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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

CAMPUS 1
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

SAMANTHA SANTOS BORGES DA SILVA

DESAFIOS E PROBLEMÁTICAS DA APRENDIZAGEM ESCOLAR


DURANTE A PANDEMIA

PARAGOMINAS-PA
2022
SAMANTHA SANTOS BORGES DA SILVA

DESAFIOS E PROBLEMÁTICAS DA APRENDIZAGEM ESCOLAR


DURANTE A PANDEMIA

Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso


de Psicologia, da Faculdade Anhanguera,
como parte dos requisitos necessários à
obtenção do título de nota disciplinar na
matéria de Metodologia da pesquisa em
Psicologia.

Orientador: Marcelo Barbosa

PARAGOMINAS-PA
2022
INTRODUÇÃO:
Diante as inúmeras consequências pós pandemia, que trouxe rastros
elevados na saúde, na economia e na educação dos brasileiros, este estudo
tem como finalidade analisar os desafios e legados deixados na educação
durante a pandemia.
Em março de 2020, no Brasil, com os aumentos alarmantes de casos da
nova variante, foi decretado oficialmente a pandemia, paralisando tudo,
fechando comércios e trazendo a indispensabilidade do distanciamento social,
fazendo com que escolas públicas e privadas parassem de funcionar
imediatamente. Situações como essas que atingiu desastradamente a vida de
toda a população brasileira e especialmente ao seguimento da educação.
O fato é, que o começo inesperado da pandemia veio quando as escolas
estavam se preparando ou já preparadas para as atividades, cada Estado
Brasileiro em um ponto distinto do ano letivo, levaram um golpe. Foi nesse
momento em que as escolas notaram que precisavam de um elemento da qual
não tinham, o preparo e suporte paras a aulas remotas. Escancarando a
desigualdade e a crise no mundo da educação. Escolas públicas sem nenhum
preparo tecnológico, e as poucas escolas privadas estavam equipadas ou
conseguiram se organizar rapidamente, com isso levando alunos de baixa
renda tendo mais dificuldades no aprendizado por falta de suporte, encarando
a realidade distinta da classe média ou alta, que mesmo sendo pegos de
surpresa conseguiram ter condições melhores de ensino a distância. De acordo
com o Anuário Brasileiro da Educação Básica 2020 (TODOS PELA
EDUCAÇÃO, 2020), apenas 3,2% dos alunos mais pobres têm aprendizado
adequado ao final do ensino médio, contra 45,7% dos mais ricos; esta
diferença tende a piorar, uma vez que as escolas privadas, ainda que muitas
delas de forma precária, continuaram com as aulas online logo na primeira
semana de pandemia, enquanto que em alguns estados e municípios os alunos
ficaram até quatro ou cinco meses sem aulas.
Percebemos que a qualidade da educação foi fragilizada e notamos que
há muito para se fazer, no que diz respeito a qualidade. Neste contexto, nota
se que os professores e orientadores acabaram tendo dificuldades em
continuar com a base que tinham de ensino, e a grande preocupação deles em
como seria o repasse de conteúdos por estudos a distância.
A mudança de rotina no tempo da pandemia afetou aprendizagem de
todos os alunos, e a percepção que muitos tiveram foi que 2020 e 2021 foram
anos perdidos na educação, resultando consequências a longo prazo. Só que
além de prejuízos no ensino formal, tiveram efeitos negativos em questões
emocionais e relacionais, já que o contato com outras pessoas da mesma
idade é muito importante para o desenvolvimento e amadurecimento. Por
consequência, ao serem privados dessa convivência, o processo de
aprendizagem dos alunos sofreu um impacto muito negativo.
E para a maioria dos pais, uma das maiores problemáticas foi a falta de
estrutura e a falta de equipamentos durante a suspensão das aulas presencias,
pois tinham dificuldades em prover internet, aparelho celular ou computador
para todos os filhos, especialmente quando havia mais de um filho precisando
assistir aulas ao vivo. Um outro fator que complicou muito a aprendizagem
durante a pandemia foi a falta de eficácia de aulas on-line principalmente para
crianças mais novas ou com alguma necessidade especial, porque elas ainda
não tinham capacidade ou tinham muitas dificuldades de concentração
suficiente para ficar focadas na tela do celular ou de computador para absorção
do conteúdo pedagógico. “A interação permite a aprendizagem de estratégias
de entendimento acerca de coisas, de fatos e de situações do mundo objetivo,
subjetivo e social” (CASAGRANDE; HERMANN, 2020, p. 11).
Agora é importante destacar que a educação pós pandemia não foi mais
a mesma, e que após o fim do isolamento social e a volta das aulas
presenciais, o fato de profissionais da área da educação está utilizando com
mais frequência como recursos didáticos ferramentas, como celular, tabletes e
computadores. O fato de utilizar bastante essas ferramentas e a internet em
tempos de modernidade, não significa novas formas ou práticas de ensino, é
tanto que foram enormes listas de atividades para que alunos fizessem
sozinhos em casa, e que assim fossem diagnosticados melhor, isso tem
consistido nos processos de aprendizagem. Assim torna-se precipitado e
incoerente pensar em uma revolução na educação pós-pandemia. A escola,
enquanto espaço especializado em educação, se mostra necessária, ainda que
possa haver socialização em outros ambientes, pois a escola faz as mediações
pedagógicas neste processo. É preciso ainda ter em mente uma definição de
que a educação almeja construir e romper com um processo de instrução e
centrar na formação.

METODOLOGIA:
A proposta central desse estudo é descrever a metodologia que dirigiu
esta pesquisa a partir da abordagem qualitativa, qualitativa porque envolveu a
obtenção de dados empíricos, obtidos diretamente pelo pesquisador, “Como
seres humanos que pesquisam os significados das ações sociais de outros
seres humanos, os pesquisadores são ao mesmo tempo sujeito e objeto de
suas próprias pesquisas” (SANTOS FILHO, 1995, p. 31).
Revista Projeção e Docência. v.12, n°1, ano 2021. p. 40 Neste sentido,
“atrás das diferentes formas e métodos de abordar a realidade educativa estão
implícitos diferentes pressupostos que precisam ser desvelados” (GAMBOA,
2007, p. 24). Vale considerar ainda a imparcialidade do pesquisador que
garantam e validem a cientificidade da pesquisa. Portanto, está natureza
qualitativa apresentou-se nos seguintes aspectos: a) pesquisa bibliográfica; b)
análise de dados; c) observação com base empírica. a) pesquisa bibliográfica:
voltada para as Desafios e problemáticas da aprendizagem escolar, o que
trouxe embasamento sobre o tema, como e sob que enfoque e/ou perspectivas
tem sido tratado o assunto apresentado na literatura científica nacional, b)
observação com base empírica que é concebida e realizada em estreita
associação com uma ação, experiência ou com a resolução de um problema,
(GIL, 2008a; LUDKE, ANDRÉ, 1986; THIOLLENT, 1986);
REFERÊNCIAS

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