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Inteligência

Neuropsicologia
Prof. Me. José Anderson Galdino Santos
Objetivos da aula:
• Definição de inteligência;
• Percursso histórico no surgimento das teorias da inteligência;
• Conhecer os tipos de modelos teóricos da inteligência
Definindo Inteligência...
• “ inteligência é uma capacidade mental muito geral que, entre
outras coisas, implica na habilidade para raciocinar, planejar,
resolver problemas, pensar de maneira abstrata, e aprender da
experiência” (Malloy-Diniz, 2010).

• “reflete uma capacidade mais ampla e profunda para compreender


o ambiente – perceber, dar sentido às coisas, ou imaginar o que
deve ser feiro” (Gottfredson, 1997)
Modelos teóricos da inteligência
• Historicamente é observado teorias baseadas em:
• 1- várias aptidões de inteligência;
- Teorias compósitas;
- Todas atividades como subunidades de uma fator
• 2- Organização das aptidões em horizontal ou vertical em termos
de importância;
Teorias compostas
• Galton:
• Capacidade intelectual estava ligada a discriminações sensoriais,
avaliando a destreza em atividades sensório-motoras;
• Avaliando acuidade visual, força muscular, tempo de reação.
Teorias compostas
• Binet (1905):
• Traz o conceito que a inteligência seria atividade complexas
cognitivas (memória, atenção, raciocínio);
• Desenvolveu uma escala denominada de Binet-Simon em 1905,
trazendo conceitos como idade mental, idade cronológica e QI
(quociente de inteligência);
• Nos EUA foi revisada = Stanford-Binet, influenciando o
desenvolvimento das escalas: WISC, WAIS e outras.
• Supõe que a composição das funções irá reunir de maneira
harmônica um conjunto de funções;
Teoria do fator G (geral)
• Com o desenvolvimento de técnicas de analise estatísticas mais
sofisticadas como a análise fatorial, correlações, trouxe
implicações no estudo da inteligência;
• Por que avaliar aptidões diferenciadas?
- Variabilidade individual;
- Necessidade de seleção para o serviço militar e na indústria;
Teoria do fator G (geral)
• Spearmam (1927):
• 1º teoria baseada em análise estatística;
• Cada teste possuí um fator s não generalizável
para outros testes;
• O fator G é biológico e esses fatores específicos
são resultados de uma aprendizagem;
Teoria multifatorial de Thurstone
• Nos EUA, Thurstone (1938) discordava do modelo
de Spearmam:“O modelo do fator G é reducionista,
pobre em explicar a inteligência”;
• Propõe um modelo como uma constelação de
diferentes habilidades;
• Compreensão verbal; fluência verbal; aptidão
numérica, aptidão espacial; raciocínio; velocidade
perceptiva; memória = 7 fatores funcionais e
independentes;
• Essa independência não foi possível ser observada
empiricamente.
Aptidões autônomas entre si
• Guilford:
• Partiu de estudos empíricos;
• Várias aptidões autônomas entre si;
• Apresentou três classes de aptidões:
120 aptidões que
• ⃝ Operação mental: 5 (formas de atividade cognitiva) posteriormente se
Conteúdo: 4 (maneira como podem apresentar) tornou 180

Produto: 6 (tipos de respostas)


• Um modelo complexo e de difícil verificação empírica;
• Porém trouxe conceitos importantes: inteligência social e criatividade
Teorias hierárquicas da inteligência
• Uma espécie de união de Spearmam e Thurstone;
• Vernon (1950):
Fator G

Verbal Perceptivo
educativo mecânico

Fatores Fatores Fatores


secundários secundário secundários
Teorias hierárquicas da inteligência
• Cattel:
• Inteligência fluida (gf) = aspectos biológicos,
em potencial no individuo (conceito próximo
do fator G);
• Inteligência cristalizada (gc) = aspectos
aprendidos na sociedade, adquiridos;
• Formado por 19 fatores primários (Cattel &
Horn) organizados em fatores de 2º ordem;
• Não são independentes;
Cattel, (1941)
Cattel e Horn (1966)
Teorias hierárquicas da inteligência
• Modelo HILI de Gustafsson (1994);
• Na base inferior: aptidões do Thurstone;
• Ao meio seriam os fatores gerais, estariam
presentes as inteligências fluidas e
cristalizadas;
• O Gf mantém se mais próximo do G (fator G),
devido a sua característica mais biológica;
Gc = cristalizada, Gs = velocidade; Gv =
visualização; Gr = evocação
Teorias hierárquicas da inteligência
• Modelo hierárquico de
Horn e Noll (1994);
Teorias hierárquicas da inteligência
• Carrol (1994)
apresenta seu modelo
hierárquico de 9
aptidões, chamada de
Teoria dos 3 extratos;
Conclusão
• Genética e ambiente têm um papel preponderante na inteligência
• Há uma discussão de qual o modelo mais adequado, divergindo
entre multifatorial ou unifatorial, e hierárquico ou não, levando em
conta que esses modelos apontam para facetas da inteligência;
• Porém de maneira geral, entendemos que a inteligência envolve
capacidades cognitivas e seus processamentos na resolução de
problemas, utilizando a dedução e conhecimentos adquiridos

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