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INTELIGÊNCIA HUMANA:
CONCEITOS GERAIS E MODELOS
COLOM, Roberto. O que é inteligência? Em: FLORES-MENDOZA, C.; COLOM, R. (Cols.). Introdução à psicologia das diferenças individuais. Porto Alegre: Artmed,
2006, pp. 59-72.
ANDRÉS-PUEYO, Antonio. Modelos psicométricos da inteligência. Em: FLORES-MENDOZA, C.; COLOM, R. (Cols.). Introdução à psicologia das diferenças individuais.
Porto Alegre: Artmed, 2006, pp. 73-100.
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04/02/2023
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Você deve considerar que a primeira pessoa é apenas inteligente, que a segunda é
inteligente academicamente e que a terceira é inteligente em sua vida cotidiana.
Logo a seguir, estão listadas algumas qualidades que você deve avaliar nessas pessoas em
que você pensou:
na pessoa que considera apenas inteligente, na que é inteligente academicamente e na que
você considera inteligente em sua vida cotidiana.
É importante que você conheça e lembre bem a pessoa que escolheu para cada categoria e
que, portanto, não se limite a fazer suposições.
Se você considera que uma qualidade determinada não representa essa pessoa, deve optar
por valores próximos de 1, mas se considera que a qualidade está muito presente nessa
pessoa, deve escolher um valor próximo de 9.
Lista de qualidades
para avaliar a
inteligência
(Colom, 2006)
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“16 - Fala com clareza”, “17 - fala com fluidez”, “1 - raciocina com lógica”, “2 - identifica as relações entre as
ideias”, “3 - vê todas as variantes de um problema”, “18 - é um bom conversador”, “domina uma determinada
área de conhecimento”, “mantém sua mente aberta” e “29 - interessa-se pelas coisas do mundo em geral”
foram as qualidades com maior peso entre as avaliadas por pessoas leigas no campo da inteligência.
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Curva de Gauss
Fundamentação Teórica
• A conduta dos seres humanos, bem como a forma como estes utilizam para solucionar seus
problemas, sempre despertou o interesse dos cientistas
• Uma alternativa para se melhor entender e diferenciar as atitudes destes quando diante de
situações inusitadas, seria buscar uma compreensão acerca do potencial de inteligência de
cada um
(Boccalandro, 2003)
Mas...
O QUE
É INTELIGÊNCIA?
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Alfred Binet
Thorndike sugere...
(Boccalandro, 2003)
Já Spearman...
Buscou evidenciar matematicamente que as habilidades intelectuais de um dado
sujeito tratam-se da expressão de dois fatores:
No entanto...
• As considerações de Terman não abalaram os psicometristas, uma vez que estes
acreditavam na possibilidade de mensurar e predizer sobre o construto
inteligência em algumas áreas;
• Ainda que até hoje não se tenha chegado a uma unanimidade acerca do
conceito em questão, a grande maioria dos psicólogos parece aceitar os
instrumentos de mensuração da inteligência enquanto medida relativamente
preditiva da capacidade do ser humano em lidar com problemas que encontra –
pessoais (emotividade e afetividade), escolares ou laborais.
◦ Compreensão verbal
◦ Fluência Verbal
◦ Aptidão numérica
◦ Memória associativa
◦ Velocidade percepctual
◦ Raciocínio Indutivo
◦ Aptidão espacial
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O próprio Thurstone assumiu, mais tarde, que elas não eram independentes entre si
As habilidades mentais primárias estão correlacionadas entre si
Inteligência: o que é?
Capacidade de
raciocínio
Capacidade de
apreender ideias
complexas
Capacidade de
compreender o
ambiente
Capacidade de
aprender com a
experiência
(Gottfredson, 1997)
Vulnerabilidade aos
Rendimento no trabalho Sensibilidade emocional
acidentes
(Colom, 2006)
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0,73
11 anos
77 anos
Origem da inteligência
INATA ? Adquirida ?
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Para Raven...
Inteligência
Genética Cristalizada
Gc
Inteligência
Fluida
Gf Cultura
Inteligência Fluida
Eficiência mental essencialmente não verbal, livre de cultura;
Inteligência cristalizada
Gv – visualização
Gf – fluido
Gc – cristalizado
Gs – velocidade
Gr – fluência
Trata-se de uma teoria que integra diferentes posições defendidas dentro da abordagem
fatorial da inteligência.
Reanalisou um conjunto de 460 estudos realizados entre 1925 e 1987 sobre a estrutura da
inteligência, totalizando 131.571 sujeitos.
É um modelo hierárquico que prevê um fator geral ocupando o estrato mais elevado da
estrutura e que corresponde ao fator g de Spearman.
O segundo estrato é composto por oito fatores amplos: inteligência fluida, inteligência
cristalizada, memória geral e aprendizagem, percepção visual, percepção auditiva, habilidade
de recuperação, velocidade cognitiva geral.
No primeiro estrato, encontram muitas aptidões específicas mais fortemente relacionadas a
cada fator de segunda ordem
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J.B. Carroll
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Referências
Anastasi, A. (1977). Testes Psicológicos. São Paulo: EPU;
Andrés-Pueyo, A. (2006). Modelos psicométricos da inteligência. Em C. E. Flores-Mendoza & R. Colom (Orgs.),
Introdução à psicologia das diferenças individuais (pp. 71-100). Artmed.
Boccalandro, E. (2003). G-36: Teste não-verbal de inteligência: Manual – 5ª edição. São Paulo: Vetor.
Colom, R. (2006). O que é inteligência?. Em C. E. Flores-Mendoza & R. Colom (Orgs.), Introdução à psicologia das
diferenças individuais (pp. 59-72). Artmed.
Pasquali, L. (2001). Técnicas de Exame Psicológico – TEP. Manual Vol. 1: Fundamentos das técnicas psicológicas.
São Paulo: Casa do Psicólogo.
Segabinazi, J. D., & Zamo, R. S. Psicodiagnóstico e inteligência. Em. HUTZ, C. S.; BANDEIRA, D. R.; TRENTINI, C. M.;
KRUG, J. S. Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016, p.258-273.
Schneider, W. J., & McGrew, K. S. (2018). The Cattell-Horn-Carroll Theory of Cognitive Abilities. In D. P. Flanagan &
E. M. Harrison (Eds.), Contemporary intellectual assessment: Theories, tests, and issues (4ed., pp. 73–163). The
Guilford Press.
Wechsler, D. (1944). The measurement of adult intelligence (3rd ed.). Baltimore: Williams & Wilkins.