E AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA Inteligência As diferenças entre as pessoas não é CASUALIDADE. (não é casual, ao acaso)
Existe um atributo psicológico subjacente a todas as
atividades que realizamos e que condiciona posteriormente, de forma substancial, nossos status social, profissional ou financeiro. Inteligência “É uma capacidade mental muito geral que, entre outras coisas, implica na habilidade para RACIOCINAR, PLANEJAR, RESOLVER PROBLEMAS, PENSAR DE MANEIRA ABSTRATA, E APRENDER DA EXPERIÊNCIA. Não se pode considerar um mero conhecimento enciclopédico, uma habilidade acadêmica particular ou uma destreza para resolver um teste. Entretanto, reflete uma capacidade mais ampla e profunda para compreender o ambiente – perceber, dar sentido às coisas, ou imaginar o que deve ser feito”. Inteligência
Podemos observar a generalidade da inteligência
quando encontramos associações positivas entre ela e o (bom) rendimento escolar, o (bom) desempenho profissional/ocupacional os interesses vocacionais, o conhecimento de eventos cotidianos ou quando vemos que se ASSOCIA NEGATIVAMENTE COM TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS ou com problemas de SAÚDE em geral. Inteligência Infere-se, portanto, que a inteligência é um construto psicológico amplo, ubíquo (que está ou existe ao mesmo tempo em toda parte; onipresente), estável e de suma importância para a qualidade de vida das pessoas. Inteligência - O FATOR G
A competência para raciocinar e resolver problemas
depende, em termos psicológicos, da capacidade cognitiva. E o uso de testes padronizados permite medir as diferenças individuas dessa capacidade. Inteligência - O FATOR G
Por outro lado, sabemos que o rendimento das
pessoas frente a diversos problemas se correlaciona positivamente, Isto é, pessoas que resolvem bem PROBLEMAS NUMÉRICOS são também as que costumam LER BEM e são as que praticam com razoável competência a SOCIABILIDADE e a AUTODIREÇÃO.
Existe uma forte associação, portanto, entre as
habilidades que mais importam na vida adulta. Inteligência A INTELIGÊNCIA GERAL, G, é extraída a partir de uma matriz de correlações composta por uma série de testes de habilidades. É essa inteligência geral, ou FATOR G (capacidade cognitiva), que nos permite realizar, com certo grau de sucesso, as mais diversas atividades humanas. Não há praticamente nenhuma atividade ou realização que não exija algum trabalho cognitivo. Contudo, algumas exigem mais fator g. A capacidade cognitiva, ou fator g, tem raízes genéticas. Inteligência - segundo consenso A segunda definição de inteligência, foi assinada por cinquenta e dois pesquisadores em inteligência, em 1994:
"uma capacidade mental bastante geral que, entre outras
coisas, envolve a habilidade de raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de forma abstrata, compreender ideias complexas, aprender rápido e aprender com a experiência. Inteligência - segundo consenso A segunda definição de inteligência, foi assinada por cinquenta e dois pesquisadores em inteligência, em 1994:
Não é uma mera aprendizagem literária, uma habilidade
estritamente acadêmica ou um talento para sair-se bem em provas. Ao contrário disso, o conceito refere-se a uma capacidade mais ampla e mais profunda de compreensão do mundo à sua volta 'pegar no ar', 'pegar' o sentido das coisas ou 'perceber' uma coisa." Inteligência Não sabemos se existem, de fato, determinadas áreas cerebrais responsáveis pelas diferenças individuais na inteligência. Inteligência Ao encontrar-se uma área cerebral significativamente relacionada com a inteligência geral, o caminho para as intervenções em pessoas que a possuem em um patamar que dificulta seu funcionamento adaptativo (por exemplo, retardo mental), será mais fácil. Inteligência Caso contrário, dever-se-á considerar como correta a hipótese de distribuição ampla. Inteligência Projeto de 2008 Inglaterra – objetivo competitividade e capital humano qualificado e envelhecimento . Inteligência Questionar-se em que medida uma sociedade, uma nação, poderia enfrentar os desafios de um mercado altamente tecnológico, se o seu capital humano cada vez mais envelhece e adoece? Quais as alternativas? Qual é o custo da inação? Inteligência
Para responder a essas questões, o projeto destaca
dois conceitos básicos: capital mental e bem-estar mental. Inteligência O CAPITAL MENTAL refere-se às habilidades cognitivas das pessoas, à flexibilidade na aprendizagem e à resiliência frente ao estresse. Inteligência Inteligência
O BEM-ESTAR MENTAL relaciona se à capacidade dos
indivíduos de engajar- se produtiva e positivamente na sua comunidade e arranjar estratégias para desenvolver seu potencial. Inteligência Inteligência O bem-estar não é independente do capital mental. Provavelmente seja a sua consequência. Inteligência A comissão envolvida no estudo (aproximadamente 450 especialistas de diversas áreas do saber) conclui que ambos os conceitos SÃO ATRIBUTOS PSICOLÓGICOS INDIVIDUAIS que se conquistam na infância e na adolescência e que funcionam como pilares de sustentação da qualidade de vida na fase adulta. Inteligência Portanto, a forma como as nações desenvolvem seu capital mental influencia diretamente nas suas economias e no seu grau de coesão e inclusão social. Inteligência As alternativas para cuidar do capital mental necessariamente são duas: EDUCAÇÃO Inteligência As alternativas para cuidar do capital mental necessariamente são duas: EDUCAÇÃO e IDENTIFICAÇÃO PRECOCE.
Por exemplo, a neurociência tem verificado o ápice
da formação de novas sinapses entre os 9 e 12 anos de idade, portanto, o ingresso em condutas antissociais nesse período afetará seu curso desenvolvimental, principalmente o cognitivo. Inteligência É por isso que AÇÕES FAMILIARES, EDUCATIVAS E GOVERNAMENTAIS devem prestar atenção ao período infantil. Inteligência Os custos de investigações de ordem genética e neurocomportamental são bastante altos, entretanto, o custo da inação é muito maior uma vez que envolve desatenção pelo capital humano e com ela a desaceleração do progresso de uma nação. Inteligência Bibliografia básica: Avaliação Neuropsicológia – Leandro Malloy e Cols.