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Seja bem-vindo ao E-Book

“7 Passos para Hipnotizar com sucesso”.

Quem é Tiago Santoli ?

Pós graduado em Neuropsicologia, Terapeuta, Hipnólogo e Practitioner em
Programação Neurolinguística. Tiago é apaixonado pela capacidade da mente
humana, pratica hipnose como ferramenta de mudança desde 2016.
Atualmente é grande referência com seus atendimentos terapêuticos na cidade
de Ribeirão Preto e ministra cursos de hipnose e programação neurolinguística.

Formação em Hipnose, Programação Neurolinguística e Desenvolvimento Humano:

• Practitioner em PNL licenciado por Richard Bandler e formado pela maior au-
toridade em PNL do Brasil, Cláudio Lara pela SIPNL - Sociedade Internacional
de PNL

• Professional Hypnotherapy Formation na instituição de ensino Hi Brain Insti-

tute, instrutores Anthony e Freddy Jacquin- Renomados hipnoterapeutas do
Reino Unido

• Especialização internacional em hipnose para crianças e adolescentes pelo

maior centro de hipnose do mundo (OMNI) e certificado pelo selo de quali-
dade ISO 9001.

• Certificação internacional de utilização do método Dave Elman Hypnosis,

estando entre a primeira turma com esta capacitação no Brasil. Dave Elman é
conhecido como o pai da hipnoterapia mundial.

• Hipnose clássica e clínica pelo professor Guilherme Alves;

• Master Hypnotherapy com certificação internacional de James Tripp;

• Change work certificado internacionalmente pelo londrino James Tripp;

• Hipnose clínica com o mestre Alberto Dell’Isola;

• Ao todo são mais de 25 cursos na área.

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Introdução
Existem muitos conceitos sobre o que é hipnose e alguns estão cheios de misti-
cismo e crenças, a intenção principal deste e-book é mostrar que para hipnotizar
não é preciso ter algum “poder sobrenatural” ou dominar uma técnica muito
complexa.

Venho te dizer logo de início que hipnotizar e ser hipnotizado é muito fácil e que
qualquer pessoa que se empenhe nesta tarefa consegue ter êxito, é importante
dizer também que as técnicas apresentadas aqui servem como base de futuros
estudos e que ter dedicação, vontade e acreditar nos ensinamentos serão de ex-
trema importância para o sucesso.

Com certeza você já passou por diversos fenômenos hipnóticos e talvez nunca se
deu conta disto, ao saber quais são e como utiliza-los de forma ética você será ca-
paz de conseguir grandes façanhas seja hipnotizando amigos, ajudando pessoas
e até mesmo em suas relações comerciais e pessoais.

Acredito que a hipnose não se resume a técnicas e que a grande magia está
muito além de roteiros que vendem a "solução milagrosa".

Hipnose é um processo que conecta pessoas ao seu maior potencial e gera

auto conhecimento e poder como nenhuma outra ferramenta.

Espero que de alguma forma você perceba o quão incrível é o poder de sua mente
e faça bom proveito.

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Cenário atual da hipnose no Brasil

A hipnose tem um grande reconhecimento mundial, além de ser uma técnica
muito antiga é conhecida e aplicada em várias partes do mundo e de diversas
formas.

No Brasil ela vem tendo seu maior crescimento desde que Fabio Puentes (“Bem
dormido”) começou a aparecer em programas de TV, mostrando rotinas e apli-
cações como forma de entretenimento e ainda com um misticismo envolvendo
a técnica.

Por volta de 2015 a hipnose começou a tomar novos rumos no Brasil, surgindo
cursos e vídeos com a intensão de popularizar a hipnose e desmistificar suas
técnicas. Movimento iniciado por Alberto Dell’Isola que atualmente tem grande
destaque e reconhecimento, sendo responsável por uma nova abordagem sobre
o tema.

Em 13 de Março de 2018 a “hipnoterapia” passou a fazer parte do programa do

SUS como tratamento integrativo, um grande marco e início de nova etapa com
muitas outras conquistas que estão por vir. O futuro de nosso país em relação
a hipnose é muito promissor, tendo em vista que hoje o Brasil está inserido no
mercado mundial e revela diariamente grandes nomes na área.

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O que é Hipnose
Segundo o dicionário:

Substantivo feminino

1.

Psic. estado semelhante ao sono, gerado por um processo de indução, no qual o

indivíduo fica muito suscetível à sugestão do hipnotizador.

2.

Por extensão: todo estado de passividade semelhante ao do sono, artificialmente

provocado numa pessoa pela absorção de produtos químicos ou esp. por meio
da sugestão.

Segundo Milton H. Erickson:

“Suscetibilidade ampliada para a região das capacidades sensoriais e motoras

para iniciar um comportamento apropriado. ”

Segundo a American Psychological Association — (1993):

“A hipnose é um procedimento durante o qual um pesquisador ou profissional

da saúde, sugere que um cliente, paciente ou indivíduo experimente mudanças
nas sensações, percepções, pensamentos ou comportamento. ”

Segundo o Dr. Sydney James Van Pelt — (1949):

“Hipnose é uma superconcentração da mente. Normalmente a mente se ocupa

de vários estímulos ao mesmo tempo; no estado de hipnose, a concentração se
dá apenas em uma única coisa, mas em um grau mais elevado do que o estado
comum. ”

Segundo Associação Americana de Psicologia:

É um estado de consciência que envolve atenção focada e consciência periféri-

ca reduzida, caracterizado por uma maior capacidade de resposta à sugestão.
É um estado mental (teorias de estado) ou um tipo de comportamento (teorias
de não-estado) usualmente induzidos por um procedimento conhecido como in-
dução hipnótica, o qual é geralmente composto de uma série de instruções pre-
liminares e sugestões

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Segundo Dave Elman:

“A hipnose é o desvio do fator crítico da consciência e o estabelecimento de um

pensamento/sentimento seletivo e aceitável”

Segundo a Neurociência:

Em resumo é a inibição do córtex pré-frontal facilitando acesso ao Hipocam-

po e Amigdala Cerebral, o que possibilita atuar de forma efetiva no controle de
emoções e conexões das memórias, principalmente de longo prazo, afim de tra-
balhar sua capacidade comparativa entre ameaças atuais e passadas.

Concluindo:
A hipnose é a utilização da mente em busca de informações subjetivas que
através de acessos facilitados e permissivos torne possível alterar a percepção
de realidade.

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Funcionamento da mente

Seguindo a linha da hipnose clássica temos um entendimento sobre divisão da

mente, lembrado que quando falamos disto é de forma metafórica.

Embora a psicologia compreenda a mente entre consciente e inconsciente, na

hipnose muitos trabalham com conceito de três mentes: Consciente, subcon-
sciente e inconsciente.

Mente consciente:

Age enquanto o indivíduo está ciente. Responsável por armazenar a memória de

curto prazo, raciocínio, pensamento analítico e força de vontade.

É a mente que estamos usando agora, é nossa parte racional, analítica, que
examina os problemas e os solucionam. É também a parte que toma centenas
de decisões ao longo do dia (tipo: será que abro a porta? Ligo a torneira?). É
também a mente consciente que arruma as desculpas para determinadas ações
que tomamos e a que se arrepende de outras. É na mente consciente que en-
contramos também nossa força de vontade, que como sabemos geralmente não
tem um efeito muito duradouro.

Mente Subconsciente:

Aonde estão os hábitos, emoções, fobias, a memória permanente e auto-

preservação.

É o campo onde são projetados os sonhos e onde “circulam” nossas fantasias

(desejos) não elaborados, de onde “emergem” nossos insights (intuições), nossos
medos, nossas emoções. É onde estão guardados nossos hábitos e memórias.

A mente subconsciente é quem somos realmente. Ela opera como um computa-

dor, só que muito mais poderosa baseada em programas, e ela começa a ser
elaborada e “programada” desde o dia em que nascemos (ou antes). Nosso sub-
consciente remete nossa história de vida; o modo como aprendemos a reagir
frente a determinadas situações, ou como os outros reagem e acabam nos in-
fluenciando; a maneira como “aprendemos” a nos sentir frente aos fatos, sendo
influenciada constantemente pelo meio. É também uma parte muito importante
na nossa proteção. Agora, é importante notar que ela nos protege de perigos
reais ou imaginários; ela não consegue notar a diferença. Ela nos protege de
problemas conhecidos, enquanto nossa mente Consciente nos protege apenas
dos problemas Percebidos.

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Mente inconsciente:

Sistema nervoso autónomo e o sistema imunológico. O hipnoterapeuta Jerry Kein

fundador da OMNI Hypnosis Instituto, desenvolveu um modelo da mente que é
frequentemente utilizado por hipnotistas de todo mundo para explicar a mente
de um ponto de vista da hipnose e para descrever a formação do fator crítico.

Modelo da Mente segundo Jerry Kein. fundador da OMNI Hypnosis

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Pontos importantes para quem quer
ser um hipnotista:
• A hipnose não é perigosa, mas as pessoas que a utilizam podem ser.
• Respeite a integridade do sujeito.
• Cuide do ambiente retirando objetos e obstáculos que sejam perigosos.
• Nunca faça rotinas vexatórias.
• Respeite as escolhas do sujeito.
• Não realize técnicas que não se sente pronto para o ato.
• Não trate com hipnose algo que não seria capaz de fazer sem.
• Não culpe a pessoa em caso do processo não ter sido completo.
• O hipnotizado deve ser sempre o maior beneficiado pelo processo.
• Preocupe-se em encerrar o processo com o sujeito se sentindo bem.
• Evite toques desnecessários
• Não tentar fazer nenhum tipo de tratamento sem que a pessoa solicite.

Passos para hipnotizar:

1° Passo- Rapport
“Rapport é a capacidade de entrar no mundo de alguém, fazê-lo sentir que você o
entende e que vocês têm um forte laço em comum. É a capacidade de ir totalmente
do seu mapa do mundo para o mapa do mundo dele. É a essência da comunicação
bem-sucedida. ” – Anthony Robbins

Rapport é um conceito do ramo da psicologia que significa uma técnica usada

para criar uma ligação de sintonia e empatia com outra pessoa, ganhar confiança
e credibilidade. Quanto mais rápido for o seu rapport, mais rápido vai acontecer
a hipnose.

2° Passo- Pré-Talk
É uma conversa que antecipa e a parte mais importante de todo processo, prin-
cipalmente na clínica. E neste momento que são tiradas as dúvidas, quebradas
as crenças e onde você explica o que está por vir de forma a já preparar o sujeito
aumentado o rapport.

Pode parecer que a principal função desta etapa é informar, mas na verdade usa-
se o pré-talk para já começar a hipnotizar.

Quando o assunto é hipnose ainda existem muitas ideias destorcidas, algumas

que transmitem medo e insegurança e outras que geram uma falsa ideia de que

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a hipnose funciona como mágica, é de extrema importância que o hipnotista
saiba trabalhar neste momento com cautela para tirar todas as dúvidas e ainda
manter a expectativa que é fundamental para as próximas etapas.

Para estar preparado e se sentir à vontade sobre o assunto é preciso se informar

sobre o tema em livros, vídeos e sites (Ver referências ao final)

A conversa deve ser levada de forma leve, respeitando a visão de mundo que o in-
teressado te traz e sempre focado em gerar a expectativa necessária, fique aten-
to as reações do sujeito e esteja disposto a adaptar seu discurso a qualquer mo-
mento de forma que a pessoa não se sinta perdida ou incapaz de compreender
o que você está falando.

Passo 3 – Testes hipnóticos (Pseudo Hipnose)

Nesta etapa a intenção principal gira em torno de aumentar o engajamento,
convencer o sujeito e perceber a melhor estratégia a ser utilizada.Alguns
hipnotistas usam de exercícios puramente fisiológicos e falam ao hipnotizado
que isto é hipnose, eu prefiro não utilizar desta “armadilha” psicológica e deixo
claro para meus clientes que tudo tem a intenção e fisiologia também.

Você tem medo de tentar hipnotizar uma pessoa e falhar?

Imagine então você no meio da rua ou em uma festa hipnotizando desconheci-

dos, será que você consegue?

Se você já viu uma apresentação de hipnose provavelmente já se perguntou

como os grandes hipnotistas conseguem hipnotizar rapidamente e sem falhas.

Eles utilizam os testes de sugestionabilidade, ou seja, rotinas de Pseudo Hipnose

como forma de selecionar os mais sugestionáveis naquele momento e a partir
daí podem ganhar proporções psicológicas se o sujeito acreditar que está sendo
hipnotizado.

Rotinas de Pseudo Hipnose conhecidas são:

• Braço levantando e ficando pesado
• Olhos colados
• Balões e livros
• Pés colados
• Colado na cadeira
• Mãos magnéticas
• Dedos magnéticos
• Barquinho
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Algumas destas rotinas possibilitam que ao mesmo tempo que a fisiologia haja
você possa avaliar o progresso do fenômeno e calibrar o processo, são, portanto,
consideradas melhores e possibilitam que inicie a próxima etapa com mais con-
vicção e assertividade.

Outra questão importante é que estas rotinas acima podem se tornar induções
hipnóticas em qualquer momento.

PASSO 4 - Induções
As técnicas de indução hipnótica são as mais variadas possíveis e podem ser
aplicadas isoladas ou em conjunto com outros. Existem tantas técnicas quantos
são os hipnotistas, uma vez que cada um desenvolve a sua própria maneira de
atuação, baseada em sua experiência clínica e profissional, bem como pelo seu
conhecimento teórico do procedimento.

Qual a melhor indução

Um grande erro de quem está no início de jornada com a hipnose é aprender
uma única técnica de indução e talvez pequenas variações da mesma e tentar
aplicar isto a todas as pessoas.

Cada pessoa traz uma particularidade e reage de forma diferente a hipnose,

sabendo disto é muito importante analisar as principais características do sujeito
e adequar a indução que o atenda melhor.

Induções lentas
São cada vez mais dispensáveis devido ao tempo que se leva para atingir o estado
desejado, podendo levar de 20 minutos a 1 hora, geralmente usa-se relaxamento
progressivo e imaginação constante.

Outro fato que as tornam menos indicadas são a falta de calibração do processo,
cabendo ao hipnotista apenas realizar o roteiro sem saber o que está se passan-
do com o sujeito.

Induções rápidas e instantâneas

Levam o participante ao transe rapidamente podendo levar cerca de 5 minutos
quando se utiliza da “Indução de Elman”, em poucos segundos citando o uso de
quebras de padrão ou até mesmo instantaneamente como no uso de induções
de choque.

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Algumas técnicas conhecidas:
Hand Shake (falso aperto de mão de Bandler), utiliza quebra de padrão.
No momento em que o sujeito chega bem perto, o hipnotista simula que deseja
apertar a mão do sujeito, como se fosse agradecer ao sujeito por ter se
voluntariado a participar do processo. As mãos chegam a se encostar por uma
fração de segundo, como se o aperto de mão fosse realmente acontecer. No en-
tanto, o ritual de apertar as mãos é interrompido e o roteiro abaixo se inicia.

Arm Pull- Indução de choque instantânea

A rotina de choque do falso aperto de mão é certamente uma das técnicas de
indução instantânea mais impressionantes e eficazes. Provavelmente, você já viu
alguém utilizando-a em algum programa de TV: o hipnotista agradece a partici-
pação do sujeito e estende a mão para cumprimentá-lo. No entanto, no momen-
to em que o sujeito toca a mão do hipnotista, o profissional dá o comando
“DURMA”, puxa o braço do sujeito com a mão direita, enquanto ampara sua ca-
beça com o ombro esquerdo.

Na realidade, essa rotina praticamente dispensa qualquer tipo de roteiro. Se

o rapport já estiver muito bem estabelecido, o sujeito já tiver se submetido a
qualquer outra rotina de indução hipnótica anteriormente (até mesmo as mais
lentas), basta oferecer a mão para o aperto e puxar levemente o braço do sujeito
para baixo, seguido do comando DURMA.

Apesar disso, ao menos na primeira vez em que essa rotina for realizada, o ideal
é que o sujeito receba algumas instruções previamente. Se o sujeito não for
instruído, corre-se o risco dele se machucar de alguma forma durante a rotina.
Por exemplo, na ausência dessas instruções, alguns sujeitos deixam suas pernas
completamente moles e batem os joelhos diretamente no chão.

Passo 5 - Aprofundando o transe

Aprofundar o transe é amplificar o fenômeno de dissociação. O objetivo é que a
pessoa se sinta deslizar para dentro de si mesma, acompanhada por um
agradável relaxamento. O corpo e a mente são dissociados um do outro. O ob-
jetivo é enviar a mente analítica da pessoa para segundo plano e trazer para a
superfície o inconsciente.

As sugestões são a essência da hipnose. E assim é, naturalmente, um elemen-

to-chave para o aprofundamento de transe. Cada sugestão que a pessoa vai in-
conscientemente seguir terá o efeito de aumentar o transe um pouco mais.

Seja qual for a sugestão: imagine uma cena, respire fundo, relaxe, concentre-se
na respiração, fixar um ponto, mudar de posição...
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Passo 6 - Sugestões
Sugestões realmente produzem efeitos no nosso corpo. Uma demonstração sim-
ples disso é a técnica do limão.

Visualize que você está em sua cozinha, abrindo a geladeira, pegando um limão,
cortando esse limão. Observe o sumo sair da fruta enquanto a faca a corta. Após
visualize você colocando este limão na boca e bebendo seu suco.

Quem aqui está salivando como se estivesse espremido o limão. Quem aqui fez
cara feia? E quando você começa a pensar na coceira e a coceira vem?

Esses exemplos podem até ser usados no pré-talk para o seu hipnotizado.

Mas nem toda sugestão vai funcionar 100% e existem alguns fatores a ser con-
siderados:

Timing
Provavelmente o mais importante. Se você perder o timing, irá perder a pessoa.
Você não vai contar a ela o que vai acontecer antes de acontecer.

Repetição
A força da sugestão é comandada pela repetição. Além de reforçar o comando,
causa a sensação de monotonia, que por si só já é hipnótica.

Entrega
Como a sugestão é entregue. Tom de voz, postura e palavras utilizadas.

Meios de aumentar a influência da sugestão

Combinação de sugestões

Exemplo: Quando a mão cair, você vai a um estado de relaxamento mais pro-
fundo.

A) Sugestão usada em combinação reforça o efeito.

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B) Treino em sugestões de sucesso
• Cada pessoa tem um potencial para ser influenciada por sugestões. Esse
potencial pode aumentar ou diminuir dependendo de como a pessoa responder. Se a
sugestão funcionar, aumenta. Se falhar, diminui. Por isso, é bom treinar pessoas em sug-
estões que você saiba que irá funcionar e assim ir aumentando o grau de dificuldade.

C) Ações voluntárias
• Obediência a comandos antes da hipnose. Sente-se, coloque os pés no chão, descruze os
braços.

D) Respiração
• Respirar fundo ritmicamente aumenta o fluxo sanguíneo no cérebro, aumentando a oxi-
genação e dando uma sensação de tontura que deixa a pessoa mais aberta às sugestões.

E) Contagem
• Contagem... 1, 2,3.. Pessoas são acostumadas a saber que algo vai acontecer ao fim de
uma contagem.

F) Sugestões não verbais.

• Toques, respirações e sugestões não verbais combinadas com as sugestões verbais.

G) Sugestões em massa
• A influência em grupo é sempre maior do que solo. Entra o fator de imitação
e ver a sugestão funcionar em outro potencializa ela na pessoa.

H) Sugestão periférica
• Concentrar atenção em um ponto ou som para o que você fale entre perifericamente. O
paciente recebe a informação sem contestar.

l) Termos conhecidos
• Não usar termos desconhecidos. Parar de sangrar: Diminuir Vaso constrição por diminuir
a torneira que faz sair o sangue

J) Referencial
• A pessoa sempre terá ideia de sugestão se já tiver um referencial daquilo.
Já deve ter vivido e experimentado a sensação.

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Sugestões de palco
• Só falar em chinês
• Se tornar um tradutor de chinês
• Incomodado por formigas e moscas
• Membros dos corpos pesados
• Membros do corpo leves e flutuando
• Membros rígidos
• Visão de raio-X: Todo mundo fica pelado
• Sujeito fica pelado, sem roupa
• Participando de corrida de fórmula 1
• Pessoa ao lado com cheiro ruim
• Alucinar celebridade
• Tudo que escuta é a melhor piada do mundo
• Não consegue encostar caneta em papel para assinar contratos
• Não sabe o nome
• Esquecer números
• Alucinar que pedaço de papel é dinheiro e rasgar o papel
• Acreditar que hipnose não é real
• Se comportar como se estivesse dentro de filmes (Passar por vários
• filmes)
• Andando de Montanha russa
• Fazer parte de uma orquestra
• Membro do corpo foi roubado
• Trocar de nome
• Sem voz
• Ficando bêbado
• Mudança de clima, temperatura

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Passo 7 - Emersão

Vamos aos passos para tirar uma pessoa do transe. Nesse momento,
provavelmente você já realizou várias rotinas e proporcionou muito bem-estar e
diversão ao sujeito hipnotizado, mas está na hora dele sair do parquinho de sua
imaginação e voltar a se concentrar na realidade externa.

A maneira mais simples de acordar o sujeito é usando sugestões com números

para eliminar o relaxamento e perceber o ambiente além de sugestões positi-
vas, o que chamamos de presente hipnótico.

Finalizando o processo em segurança

Terminado o processo, pergunte como foi para o sujeito e como está se sentin-
do. É recomendável aguardar alguns minutos antes de se despedir para o caso
de acontecer alguma reação adversa. Neste momento você terá as repostas
conscientes do seu cliente/participante.

Algumas informações relevantes sobre o processo:

Ancoragem

Uma âncora é qualquer estímulo que percebemos com nossos sentidos e que
nos faz recordar com todos os detalhes de algo do passado. A ancoragem é
natural no ser humano. Como exemplo, ao ouvir uma determinada música
que em nossas lembranças, foi ouvida em uma ocasião marcante do passado,
parece que retornamos ao fato e revivemos todas as emoções e sensações
daquele momento. Os casais costumam ter a “nossa música”, que ao ser ouvida,
os faz lembrar da juventude, quando estavam muito apaixonados.

As âncoras podem referir-se a uma imagem, sendo chamada de imaginativa

ou a qualquer canal sensorial: visual, auditivo, somático, tátil e olfativo. Assim,
temos âncoras verbais e não verbais. Às vezes, o cheiro de um perfume pode
remeter-nos direto a alguém ou à um fato do passado.

O terapeuta pode utilizar esse conhecimento e criar âncoras no paciente com a

finalidade de ter acesso a um recurso útil para ajudá-lo em seus problemas.

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Signo Sinal

É uma ancoragem sugestionada pelo hipnotizador a fim de facilitar a

re-indução, pode ser qualquer coisa, um toque na testa, estalar de dedos, bater
de palmas, mensagem de texto no celular ou qualquer palavra maluca que você
quiser inventar.

O importante é que fique claro para o sujeito que “Toda vez que eu disser/fizer
tal palavra/ação, você irá fechar os seus olhos e relaxar profundamente”.

Ab-Reações

Ab-reações são manifestações inconscientes espontâneas de emoções reprimi-

das que podem vir à tona durante o transe. Elas pode surgir, por exemplo, por
causa de uma reação a um evento traumático. Em ab-reações a pessoa pode
chorar, gritar, falar, ter convulsões mesméricas, placas vermelhas no peito. Deve-
se ter em mente que ela não está em perigo. Na verdade, a ab-reaçáo é interes-
sante para o cliente. Ao buscar memórias reprimidas no subconsciente e levá-las
ao consciente, o sujeito trabalha essas informações com a maturidade de hoje
em dia.

Caso elas ocorram em um consultório ou outro ambiente controlado, deixe

acontecer. Caso isso ocorra em um espaço púbico ou local inadequado, deve-se
utilizar sugestões de bem-estar e conforto para manutenção dessas reações. A
frase “A cena desaparece e você se concentra apenas na sua respiração” costuma
cessar e controlar a situação.

As situações mais comuns para acontecer ab-reações são regressões de

memórias que passam por eventos traumáticos e trazem à tona emoções mal
resolvidas.

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Muito obrigado por chegar até aqui ! :)

As informações contidas neste são baseadas em apostilas, livros e sites sobre hipnose, atende
a pessoas que estão iniciando seus estudos sobre o tema e sugere que estude cada um dos tópicos
abordados para se atingir uma qualidade e nível suficiente para a prática.

Algumas referências de estudo:

hipnoseterapeutica.com
omnihypnosis.com.br
hipnoseinstitute.org
goo.gl/6Lp5bo
goo.gl/9HS6NE
ohipnologo.com.br/inicio/
hipnoseinstantanea.com.br/
goo.gl/njccTz
goo.gl/W9JLDU

Contato:
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