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❖ Índice

❖ Introdução❖ Desenvolvimento❖ Conclusão❖ Bibliografia


OS ESCRITORES MOCAMBICANOS E SUAS OBRAS:
Noémia Sousa

Carolina Noémia Abranches de Sousa Soares (Catembe, 20 de setembro de 1926 — Cascais, 4 de


Dezembro de 2002) foi uma poeta, tradutora, jornalista e militante política moçambicana. É considerada
a “mãe dos poetas moçambicanos

Obras:

Sangue Negro, Maputo, Associação dos Escritores Moçambicanos, 2001.

-Sangue Negro, Maputo, Marimbique, 2011.

-Sangue Negro, São Paulo, Kapulana, 2016, ISBN 978-85-68846-17-9.

Eduardo White

Eduardo Costley White (Quelimane, 21 de noviembre de 1963 - Maputo, 24 de agosto de 2014) fue
escritor mozambiqueño y miembro de la Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO).Su madre era
de Lisboa y por parte de su padre, su abuelo era inglés. Estudió tres años en el Instituto Industrial y en
1984, fundó la revista Charrua.

Obras:

• Amar Sobre o Índico, Associação dos Escritores Moçambicanos, 1984.


• Homoíne, Associação dos Escritores Moçambicanos, 1987.
• O País de Mim, Associação dos Escritores Moçambicanos, 1989. ( Prémio

Gazeta de Artes e Letras da Revista Tempo).


• Poemas da Ciência de Voar e da Engenharia de Ser Ave, Editorial
Caminho, 1992 (Prémio Nacional de Poesia Moçambicana 1995).
• Os Materiais de Amor seguido de Desafio à Tristeza, Maputo, Ndjira /

Lisboa, Ed. Caminho, 1996.


• Janela para Oriente, Ed. Caminho, 1999.
• Dormir Com Deus e Um Navio na Língua, Braga, Ed. Labirinto, 2001
(Prémio Consagração Rui de Noronha).
• As Falas do Escorpião, Maputo, Imprensa Universitária, 2002.
• O Manual das Mãos, Campo das Letras, 2004.
• O Homem a Sombra e a Flor e Algumas Cartas do Interior, Maputo,
Imprensa Universitária, 2004.
• Até Amanhã, Coração, Maputo, Vertical, 2005.

Jofredino Faife e suas obras


Jofredino Lucas Faife (Gaza, 21 de Dezembro de 1987) é um romancista,
contista e dramaturgo moçambicano. Passou os primeiros anos da vida em
Gaza e mudou-se em 1997 para Maxixe, na baía de Inhambane. Não tendo uma
grande tradição literária nas costas, considera a leitura de clássico
moçambicano “Nós matamos o cão tinhoso” como a sua iniciação no campo da
prosa. Antes lera apenas livros em quadrinhos. Escreveu os primeiros textos
na adolescência, pouco antes de colaborar por alguns anos com um jornal de
circulação local. Resultam deste período as notas do seu primeiro romance
inédito (Memórias de um carteiro), que valeu-lhe o prémio Fundac em 2009.
Depois do prémios reescreveu o livro e tentou publica-lo mas, esbarrando-se
em dificuldades, abandonou o projecto.
Obras:
• 2012: Filha de um Deus Menor: - Romance (Prémio TDM 2012, Prémio
bienal atribuído pela Associação dos escritores moçambicanos AEMO
em parceria com a TDM).
Delmar Maia Gonsalves
Moçambique novo; O enigma; Mocambiquizando; afrozambeziano ninfas e
deusas; mestiço de corpo inteiro; entre dois rios com margens.

Ungulane Ba Ka Khossa
Ungulani Ba Ka Khosa (pseudónimo de Francisco Esaú Cossa), (Inhaminga, 1
de Agosto de 1957) é um escritor e professor de Moçambique.
Obras:
• Ualalapi, 1987 (Romance; ganhou o grande prémio de ficção
Moçambicana em 1990);
• Orgia dos Loucos, 1990 (edição da Associação dos Escritores
Moçambicanos);
• Histórias de Amor e Espanto, 1999;
• No Reino dos Abutres, 2002;
• Os sobreviventes da noite, 2007 [4];
• Choriro, 2009;
• Entre as Memórias Silenciadas, 2013. [5]
• O Rei Mocho, 2016, Brasil. Editora Kapulana;
• Orgia dos Loucos, 2016, Brasil. Editora Kapulana;
Albino Magia
Albino Fragoso Francisco Magaia (Lourenço Marques, actual Maputo, 27 de
Fevereiro de 1947 - 27 de Março de 2010) foi um jornalista, poeta e escritor
moçambicano.
Obras:
• Assim no tempo derrubado. Maputo, Instituto Nacional do Livro e do
Disco, 1982. (poesia)[1]
• Yô Mabalane!. Maputo, Cadernos Tempo, 1983. (novela)
• Prefácio de Gilberto Matusse.
• Malungate. Maputo, Associação dos Escritores Moçambicanos, 1987.
Colecção Karingana. (novela).
Paulina Chiziane
Paulina Chiziane (Manjacaze, Gaza, 4 de junho de 1955) é uma escritora
moçambicana.
Obras:
Romance
• Balada de Amor ao Vento:
• 1.ª edição, 1990.
• Lisboa: Caminho, 2003. ISBN 9789722115575.
• Ventos do Apocalipse:
• Maputo: edição do autor, 1993.
• Lisboa: Caminho, 1999. ISBN 9789722112628.
• O Sétimo Juramento. Lisboa: Caminho, 2000. ISBN 9789722113298.
• Niketche: Uma História de Poligamia:
• Lisboa: Caminho, 2002. ISBN 9789722114769.
• São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
• Maputo: Ndjira, 2009, 6ª edição. ISBN 9789024796281.
• As Andorinhas, 2009 1ª Edição, Indico Editores• O Alegre Canto da Perdiz. Lisboa: Caminho, 2008. ISBN
9789722119764.

• Na mão de Deus, 2013


• Por Quem Vibram os Tambores do Além, 2013, com Rasta Pita
• Ngoma Yethu: O curandeiro e o Novo Testamento, 2015.
• O Canto dos Escravizados, 2017.

Mio Couto
Mia Couto, pseudónimo de António Emílio Leite Couto ComSE (Beira, 5 de
julho de 1955), é um escritor e biólogo moçambicano.
Dentre os muitos prémios literários com os quais foi galardoado está o Prémio
Neustadt, tido como o Nobel Americano. Couto e João Cabral de Melo Neto sãoos únicos escritores de
língua portuguesa que receberam esta honraria.
Obras:
Contos
Nos meados dos anos 80, Mia Couto estreou-se nos contos e numa nova
maneira de falar - ou “falinventar” - português, que continua a ser o seu
“ex-libris”. Nesta categoria de contos publicou:

• Vozes Anoitecidas (1ª ed. da Associação dos Escritores Moçambicanos,


em 1986; 1ª ed. Caminho, em 1987; 8ª ed. em 2006; Grande Prémio da
Ficção Narrativa em 1990, ex aequo).
• Cada Homem é uma Raça (1ª ed. da Caminho em 1990; 9ª ed., 2005).
• Estórias Abensonhadas (1ª ed. da Caminho, em 1994; 7ª ed. em 2003).
• Contos do Nascer da Terra (1ª ed. da Caminho, em 1997; 5ª ed. em 2002).
• Na Berma de Nenhuma Estrada (1ª ed. da Caminho em 2001; 3ª ed. em
2003).
• O Fio das Missangas (1ª ed. da Caminho em 2004; 4ª ed. em 2004).
Crónicas
Para além disso, publicou em livros algumas das suas crónicas, que continuam
a ser coluna num dos semanários publicados em Maputo, capital de
Moçambique:
• Cronicando (1ª ed. em 1988; 1ª ed. da Caminho em 1991; 7ª ed. em 2003;

Prémio Nacional de Jornalismo Areosa Pena, em 1989).


• O País do Queixa Andar (2003).
• Pensatempos. Textos de Opinião (1ª e 2ª ed. da Caminho em 2005).

Marcelino dos Santos


Marcelino dos Santos nasceu no Lumbo em 20 de Maio de 1929. Político e
poeta moçambicano, foi membro fundador da Frente de Libertação de
Moçambique, onde chegou a vice-presidente.
Obras:
Com os pseudónimos Kalungano e Lilinho Micaia tem poemas seus publicados
no Brado Africano e em duas antologias publicadas pela Casa dos Estudantes
do Império, em Lisboa. Com o seu nome oficial, tem um único livro publicado

pela Associação dos Escritores Moçambicanos, em 1987, intitulado “Canto do


Amor Natural”.
O canto do amor natural
Na cerimónia realizada esta sexta-feira, o relançamento de O canto do amor
natural teve como apresentador Marcelo Panguana. No seu discurso, o escritor
reafirmou que a poesia foi sempre uma forma de luta, na visão de Marcelino
dos Santos. Assim sendo, o seu livro não poderia fugir às denúncias das
atrocidades coloniais e à manifestação da aspiração da liberdade.
José Craverinha
José João Craveirinha ComIH (Lourenço Marques, 28 de maio de 1922 —
Joanesburgo, 6 de Fevereiro de 2003) é considerado o poeta maior de
Moçambique. Em 1991, tornou-se o primeiro autor africano galardoado com o
Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa.
Obras:
• Xigubo. Lisboa, Casa dos Estudantes do Império, 1964. 2.ª ed. Maputo,
Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1980
• Cantico a un dio di Catrame (bilingue português/italiano). Milão, Lerici,
1966 (trad. e prefácio Joyce Lussu)
• Karingana ua karingana. Lourenço Marques, Académica, 1974. 2.ª ed.,
Maputo, Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1982
• Cela 1. Maputo, Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1980
• Maria. Lisboa, África Literatura Arte e Cultura, 1988
• Izbranoe. Moscovo, Molodoya Gvardiya, 1984 (em língua russa)
• Hamina e outros contos, 1998
• Maria. Vol.2. Maputo: Ndjira, 1998.
• Poemas da Prisão, Lisboa, Texto Editora, 2004.
• Poemas Eróticos. Moçambique Editora/Texto Editores, 2004 ( edição
póstuma, sob responsabilidade de Fátima Mendonça).
Calane da Silva
Raul Alves Calane da Silva (Lourenço Marques, 20 de Outubro de 1945 —

Maputo, 29 de janeiro de 2021) foi um poeta, escritor e jornalista


moçambicano.
Obras:

• Dos meninos da Malanga. Maputo: Cadernos Tempo, 1982.

• Poesia

Xicandarinha na lenha do mundo. Maputo: Associação dos Escritores


Moçambicanos, 1988. Colecção Karingana.Contos. Capa de Chichorro.

• Olhar Moçambique. Maputo: Centro de Formação Fotográfica, 1994


• Gotas de Sol. Maputo: Associação dos Escritores Moçambicanos, 2006.

OS ESCRITORES ANGOLANOS E SUAS OBRAS.

YARA MONTEIRO
Yara Nakahanda Monteiro era ainda bebé quando se mudou de Angola, onde
nasceu, para Portugal. A viagem deu-se tão cedo que podia acontecer que
perdesse, de alguma forma, a ligação às suas origens. Mas não. A autora não só
se afirma”trineta da escravatura, bisneta da mestiçagem, neta da
independência e filha da diáspora” como dedica a sua escrita à exploração
destes temas e aos dilemas de quem, como ela, se divide entre diferentes
heranças culturai

obra:

-2018 - Essa Dama Bate Bué!, ISBN 978-989-702-423-8.


JOSÉ LUÍS MENDONÇA
Vários dos escritores que publicaram os seus primeiros livros já após a
proclamação da independência de Angola, em 1975, foram “agrupados” pelo
público sob a denominação de Novíssima Geração, uma expressão que
reforçava a rutura com o passado e o avanço da literatura angolana em
direção a novos e entusiasmantes caminhos.
obras:

Obras:

- chuva no novembrina 1981;

- O reino das casuarinas 2014;

-As metamorfoses do elefante: Jose Luis Mendonça 2022.

JOSÉ LUANDINO VIEIRA


Nascido em Portugal, e mais concretamente em Vila Nova de Ourém, no ano de
1935, José Vieira Mateus da Graça mudou-se bem cedo com os pais para
Angola e afeiçoou-se de tal forma a este país e à cidade de Luanda que acabou
por adotar o apelido “Luandino”.
Na sua juventude, acusado de manter ligações ao Movimento Popular de
Libertação de Angola (MPLA), foi preso pela PIDE em 1959 e novamente em
1961, passando posteriormente oito anos no campo de concentração do
Tarrafal.

obras:

Contos Editar

- A cidade e a infância (Contos), 1957; 1986

-Duas histórias de pequenos burgueses (Contos), 1961

-Luuanda (Contos), 1963; 2004

-Vidas novas (Contos), 1968; 1997

-Velhas histórias (Contos), 1974; 2006

-Duas histórias (Contos), 1974

-No antigamente, na vida (Contos), 1974; 2005


-Macandumba (Contos), 1978; 2005

OS ESCRITORES PORTUGUESES

MARIA JUDITE DE CARVALHO

Embora Portugal tenha tido sempre excelentes contistas, raramente deu a


importância devida a contos. É um campo no qual autores como Branquinho
da Fonseca, Mário-Henrique Leiria ou José Marmelo e Silva mereciam ser mais
falados, mas se há um nome cujo “esquecimento” não conseguimos mesmo
perceber é o de Maria Judite de Carvalho.
Nascida em 1921, Maria Judite de Carvalho escrevia tipicamente sobre solidão.
E sobre mulheres.
CLÁUDIA ANDRADE
Mantemo-nos no campo dos contos, mas saltamos do século XX para o
presente, onde encontramos uma das mais seguras promessas (ou será que já
podemos dizer “certezas”?) da ficção portuguesa moderna.
Cláudia Andrade autodenomina-se contista e confessa uma paixão especial
pelas histórias em formato curto. Com uma voz narrativa demarcada, tem-se
feito notar ao explorar sem medos temas obscuros e potencialmente sensíveis,
quase sempre com surpresas pelo meio.
LUIZ PACHECO
Dizer que Luiz Pacheco foi uma das figuras mais controversas da literatura
portuguesa é pouco. Nascido em 1925, este escritor, editor e crítico literário
opunha-se ferozmente e sem papas na língua a muitas das normas da
sociedade. Autoproclamado libertino, foi alcoólico, mendigo e, até ao último
dos seus dias, politicamente incorreto.
Tinha, contudo, algo de especial. Por muito agressivo, cínico e impulsivo que
pudesse ser, mantinha-se sempre brutalmente honesto.
REINALDO FERREIRA
No dia 11 de junho de 1917, a capa do jornal O Século reproduzia uma carta
enviada para a redação, na qual um tal de Gil Góis denunciava um assassinato
na Rua Saraiva de Carvalho, em Lisboa. Nos dias seguintes, o jornal continuou
a investigar o caso, mas este tornava-se cada vez mais misterioso, chegando
até a envolver um vilão de olhos tortos.
Mal sonhavam os leitores que toda a história tinha sido inventada por
Reinaldo Ferreira, um jornalista de 19 anos que, aborrecido com as notícias do
dia a dia, decidira criar uma realidade um pouco mais... empolgante.
DENNIS MCSHADE
É bem possível que já tenhas lido ou pelo menos ouvido falar de Dinis
Machado. Nasceu em 1930, morreu em 2008 e, entre outras coisas, escreveu O
Que Diz Molero, um dos romances mais emblemáticos da literatura
portuguesa, sobre um rapaz que parte em viagem com a intenção de se
conhecer melhor e, assim, descobrir o seu objetivo de vida.
Protagonizados pelo assassino profissional Peter Maynard – sim, é uma
referência ao personagem Pierre Ménard, de Borges –, estes policiais forampensados como uma
imitação da pulp fiction internacional, mas Machado (ou

Conclusão

Chegado a esta parte final do trabalho concluirmos dizendo que:

❑ Wikipédia

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em contrário.

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