Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Antes dos estudos de Bandura, defendia-se que o aprendizado ocorria por meio do
condicionamento clássico, o que envolve a necessidade de consequências diretas. Em outras
palavras, acreditava-se que as pessoas aprendiam por conta das recompensas ou punições que
recebiam ao emitir um comportamento.
Contudo, o que Bandura descobriu é que as pessoas podem sim aprender novos
comportamentos apenas pela observação, sem necessariamente haver uma consequência para
reforçar ou punir o comportamento.
Esse aprendizado pode acontecer até mesmo de forma não consciente, ou seja, o mentor não
sabe que está ensinando e o aprendiz não sabe que está aprendendo. É o caso de quando as
crianças aprendem hábitos ruins que observam em seus pais, como falar palavrões, por
exemplo.
Para que a aprendizagem observacional aconteça de fato, é necessário que alguns estágios
sejam bem sucedidos. Por não ser uma mera cópia do comportamento de outras pessoas, a
aprendizagem observacional possui também um componente motivacional. Entenda:
Existem vários fatores que influenciam nesse estágio, como o nível de familiaridade do
modelo, a relação que a pessoa possui com ele, entre outros.
Retenção: Se o estágio da atenção foi bem sucedido, o próximo passo para aprender
um comportamento de forma observacional é ser capaz de reter a informação e
acessá-la novamente. Em outras palavras, a pessoa precisa conseguir lembrar do que
foi observado.
Motivação: Por fim, é necessário que haja uma motivação para que o observador
aprenda e emita o comportamento. Mesmo que ele consiga reter e reproduzir o
comportamento, se não há uma motivação, o observador provavelmente não vai emitir
o comportamento.
Um dos principais fatores que podem motivar uma pessoa a aprender um comportamento por
meio da observação é se o modelo observado recebeu alguma recompensa ou punição pelo
comportamento.
No caso do modelo ter recebido uma recompensa, aumenta as chances do observador ter
motivação para replicar o comportamento. Já no caso do modelo ter recebido uma punição,
maiores são as chances do observador não replicar o comportamento, mesmo que o tenha
aprendido com sucesso.
Existe uma série de fatores que podem influenciar na aprendizagem observacional. É mais
provável que um observador aprenda um novo comportamento se o modelo faz parte de
algum dos seguintes grupos de pessoas:
Abordagem Cognitiva
Jean Piaget (1896-1980) centraliza sua explicação para o desenvolvimento cognitivo nas
fases de desenvolvimento da criança. Para ele, o desenvolvimento cognitivo ocorre em uma
série de estágios sequenciais e qualitativamente diferentes, através dos quais vai sendo
construída a estrutura cognitiva seguinte, mais complexa e abrangente que a anterior. Nesse
sentido a teoria piagetiana considera a inteligência como resultado de uma adaptação
biológica, aonde o organismo procura o equilíbrio entre assimilação e acomodação para
organizar o pensamento. O que determina o que o sujeito é capaz de fazer em cada fase do
seu desenvolvimento é o equilíbrio correspondente a cada nível mental atingido.
Sendo assim, podemos apontar que a principal contribuição das teorias cognitivistas é
permitir o maior nível de compreensão sobre como o aluno aprende e se desenvolve através
de suas capacidades sensor motriz. É necessário que a criança alcance o desenvolvimento
pleno. Quando se dá o desenvolvimento precoce de uma área apenas,certamente outras
ficarão em atraso, e o indivíduo estará de alguma forma desequilibrado. Tomemos como
exemplo muitas crianças que passam a maior parte do seu tempo em frente da televisão ou
com jogos electrónicos. As imagens hiper estimulam a área cognitiva, mas a criança não
estão desenvolvendo as áreas motoras e afectivas. Partindo do principio que essa abordagem
cognitivista é resultado da construção de um esquema de apresentações mentais que se dá a
partir da participação activa do aluno onde ele é inserido em um contexto social e abrangente
aos modelos a ele apresentado.
A teoria do desenvolvimento cognitivo foi originando pelo psicólogo suíço Jean Piaget, é
uma teoria abrangente sobre a natureza e o desenvolvimento da inteligência humana. A teoria
lida com a natureza do conhecimento em si e como os humanos gradualmente adquirem,
constroem e usam. A teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget (1936) explica como
uma criança constrói um modelo mental do mundo. Ele discordou da ideia de que a
inteligência era um traço fixo e considerou o desenvolvimento cognitivo como um processo
que ocorre devido à maturação biológica e interacção com o ambiente. De acordo com Piaget,
as crianças nascem com uma estrutura mental muito básica (herdada geneticamente evoluída)
na qual todos os aprendizados e conhecimentos subsequentes são baseados.
Esquemas
(blocos de construção de conhecimento).
Sensor motor,
Pré-operacional
Concreto operacional
Operacional formal.
A teoria de da influencia do meio ambiente proposta por CANTER (1977) refere-se a padrões
de interação desenvolvidos por um indivíduo em um determinado ambiente. Tal padrão pode
variar de acordo com o papel social ou organizacional do indivíduo. Em outras palavras, os
padrões de avaliação e percepção ambiental correspondem a "papéis" sociais ou
organizacionais distintos que os indivíduos desempenham no ambiente e que vão determinar
as formas de interação que mantém com o ambiente no exercício desses papéis. Dessa forma,
argumenta-se que "porque essas regras limitam a interação do homem com seu ambiente, ele
construirá ao longo do tempo uma conceptualização diferente daqueles que possuem
diferentes papéis naquele mesmo ambiente" (CANTER & COMBER, 1985, p.6). Essa é a
base para a formação da teoria de "Environmental Role", ou seja, ele partiu da necessidade de
se entender as diferenças encontradas, em alguns estudos, entre pessoas na sua avaliação e
uso do ambiente.
Notou-se que a forma como o ambiente é utilizado pelo lindivíduo para atingir seus objetivos
é bastante consistente, bem como o objetivo central que caracteriza o padrão de interação do
indivíduo com algum ambiente varia, de ambiente para ambiente (KENNY & CANTER,
1981; CANTER & REES, 1982; CANTER, 1983). Sendo assim, se espera que dois
indivíduos com papéis sociais diferentes experienciem o mesmo ambiente de forma distinta e
o mesmo indivíduo experiencie diferentes ambientes de forma também distintas. Em ambos
os casos, os objetivos a serem alcançados vão variar de indivíduo para indivíduo, bem como
de lugar para lugar. Por exemplo, um indivíduo foi ao supermercado para fazer compras, o
outro foi para trabalhar como vendedor. Provavelmente quando pedidos para avaliar o
supermercado em que se encontram, suas avaliações se distanciariam em vários pontos. O
mesmo pode ser observado no caso de a mesma pessoa ir a uma igreja para rezar ou ir para o
clube. Se questionarmos sobre a percepção ou satisfação desse indivíduo em relação aos
locais acima descritos, provavelmente haverá diferenças. Espera-se que a forma de percepção
e o tipo de satisfação de um indivíduo sobre um determinado local varie conforme os seus
objetivos a serem alcançados naquele local, ou seja, o ambiente será avaliado analisando-se
até que ponto ele facilita ou dificulta a realização de seus objetivos.
Conclusão
Neste trabalho concluímos que a abordagem cognitiva encontra a maneira mais eficaz do
aluno aprender, melhora as habilidades de resolver problemas, estimulando a aprendizagem
continua e gerindo confiança no aluno para li dar com desafios em diversas situações da vida.
Para os cognitivistas a aprendizagem é concebida como um processo de aquisição de
esquema da respostas e de adopções sucessiva do meio.
Bibliografia