de
comunicação usuais para a interação social.
● Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou
atividade, manifestados por movimentos, falas e manipulação de objetos
de forma repetitiva e/ou estereotipada, insistência na rotina, rituais
verbais ou não verbais, inflexibilidade a mudanças, padrões rígidos de
comportamento e pensamento; interesses restritos e fixos com
intensidade; hiper ou hipo atividade a estímulos sensoriais.
● Os sintomas devem estar presentes no período de desenvolvimento, em
fase precoce da infância, mas podem se manifestar com o tempo
conforme as demandas sociais excedam as capacidades limitadas.
Nível 1 — Leve
As pessoas com nível leve de autismo, em relação à interação e
comunicação social, apresentam prejuízos mas não necessitam de
tanto suporte. Têm dificuldade nas interações sociais, respostas
atípicas e pouco interesse em se relacionar com o outro.
Nível 2 — Moderado
As pessoas com nível moderado de autismo, em relação à interação e
comunicação social, necessitam de suporte substancial, apresentando
déficits na conversação e dificuldades nas interações sociais, as
quais, muitas vezes, precisam ser mediadas.
Em relação ao comportamento podem apresentar dificuldade em
mudar de ambientes, desviar o foco ou a atenção, necessitando
suporte em muitos momentos.
Nível 3 — Severo
As pessoas com nível severo de autismo, em relação à interação e
comunicação social, necessitam de muito suporte, pois apresentam
prejuízos graves nas interações sociais e pouca resposta a aberturas
sociais.
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Funções executivas são responsáveis por coordenar e integrar o espectro da tríade
neurofuncional da aprendizagem, a qual influencia diretamente nas atividades diárias afetando
o desempenho.
Crianças sujeitas a muitos estresses provocados pela
escola podem vir a sofrer de problemas emocionais, como
ansiedade, depressão, desmotivação, vulnerabilidade,
baixa produtividade, etc., que podem interferir com o seu
rendimento escolar presente e futuro. (FONSECA, 2016,
p. 367).
Conclusão:
O ensinar e aprender está para além do que pode ser percebido em
respostas padrões, diante da cognição inventiva relatada neste trabalho, a abertura
de possibilidades e novos métodos pedagógicos levam a entender as diferença de
uma aprendizagem baseada nas emoções, elas que abrem caminhos expressivos
no processo cognitivo, elas podem transformar algo desagradável em uma atividade
interessante, e ajudam na motivação a qual interferirá no processo da atenção
seletiva. Sendo assim um repertório cheio de emoções positivas, pode ajudar no
desafio da desmotivação e vulnerabilidade dentro da escola. Como podemos ver
aqui neste trabalho que o aprendizado também é uma questão social, o
engajamento entre professor e aluno pode resultar em um bom desempenho
escolar, alavancando aquele que tem dificuldade promovendo certo apoio e impulso.
O fato é que para conseguirmos este desenvolvimento, paradigmas precisam
ser quebrados em relação ao sistema educacional, como deixar de ser mercantilista,
medicalizante e conteudista, passando a ser um sistema mais humano, trazendo as
emoções e o afeto para dentro das relações educacionais.
REFERÊNCIAS:
CALIL, Ana Maria Gimenes Corrêa. Wallon e a Educação: uma visão integradora de
professor e aluno. Contrapontos - volume 7 - n. 2 - p. 299-311 - Itajaí, maio de 2007.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 25. ed. Ed. Paz e Terra, São Paulo, 1996.
PRETTE, Del Almir. IHSA- Del Prette Inventário de habilidades sociais para
adolescentes. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2015.
RUEDA, Fabián Javier Marín. BPA: Bateria Psicológica da Atenção. 1 ed., São
Paulo, Vetor, 2013.
SEDÓ, Manuel. FDT: O teste dos cinco dígitos. São Paulo, Hogrefe CETEPP, 2015.