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O que é Migração???

• Migração é termo criado após o


estabelecimento dos Estados-
nações para descrever o
cruzamento, por estrangeiros,
de suas fronteiras, que passaram
a ser definidas por linhas
contínuas e precisas.
Posteriormente, passou a ser
aplicado para a travessia de
qualquer linha territorial
político-administrativa.
Por que ocorre???
• Desencadeado por diversos
fatores: em consequência de
desastres ambientais, guerras,
perseguições políticas, étnicas ou
culturais, causas relacionadas a
estudos em busca de trabalho e
melhores condições de vida, entre
outros. O principal motivo para
esses fluxos migratórios é o
econômico, no qual as pessoas
deixam seu país de origem
visando à obtenção de emprego e
melhores perspectivas de vida em
outras nações.
O que geram???

• As migrações geram vários


encontros de povos de diferentes
culturas, raças, credos e religiões.
No geral, é algo positivo. O Brasil,
por exemplo, é um país rico em
diversidade cultural e étnica.
Entretanto, quando os nativos
passam a não aceitar os
imigrantes há um grave problema
social.
• Na segunda metade do século XX
foram observadas enormes ondas
migratórias, internacionais e
domésticas. Na atualidade,
calcula-se em cerca de 120
milhões o número de pessoas que
vivem fora do país de nascimento,
sem contar os filhos.

• Destes, um quarto seria formado


por trabalhadores legais, outro
quarto, por seus familiares, mais
um quarto, de ilegais, e um quarto
de refugiados.
• Em 1998, por exemplo, imigrantes
formavam 18,9% da população da
Suíça e 8,1% da população da
Alemanha (onde somavam 7,2
milhões, sendo cerca de 2 milhões de
turcos, 1.350.000 da antiga Iugoslávia,
536 mil italianos, 360 mil gregos, 277
mil poloneses e outros).
• Os principais destinos da
migração internacional são os
países industrializados, entre
eles estão: Estados Unidos,
Canadá, Japão, Austrália e as
nações da União Europeia. Os
Estados Unidos possuem o
maior número de imigrantes
internacionais – dos 195
milhões, 39 milhões residem
naquele país.
• Com a redução da taxa de
crescimento natural da
população mundial, o debate
político-ideológico mundial, até
então centrado na questão do
crescimento populacional,
voltou-se para as suas diferenças
regionais. Paralelamente, dada a
dimensão que o fenômeno
migratório foi alcançando, o
tema das migrações foi
conquistando o interesse da
opinião pública e ganhando
amplo espaço na discussão
política e na análise acadêmica.
• A migração promove uma
série de problemas
socioeconômicos. Em
face das medidas
tomadas pela maioria dos
países desenvolvidos no
intento de restringir a
entrada de imigrantes, o
tráfico destes tem se
intensificado bastante.
• No entanto, esses mesmos
países adotam ações seletivas,
permitindo a entrada de
profissionais qualificados e
provocando a “fuga de
cérebros” dos países em
desenvolvimento, ou seja,
pessoas com aptidões técnicas
e dotadas de conhecimentos
são bem-vindas.
Os migrantes são uma
oportunidade e não um
problema: Cardeal Vegliò
no Congresso mundial da
pastoral das migrações
• A Europa vive uma crise
migratória de enormes
proporções. Guerras, pobreza,
repressão política e religiosa são
alguns dos motivos que fazem
milhares de pessoas saírem de
seus países em busca de uma
vida melhor no continente
europeu.

• De acordo com um relatório da


ONU, somente neste ano, quase
750 mil migrantes chegaram à
Europa pelo Mediterrâneo. Os
principais destinos dos
imigrantes são Alemanha,
Suécia, França e Inglaterra.
• A travessia clandestina é arriscada:
centenas já morreram tentando chegar
à Europa. Traficantes de pessoas
chegam a cobrar mais de R$ 10 mil por
individuo para realizar a viagem pelo
mar, em condições precárias.

Os naufrágios são frequentes: quase 3


mil pessoas morreram na tentativa de
chegar pelo mar ao continente
europeu. As imagens de um menino
sírio morto em uma praia da Turquia
viraram símbolo da crise migratória. 
• Mesmo em solo europeu, a
viagem não termina para os
imigrantes, que tentam seguir para
a Grã-Bretanha pelo Eurotúnel ou
ficam retidos nos países por falta
de documentação, correndo risco
de deportação. Países da chamada
Rota dos Balcãs, como a Sérvia, a
Hungria, a Croácia e a Eslovênia,
tentam controlar a entrada de
migrantes em suas fronteiras.
• A União Europeia aprovou a
distribuição de 160 mil refugiados
sírios, iraquianos e eritreus entre os
Estados membros bloco em dois
anos, apesar da oposição dos países
do Leste a este mecanismo que
instaura quotas por país.

A agência de controle europeu das


fronteiras Frontex, no entanto,
registrou em 2015 cerca de 800 mil
"entradas ilegais" de migrantes na
União Europeia. O Acnur calcula
752.066 chegadas por mar este ano,
incluindo 608.970 na Grécia e
140.200 na Itália
• Além da crise de imigração, alguns
países europeus também
enfrentam uma crise econômica,
como é o caso da Grécia que,
sozinha, já recebeu em 2015 mais
de 600 mil imigrantes.

Se a situação econômica na
Europa não é das mais favoráveis,
por que milhares de pessoas
abandonam seus lugares de
origem, pondo em risco a própria
vida, para atravessar as
fronteiras?
Síria
• Mais de 250 mil pessoas
morreram na Síria desde 2011, ano
em que estourou uma guerra civil
no país, e, dentro desse número,
estão mais de 12,5 mil crianças. Em
2015, a guerra completou quatro
anos de conflitos entre tropas leais
ao regime, vários grupos rebeldes,
forças curdas e organizações
jihadistas, entre elas, o Estado
Islâmico.
Afeganistão
• O país foi invadido em 2001
pelos Estados Unidos, logo após
o ataque às Torres Gemêas em
11 de setembro daquele ano.
Osama bin Laden, líder da rede
Al-Qaeda, assumiu a autoria dos
atentados e se refugiava no país.
Mas, antes disso, o Afeganistão
já estava dominado pelo Talibã,
grupo militante radical. Expulso
do poder, o Talibã lutou
constantemente ao longo dos
anos contra as tropas
americanas. Desde 2001, mais
de 150 mil pessoas morreram
no Afeganistão e no Paquistão.
Iraque
• Os Estados Unidos invadiram o Iraque
e tiraram Saddam Hussein do poder
em 2003, sob o argumento de que o
país possuía armas de destruição em
massa. Com a saída de Hussein, se
instalou um governo controlado pelos
xiitas. Insatisfeitos, os sunitas
começaram a protestar pacificamente
em 2012, mas poucas concessões
foram feitas, porque os xiitas
acreditavam que se tratavam não de
pedidos de reforma, mas de uma
busca por retomar o poder.
Líbia
• Em 2011, o levante popular
conhecido como "Primavera Árabe"
depôs o ditador Muammar Kadhafi,
que estava no controle do governo
líbio há 42 anos. Desde então, o país
vive uma crise política, com dois
Parlamentos e dois governos rivais. O
governo reconhecido pela
comunidade internacional tem sede
em Tobruk, no leste do país.

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