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Vida
Paulina Chiziane (Manjacaze, Gaza, 4 de Junho 1955) é uma escritora moçambicana. Paulina
Chiziane cresceu nos subúrbios da cidade de Maputo, anteriormente chamada Lourenço
Marques. Nasceu numa família protestante onde se falavam as línguas Chope e Ronga.
Aprendeu a língua portuguesa na escola de uma missão católica. Começou os estudos de
Linguística na Universidade Eduardo Mondlane sem, porém, ter concluído o curso.
Iniciou a sua actividade literária em 1984, com contos publicados na imprensa moçambicana.
Com o seu primeiro livro, Balada de Amor ao Vento, editado em 1990, tornou-se a primeira
mulher moçambicana a publicar um romance.
Obras
Ventos do Apocalipse:
Na mão de Deus,2013.
Vida
Obras
Chigubo. Lisboa: Casa dos Estudantes do Império, 1964 (com treze poemas); a 2ª
Edição foi rebaptizada Xigubo, com vinte e um poemas (Maputo: INLD, 1980).
Cantico a un dio di catrane. Milano: Lerici, 1966. Edição bilingue com tradução e
prefácio de Joyce Lussu.
Cela 1. Maputo: INLD, 1980 (Poemas da prisão, ao jeito dos que escreveram os
angolanos António Jacinto e António Cardoso).
Maria. Lisboa: ALAC (África, Literatura, Arte e Cultura), 1988 (Poemas dedicados à
falecida mulher, selecção de entre muitas e muitas dezenas, conforme informação do
autor.)
MIA COUTO
Vida
Mia Couto, pseudónimo de António Emílio Leite Couto (Beira, 5 de Julho de 1955), é um
biólogo e escritor moçambicano
Mia Couto nasceu e foi escolarizado na Beira, cidade capital da província de Sofala, em
Moçambique – África. Adotou o seu pseudónimo porque tinha uma paixão por gatos e
porque o seu irmão não sabia pronunciar o nome dele. Com catorze anos de idade, teve
alguns poemas publicados no jornal “Notícias da Beira” e três anos depois, em 1971,
mudou-se para a cidade capital de Lourenço Marques (agora Maputo). Iniciou os estudos
universitários em medicina, mas abandonou esta área no princípio do terceiro ano, passando a
exercer a profissão de jornalista depois do 25 de Abril de 1974. Trabalhou na Tribuna até à
destruição das suas instalações em Setembro de 1975, por colonos que se opunham à
independência. Foi nomeado director da Agência de Informação de Moçambique (AIM) e
formou ligações de correspondentes entre as províncias moçambicanas durante o tempo da
guerra de libertação. A seguir trabalhou como director da revista Tempo até 1981 e continuou
a carreira no jornal Notícias até 1985. Em 1983, publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz
de Orvalho, que, segundo algumas interpretações, inclui poemas contra a propaganda
marxista militante. Dois anos depois, demitiu-se da posição de director para continuar os
estudos universitários na área de biologia.
Obras
Mia Couto tem uma obra literária extensa e diversificada, incluindo poesia, contos, romance e
crónicas.
Poesias
Raiz de Orvalho
Tradutor de Chuvas
Contos
Vozes Anoitecidas.
Caminho, em 1987;
Estórias Abensonhadas
Crónicas
Cronicando
Romances
Terra Sonâmbula
A Varanda do Frangipani
Mar Me Quer
Vinte e Zinco
O Gato e o Escuro
A Chuva Pasmada
O Outro Pé da Sereia
O beijo da palavrinha
Jesusalém [no Brasil, o livro tem como título Antes de nascer o mundo] (2009)
UNGULANI BA KA KHOSA
Vida
Khosa fez o ensino primário na provincia de Sofala e o ensino secundário, parte em Lourenço
Marques e parte na Zambézia. Em Maputo tira o bacharelato em História e Geografia na
Faculdade de Educação da Universidade Eduardo Mondlane e exerceu a função de professor
do ensino secundário.
Em 1982 trabalha para o Ministério da Educação durante um ano e meio. Seis meses depois
de ter saído do Ministério da Educação é convidado para trabalhar na Associação dos
Escritores Moçambicanos (AEMO), da qual é membro.
Iniciou a sua carreira como escritor com a publicação de vários contos e participou na
fundação da revista Charrua da AEMO.
Foi a realidade vivida em Niassa e Cabo Delgado, onde existiam as zonas de campos de
reeducação que eram mal organizadas, que o fez inclinar mais para a literatura e, por isso,
sentiu a necessidade de escrever para falar e expor essa realidade para as pessoas.
Obras
Ualalapi, 1987 ;
Choriro, 2009;
Sulemanane Cassamo
Vida
Publicou contos e crónicas em revistas como a Charrua, Gazeta de Artes e Letras, Eco, de
que foi fundador e membro do Conselho de Redacção, Forja, e no jornal Notícias.
Obras
Eduardo White
A sua poesia está exposta no museu Val-du-Marne em Paris desde 1989. Em 2001 foi
considerado em Moçambique a figura literária do ano.
Obras
Homoíne (1987)
O Manual das Mãos (2004); Grande Prémio de Literatura José Craveirinha, Prémio
TVZine para Literatura
Vida
Obras
Poesia
Produção Com que Aprendo, Maputo, Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1978
Romance
Teatro
Ensaios
Sobre literatura moçambicana, Maputo, INLD, 1982
Infantil
Papá Operário Mais Seis Histórias, Maputo, INLD, 1980, 2ª ed., 1983
Calane da Silva
Calane da Silva coordenou a Gazeta Artes e Letras da revista Tempo, em 1985, e foi chefe da
redação da Televisão Experimental de Moçambique, em 1987. Foi igualmente membro da
direcção da Associação dos Escritores Moçambicanos. Dirigiu, ainda, o Centro Cultural
Brasil-Moçambique, em Maputo.
Após alguns dias internado na capital moçambicana em janeiro de 2021, Calane da Silva
morreu vítima da COVID-19
Obras
Poesia
Albino Magaia
Obras
Armando Artur
Armando Artur (ou Armando Artur João) (Alto Molócuè, Zambézia, 28 de Dezembro de
1962) é um poeta moçambicano.
Obras
As Falas do Poeta;