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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Graduação em Psicologia

Alessandra da Silva Xavier


Bruna Rodrigues Aguiar
Cirlene Oliveira Silva
Clara Lúcia Marques Moreira Rocha
Kelly Regina de Lima Paiva
Leandra Santos Fonseca
Lidiane Aparecida Alves
Mariany de Assis Pereira Reis
Patricia Alves de Sousa
Regina Coeli de Souza Oliveira
Scarlety Valeria da Silva Bento
Thais Pamela Barbosa Toledo
Vilma Maria Barcelos

QUAIS AS PERCEPÇÕES DAS PROFESSORAS DA REDE


ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE BELO HORIZONTE, DO 1o e 2o ANO
DO FUNDAMENTAL I, SOBRE OS POSSÍVEIS ATRAVESSAMENTOS
DA PANDEMIA PARA A APRENDIZAGEM ESCOLAR DESSAS
CRIANÇAS?

Belo Horizonte

2022

Alessandra da Silva Xavier


Bruna Rodrigues Aguiar
Cirlene Oliveira Silva
Clara Lúcia Marques Moreira Rocha
Kelly Regina de Lima Paiva
Leandra Santos Fonseca
Lidiane Aparecida Alves
Mariany de Assis Pereira Reis
Patricia Alves de Sousa
Regina Coeli de Souza Oliveira
Scarlety Valeria da Silva Bento
Thais Pamela Barbosa Toledo
Vilma Maria Barcelos

QUAIS AS PERCEPÇÕES DAS PROFESSORAS DA REDE


ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE BELO HORIZONTE, DO 1o e 2o ANO
DO FUNDAMENTAL I, SOBRE OS POSSÍVEIS ATRAVESSAMENTOS
DA PANDEMIA PARA A APRENDIZAGEM ESCOLAR DESSAS
CRIANÇAS?

Projeto de pesquisa apresentado


ao curso de Psicologia da Pontifícia
Universidade Católica de Minas
Gerais, como requisito parcial para
obtenção do título de Bacharel em
Psicologia.

Orientadora: Érica Fróis

Belo Horizonte

2022

SUMÁRIO

1 TEMA………………………………………………………………………. 4

2 PROBLEMA……………………………………………………………….. 4
3 JUSTIFICATIVA…………………………………………………………….4

4 OBJETIVOS………………………………………………………………...5

4.1 Objetivo Geral………………………………….………………………5

4.2 Objetivos específicos……………………….…………………………5

5 REFERENCIAL TEÓRICO………………………………………………..6

5.1 O contexto da Pandemia……………………………………………..6

5.1.1 O contexto da Pandemia na Escola Pública……………………..8

6 METODOLOGIA…………………………………………………………...10

6.1 A Pesquisa Bibliográfica………….…………………………………..11

6.2 Pesquisa De Campo………………………………………………….12

6.3 TRATAMENTO DOS DADOS………………………………………..12

7 A EDUCAÇÃO ESCOLAR 1° E 2° ANO ENSINO FUNDAMENTAL:


REDE PÚBLICA……………………………………………………………...13

7.1 O Processo De Aprendizagem Segundo Piaget…………………...17

7.2 O processo de ensino escolar: a rede estadual de ensino…….…20

8 A CONDIÇÃO DO SER PROFESSORA NA ESCOLA PÚBLICA: A


FORMAÇÃO E A PRÁTICA PROFISSIONAL…………………………….28

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………..31

1 TEMA

As percepções das professoras do ensino fundamental I, 1o e 2o ano,


sobre os atravessamentos da pandemia na aprendizagem escolar dos
alunos da rede estadual de ensino da regional Nordeste de BH.

2 PROBLEMA

Qual a percepção dos professores da educação da rede estadual da


Região Nordeste de Belo Horizonte, sobre as crianças do 1º e 2º ano do
ensino fundamental da rede estadual de educação de Belo Horizonte,
sobre os possíveis atravessamentos da pandemia de Covid-19 na
aprendizagem escolar das crianças?

3 JUSTIFICATIVA
O presente estudo tem como objetivo conhecer a percepção de
professores sobre os possíveis atravessamentos da pandemia de Covid-
19 na aprendizagem escolar das crianças do 1º e 2º ano do ensino
fundamental da rede estadual de educação, da regional Nordeste, de
Belo Horizonte.
Esses atravessamentos são novidade para a sociedade
científica e têm caráter mundial devendo ser prioridade conforme
informa a Academia Britânica de Ciências Médicas citada por Holmes
(2020), em que a obtenção dos dados de alta qualidade sobre pacientes
com COVID-19, assim como toda a população e grupos vulneráveis,
deve contemplar a função, cognição e saúde mental dessas pessoas e
os efeitos sofridos no cérebro.
Diante deste contexto no mundo contemporâneo, a psicologia
quer reunir evidências científicas a fim de compreender os impactos
que a pandemia da COVID 19 gerou sobre a vida das crianças, que nos
aspectos da saúde física não foram tão afetadas, porém, em especial,
no campo da saúde mental pode ter grande impacto no desenvolvimento
escolar tornando essa criança mais vulnerável.
Segundo a pesquisa do Núcleo de Ciência pela Infância (NCPI),
o período de distanciamento influenciou o surgimento de várias
dificuldades funcionais e de comportamento entre as crianças.
Dessa forma, o estudo com o objetivo de reconhecer as
percepções das professoras do 1º e 2º anos do ensino fundamental I
sobre os atravessamentos da pandemia na aprendizagem escolar dos
alunos da rede estadual de ensino da regional Nordeste de Belo
Horizonte é um meio de apoiar as intervenções educacionais
necessárias para reverter a situação promovida pelo contexto
pandêmico, sendo possível informar pontualmente as perdas que
ocorreram na aprendizagem escolar nesse período. Com essas
informações, o presente estudo contribuirá para o conhecimento e
atuação adequada dos profissionais da educação no contexto que estão
inseridos para auxiliar cada aluno na sua dificuldade.
4 OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

- Conhecer as percepções dos professores da educação da rede


estadual da Região Nordeste de Belo Horizonte sobre os
atravessamentos causados pela pandemia do Covid 19 na
aprendizagem escolar de alunos do 1º e 2º ano do Ensino
Fundamental durante os períodos letivos de 2020 e 2021.

4.2 Objetivos específicos

- Conhecer a estrutura escolar construída para o acompanhamento


da aprendizagem das crianças no período entre 2020 e 2021
- Realizar levantamento sobre as estratégias educacionais e
metodológicas para o sistema do ensino ao longo da Pandemia.
- Conhecer os procedimentos educacionais usados pela escola
ao longo da pandemia e as possíveis influências desses
instrumentos no processo de aprendizagem dos alunos.
- Investigar as metodologias de acesso ao aluno
- Conhecer se a escola praticou uso de plataformas digitais ou o
ensino remoto na aprendizagem das crianças de 1o e 2o ano do
ensino fundamental.
- Realizar levantamento das possíveis dificuldades no uso das
diferentes metodologias usadas no processo de ensino
aprendizagem das crianças de 1o e 2o ano do ensino
fundamental.
- Conhecer como as professoras enfrentam as mudanças postas
pelas novas metodologias e exigências educacionais
apresentadas pelo ensino na pandemia.
5 REFERENCIAL TEÓRICO

5.1 O contexto da Pandemia

Pandemia da COVID-19, levou nosso planeta a uma crise que


testou e tem testado a espécie humana, não somente no campo de
saúde pública, mas em diversas crenças sociais que tínhamos até então
do certo e errado, o que é controle, poder, resultado diante de nosso
conhecimento.
No advento da Pandemia,COVID-19, evidencia as grandes
diferenças sociais, aponta de uma forma clara, todas as falhas nos
cuidados sanitários, na distribuição de renda e na gestão do poder
público. A Pandemia, CONVID-19 desafia a metodologia aplicada no
planejamento de processos sociais, desmascarando e evidenciando as
desigualdades,socioeconômicas no planeta.
Em uma grande crise, cada país tende a mobilizar seus
melhores ativos para lidar com o desafio ,não obstante, nesse percurso,
suas fraquezas também são evidenciadas. É nesse cenário de forças
antagônicas que vidas são ganhas ou inutilmente perdidas. Os
resultados são alarmantes e desastrosos.
O planeta tem emitido suas respostas sociais, organizadas em
aspectos cumulativos, objetivando ensinar como enfrentar a Covid-19. O
aparato utilizado para o combate à pandemia tem combinado
tecnologias desenvolvidas em diferentes períodos históricos, aliada à
capacidade industrial, o volume de riqueza, a agilidade social e a
capacidade de gestão política,que se fazem os ativos mais importantes
a serem mobilizados, em momento desafiador para o planeta e seus
habitantes
Vale dizer que no contexto da Pandemia COVID-19, observa-se,
o retorno de práticas, registradas em textos científicos e literários:
observa-se a negação do verdadeiro quadro, promessas tecnológicas
irrealizáveis, protagonizando o medo diante do desconhecido, crença da
imunidade, mercantilização do cuidado.
Problemas complexos demandam soluções abrangentes e
estruturais de longo prazo. Vale lembrar que a vacina foi desenvolvida
e liberada em 1 ano de estudos, tempo recorde na história e protocolo
de criação de vacinas na história da Humanidade.

Lições para o enfrentamento


A Pandemia COVID-19 deixa várias lições, importantíssimas
para a humanidade.Há que se ter maior envolvimento da sociedade,
governo e educação. Políticas de saúde restritivas, passam a ser ainda
mais vitais e ter um sistema de saúde fortalecido e preparado para o
enfrentamento de novas ondas do COVID-19 e outras emergências
sanitárias.
Ensina que o foco nas estratégias de enfrentamento , são
necessárias mais do que nunca, deveria iniciar desde o atendimento
primário da população em APS’s, esses vislumbrando suas fases com
eficiência no momento da promoção ao bloqueio de risco de expansão
da Pandemia COVID-19, atenção aos casos mais graves de um forma
rápida, apoio aos grupos de pessoas mais vulneráveis, oferecer ações
em ambulatoriais, com acesso para população com políticas de
acompanhamento, monitoramento e controle de casos ,através do
isolamento, imunização e fortalecer o acompanhamento de casos de
ansiedade, depressão e aumento de casos de suicídio .
De acordo com Elias N. em O processo civilizador: uma história
dos costumes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar; 1994 [...] na qual a
interdependência social configura uma economia dos afetos, articulando
as dimensões coletiva e individual. Uma abordagem que nos ajuda a
desenvolver uma visão mais integrada dos fenômenos, nos anos em
que convivemos com a COVID-19.[...]
Essa pandemia não foi a primeira e não será a última, mas
trouxe importantes aprendizados que não devem ser esquecidos .
De acordo com Jorge Sataynhana, Life of Rasom,1905, p284[...]
aquelo que não se consegue lembrar do passado, está condenado a
repeti-los

5.1.1 O contexto da Pandemia na escola pública LEANDRA-


SCARLETY- LIDIANE

Segundo as autoras Dias (2020), Pinto (2020), Miranda (2020),


Lima (2020), Oliveira (2020), Telles (2020), O século XXI vivencia uma
das maiores transformações da humanidade como um todo, a Pandemia
do Covid-19 remodelou o modo de viver em todas as áreas da
sociedade, em especial, na área educacional.
Primeiramente, cumpre explicar, que a educação em
decorrência do isolamento social, e da pandemia, efetivou o ensino à
distância como uma realidade a todos os estudantes e profissionais da
educação. Em decorrência desse fato, passou-se a ter o ensino virtual
como uma ferramenta efetiva de aprendizagem, visto que, tanto os
alunos quanto os professores tiveram que se adequar à nova realidade
que se apresentava. As plataformas mais utilizadas como referências
foram as google meet, plataforma moodle, chats e live (transmissão ao
vivo de videoconferência) que foram se tornando uma nova realidade
aos discentes e docentes que passaram a ter o Ensino à Distância (Ead)
e a TDIC (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação) como
forma de diálogo entre professores e alunos, visando que o ensino seja
mantido de maneira ininterrupta como única forma de continuar a vida
acadêmica. (MÉDICI;TATTO;LEAO 2020).
As aulas remotas em escolas de redes públicas, trás uma
realidade diferente desses discentes espalhados por todo Brasil. A
desigualdade é algo a ser citado, de maneira que muitos não têm
acesso a internet e equipamentos eletrônicos, o que inviabiliza a
continuidade dos estudos, causando uma crescente defasagem escolar.
(ALVES,2020).
Desta forma, as instituições de ensino buscaram disponibilizar
atividades impressas, em algumas escolas de redes públicas os alunos
pegavam essa apostila diretamente na escola, ou através de um email
ou grupos de professores juntamente com os alunos para facilitar a
entrega do material a ser estudado. desta forma facilitou o acesso ao
conteúdo e auxiliou na rotina de atividades.
Em decorrência de tais fatos, as famílias passaram a assumir o
papel de professor perante aos alunos, o que acarretou graves danos
emocionais e um elevado nível de estresse, alguns pais que não
possuíam ensino médio completo ou qualquer grau de escolaridade para
auxiliar nesse processo passaram dificuldades em meio ao ensino
remoto. Com isso, tanto os alunos como seus responsáveis passaram a
ter sérios desgastes emocionais, físicos e psicológicos. ( ALVES,2020)
Segundo Maia Dias (2020), tendo em vista que os secretários da
educação junto dos gestores precisavam observar a saúde mental de
um todo, até porque, os professores também foram fragilizados, uma
nova adaptação com ferramentas tecnológicas e elaboração de
conteúdos não é algo fácil de se aprender e colocar em prática. Perante
a Pandemia Covid-19 nós como sociedade tivemos que buscar
alternativas para estar vivendo mediante a esse desafio, no mundo
educacional os professores ficaram exaustos mentalmente, pois tinham
que adaptar-se às tecnologias para poder dar aula, passar apostilas
para os alunos, reinventar e buscar novos caminhos foi um
atravessamento desafiador, trazendo problemas emocionais e
psicológico para os professores.
Conclui-se, então, que a Pandemia do Covid - 19 apresentou a
todos uma nova forma de viver a vida. Todos os meios sociais foram
afetados pelo isolamento social, mas a educação foi a que mais sofreu
efetivamente, pois a evasão escolar cresceu de forma abrupta, sem
considerar o elevado número de analfabetismo. Apesar de todo avanço
tecnológico, tais ferramentas não são acessíveis de forma igualitária a
todos, demonstrando ainda mais a diferença existente em nosso país e
no mundo como um todo.

6 METODOLOGIA
A presente pesquisa será de cunho qualitativo , e será
pesquisado os aspectos subjetivos dos fenômenos sociais e do
comportamento humano dos professores em relação aos alunos. Os
objetos de uma pesquisa qualitativa são fenômenos que ocorrem em
determinado tempo, local e cultura segundo Silva (2022).
A abordagem escolhida do trabalho,será a revisão bibliográfica
de artigos, revistas e sites juntamente com com a pesquisa de campo
em escolas públicas da regional nordeste de Belo Horizonte. Os
métodos a serem utilizados serão um questionamento técnicos
composto por um número de perguntas apresentadas por escrito que
tem por objetivo propiciar determinado conhecimento ao grupo da
pesquisa.

6.1 A Pesquisa Bibliográfica

A pesquisa bibliográfica será feita nas seguintes bases de dados


de pesquisas: google acadêmico,consulta de artigos e sites e revistas
que abordam assuntos relacionados à educação e a pandemia. As
palavras chaves utilizadas para o levantamento inicial dos artigos a
serem lidos contou com as seguintes expressões: Pandemia,infância e
educação.
As palavras chaves também foram pesquisadas em
combinações aleatórias, e de modo individual, resultando em 22
pesquisas entre artigos e sites pesquisados,para levantamento de
informações via leitura de Títulos e resumos
A leitura inicial da pesquisa nas condições do trabalho do
docente na referência ensino remoto, foram selecionados os 5 primeiros
artigos escolar.

6.2 Pesquisa De Campo

A pesquisa de campo será feita através do contato inicial com a


coordenadora das escolas selecionadas, no contato pessoal, em forma
de um questionário técnico elaborado pelos alunos de psicologia da
PUCMinas e supervisionado pela professora Erica, Doutora em
psicologia.
As entrevistas serão registradas no site da Universidade PUc
Minas São Gabriel.
Os participantes da pesquisa assinaram um termo de
consentimento livre e esclarecido que consta no apendice………..

(indicar como farão esse contato) e captação de x professoras de x


escolas da regional nordeste de BH.

Após a captação das professoras e escolas a serem ouvidas, haverá


uma entrevista semi estruturada (EXPLICAÇÃO TEÓRICA) a partir do
roteiro disponibilizado em anexo a esse trabalho. (colocar o roteiro no
anexo) As participantes da pesquisa entrevistadas assinaram o termo de
consentimento livre e esclarecido que consta no apêndice.(buscar no
site da biblioteca). ( Explicar como essas entrevistas serão
feitas/registradas)

6.3 TRATAMENTO DOS DADOS

EXPLICAR COMO VAI TRATAR E ANALISAR AS INFORMAÇÕES


COLETADAS NA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E NA COLETA DE
CAMPO (EX: SERÁ FEITA UMA ANÁLISE DE CONTEÚDO……

7 A EDUCAÇÃO ESCOLAR 1° E 2° ANO ENSINO FUNDAMENTAL:


REDE PÚBLICA CIRLENE
A formação do ensino fundamental dos professores no Brasil é
realizada no curso de Pedagogia, escola normal superior e na
modalidade Normal do ensino médio. Lei 9334/96.
As diretrizes curriculares nacionais são normas obrigatórias para
educação básica, servem para orientar o planejamento curricular das
escolas e dos sistemas de ensino. São concebidas e fixadas pelo
Conselho Nacional de Educação.
Conforme a lei de diretrizes(9.394/1996), e base da educação
nacional, de acordo com as leis a base deve nortear os currículos dos
sistemas de ensino das unidades federativas, como também propostas
pedagógicas de toda a escola pública e privadas.
O sistema nacional de ensino do Brasil está organizado em
educação básica, educação infantil, ensino fundamental e ensino médio
e a educação superior. Os municípios tem função educacional de atuar
no ensino fundamental e na educação infantil, os estados são
responsáveis pelo ensino fundamental e ensino médio.
As etapas da educação infantil consistem em educação básica
realizada em creches, crianças até 3 anos.
No ensino fundamental tem duração mínima de 9 anos,
(conforme lei 11.274 de 06/02/2006) garantindo a gratuidade nas
escolas públicas regida pelo poder público.
O Sistema Nacional de Educação, ou SNE, é responsável pela
organização do sistema de ensino no país. Os objetivos são a
universalização do acesso à educação básica de qualidade, garantia de
infraestrutura das escolas, e cumprimento do piso salarial nacional para
o magistério público da educação básica. Assegurando os direitos
constitucionais do país.
6.1 Base nacional comum curricular
Segundo a Base nacional comum curricular (BNCC) refere-se a
um documento normativo que define o conjunto de aprendizagens
essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas
da educação básica. Tem como principal objetivo ser balizadora da
qualidade da educação, por meio de um estabelecimento de
aprendizagem e desenvolvimento a que todos alunos têm direito.
Indicam também com precisão quais as competências que o
aluno irá desenvolver e quais as habilidades essenciais para o
desenvolvimento, as propostas pedagógicas para a qualidade na
educação.
A base é elaborada pelo Ministério da Educação (MEC) e encaminhada
ao conselho de educação (CNE).
Segundo a base nacional comum curricular seus termos estão
definidos pelo artigo 210 da constituição de 1988 e no artigo 26 das leis
de diretrizes e base da educação de 1996. Sendo amparada na
legislação do Brasil.
6.2 Educação Básica de Belo Horizonte/ Minas Gerais
De acordo com os termos das diretrizes de educação de Belo Horizonte
existem artigos que se manifestam dentro da educação infantil.
Segundo a prefeitura de Belo Horizonte(2022),a rede estadual conta
com 235 escolas,150 mil alunos..O ensino público em Belo
Horizonte,reflete sobre possível construção conjunta de propostas e
projetos pedagógicos na escola que interagem o currículo das diferentes
etapas previstas no direito nacional.
.A educação estadual de Belo Horizonte,traz a orientação da legislação
reguladora, estabelecendo a regra geral,que é a norma jurídica
fundamental.Baseando se nos princípios gerais, na educação como
direito..
O Sistema Nacional de Educação( SNE) vai garantir os entes
federados,cumprindo três princípios básicos: garantir o direito à creche,
cumprir a legislação que todas as crianças e adolescentes de 4 a 17
anos estejam na escola e que tenham padrões de qualidade.Na
educação infantil é regulada por normas e leis.
No texto: :Art. 30 - O ensino fundamental, etapa de
escolarização obrigatória, deve comprometer-se com a formação
integral dos estudantes, ofertando uma educação com equidade e
qualidade. Parágrafo único. O ensino fundamental deve promover um
trabalho educativo inclusivo e equitativo que reconheça e valorize as
experiências e habilidades individuais; atenda às diferenças e
necessidades específicas de cada Resulução,n.° 40224204, de 29 de
dezembro de 2021, favorecendo, assim, uma cultura escolar respeitosa à
diversidade de indivíduos e garantidora do direito a uma educação de
qualidade.
No texto:Art. 31 - Os anos iniciais devem garantir o princípio da
continuidade da aprendizagem de todos os estudantes, sem interrupção,
com foco na alfabetização e na matemática, na perspectiva do
letramento.
No texto: : Art. 32 - Os anos finais devem ampliar e intensificar,
gradativamente, o processo educativo no ensino fundamental, bem
como considerar o princípio da continuidade da aprendizagem,
garantindo a consolidação da formação do estudante nas competências
e habilidades indispensáveis ao prosseguimento de estudos no ensino
médio.
6.3 SEÇÃO I DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
No texto: :Art. 33 - Os anos iniciais do ensino fundamental são
organizados por dois ciclos contínuos de aprendizagem. § 1º - O ciclo da
alfabetização, formado pelo 1° e 2° ano, tem o foco no processo de
alfabetização para garantir aos estudantes a apropriação do sistema de
escrita alfabética de modo articulado ao desenvolvimento de outras
habilidades de leitura e de escrita, permitindo, assim, seu envolvimento
em práticas diversificadas de letramentos, bem como o desenvolvimento
da capacidade de ler e escrever números, compreender suas funções e
o significado e uso das quatro operações matemáticas. § 2º - Ciclo
complementar, formado pelo 3°, 4° e 5° ano, tem o objetivo de
consolidar aprendizagens anteriores e ampliar as práticas de linguagem
e da experiência estética e intercultural das crianças, ampliando a
autonomia intelectual, a compreensão de normas e os interesses pela
vida social, possibilitando ao estudante lidar com sistemas mais amplos
que dizem respeito às relações dos sujeitos entre si, com a natureza,
com a história, com a cultura, com as tecnologias e com o ambiente.
No texto: Art. 34 - O ensino, nos anos iniciais do ensino fundamental,
deve estar articulado com as experiências vividas na educação infantil,
prevendo progressiva sistematização dessas experiências quanto ao
desenvolvimento de novas formas de relação com o mundo, novas
formas de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las,
refutá-las, elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de
conhecimentos.
No texto: Art. 35 - As escolas devem organizar suas atividades de
modo a assegurar aos estudantes um percurso de avanço contínuo de
aprendizagens e a articulação do ciclo da alfabetização, com o ciclo
complementar, considerando que o processo de alfabetização e o
letramento são a base de sustentação para o prosseguimento de
estudos com sucesso.
No texto: Art. 36 - A escola deve, ao longo de cada ano dos ciclos -
alfabetização e complementar, acompanhar, sistematicamente, a
aprendizagem dos estudantes, utilizando estratégias e recursos diversos
para sanar as dificuldades evidenciadas no momento em que ocorrerem
e garantir a progressão continuada dos estudantes.
Os professores utilizaram diversas estratégias na pandemia,
estavam acostumados com a sala de aula, da convivência com seus
alunos e com as práticas pedagógicas do ensino. Diante da pandemia
de covid 2019, houve a interrupção do ensino tradicional com os
fechamentos da escola, e com a concepção de que teriam que lidar de
forma excepcional no modo de ensinar, utilizando outros recursos para
atender os alunos.
6.4 Percepção dos professores na pandemia
O referido estudo da FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS,( 2020) na
percepção das professoras na pandemia veio com muitos desafios.
Falta de infraestrutura e acesso
à tecnologia principalmente em escolas públicas. Mudança nas
práticas educativas de aprendizagem, tanto as escolas como os
professores, não estavam preparados para a súbita mudança. O
entendimento de como seria feita a avaliação dos alunos, as aulas, e
materiais didáticos para levar o ensino básico às crianças.
Diante de escolas fechadas, as estruturas pedagógicas
domiciliares tiveram muita dificuldade em apresentar o conteúdo.
Alguns professores entendiam que alguns alunos em
decorrência de estruturas familiares e sociais não obtiveram
acompanhamentos online, porque não possuíam as ferramentas digitais
necessárias, houve muita impressão de trabalho sem as devidas
didáticas dos professores .
Segundo a edição do Brasil, (2021), percentuais de crianças
pretas e pardas de 6 e 7 anos de idade que não sabiam ler e escrever
passaram de 28,8% e 28,2% em 2019 para 47,4% e 44,5% em 2021;
entre as crianças brancas o aumento foi de 20,3% para 35,1%.
7.1 O Processo De Aprendizagem Segundo Piaget- Bruna- Patricia-
Alessandra

Ao pensar no processo de aprendizagem, é importante primeiro


compreender o que significa esse termo. A aprendizagem pode ser
definida pelo senso comum como um processo de aquisição de
conhecimento, onde são absorvidas novas informações e desenvolvidas
habilidades. O psicólogo suíço Jean Piaget traz ainda uma outra
perspectiva importante:

“Em geral, a aprendizagem é provocada por situações -


provocada por um experimentador psicológico; ou por um
professor, com referência a algum ponto didático; ou por uma
situação externa. Ela é provocada, em geral, como oposta ao
que é espontâneo. Além disso, é um processo limitado a um
problema simples ou uma estrutura simples.”(PIAGET, 1972,
p.1)

Piaget ressalta a vinculação da aprendizagem com o


desenvolvimento, e esclarece que é necessária uma estrutura que
propicie contextos para que a aprendizagem ocorra. Para ele o
conhecimento não é apenas cópia da realidade, mas resultado da
interação entre sujeito e objeto que se dá a partir do desenvolvimento de
estruturas cerebrais. Segundo Ferracioli (1999) o indivíduo passa por
um processo de construção contínua de estruturas variáveis, ou seja,
formas de composição das atividades mentais, e estruturas invariáveis,
funções mentais como interesse e explicação que não variam com o
nível mental do indivíduo.
Através da ideia de desenvolvimento, a aprendizagem pode ser
compreendida através de um processo maturacional advindo de fatores
sociais e cognitivos. Essa lógica é abordada por Piaget em sua
Epistemologia genética. Ele define 3 importantes conceitos: Assimilação,
Acomodação e Equilibração. A Assimilação consiste em reter as
informações e absorvê-las através de organizações mentais já
existentes. A acomodação é a adaptação que o indivíduo faz em sua
organização mental para conseguir atender as especificações do objeto.
O processo de Equilibração por sua vez consiste no equilíbrio entre o
estranhamento com as novas informações da assimilação e a
necessidade de adaptá-las e acomodá-las.
Decorrente desse processo de maturação Piaget divide o
desenvolvimento em estágios de conhecimento. O primeiro estágio
conhecido como Sensório Motor é o que precede a linguagem, do
nascimento até por volta dos dois anos de idade. É um período de
desenvolvimento cognitivo de forma prática, há apenas a utilização de
ações e percepções. O estágio Pré-operatório é a introdução da
linguagem oral e simbólica. O indivíduo aprende a pensar um objeto
através de outro objeto e ocorre o início de uma organização mental
coerente. No estágio Operatório Concreto que se inicia por volta dos 7
anos de idade, nessa fase há maior lógica nas operações mentais,
porém ainda não ocorrem de forma abstrata, como enunciados verbais,
mas sim no objeto em si. Por fim, o estágio Operatório Formal que
começa entre 11 e 12 anos é onde o sujeito é capaz de propor ideias e
hipóteses sobre os objetos e o raciocínio não se limita ao objeto físico.
Com essas formulações Piaget descreveu como se dá a aprendizagem
em diferentes etapas do desenvolvimento humano.
No ponto de vista pedagógico Almeida e Treviso (2014) afirmam
que Piaget propõe a necessidade da interdisciplinaridade, bem como a
necessidade de práticas que estimulem os estudantes a conduzir sua
própria aprendizagem com o uso de métodos ativos e o
desenvolvimento livre por parte dos indivíduos. Ele admite dois tipos de
relações sociais no âmbito educacional, a de coação e a de cooperação.
A coação é aquela na qual há o elemento da autoridade em um dos
sujeitos, o professor que coage o aluno em seu processo de
aprendizagem, influenciando em suas descobertas, comprometendo sua
compreensão individual, sua criatividade e seu senso crítico. Nesse tipo
de relação não há apenas uma condução, mas imposição na forma
como o processo de aquisição de conhecimento é feito. E a segunda
relação, é a de cooperação, defendida por Piaget, em que o professor
auxilia no processo educacional, mas permite a autonomia do aluno,
explora seu processo criativo, o estimulando em novas descobertas.
A atividade educativa deve fomentar o interesse dos estudantes
na busca de uma aprendizagem com um caráter humanizador, em que
os indivíduos construam seu conhecimento de maneira livre. A partir
dessa perspectiva Piaget cita que as escolas devem desenvolver o
método ativo de aprendizagem.
Dessa forma, a única maneira de ser ativo, consiste em
deixar que as crianças tenham espaço, tempo, orientação e
estrutura em termos de recursos, para se organizarem suas
atividades a partir de um objetivo mais ou menos preciso,
assim, numa sala de aula ativa tem crianças que estão
envolvidas não só em reconstruir a realidade, mas também
na elaboração de suas próprias disciplinas, onde o
sentimento de obrigação provém de terem estado envolvidos
na formulação das regras e não na autoridade do professor.
(OLIVEIRA, 2009, p.31)

Piaget formula suas concepções sobre o julgamento moral, estudando


as relações presentes entre as crianças e o jogo, basicamente
procurando saber o que é o respeito pelas regras do ponto de vista da
própria criança, utilizando primeiro das regras do jogo social, para em
seguida passar às regras propriamente morais, prescritas pelos adultos
em termos de deveres, para o autor: “toda moral consiste num sistema
de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no
respeito que o indivíduo adquire por estas regras”. (PIAGET, 1977, p.2).

Para Piaget, os jogos coletivos de regras são de suma importância para


a formação e o desenvolvimento da moralidade humana, pois
representam uma atividade interindividual necessariamente regulada por
certas normas que embora geralmente sejam herdadas de gerações
anteriores, podem dentro do jogo ser modificadas pelos membros de
cada grupo de jogadores; as regras do jogo em si não apresentam
caráter moral, porém o respeito a elas é moral e envolve questões de
justiça e honestidade, pois tal respeito provém do acordo mútuo entre os
jogadores e não da simples aceitação das regras por imposição de
adultos.Conseguiu com suas pesquisas entender que a criança
apresenta três etapas na consciência de regras, evoluindo conforme sua
idade mental.

Para modificar os esquemas de assimilação é necessário propor


atividades desafiadoras que provoquem desequilíbrios e reequilibrações
sucessivas nos alunos. De acordo com Piaget, apenas a acomodação
vai promover a descoberta e posteriormente a construção do
conhecimento.

Com isso o estudioso revela também a importância de se


construir condições para que a criança aprenda, tanto em relação à
organização do espaço educacional como nos métodos de ensino e
como estes são administrados. O ambiente escolar deve explorar
linguagens simbólicas, incentivar o respeito a diferentes ideias e modos
de pensar e propor situações que coloquem o aluno no papel de
investigador. Apesar da concepção ideológica de Piaget ser de um
processo de desenvolvimento biológico e naturalizante, sua teoria se
pauta nos subjetivismos dos sujeitos na construção da aprendizagem
escolar.

- Explicar como Piaget explica a construção do julgamento moral?


- Escrever mais um parágrafo destacando a necessidade da ação
frente ao desequilíbrio da criança, pois esta é que vai
proporcionar uma reequilibração (aprendizagem)

7.2 O processo de ensino escolar: a rede estadual de ensino -


MARIANY- CLARA

O sistema estadual de ensino, segundo site Educa Brasil (2001),


possui um “conjunto de organismos que integram uma rede de ensino,
reunindo escolas e seus departamentos, Secretarias de Estado e seus
órgãos (executivos) e os Conselhos de Educação, em esfera estadual,
que têm função consultiva e legislativa”.
A BNCC é um documento normativo que teve como base para a
sua construção a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, uma
legislação que regula o sistema de educação a nível nacional do ensino
básico ao superior para as escolas públicas e privadas.
As escolas da rede estadual se dividem em dois períodos de
ensino de educação básica: o ensino fundamental e o ensino médio. O
primeiro consiste em 9 anos de preparação escolar divididos em dois
ciclos - Ensino Fundamental I compreende crianças de 6 a 10 anos que
estudam do 1º ano ao 5º ano e Ensino Fundamental II em que alunos de
11 a 14 anos estudam o 6º, 7º, 8º e 9º anos. Nessas séries, são
estudadas as áreas de linguagens, matemática, ciências humanas e
ciências da natureza, definidas pela Base Nacional Curricular Comum
(BNCC).
Além das disciplinas a serem estudadas, a BNCC define
também que toda criança esteja plenamente alfabetizada até o 2º ano
do ensino fundamental. Além disso, os anos iniciais do ensino
fundamental I, compreendidos pelo 1º e 2º ano, têm o objetivo de não só
ensinar as crianças a lerem e escreverem, como também de ampliar sua
visão de mundo, permitir a formulação de ideias próprias sobre os
fenômenos através de aprendizagem lúdica e promover a interação
social, como é afirmado na Base Nacional Curricular Comum:

Tal articulação precisa prever tanto a progressiva


sistematização dessas experiências quanto o
desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação
com o mundo, novas possibilidades de ler e formular
hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de
elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de
conhecimentos. (BRASIL, 2017)

A Base Nacional Comum Curricular define também as matérias


que devem ser lecionadas aos alunos do 1º e 2º anos do ensino
fundamental e o objetivo que cada uma deve alcançar. Inicialmente, o
conteúdo presente nesses anos escolares são divididos em 5 áreas:
Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e
Ensino Religioso.
A área de Linguagens compreende as matérias de Língua
Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Inglesa. Sendo esta última
lecionada apenas a partir do 6º ano do Ensino Fundamental. As práticas
de linguagem compreendem a leitura/escuta (compartilhada e
autônoma), escrita (compartilhada e autônoma), análise
linguística/semiótica (alfabetização) e oralidade dentro dos campos de
vida cotidiana, vida pública, práticas de estudo e pesquisa, artístico-
literário. O ensino de Arte nos primeiros anos do Ensino Fundamental
engloba as unidades temáticas de artes visuais, dança, música, teatro e
artes integradas. Já a Educação Física está presente através de
brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas, danças e lutas.
O campo da Matemática tem como unidades temáticas, para os
anos de ensino em questão, números, álgebra, geometria, grandezas e
medidas, probabilidade e estatística.
A área de Ciências da Natureza apresenta os temas de matéria
e energia, vida e evolução, terra e universo para serem lecionados. Em
Ciências Humanas, a matéria de Geografia compreende os
ensinamentos sobre o sujeito e seu lugar no mundo, conexões e
escalas, mundo do trabalho, formas de representação e pensamento
espacial, natureza, ambientes e qualidade de vida. Já a matéria de
História traz no 1º ano as temáticas: Mundo pessoal: meu lugar no
mundo e Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu tempo.
Posteriormente, no 2º ano, há o ensino sobre: A comunidade e seus
registros; As formas de registrar as experiências da comunidade; O
trabalho e a sustentabilidade na comunidade.
O Ensino Religioso nas escolas remete às Identidades e
Alteridades e Manifestações religiosas.
Informar quais os parâmetros avaliativos postos nesse
documento (BNCC)
Segundo o site “Seja um Professor”(ano), para a atuação dos
professores na rede de Ensino Fundamental é exigido pelo Ministério da
Educação e Cultura que este professor tenha no mínimo o curso de
licenciatura em Pedagogia, desta forma, estará habilitado para lecionar
para crianças do Ensino Infantil até o 5º ano.
Os professores são os maiores articuladores para a rede de
ensino e devem participar de forma ativa na construção de
conhecimento, para isso, precisam atuar como mediadores, conforme o
site Educação Integral.

“Ele deve ser um mediador, facilitador e articulador do


conhecimento e não apenas aquele que detém a informação.
Ele deve atuar como um pesquisador, que provoca o aluno a
ser também curioso e descobrir a partir de seus próprios
questionamentos.” (ano , citação)

Nesta lógica, o professor mediador não é o detentor do


conhecimento, irá interagir no processo educativo, traçando estratégias
para despertar o desejo e o interesse do aluno, com o objetivo de fazer
com que ele aprenda determinado conteúdo.
Para o professor ingressar na rede Estadual de Ensino
Fundamental e lecionar para crianças do 1º e 2º ano, basta que tenha
no mínimo o curso de pedagogia, conforme o site Seja um Professor
“podem lecionar no Ensino Fundamental e Médio das escolas de
educação básica os graduandos em licenciatura e pedagogia”, ou seja,
com o curso de pedagogia o professor estará habilitado para lecionar
para os alunos de 1º e 2º ano, podemos consolidar esta informação por
meio do inciso II, do art. 61 da LDB.

“Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar


básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido
formados em cursos reconhecidos, são:
II – trabalhadores em educação portadores de diploma de
pedagogia, com habilitação em administração, planejamento,
supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como
com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas “ .

O coordenador pedagógico é uma peça importante dentro do


ambiente escolar, propõe estratégia voltada para acompanhar a
efetividade no ensino para os estudantes de forma individual e coletiva,
nesta linha elabora projetos escolares para melhorar o ensino e o
processo de aprendizagem dos alunos, segundo Nascimento.

Para os gestores, e coordenadores pedagógicos, a BNCC


“trata-se de uma oportunidade para juntarem esforços na
formulação de estratégias e na consolidação de práticas
voltadas para assegurar a efetivação e o acompanhamento
da aprendizagem dos estudantes” (PEREZ, 2018, p. 11).”
(2022, Nascimento).
-MENCIONAR SE HÁ ORIENTAÇÃO NESSE DOCUMENTO QUE
REGE A BASE CURRICULAR, SOBRE AS METODOLOGIAS A SEREM
USADAS. O PROFESSOR RECEBE ORIENTAÇÃO SOBRE COMO
DEVERÁ TRABALHAR O CONTEÚDO COM SUA TURMA? COMO
ISSO ACONTECE?

8 A CONDIÇÃO DO SER PROFESSORA NA ESCOLA PÚBLICA: A


FORMAÇÃO E A PRÁTICA PROFISSIONAL - ATRAVESSAMENTOS
DA PANDEMIA - KELLY - THAIS
A formação dos professores passa por um preparo para ensinar.
É necessário um investimento acadêmico para que possa por meio de
estudos e práticas prévias para poder ensinar. Ensinar é uma arte que
se faz necessário, explorar a didática e passar os conhecimentos a que
propõe. Não muito diferente são os profissionais do ensino fundamental,
que precisam ter uma formação para esses professores no ensino
brasileiro.
Iria Brzezinski (2008), explicita a lei que regulamenta e expõe a
obrigatoriedade do curso de licenciatura em Pedagogia como formação
superior, vejamos:

Em nosso país, a formação inicial de professores


para os AIEF[1], na letra da lei, deve ser realizada
no curso de Pedagogia, na Escola Normal Superior
e na modalidade Normal do Ensino Médio. A
formação continuada, por sua vez, se fará em
diferentes modalidades e agências formadoras,
segundo um princípio norteador da Lei n. 9.394/
1996 – educação ao longo da vida – reafirmado em
seu artigo 1º, que traduz a concepção de educação
abrangente dos processos formativos “que se
desenvolvem na vida familiar, na convivência
humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
pesquisa, nos movimentos sociais e organizações
da Sociedade Civil e nas manifestações culturais.
(BRZEZINSKI, 2008).

Brzezinski cita Coelho (2008) esclarecendo que a formação vai


muito além da formação acadêmica, como profissionalizante, mas é uma
transformação na vida do profissional em formação.
(...) desenvolver no indivíduo a capacidade de – em
sua vida pessoal, em sociedade, no mundo do
trabalho, em qualquer outra situação em que se
encontre – entender e transformar o real, fazer a
história, realizar a transcendente aspiração do
homem para a liberdade, para a contemplação do
verdadeiro, do belo, do justo. (COELHO apud
BRZINSKI, 2008).

Brzezinski cita Coelho(2008) esclarecendo que a formação vai


muito além da formação acadêmica, como um desenvolvimento do
profissional capaz de repassar o conteúdo e a didática aprendida
pessoalmente.

A formação nem sempre foi assim, leis foram diversificadas e


mudadas ao longo do governo, o que expõe, Jane Rios (2020):

No Brasil, a formação inicial e continuada tem ocupado


espaço significativo nas reformas educacionais,
principalmente a partir dos anos de 1990, com a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394
(BRASIL, 1996), e das Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais da
Educação Básica, conforme o Parecer CNE/CP nº 02, de 9
de junho de 2015 (BRASIL, 2015), destinadas aos Cursos de
Licenciatura; o Plano Nacional de Educação, Lei nº 13.005,
de 25 de junho de 2014 (BRASIL, 2014)), a Base Nacional
Comum Curricular (BRASIL, 2017), entre outras medidas. As
políticas de formação docente brasileiras também vinham
enfatizando, nas últimas décadas, a inserção dos temas da
diversidade nas práticas das redes públicas de Educação
Básica, estaduais e municipais, como, por exemplo, a Rede
de Educação para a Diversidade instituída pelo Ministério da
Educação (MEC), em parceria com a extinta Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade (SECAD)1
e a coordenação da CAPES para a oferta de cursos
semipresenciais de formação continuada e a elaboração de
material didático específico. (RIOS, 2020).

Mas nem sempre foi assim, professores da rede de ensino


fundamental ingressaram apenas com o curso de Magistério, na qual
através de um Projeto para acompanhar a capacitação desses
professores. Assim, Lessa (2008), explicita como que o governo
promoveu o projeto.

Seu objetivo foi verificar se os Parâmetros Curriculares


Nacionais (PCN) de 1ª a 4ª séries figuram nos materiais
didáticos do Projeto Veredas – Formação Superior de
Professores oferecido pela Secretaria de Estado da
Educação de Minas Gerais, na modalidade a distância, entre
2003 e 2005, para professores com formação em nível de
magistério. Em caso positivo, como se dera tal apropriação.
O interesse pela pesquisa dos materiais didáticos do Projeto
Veredas se deve ao impacto que esse curso de formação de
professores para o Ensino Fundamental teve em Minas
Gerais. (LESSA, 2008).

Lessa (2008) ainda aborda, que o curso foi oferecido na


modalidade à distância para que os professores pudessem se qualificar
de acordo com as exigências do curso de formação em Pedagogia.

O Projeto Veredas – Formação Superior de Professores foi


desenvolvido na modalidade de educação a distância,
semipresencial, tendo como principal material didático os
Guias de Estudos (SALGADO; MIRANDA, 2002/2003), que
compõem uma coleção de 28 livros, divididos em sete
módulos com quatro volumes cada. Esse material era
disponibilizado 2 aos cursistas, cerca de quinze mil
professores das redes estadual e municipais em Minas
Gerais, pela SEE-MG nas cidades pólos participantes dessa
formação. (LESSA, 2008)

Ademais, é importante apontar o papel fundamental do


coordenador pedagógico no apoio aos professores no contexto escolar.
É importante salientar sua atuação nos diversos cenários e atuar
sempre que necessário com alunos, professores e família. Mister se
faz destacar a sensibilidade desse profissional no cenário escolar, o
que explicita Azevedo (2012):

O coordenador pedagógico deve identificar as necessidades


dos professores e com eles encontrar soluções que priorizem
um trabalho educacional de qualidade. Esse profissional tem
que ir além do conhecimento teórico, pois para acompanhar o
trabalho pedagógico e estimular os professores é preciso
percepção e sensibilidade para identificar as necessidades
dos alunos e professores, tendo que se manter sempre
atualizado, buscando fontes de informação e refletindo sobre
sua prática. Faz-se necessário destacar que o trabalho deve
acontecer com a colaboração de todos. O coordenador deve
estar preparado para mudanças e sempre pronto a motivar
sua equipe. (AZEVEDO, 2012).

É papel fundamental do coordenador apoiar através de


intervenções pedagógicas, para mitigar as técnicas de ensino e apoio
aos professores.

A bem verdade, é que temos um Brasil com diversidade de


ensinos, e uma pluralidade na formação desses professores. Para
tanto, não foge da ideia de melhorar cada vez mais o ensino brasileiro
em suas perspectivas.
INCLUIR OUTRAS REFERÊNCIAS PARA DEBATE TEÓRICO
CONTAR COMO É O INGRESSO DESSE PROFESSOR NA
REDE ESTADUAL (MENCIONAR QUE HÁ PROFESSORES QUE
INGRESSARAM APENAS COM O ENSINO MÉDIO)
FORMATO DE DESIGNAÇÃO SEM AINDA TER O CURSO
SUPERIOR

A percepção dos professores

A arte daqueles que se comprometem a ensinar, transmitir


conhecimento para o outro, é um desafio para os docentes que atuam
diretamente com as crianças. Ensinar necessita estímulo, vontade,
querer fazer. Ao mesmo tempo, lidar com diversidade em sala de aula
é um desafio para docentes que têm que lidar com público muito
diferente, e ter condições psicológicas capazes de intervir naquele
aluno, ou aluna que possui dificuldade de aprendizado.

Mary Neves (2006), discorre justamente esse cenário


desgastante psicologicamente para os professores que têm que
conviver com os problemas que muitas vezes são ocultos, vejamos:

A vivência das trabalhadoras no que tange ao processo


saúde-doença, mais precisamente em relação à doença,
contempla, substancialmente, problemas relacionados à voz
(devidos ao uso intenso e à má colocação, uma vez que não
aprenderam a usá-la com propriedade diante de classes
numerosas e de crianças naturalmente agitadas e
barulhentas); problemas alérgicos (decorrentes do pó de giz);
problemas de visão (causados pelo esforço visual inerente à
atividade: “a vista estragada de tanto corrigir provas e
trabalhos”); problemas de coluna vertebral, de músculos e de
varizes (em função da postura do corpo e do grande esforço
físico exigido no exercício da atividade). (NEVES, 2006 ).

O esgotamento psíquico chega a um certo ponto de ficar


imperceptível aos olhos, e vão cada vez mais esgotando esses
profissionais, sem eles mesmo se darem conta do que está
acontecendo.
A prática profissional e as condições de trabalho dos professores
na Pandemia

A pandemia do covid 19 alterou de forma substancial o cenário


escolar. tivemos que seguir isolados, para evitar a disseminação do
novo coronavírus.
O contexto pandêmico trouxe mudanças significativas no
contexto educacional, em razão da pandemia, todos tiveram que se
reinventar, ao mesmo tempo se adaptar a novas formas de ensino.
Dessa maneira, foi instituído leis que estabeleceram mudanças na
carga horária de ensino, vigorando o chamado, ensino remoto.
Assim explica Hélcio Honorato (2021):

A Medida Provisória n.º 934, de 1.º de abril de 2020,


estabeleceu normas excepcionais sobre o ano letivo da
educação básica e do ensino superior para o enfrentamento
da emergência de saúde pública. Para o caso específico da
educação básica, em seu art. 1.º, dispensa a obrigatoriedade
do número mínimo de dias de efetivo trabalho escolar, que é
descrito no inciso I, do art. 24 da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação nacional (LDB) (1996), que estabelece como carga
horária mínima anual de 800 horas para o ensino
fundamental e para o ensino médio, distribuídas por um
mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar, excluído o
tempo reservado aos exames finais, quando houver. O
caminho escolhido pelas redes de ensino nos estados e
municípios foi partir para o que ficou denominado de “ensino
remoto”. (HONORATO, 2021).

Ensino remoto é a modalidade do uso da tecnologia, conforme


Garcia (2020), explica:

Ensinar remotamente não é sinônimo de ensinar a distância,


embora esteja diretamente relacionado ao uso de tecnologia
e, nesse caso, digital. O ensino remoto permite o uso de
plataformas já disponíveis e abertas para outros fins, que não
sejam estritamente os educacionais, assim como a inserção
de ferramentas auxiliares e a introdução de práticas
inovadoras. (GARCIA, 2020).

Daiane Gago (2021), destaca que a pandemia causou grande


repercussão na rotina dos estudantes, diante de um cenário de
incertezas, de quanto tempo duraria o estado de calamidade pública
mundial que estávamos vivendo diante do cenário de covid 19, tendo
que os docentes se reinventarem nesse contexto, vejamos:

A pandemia causada pelo Covid-19 -gerou, e ainda está


gerando, grandes impactos que estão sendo sentidos por
toda a população em todos os setores, e na educação não
seria diferente. Trabalhadores em educação tiveram suas
rotinas totalmente modificadas pelo novo, incerto e
desconhecido, precisando se adaptar dia após dia para
cumprirem o seu papel em um cenário inédito, da melhor
maneira possível. E nesse contexto, encontra-se também
o orientador educacional, que comumente tem contato
direto com os discentes, precisando nesse período utilizar
de uma reinvenção para conseguir manter esse vínculo e agir
contra a evasão. (GAGO, 2021).

Assim aborda Suzy Menezes (2020), sobre a falta de estrutura e


condições ao corpo docente acerca do ensino remoto:
No ensino público, grande parte das instituições suspendeu
as aulas temporariamente ou aderiu parcialmente a
atividades remotas, sendo ainda em caráter experimental
sem a necessária infraestrutura e com a maioria dos
estudantes que não possui acesso à Internet e equipamentos
digitais que permitam acompanhar as atividades remotas.
Tanto no ensino público quanto privado, constata-se, em
geral, a falta de condições de formação adequada aos
professores para adesão a esse formato de ensino, bem
como a falta de infraestrutura digital. (MENEZES, 2020)

Em Minas Gerais como forma de enfrentamento do covid - 19, o


governo, segundo a Agência de Minas Gerais (2020), foi criado o PET
- Plano de Estudos Tutorado, e Programa de TV em parceria com a
Rede Minas, para que as crianças pudessem prejudicadas, vejamos:

O PET consiste em apostilas mensais de orientação de


estudo e atividades por ano de escolaridade (1º ao 9º ano do
ensino fundamental e 1º ao 3º ano do ensino médio). Os
conteúdos foram baseados no Currículo Referência de Minas
Gerais (CRMG) e na Base Nacional Comum Curricular
(BNCC). A distribuição será prioritariamente por meios
virtuais (site da SEE, e-mail e WhatsApp dos pais
cadastrados nas escolas, entre outros) e terá início no dia 4
de maio. (AGÊNCIA MINAS, 2020)

Diante do cenário, e o acesso a sistema remoto, o governo do


Estado procurou como enfrentamento fornecer uma situação acessível
que seria televisão aberta produzindo aulas de formas genéricas, e
envio de atividades para que sejam realizadas em casa. Sendo a forma
de considerar as desigualdades e ter a disponibilidade de acesso de
forma igualitária.
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Datas de Publicação
● Publicação nesta coleção
24 Jul 2020
● Data do Fascículo
2020
Histórico
● Recebido
22 Jun 2020
● Aceito
25 Jun 2020

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