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Livros publicados
Amar sobre o Índico (1984)
Homoíne (1987)
“País de Mim (1990); Prémio Gazeta revista Tempo
Poemas da Ciência de Voar e da Engenharia de Ser Ave (1992); Prémio Nacional de
Poesia
Os Materiais de Amor Seguido de O Desafio à Tristeza (1996)
Janela para Oriente (1999)
Dormir com Deus e um Navio na Língua (2001); bilingue português/inglês; Prémio
Consagração Rui de Noronha (Editora Labirinto)
Labirinto)
As Falas do Escorpião (novela; 2002)
O Homem a Sombra e a Flor e Algumas Cartas do Interior (2004)
Interior (2004)
O Manual das Mãos (2004); Grande Prémio de Literatura José Craveirinha, Prémio
TVZine para Literatura
Até Amanhã Coração (2007)
Dos Limões Amarelos do Falo, às Laranjas Vermelhas da Vulva (2009); Prémio Corres
da Escrita
Nudos (2011), Antologia da sua obra poética
O Libreto da Miséria (2010-2012)
A Mecânica Lunar e A Escrita Desassossegada
Desassossegad a (2012)
Obras publicadas
Dos meninos da Malanga. Maputo: Cadernos Tempo, 1982.
Poesia
Fez os seus estudos em Lourenço Marques e em Joanesburgo África do Sul, tendo sido, entre
1954 e 1974, delegado de propaganda médica.
Publicou uma obra que cruza as tradições literárias portuguesa e anglo-americana. Integrou o
grupo de intelectuais moçambicanos que se opôs ao regime colonial. Foi director do vespertino A
Tribuna (1974-1975).
Com o poeta João Pedro Grabato Dias (o pintor António Quadros), fundou em 1972 os cadernos
de poesia Caliban.
Deixou Moçambique em Março de 1975. A nacionalidade portuguesa não impediu que a sua
alma fosse assumidamente africana, mas a sua desilusão pelos acontecimentos políticos está
expressa na sua poesia publicada após a saída da sua terra.
Bibliografia
Bibliografia activa:
Orgia dos Loucos, 1990 (edição da Associação dos Escritores Moçambicanos) [2];
Histórias de Amor e Espanto, 1999;
No Reino dos Abutres, 2002;
Os sobreviventes da noite, 2007 [4].
Choriro, 2009
Mia Couto
Obra
Mia Couto tem uma obra literária extensa e diversificada, incluindo poesia, contos, romance e
crónicas.
Muitos dos livros de Mia Couto são publicados em mais de 22 países e traduzidos em alemão,
francês, castelhano, catalão, inglês e italiano.
Poesia
Estreou-se no prelo com um livro de poesia, Raiz de Orvalho, publicado em 1983. Este livro
revela o mesmo comportamento literário de estreita relação com a tradição e memória cultural
africanas que evidenciam a orientação regionalista, marcante em toda a sua criação literária. A
poesia ―Sotaque da terra‖ aborda sentimentos impostos por condições históricas diretamente
ligados à realidade do povo africano: a língua, a terra e a tradição.[6]
No entanto, já antes tinha sido antologiado por outro dos grandes poetas moçambicanos, Orlando
Mendes (outro biólogo), em 1980, numa edição do Instituto Nacional do Livro e do Disco,
resultante duma palestra na Organização Nacional dos Jornalistas (actual Sindicato), intitulada
"Sobre Literatura Moçambicana".
A mesma editora dá ao prelo em 2011 o seu segundo livro de poesia, "Tradutor de Chuvas".
Contos
Nos meados dos anos 80, Couto estreou-se nos contos e numa nova maneira de falar - ou
"falinventar" - português, que continua a ser o seu "ex-libris". Nesta categoria de contos
publicou:
Vozes Anoitecidas (1ª ed. da Associação dos Escritores Moçambicanos, em 1986; 1ª ed.
Caminho, em 1987; 8ª ed. em 2006; Grande Prémio da Ficção Narrativa em 1990, ex aequo)
Cada Homem é uma Raça (1ª ed. da Caminho em 1990; 9ª ed., 2005)
Estórias Abensonhadas (1ª ed. da Caminho, em 1994; 7ª ed. em 2003)
Contos do Nascer da Terra (1ª ed. da Caminho, em 1997; 5ª ed. em 2002)
Na Berma de Nenhuma Estrada (1ª ed. da Caminho em 1999; 3ª ed. em 2003)
O Fio das Missangas (1ª ed. da Caminho em 2003; 4ª ed. em 2004)
Crónicas
Para além disso, publicou em livros algumas das suas crónicas, que continuam a ser coluna num
dos semanários publicados em Maputo, capital de Moçambique:
Cronicando (1ª ed. em 1988; 1ª ed. da Caminho em 1991; 7ª ed. em 2003; Prémio Nacional de
Jornalismo Areosa Pena, em 1989)
O País do Queixa Andar (2003)
Pensatempos. Textos de Opinião (1ª e 2ª ed. da Caminho em 2005)
E se Obama fosse Africano? e Outras Interinvenções (1ª ed. da Caminho em 2009)
Romances
Terra Sonâmbula (1ª ed. da Caminho em 1992; 8ª ed. em 2004; Prémio Nacional de Ficção da
Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995; considerado por um juri na Feira
Internacional do Zimbabwe um dos doze melhores livros africanos do século XX)
A Varanda do Frangipani (1ª ed. da Caminho em 1996; 7ª ed. em 2003)
Mar Me Quer (1ª ed. Parque EXPO/NJIRA em 1998, como contribuição para o pavilhão de
Moçambique na Exposição Mundial EXPO '98 em Lisboa; 1ª ed. da Caminho em 2000; 8ª ed. em
2004)
Vinte e Zinco (1ª ed. da Caminho em 1999; 2ª ed. em 2004)
O Último Voo do Flamingo (1ª ed. da Caminho em 2000; 4ª ed. em 2004; Prémio Mário António
de Ficção em 2001)
O Gato e o Escuro, com ilustrações de Danuta Wojciechowska (1ª ed. da Caminho em 2001; 2ª
ed. em 2003), com ilustrações de Marilda Castanha (1ª ed. brasileira, da Cia. das Letrinhas, em
2008)
Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra (1ª ed. da Caminho em 2002; 3ª ed. em
2004; rodado em filme pelo português José Carlos Oliveira)
A Chuva Pasmada, com ilustrações de Danuta Wojc iechowska (1ª ed. da Njira em 2004)
O Outro Pé da Sereia (1ª ed. da Caminho em 2006)
O beijo da palavrinha, com ilustrações de Malangatana (1ª ed. da Língua Geral em 2006)
Venenos de Deus, Remédios do Diabo (2008)
Jesusalém [no Brasil, o livro tem como título Antes de nascer o mundo] (2009)
A Confissão da Leoa (2012)
José Craveirinha
Livros publicados
Xigubo. Lisboa, Casa dos Estudantes do Império, 1964. 2.ª ed. Maputo, Instituto Nacional
do Livro e do Disco, 1980
Cantico a un dio di Catrame (bilingue português/italiano). Milão, Lerici, 1966 (trad. e
prefácio Joyce Lussu)
Karingana ua karingana. Lourenço Marques, Académica, 1974. 2.ª ed., Maputo, Instituto
Nacional do Livro e do Disco, 1982
Cela 1. Maputo, Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1980
Maria. Lisboa, África Literatura Arte e Cultura, 1988
Izbranoe. Moscovo, Molodoya Gvardiya, 1984 (em língua russa)
Noémia de Sousa
Carolina Noémia Abranches de Sousa Soares (Catembe, 1926 — Cascais, 2003) foi uma
poetisa e jornalista moçambicana.
Entre 1951 e 1964 viveu em Lisboa, onde trabalhou como tradutora, mas, em consequência da
sua posição política de oposição ao Estado Novo teve de exilar-se em Paris, onde trabalhou no
consulado de Marrocos.
A sua obra está dispersa por muitos jornais e revistas. Colaborou em publicações como
Mensagem (CEI), Mensagem (Luanda), Itinerário, Notícias do Bloqueio (Porto, 1959), O Brado
Africano, Moçambique 58; Vértice (Coimbra), Sul (Brasil).
Poeta, jornalista de agências de notícias internacionais, viajou por toda a África durante as lutas
pela independência de vários países.
Em 2001, a Associação dos Escritores Moçambicanos publicou o livro Sangue Negro, que reúne
a poesia de Noémia de Sousa escrita entre 1949 e 1951.
Paulina Chiziane
Obras
Balada de Amor ao Vento:
o 1.ª edição, 1990.
o Lisboa: Caminho, 2003. ISBN 9789722115575.
Ventos do Apocalipse:
o Maputo: edição do autor, 1993.
o Lisboa: Caminho, 1999. ISBN 9789722112628.
O Sétimo Juramento. Lisboa: Caminho, 2000. ISBN 9789722113298.
Niketche: Uma História de Poligamia:
o Lisboa: Caminho, 2002. ISBN 9789722114769.
o Maputo: Ndjira, 2009, 6ª edição. ISBN 9789024796281.
O Alegre Canto da Perdiz. Lisboa: Caminho, 2008. ISBN 978972211976
Luís Carlos Patraquim
Obras
Monção. Lisboa e Maputo. Edições 70 e Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1980
A inadiável viagem. Maputo, Associação dos Escritores Moçambicanos, 1985
Vinte e tal novas formulações e uma elegia carnívora. Lisboa, ALAC, 1992.
Peças de teatro
Karingana
Vim-te buscar
D'abalada
Tremores íntimos anónimos (com António Cabrita)
Rui de Noronha
Biografia
António Rui de Noronha nasceu na então Lourenço Marques, atual Maputo, Moçambique a 28
de Outubro de 1909. Mestiço, de pai indiano, de origem brâmane, e de mãe negra, foi
funcionário público (Serviço de Portos e Caminho de Ferro) e jornalista. O autor colaborou na
imprensa escrita de Moçambique, notadamente em O Brado Africano, com apenas 17 anos de
idade. Esta produção inicial, que se reduziram apenas a três contos, e que correspondem ainda a
uma fase de afirmação literária, virá a ser prosseguida a partir de 1932, com uma intervenção
mais activa na vida do jornal, chegando mesmo a integrar o seu corpo directivo.
Uma desilusão amorosa, causada pelo preconceito racial, fez, segundo os seus amigos, com que
o escritor se deixasse morrer no hospital da capital de Moçambique, com 34 anos, no dia 25 de
Dezembro de 1943.
Sua obra completa está reunida em Os meus versos, publicada em 2006, com organização, notas
e comentários de Fátima Mendonça.
Desde logo mostrou e deixou transparecer, na sua vida e na sua escrita, um temperamento
recolhido, uma personalidade introvertida e amargurada. Foi, sem dúvida, um homem infeliz.
Nunca chegou a concretizar, em vida, o grande sonho de publicar o seu livro de poemas. No
entanto, seu professor de Frances, Dr. Domingos Reis Costa reuniu, selecionou e revisou 60
poemas para a edição póstuma intitulada Sonetos (1946), editado pela tipografia Minerva
Central.
Bibliografia
Sonetos (1946), editado pela tipografia Minerva Central.
Os Meus Versos, Texto Editores, 2006 (Organização, Notas e Comentários de Fátima
Mendonça)
Ao mata-bicho: Textos publicados no semanário «O Brado Africano» Pesquisa e
Organização de António Sopa, Calane da Silva e Olga Iglésias Neves. Maputo, Texto
Editores, 20