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Introdução
Devemos nos lembrar que a visão da criança é diferente da visão do adulto e uma
interpretação errônea pode inibir sua capacidade de criação. De acordo com Nicolau (2008),
para estimular, guiar e compreender a criação e a expressão infantil é necessário, antes de
mais nada, conhecer e compreender a criança. O autor aborda as etapas do desenvolvimento
do desenho da criança em três fases: garatujas, pré-esquemática e esquemática. O desenho é a
primeira escrita da criança. A criança desenha para experimentar, comunicar e poder registar
a sua fala: Para melhor conhecer a criança é preciso aprender a vê-la. Observá-la enquanto
brinca: O brilho dos olhos, a mudança de expressão do rosto, a movimentação do corpo. Estar
atento à maneira como desenha o seu espaço, aprender a ler a maneira como escreve a sua
história (MOREIRA, 2008, p. 20).
Objetivo geral
Objetivo específico
Metodologia
A metodologia é o que tornará possível, de acordo com Demo (1994), a definição dos passos
metodológicos determinantes do caminho que o pesquisador vai seguir, identificar as partes,
métodos, técnicas, leituras, discussões e a base teórica a serem trilhadas durante a busca. O
questionamento deve ser sempre o método da pesquisa.
Etapas do desenvolvimento gráfico da criança
Tem início por volta dos quatroanos e estende-se até sete, aproximadamente. Aqui a criança:
Desenha o sol, em geral personificado, flores maiores que árvores, uma casa aqui,
“eu” ali, tudo disperso no papel.
Não desenha o que vê, mas o que tem maior valor emocional ou carga afectiva para
ela.
A segunda fase destacada por Piaget (1976), é a Pré-Esquematismo, (pré-operatória) que por
sua vez faz relações entre desenho, pensamento e realidade. Esta descoberta para a criança
parte de suas emoções, onde seus traçados ou cores não têm relação com características reais,
apenas utilizam da sua imaginação para desenharem e estes elementos finais são dispersos
que não se relacionam entre si. Neste mesmo estágio surge o homem girino, que apresenta
vários tentáculos em seu corpo, estágio este que é defendido também por Berson (1966), que
em seu Estágio Comunicativo além de quererem imitar a escrita de um adulto, a criança
também é levada a desenhar pelo prazer de ter a capacidade de levantar e abaixar o lápis,
conseguindo desta forma traços mais ricos e o surgimento do boneco girino ou o
aparecimento da irradiação. As folhas se enchem de exercitações que se repetem, o que
favorece o desenvolvimento dos processos mentais da criança (NICOLAU, 2008, p.12).
Já para Luquet, a criança neste estágio se encontra na fase do RealismoFolhado, que ressalta
a desorganização dos elementos desenhados e o exagero ou omissão de partes dos elementos.
É a fase da incapacidade sintética. Nocaso da Figura 2, podemos observar a omissão das
partes no elemento carro,no qual não há preocupação com as rodas ou outros componentes de
um carro real. Já a incapacidade sintética pode ser observada na disposição doselementos,
onde cada um ocupa seu próprio espaço, sem maiorespreocupações em englobar os elementos
em um conjunto coerente.
O papel do professor
A abordagem do professor deve ser cautelosa para melhor entender o desenho do aluno.
O professor não deve permitir que sua ansiedade em obter resultados que agradem aos
adultos destrua a pureza e a beleza do desenho infantil e sua expressividade; sua abordagem
deve ser cautelosa para melhor entender o desenho do aluno sem desmotivá-lo.
Um resultado muito valorizado transfere para a criança um peso muito grande. Ela o repetirá
com frequência para obter o mesmo sucesso, deixando de lado novas possibilidades que a
fariam progredir graficamente.
Todas as crianças passam pela fase evolutiva do grafismo e o professor deve respeitar as
fases e as individualidades sem comparar os trabalhos de seus alunos.
Conclusão
Bibliografia
https://inovareducacaodeexcelencia.com/blog/a-evolucao-do-desenho%20-infantil