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PENSAMENTO REFLEXIVO
É uma forma complexa de cognição que foi definida originalmente pelo filósofo e educador
americano John Dewey. Esse é um tipo de pensamento lógico que se torna mais
proeminente na vida adulta, envolvendo avaliação contínua e ativa das informações e
crenças levando em conta as evidências e implicações. O pensamento reflexivo enfatiza a
lógica complexa. A capacidade para o pensamento reflexivo parece surgir entre as idades de
20 e 25 anos de idade e necessita além de mudanças no funcionamento do cérebro (formação
de novos neurônios, sinapses e conexões dendríticas), precisa também de estímulos
ambientais significativos e ricos para impulsionar o desenvolvimento.
PENSAMENTO PÓS-FORMAL
Esse é considerado o estágio superior da cognição adulta, geralmente começa no início da
vida adulta, com frequência pela exposição à educação superior. Tipo de pensamento maduro
que recorre à experiência subjetiva e à intuição, bem como à lógica, e dá espaço para
ambiguidade, incerteza, inconsistência, contradição, imperfeição e tolerância.
O pensamento pós-formal envolve intuição, tanto quanto emoção. O pensamento pós-formal é
relativista. Exemplo: O pensamento imaturo vê preto e branco (certo versus errado; intelecto
versus sentimentos, mente versus corpo); o pensamento pós-formal vê tons de cinza.
RACIOCÍNIO MORAL
Sobre o desenvolvimento moral na vida adulta:
De acordo com Kohlberg, o desenvolvimento moral na vida adulta depende
principalmente da experiência, considerando-se que ela não pode ultrapassar os limites
fixados pelo desenvolvimento cognitivo. A experiência pode ser interpretada diferentemente em
vários contextos culturais, e nem todas as culturas apoiam os estágios mais avançados de
desenvolvimento moral de Kohlberg. Na teoria de Kohlberg, o desenvolvimento moral das
crianças e dos adolescentes acompanha o amadurecimento cognitivo. Os jovens avançam no
julgamento moral à medida que superam o egocentrismo e se tornam capazes de utilizar o
pensamento abstrato. Na vida adulta, entretanto, os julgamentos morais se tornam mais
complexos.
De acordo com Kohlberg, o avanço para o terceiro nível de raciocínio moral – a
moralidade pós-convencional totalmente baseada em princípios – é principalmente uma função
da experiência. A maioria das pessoas não atinge este nível até seus 20 anos, se isto ocorrer.
A experiência pode levar os adultos a reavaliarem seus critérios em relação ao que é certo e
justo. Por exemplo, alguns adultos apresentam espontaneamente experiências pessoais como
razão para suas respostas a dilemas morais.
Com relação aos julgamentos morais, então, os estágios cognitivos não explicam
tudo. Mesmo quando a cognição está em um nível elevado, as experiências pessoais ainda
podem afetar a probabilidade de envolvimento em certos tipos de raciocínio moral.
Pouco antes de sua morte em 1987, Kohlberg propôs um sétimo estágio de raciocínio
moral, que vai além das considerações de justiça. No sétimo estágio, os adultos refletem sobre
a questão “Por que ser moral?”. A resposta, dizia Kohlberg, reside em obter uma perspectiva
cósmica: “um senso de unidade com o cosmo, com a natureza ou com Deus”, que possibilita a
uma pessoa ver as questões morais “do ponto de vista do universo como um todo”.
Desenvolvimento Psicossocial:
NINHO VAZIO (prova!)
- Fase de transição que acompanha a saída do último filho da casa dos pais.
- Os efeitos do ninho vazio sobre um casamento dependem de sua qualidade e duração.
A partida dos filhos crescidos pode prenunciar uma segunda lua de mel. A partida dos
filhos da casa da família aumenta a satisfação conjugal, talvez devido ao tempo
adicional que o casal agora tem para passar um com o outro (Gorhoff, John e Helson,
2008).
- O ninho vazio pode ser mais difícil para casais cujas identidades dependem de seus
papéis de pais, ou que agora devem encarar problemas conjugais já existentes e
adiados pela pressão das responsabilidades parentais (Antonucci et al., 2001)
GERAÇÃO SANDUÍCHE:
- Os pais idosos podem tornar-se dependentes em uma época em que os adultos de
meia-idade precisam orientar seus filhos adultos ou, se a paternidade/maternidade foi
adiada, criá-los;
- Adultos de meia-idade “espremidos” pelas necessidades concorrentes de criar ou
orientar os filhos e cuidar de pais idosos; Cuidar de outra pessoa pode ser estressante.
Muitos cuidadores consideram a tarefa uma carga física, emocional e financeira,
especialmente se eles trabalham em tempo integral, têm recursos financeiros limitados
ou não têm apoio e assistência (Lund, 1993a; Schulz e Martire, 2004)