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Inteligência
Thorndike distinguiu três tipos de inteligência que interagem de forma constante a construtiva segundo
o tipo de exigências a que estamos sujeitos.
Inteligência prática – tipo de inteligência que recorre a ações e representações percetivas para
resolver problemas. A inteligência prática permite resolver, de forma concreta, problemas práticos do
quotidiano.
Concepção factorial (Spearman) – defende a existência de uma inteligência geral (factor G) que estaria
subjacente a todas as funções intelectuais, aos factores específicos – factores S.
Concepção multifactorial (Thurstone) – composta por vários factores, negando assim a existência de
uma inteligência geral.
Segundo Thurstone, a inteligência não é uma capacidade constituída por uma estrutura única: é
composta por vários factores que designa por aptidões mentais primárias.
Visualização espacial – capacidade de visualizar e compreender formas e relações espaciais;
Rapidez perceptiva – capacidade para reconhecer rapidamente pormenores, semelhanças e
diferenças entre objectos;
Compreensão verbal – capacidade para compreender as ideias expressas através de palavras;
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Pensamento convergente – é a existência de uma resposta ou conclusão que surge como única: o
pensamento é orientado em direcção a essa resposta que surge como a melhor. É um pensamento
dominado pela lógica e objectividade.
Pensamento divergente – é caracterizado por uma exploração mental de soluções várias, diferentes e
originais para um mesmo problema.
A criatividade está intimamente ligada ao pensamento divergente pois é a capacidade que permite fazer
algo de novo, lidar com uma situação de modo inédito e original.
Algumas características do pensamento criativo são:
1) A originalidade – produção de algo de novo, descoberta de novas soluções…
2) Fluidez – capacidade para imaginar e descobrir várias respostas para um problema;
3) Flexibilidade – permite um pensamento versátil, flexível e a mudança de estratégia na resolução
de um problema.
podem ser estimuladas. O que os outros esperam de um indivíduo influencia a sua auto-estima e
motivação, o que se reflectirá na sua capacidade intelectual.
A escala Métrica de Binet e Simon foi o primeiro instrumento a medir, através de testes, as capacidades
mentais.
O quociente de Inteligência (QI) é a razão entre a idade mental (IM), avaliada pela aplicação de testes,
e a idade cronológica (IC).
A situação de avaliação é artificial podendo por isso afectar os resultados. Por outro lado, o
estado do sujeito no momento em que realiza os testes pode afectar os resultados.
A forma como os resultados dos testes são interpretados e utilizados podem conduzir a
deturpações especialmente se se partir do pressuposto fornecem de forma objectiva o nível de
inteligência de uma pessoa.
Os testes só podem ser aplicados aos indivíduos que se enquadram nas características da
população para a qual foram construídos. Quando esta norma não é respeitada os resultados obtidos
podem, por exemplo, prejudicar pessoas de origem e condição social mais baixa podendo provocar levar
à discriminação. No passado os testes de inteligência não tinham em conta o contexto sociocultural dos
indivíduos que os realizavam. Ao serem utilizados incorrectamente, de forma redutora e abusiva
conduziram e justificaram a discriminação social e racial.
(Texto 2)
A inteligência possibilita a ultrapassagem de várias limitações, permitindo aos seres humanos falar,
cultivar os campos, domesticar animais, construir cidades, produzir teorias que tornam o mundo mais
compreensível. Justificou classificações que distinguiam de forma radical os normais dos anormais, os
inteligentes dos menos inteligentes, justificando preconceitos que conduziram à exclusão de muitos
seres humanos. A palavra inteligência tem origem no latim, e quer dizer compreensão, faculdade de
compreender. A definição desta faculdade è bem mais difícil de enunciar do que a sua etimologia. Não
há uma definição universal, o termo inteligência è utilizado com significados muito diversos,
encontrando-se várias definições.
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Inteligência prática, manifesta-se empiricamente pela invenção, fabrico e uso de objectos, estando na
base de respostas concretas aos problemas do quotidiano. Revela-se ao nível da actividade concreta,
manipulando os objectos. Recorre na resolução dos problemas, à capacidade de mobilização ou
manipulação de representações perceptivas e às acções.
Inteligência social, manifesta-se na vida social e relacional e no resolver de problemas interpessoais,
recorrendo à intuição. Está na base dos comportamentos de relação social.
Inteligência conceptual, também chamada de racional e abstracta, pressupõe o recurso da linguagem e
de outros sistemas simbólicos. Manifesta-se nas capacidades de raciocínio, tomada de decisões,
resolução de problemas e compreensão. Na capacidade simbólica e verbal.
Quociente de Inteligência ( QI), è usado pela primeira vez na Alemanha com Stern. O quociente de
inteligência determina a relação entre a idade mental e a idade cronológica. Para calcular o QI, dividiu a
idade mental, obtida numa bateria de testes, pela idade cronológica, multiplicando o resultado por 100.
Teoria das inteligências múltiplas, existem diferentes tipos de inteligência, como, a inteligência lógica-
matemática, onde tem aptidão para raciocinar, formular e validar hipóteses; inteligência linguistica, tem
aptidão verbal, mais as subtilezas de significado. Concretamente a linguagem verbal e escrita;
inteligência espacial, aptidão para representar espaço, reconhecer ou até desenhar relações espaciais;
inteligência musical, para cantar, tocar, compor uma musica; inteligência corporal- cinestésica, para
controlar movimentos de forma adequada, como dançar, fazer atletismo; inteligência interpessoal, para
compreender e responder adequadamente a outras pessoas e por fim, a inteligência intrapessoal, para
se compreender a si próprio.
Factores de inteligência, são a hereditariedade, factores sociais, idade, expectativas. A inteligência está
relacionada com a herança genética, a hereditariedade. Existe um contributo da hereditariedade no
nível das capacidades intelectuais. Mas a hereditariedade está relacionada com os factores sociais, o
meio sociocultural da família influencia o desenvolvimento da inteligência. As condições económicas, o
nível de instrução dos pais, um ambiente estimulante ou até a sua profissão afectam o desenvolvimento
das capacidades intelectuais das crianças. A idade è também um importante factor. Aos diferentes
estádios correspondem diferentes expressões de inteligência. A inteligência manifesta-se de forma
diversa segundo o desenvolvimento e a idade. Todos somos influenciados pelas expectativas, positivas
ou negativas, sobretudo pelas pessoas mais chegadas como os pais, amigos, outros familiares.
Tendemos a ajustarmo-nos às expectativas pelo facto de estas influenciarem o autoconceito, motivação
para aprender, persistência na realização de tarefas.
Pensamento convergente è o mundo normal. È a existência de uma resposta ou conclusão que surge
como única, o pensamento È orientado em direcção a essa resposta que è a melhor. È um pensamento
dominado pela objectividade e pela lógica. Dirige-se para um ponto comum, para o mesmo fim.
Pensamento divergente, è um pensamento diferente, discordante, oposto. È totalmente diferente do
habitual. Caracterizado por uma exploração mental de soluções várias e originais para um mesmo
problema. uma pessoa que tem um pensamento divergente è uma pessoa artística e criativa.
A criatividade è uma forma especial de resolver problemas com elementos novos ou raramente usuais.
Prefere a complexidade e a novidade, acentua valores teóricos e estéticos ao mesmo tempo. A
criatividade apresenta três aspectos fundamentais, a fluidez, a flexibilidade e a originalidade. A fluidez
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