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Florbela Espanca

Lucas Cerqueira
Índice
 Introdução

 Biografia

 Produção

 Poema e analise

 Conclusão
Introdução
• Neste Seminário abordaremos os fatos
relevantes da vida e produção de uma grande
poeta do século XX, ela que foi a voz
feminina no Modernismo português
FLORBELA ESPANCA.

VAMOS LÁ!!!
Biografia
• Florbela Espanca nasceu na vila de Viçosa,
Alentejo Portugal, no dia 8 de dezembro de 1894.
Filha de Antónia da Conceição Lobo, que faleceu em
1908

• Estudou no Liceu, em Évora, concluindo o curso de


Letras

• Seu primeiro poema é escrito em 1903 “A Vida e a


Morte”. Atuou como jornalista na publicação Modas
& Bordados e na Voz Pública, um jornal de Évora.
Continuação...
• Nessa época conheceu outros poetas e
participou de um grupo de mulheres escritoras.

• Em 1917, Florbela foi a primeira mulher a


ingressar no curso de Direito da Universidade de
Lisboa.

• Em 1919, lançou “Livro de Mágoas”. Parte de


sua inspiração veio de sua vida tumultuada,
inquieta e sofrida pela rejeição do pai.
Ao lado de seu
primeiro marido,
com 19 anos.
Mais...

• Em 1927, sua vida é marcada pela morte do


irmão, em um acidente de avião, fato que a
levou a tentar o suicídio.

• Florbela Espanca morreu em decorrência de


suicídio por barbitúricos, no dia 8 de dezembro
de 1930, às vésperas da publicação de sua obra
prima “Charneca em Flor”, que só foi publicada
em janeiro de 1931.
Características literárias

• A poesia de Florbela Espanca é


caracterizada por um forte teor confessional.

• A poetisa não se sentia atraída por causas


sociais, preferindo exprimir em seus poemas
os acontecimentos que diziam respeito à sua
condição sentimental.
Principais obras
• Foram publicadas em vida duas antologias

   Livro de Mágoas (1919)

 Livro de Sóror Saudade (1923)


Obras póstumas

• Charneca em Flor (1931)

• Juvenília (1931)

• Reliquiae (1934)

• O Dominó Preto (1983)

• Cartas de Florbela Espanca (1949).


Prosas
• 1931 As Máscaras do Destino

• 1981 Diário do Último Ano

• 1982 O Dominó Preto


• Minh‟alma, de sonhar-te, anda perdida (A)
Meus olhos andam cegos de te ver! (B)
Não és sequer razão de meu viver, (B)
Pois que tu és já toda a minha vida! (A)

Não vejo nada assim enlouquecida…(A)


Passo no mundo, meu Amor, a ler (B)
No misterioso livro do teu ser (B)
A mesma história tantas vezes lida! (A)

“Tudo no mundo é frágil, tudo passa…”(C)


Quando me dizem isto, toda a graça (C)
 Duma boca divina fala em mim! (D)

 E olhos postos em ti, vivo de rastros: (C)


"Ah! Podem voar mundos, morrer astros, (C)
Que tu és como Deus: princípio e fim!..." (D)
Poema e Analise

• Em 1923, a poetisa portuguesa Florbela


Espanca publica o poema Fanatismo junto à
sua obra Livro de Sóror Saudade.

• Seu estilo, alheio aos movimentos modernistas


de sua época, remontam ao simbólico e ao
romântico, como o reflexo de uma época que
deixa de existir, após a Primeira Guerra
Mundial e Pós-Revolução Russa.
Analise
• Quanto à estrutura do poema, trata-se de
um soneto, pois possui 4 quartetos e dois tercetos,
cujas estrofes são isométricas e isorrítmicas,
fazendo com que seja uniforme entre si.

• Seus versos são decassílabos, heroicos, com


esquema rítmico binário, já que a tonicidade está
na 6ª e 10ª sílabas poéticas: "Meus /o/lhos/
an/dam /CE/gos /de/ te /VER",
Os Sonetos
Florbela Espanca por outros poetas

• São aferidas também algumas homenagens


prestadas por outros eminentes poetas à
pessoa humana e lírica da poetisa.

•  Manuel da Fonseca, em seu "Para um poema


a Florbela" de 1941, cantava "(…)«E Florbela,
de negro,/ esguia como quem era,/ seus
longos braços abria/ esbanjando braçados
cheios/ da grande vida que tinha!»"
Conclusão
• Concluímos que este Seminário foi de
fundamental importância para nossos
conhecimentos, ao estudar a vida e obra de
uma pessoa tão excepcional que foi Florbela
Espanca e que até hoje está presente em suas
obras, vimos também que ele sofreu muito na
sua vida pessoal.
Referencias
• FRAZÃO, Dilva. Florbela Espanca. Disponível
<http://www.e-biografias.net/florbela_espanca/>
Acesso: 21 de jun. 2015
Muito Obrigado

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