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Ao trabalhar com Binet, Piaget ficou interessado nas respostas erradas nas perguntas para
avaliar a inteligência.
Acreditava que aprender era muito mais do que armazenar informação (factos, ideias, dados).
Ao professor cabia muito mais do que acrescentar conhecimentos. Acredita que o processo de
pensamento mudava de forma radical através dos fatores de influência:
➔ Maturação biológica: maturação das nossas capacidades motoras que vão limitar ao
potenciar a nossa atividade
➔ Atividade: exploração do mundo da criança
➔ Experiência Sociais: são influenciadas pelas capacidades motoras.
➔ Ouvir e observar: ouvir como a criança explica a suas respostas, fazer perguntas para
explicar como percecionaram a pergunta….. Permite compreender o pensamento do aluno
➔ Provocar desequilíbrios: através de apresentar situações com resultados inesperados
(p.e.: apresentar o Alice no Pais das Maravilhas permite que as criança percebam que os
seus esquemas não permitem perceber conceitos mais simbólicos)
➔ Atividades e construção do conhecimento: o professor propõem atividades ao aluno que ele
possa escolher o que fazer (papel relevante na construção do conhecimento e
aprendizagem é um processo construído pelo próprio).
➔ Envolver o aluno na sua aprendizagem (e.g. agir, manipular, observar, falar sobre,
escrever sobre as suas experiências)
Psicologia da Educação
Papel ativo do aluno na aprendizagem
A aprendizagem através dos movimentos, reflexos e sentidos (ação sobre o meio). Vai se
adquirir a permanência do objeto. As ações reflexas são atividades intencionais.
Pré-operatório (inicia-se quando a criança começa a falar até aos 7 anos de idade)
Compreende o passado, o presente e o futuro. O jovem começa a pensar de forma lógica sobre
problemas concretos. Já compreende a reversão de ações e organiza o mundo em categorias.
Adquire o pensamento indutivo e dedutivo (fazer hipóteses, partir do todo para o particular).
Consegue resolver problemas abstratos (pensamento científico). Considera múltiplas perspetivas.
O maior conflito prende-se com o estádio das operações formais. As crianças conseguem
perceber que os objetos são permanentes, a quantidade de água não muda de acordo com
o recipiente e que as ações passadas precedem as presentes
Piaget afirmava que o pensamento formal do adulto seria idêntico, do ponto vista qualitativo, aos
adolescentes e que estes têm mais conhecimento
A investigação mostra que muitos adolescentes não atingem o nível mais sofisticado de
pensamento e que muitos adultos não usam o raciocínio formal.
Alguns estudos tentam verificar as capacidades cognitivas especificas do adulto e outros estudos
que pretendem verificar aspetos da inteligência que são acentuados na idade adulta.
Pensamento Pós-Formal
Pode iniciar no início da idade adulta ou até mais tarde na idade adulta (adulto emergente –
realidade e tarefas distintas do que um “adulto normal”, p.e. não tem casa nem filhos aos 28). É
um tipo de pensamento ligado à experiência, no contexto social e emociona, flexível, aberto e
adaptativo. Caracteriza-se pela capacidade de lidar com a inconsistência e a imperfeição. Tem
sido associado mais a um estilo de personalidade.
A aprendizagem adulta é caracterizada por uma maior autonomia, self-directed learning e uma
maior motivação intrínseca. As experiências da vida e biografia individual tornam-se importantes.
O ensino é mais individualizado e autoestruturado.
Estratégias: sempre que possível reforçar estratégias que o próprio aprendendo tenha para
autoestruturar a sua aprendizagem (apoio do professor no processo de aprendizagem, repetição
da informação e tempo adicional); ambientes de aprendizagem estruturados, caloroso e com
emocionalidade positiva