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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Faculdade de Educação - CBH


Pedagogia

GIOVANNI LUIGI RAMOS


ISABELLA SILVA VIANA
MARIA CLARA GOMES
SARAH GABRIELA BRAGA MOTTA

NOVA INFÂNCIA: IMPACTOS DA PANDEMIA DA COVID-19 NO


DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS

Belo Horizonte
2022
Giovanni Luigi Ramos
Isabella Silva Viana
Maria Clara Gomes
Sarah Gabriela Braga Motta

NOVA INFÂNCIA: IMPACTOS DA PANDEMIA DA COVID-19 NO


DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS

Projeto de Pesquisa do Curso de Pedagogia da


Universidade do Estado de Minas Gerais
apresentado a disciplina Pesquisa em Educação
como pré-requisito para aprovação no semestre.
Orientadora: Prof.ª. Simone de Carvalho

Belo Horizonte

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2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 4
2. JUSTIFICATIVA .................................................................................................................... 4
3. OBJETIVOS ........................................................................................................................... 5
3.1. Objetivo geral ................................................................................................................... 5
3.2. Objetivos específicos ..................................................................................................... 5
4. METODOLOGIA.................................................................................................................... 5
5. CRONOGRAMA .................................................................................................................... 6
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................................................... 6
7. REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 22

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1. INTRODUÇÃO

É sabido que a pandemia do COVID-19 alterou a rotina de todas as pessoas ao


redor do mundo e não há ninguém que, de alguma forma, não tenha sido atingido. Tais
modificações perpassam as mais diversas áreas da vida cotidiana, seja, por exemplo, o
trabalho dos adultos ou o estudo das crianças e jovens. Aqui, adotamos as crianças como
ponto principal da análise. As consequências provocadas por essas bruscas privações e
transições começam a ser vistas e sentidas, seja em casa ou na escola.
Traçando uma linha investigativa voltada para a educação, esse trabalho pretende
identificar e analisar os impactos da pandemia do Corona Vírus no desenvolvimento
pedagógico e social da criança que compõe a nova infância, isto é, aquela que percorreu
o processo da Educação Infantil para o Ensino Fundamental em período pandêmico.
Objetivamos respostas acerca de questionamentos importantes sobre a temática,
como o possível nível de defasagem e de dificuldade que serão apresentados pelas
crianças ingressas no primeiro ano do Ensino Fundamental que tiveram o processo de
alfabetização total ou parcialmente interrompidos.
Como hipótese inicial acreditamos que o isolamento social prejudicou o processo
no que tange a alfabetização e ao desenvolvimento social das crianças da educação
infantil para os anos iniciais, principalmente, com o problema relacionado a questão da
falta de interação com outras crianças.

2. JUSTIFICATIVA

A nova infância é um tema importante para a educação pelo momento pandêmico


o qual estamos atravessando. Uma vez que nenhum profissional da educação nunca
havia lidado com crianças que estão vivenciando processo de ensino aprendizagem
dentro de uma pandemia mundial, onde foi necessário o isolamento social, fechamento
das escolas e uma migração das aulas para o contexto on-line, novas características
veem concomitante ao retorno das atividades escolares presenciais e é sobre esse
assunto qual trataremos em nosso artigo.
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Crianças da atualidade que ainda não conviveram com outras crianças fora do
contexto familiar, que nunca foram para a escola, que são acostumadas ao “novo normal”
como o único normal, são objeto de estudo trazendo essa nova infância à tona.
Conhecer os nossos futuros alunos é de extrema importância para escolhermos quais
abordagens pedagógicas tomaremos ou criaremos, quais são as limitações e diferenciais
vamos lidar com a leva de alunos pós pandemia.

3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo geral


Identificar quais foram os impactos sofridos pelas crianças em seu desenvolvimento
pedagógico e social durante a pandemia.

3.2. Objetivos específicos


1- Compreender e definir como se configura essa “nova infância”;
2- Verificar e analisar as possíveis diferenças do impacto da pandemia em alunos do
Ensino Público e do Ensino Privado.

4. METODOLOGIA

Mediante os questionamentos acerca do desenvolvimento acadêmico e cognitivo


das crianças com idades entre cinco e sete anos durante a pandemia do COVID-19e
buscando entender suas possíveis consequências para o desenvolvimento dos
indivíduos nessa fase, este trabalho terá como metodologia principal a pesquisa de
campo objetivando a coleta de dados em uma pesquisa de caráter qualitativo visando
coletar dados por meio de avaliações diagnosticas previamente elaboradas pelos
discentes que compõe este grupo.
O objetivo desta coleta será posteriormente avaliar os níveis de alfabetização e
desenvolvimento cognitivo dessas crianças, comparando-os com os dados padrão
observados por meio de estudos prévios no que seria esperado para um indivíduo nesta
faixa etária que não tiveram seu percurso acadêmico em situação pandêmica.

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5. CRONOGRAMA
O cronograma da coleta de dados deste trabalho seguirá a seguinte programação,
podendo haver alterações nas datas de acordo com a necessidade e
desenvolvimento deste estudo.

2022 2023
Meses Abr - Jul - Out – Fev - Mai - Ago - Nov -
Etapas Jun Set Dez Abr Jul Out Dez
Escolha do Tema

Revisão Bibliográfica

Elaboração do Projeto

Entrega e Apresentação do
Projeto
Elaboração de Instrumentos
de Coleta de Dados
Aplicação dos Instrumentos

Elaboração da Monografia

Correção de Textos

Análise dos Resultados

Entrega da Monografia

Defesa da Monografia

6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Desde o início do ano de 2020, não somente o país, mas o mundo vem adequando
sua realidade ao contexto da pandemia do vírus Sars-CoV-2, que modificou estruturas
sociais, econômicas e também acadêmicas.
Gestores de diversos segmentos educacionais, sejam eles particulares ou
públicos, tiveram que repensar a prática de suas instituições para que fosse realizado,
uma alteração efetiva neste processo de ensino aprendizagem para que ele fosse
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concreto. Dentro dessas mudanças, surgiram várias preocupações e uma delas (além do
principal que é o acesso à internet) seria como se daria o processo de aquisição da língua
escrita, nos setores do ensino infantil e fundamental (até o terceiro ano).
Segundo COLELLO (1999), na passagem da Educação Infantil para o Ensino
Fundamental, o aluno ressignifica sua relação com a instituição de ensino e de forma
particular, sua relação com a língua escrita, mesmo que a aquisição desta, seja um
processo contínuo de aprendizagem.
Durante o ano da pandemia, o processo de alfabetização dessas crianças no
ensino infantil foi interrompido, de forma que estas mesmas crianças tiveram suas
experiências reduzidas no ensino infantil (muitas delas até mesmo anuladas durante
grande parte pelo ensino público). O intuito deste trabalho, é que a partir desta ótica,
consigamos perceber nesta infância prejudicada pelo ensino remoto, a introdução ao
processo de aquisição da língua escrita uma vez que não necessariamente conseguiram
ressignificar essa relação como o descrito anteriormente.
Segundo (Zimmermann & Curtis, 2020 apud Linhares; Enumo, 2020), o que se
sabe até agora é que as crianças pertencem há um grupo menos afetado pelo novo
corona vírus, em comparação aos adultos. Entretanto, a saúde mental das crianças no
contexto da pandemia com o distanciamento social caracteriza – se como ponto de
atenção, pois constitui uma população mais vulnerável.
Logo, no decorrer do texto, as autoras têm como propósito subsidiar reflexões, do ponto
de vista psicológico, sobre os efeitos da pandemia no desenvolvimento das crianças,
abordando aspectos conceituais da Teoria do Caos no desenvolvimento e do estresse
tóxico.
Constata – se que a pandemia/confinamento no lar intensificou os problemas já
existentes no contexto familiar, como a violência tendo impacto prejudicial no
desenvolvimento das crianças, que, por consequência, não estariam frequentando a
escola, considerada por (Bronfenbrenner, 2011 apud Linhares; Enumo, 2020) em sua
Teoria Bioecológica, como um segundo microssistema essencial ao desenvolvimento e
aprendizagem, além das perdas de aprendizagem formal, as crianças estão sendo
privadas da socialização com seus semelhantes, em que ocorre aprendizados
importantes para o desenvolvimento humano.
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Trazendo as definições das palavras chaves do nosso texto e relacionando com
os autores pesquisados os quais embasamos nossa pesquisa, chegamos aos seguintes
conceitos e seus significados para essa aplicação: a alfabetização como um processo de
aquisição do sistema de escrita e letramento; os impactos: se referindo aos impactos
causados pela pandemia de COVID-19 nas crianças de 4 a 7 anos; o termo Pandemia
se tratando da pandemia de COVID-19 que se iniciou em 2019 e em 2020 foi espalhado
mundialmente; a socialização como um processo de interação social que foi prejudicado
pelo isolamento social causado pela pandemia de COVID-19; a Educação Infantil como
os anos escolares iniciais compreendidos neste trabalho por crianças de 4 a 7 anos em
seus respectivos ciclos escolares - Primeiro período até o Primeiro ano do ensino
fundamental; e a Nova Infância como um termo próprio do nosso trabalho onde é utilizado
para retratar a infância atual e suas particularidades trazidas pelas consequências da
pandemia de COVID-19.

Para a realização da pesquisa inicial deste projeto, consideramos analisar alguns


autores cujo trabalho se assemelha a nossa linha de pesquisa e estudo. Os artigos abaixo
estarão com sua bibliografia referenciadas no último tópico deste trabalho.

Fechamento das escolas na Pandemia de COVID -19: impacto


socioemocional, cognitivo e de aprendizagem

No presente artigo, escrito por Rochele Paz Fonseca se posicionando com um olhar
através da neuropsicologia e pela Larissa Valency Enéas apresentando estudos atuais
da medicina, contribuem de forma significativa com interpretações das duas áreas a
respeito do impacto individual e coletivo, socioemocional, cognitivo e de aprendizagem
durante a pandemia. Por meio da análise de diversos documentos as autoras apresentam
3 vertentes respeitando a complexidade do tema. A princípio a discussão permeia – se
sobre o posicionamento de pró - retorno às escolas ou pela manutenção do fechamento,
pontuando pós e contras de forma argumentativa e crítico - analítica.
O distanciamento social devido a pandemia de COVID – 19 levando ao fechamento de
diversas escolas em vários países por aproximadamente oito meses em 2020, visando
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conter a transmissão do SARS – COV - 2³, que acabou acarretando em uma grande
defasagem da aprendizagem presencial, como também da convivência social.
Evidências de saúde física, mental e de aprendizagem
Vertente 1: os indícios até o momento de estudos sobre transmissibilidade e
epidemiologia em crianças e familiares/professores a elas relacionados alicerçam relativa
segurança de que haja menos riscos e mais benefícios
Até o momento, indícios revelam que as taxas de contaminação no ambiente escolar são
baixas e que as crianças possuem menor probabilidade de serem infectadas/transmitir o
vírus comparado aos adultos. Porém, crianças com comorbidades, apesar de pouca
pesquisa sobre os casos, orienta – se a permanência das mesmas em isolamento social.
Ademais, pontua – se que o fechamento das escolas não contribui de forma tão eficaz
para o controle a pandemia pelo fato de ser um local com baixa transmissão do vírus.
Vertente 2: os prejuízos para o desenvolvimento cognitivo, socioemocional e de
aprendizagem escolar propriamente dita para estudantes já estão sendo fortemente
evidenciados, além das estimativas de impactos geracionais de longo prazo a serem
observados por pelo menos quatro décadas
A saúde mental afeta diretamente na imunidade, e o momento atual traz um olhar mais
atencioso em relação a saúde mental de crianças e adolescentes que estão passando
por longos períodos afastados das escolas, visto que, se encontram em um período
crucial do desenvolvimento. No que diz respeito a aprendizagem, estudos apontam que
o ensino à distância tem menor eficácia em crianças que se encontram na educação
infantil (fase pré - escolar), pois elas se caracterizam pela necessidade do brincar, tendo
um importante papel nessa faixa etária, da pré - leitura, pré - escrita e pré - matemática.
Nesse período o desenvolvimento acontece de forma muito acelerada e interação -
dependente.
As crianças matriculadas no primeiro e segundo ano do ensino fundamental também se
encontram em fase de aquisição e consolidação introdutória da leitura, escrita e da
matemática, necessitando de um estudo dirigido e mediado por meio da motivação e
ludicidade. Já as crianças do terceiro ao quinto ano e os adolescentes do ensino médio
tendem a ser mais propensos a estudar perante a estratégias auto monitorados.

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Dessa forma, é preciso se atentar a qualidade da aprendizagem, visto que, o ensino a
distância possui menor efetividade dentre as crianças, principalmente, nas crianças da
educação infantil e anos iniciais. Portanto, esses meses de afastamento da pré-escola,
significaria um sexto ou mais da sua vida com privação de estimulação da convivência
com seus pares e assistência ao desenvolvimento global do indivíduo. (ENÉAS;
SGANZERLA; FONSECA, 2020)
Logo, a ausência de se estar em uma sala de aula com a presença de um docente, a
falta de contato com os colegas e a diminuição do gasto energético trazem um prejuízo
a saúde emocional e cognitiva, limitando o conhecimento/aprendizagem a recursos
virtuais.
Vertente 3: a saúde mental e o custo de trabalho posterior para pais, professores e
instituições escolares encontram-se em zona de risco
As várias tarefas adicionadas a rotina dos pais devido a pandemia elevaram o risco de
vulnerabilidade de sua saúde mental, aumentando casos de violência doméstica,
ansiedade e de sintomas depressivos associados a autopercepção parental de estresse
maior potencial de abuso infantil.
O que fazer e como voltar caso a decisão coletiva e/ou individual seja pró retorno
às aulas?
Para que as instituições sejam reabertas deve – se desenvolver estratégias seguras e
que ofereça menor risco a comunidades. Mas, isso não quer dizer que tudo voltará como
antes, as medidas de retorno serão tomadas em benefício ao desenvolvimento cognitivo
e saudável do indivíduo e da sociedade, com as devidas restrições: uso de máscaras,
reforçar a higiene, manter suspenso funcionários/professores/estudantes com suspeita
de contaminação, dentre outras medidas.
Os impactos biopsicossociais sofridos pela população infantil durante a pandemia
COVID-19.
O texto trata – se de uma pesquisa qualitativa e quantitativa, partindo de considerações
apontadas por alguns pensadores, como também, por meio de análises de dados.
O novo coronavírus, responsável pela doença da COVID – 19 que possui alta taxa de
transmissão, acarretou toda a população a um isolamento/distanciamento social, com o

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intuito de evitar a disseminação do vírus, levou a suspensão de diversas atividades que
gerem aglomeração, tal como, as atividades escolares.
Os sujeitos que se encontram na fase da infância e adolescência são os que mais sofrem
estímulos do convívio social, à vista disso, foram os mais prejudicados diante desta
situação, tanto nas interações e relações interpessoais quanto em suas potencialidades,
aquisição de novas habilidades e capacidades.
Portanto, o cenário pandêmico provocou várias mudanças no cotidiano desses sujeitos,
como mudança de humor (stress), falta de convivência com seus pares, desamparo,
dentre outros... provocando grande irritabilidade e causando consequências negativas no
quesito biológico, psicológico e social no comportamento infantil. Os impactos
psicossociais atingem também as crianças que possuem transtornos, como, TEA e
TDAH.
As crianças, também, acabam ficando mais expostas as telas, ao sedentarismo e ao
distúrbio de alimentação, que acaba por comprometer ainda mais a saúde das mesmas.
Ademais, relata – se o conflito no relacionamento entre pais e filhos, com a sobrecarga
do cuidador e com o stress infantil.
Percebe – se, então, que apesar das medidas de isolamento social terem sido aplicadas
para conter a propagação do vírus em prol da saúde da população, outras questões foram
desencadeadas, impactando principalmente no desenvolvimento psicomotor e cognitivo
da população infantil. (ALMEIDA; SILVA JR, 2021)
Os efeitos da pandemia de COVID-19 na saúde mental das crianças
O artigo trata sobre “Os efeitos da pandemia de Covid – 19 na saúde mental das crianças”
sob a perspectiva das crianças, de suas experiencias e das consequências na saúde
mental das mesmas, fundamentado em dados qualitativos por meio da fala das crianças
que participaram de uma entrevista, bem como de um aporte teórico da psicologia sócio-
histórica de Vygotsky, da Educação Crítica de Paulo Freire e da Pedagogia Crítico -
Social de Libâneo.
Foram realizadas entrevistas com crianças que estão cursando os anos iniciais do Ensino
Fundamental em escola pública através do aplicativo WhatsApp, sob acompanhamento
dos responsáveis e seguindo as devidas orientações de isolamento social da
Organização Mundial da Saúde (OMS).
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A princípio o texto apresenta como ocorre o desenvolvimento humano por meio das
interações e participação das crianças no processo de construção de sua subjetividade.
É necessário que ocorra a interação entre os indivíduos e o ambiente sociocultural, para
que o processo de aprendizagem por intermédio do desenvolvimento humano seja
construído em sua totalidade, pois a partir da troca entre a criança com seus pares,
professores e com o ambiente escolar que o sujeito torna – se consciente do seu agir.
O período escolar possibilita a criança conhecer o mundo para além das disciplinas já
instituídas, a escola permite que a criança aprenda através da socialização. A bagagem
que o sujeito traz de suas experiências vividas contribuirão para o aprendizado escolar
agregando em sua formação social e subjetiva. Essa interação e troca de experiências
fazem com que a criança desenvolva o senso crítico/reflexivo, concebendo uma
percepção do mundo. Porém, por causa da pandemia foi estabelecido um distanciamento
físico, ocasionando o fechamento das escolas e privando as crianças em casa, pois os
adultos ainda encontram maneiras de contornar o confinamento, mas as crianças em sua
maioria não conseguem fazer o mesmo.
As crianças entrevistadas relatam ter discernimento sobre o que é o Coronavírus e sobre
o que está se passando no presente momento. Elas afirmam estar sentindo falta da
escola, de brincar, interagir com os colegas e professores. O brincar é essencial para
estimular a imaginação, aprimorar a criatividade percepção e a motricidade, tal como para
interação do indivíduo com o meio, logo, essa carência do brincar, da brincadeira no dia
a dia, devido ao cancelamento das aulas presenciais alterou completamente a rotina
dessas crianças, ficando evidente então, o quão importante é as aulas presenciais no
cotidiano das crianças.
Para além da falta da rotina antes da pandemia, as crianças relatam acerca do medo da
contaminação, da incerteza, da falta dos familiares, das medidas de proteção, dentre
outros que aflige e os preocupam. E, diante disso, cabe aos pais, que são as pessoas
com quem elas mais estão tendo contato tranquilizar e orientar sobre os acontecimentos.
Com base no que foi levantado, pode – se dizer que a suspensão das aulas é o que mais
tem impactado na vida das crianças, em seguida, a mudança na rotina, a falta do brincar
e da interação social, sendo estes primordiais para um desenvolvimento infantil saudável
e completo. (CARVALHO; DUTRA; SARAIVA, 2020).
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DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL: DESAFIOS DA
TRANSIÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA

Neste ensaio, as autoras propõe discussões acerca da transição das crianças do ensino
infantil para o ensino fundamental em contexto pandêmico. Tendo os pais assumido o
papel de mediadores do processo de ensino aprendizagem, a preocupação maior é no
como e se as crianças terão algum tipo de retrocesso em sua caminhada escolar.
Segundo a análise de Santos e Morais (2020), no contexto da alfabetização o que fará
diferença no processo de transição efetivo dessas crianças para o ensino fundamental é
o planejamento de uma proposta de inclusão educacional que ampare o aluno de forma
que ele tenha sua infância preservada e não se sinta a deriva no processo de ensino
aprendizagem.

SENTIDOS DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL EM TEMPOS


DE PANDEMIA: DIÁLOGOS ENTRE DUAS PROFESSORAS EM FORMAÇÃO.

No presente artigo escolhido, Silva e Siqueira propõe uma reflexão a respeito dos
desafios do ensino remoto na Educação Infantil no contexto de pandemia, explicitando
estratégias que visam minorar os impactos negativos uma vez que no ensino remoto
existem limitações acerca dos recursos que preservem a qualidade do ensino proposto
pela Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI) que pontuam
que as crianças devem ter garantidos o direito ao acesso e a aquisição de diversos
conhecimentos e aprendizagens bem como o direito a , dentre outras coisas, dignidade,
brincadeira e a convivência com outras crianças.
Buscando viabilizar a resolução desta demanda e entender a mesma mais a fundo, tanto
nosso projeto de pesquisa quanto este artigo em questão, demonstram interesse em
desenvolver uma atitude dialógica com diversas áreas que combinadas tratam dessa
questão do processo de ensino aprendizagem bem como a da transição destes alunos
para a Educação infantil.
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REFLEXÕES SOBRE EDUCAÇÃO INFANTIL EM TEMPOS DE PANDEMIA DO
COVID-19

Esse artigo tem como finalidade refletir a educação infantil nos tempos de pandemia do
covid-19, e a formação continuada dos professores. A autora organiza o artigo em 2
tópicos:

1° Reflexões sobre a educação infantil em tempos de Pandemia do COVID-19 e


seus impactos da vida escolar das crianças.

Dentro da nova realidade do covid-19, em março de 2020 as escolas tiveram que


suspender as aulas presenciais e dar início as atividades remotas, nesse novo contexto
de grandes mudanças crianças da educação infantil estavam inseridas em um espaço
educacional novo e improvisado dentro de casa. Os espaços que antes eram planejados
e pensados para o coletivo, agora foram trocados por um espaço familiar, trazendo assim
um novo desafio para a escola e a família, ambos vão precisar de um longo diálogo a
parceria vai proporcionar canais de comunicação norteando o trabalho pedagógico a ser
realizado com as crianças.

Todos os processos de aprendizagem e desenvolvimentos das crianças vão depender


do sucesso do bom relacionamento entre família e escola. O professor entra nessa ação
como mediador é ele quem vai movimentar o sistema educacional promovendo a
construção do saber de forma viva e criativa, é dentro desse cenário que se faz
necessário um bom professional, atento para perceber situações e resolver questões que
as instituições de ensino superior não conseguem ensinar.

2° Formação continuada do professor de educação infantil.

A formação continuada de professores no Brasil é uma preocupação recente, em 1970


foi realizada uma série de estudos sobre a formação continuada, onde surgiu a
necessidade de mudança através da educação tornando a formação continuada
essencial, nessa época cada professor procurava por conta própria seu próprio
aprendizado. Atualmente os professores também estão passando por grandes mudanças

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devido ao covid-19, então será que essa fermentação intelectual também não está
acontecendo nesse momento com os professores?

No atual cenário buscasse um profissional de perfil flexível e em constante


aprimoramento, afinal a educação infantil precisa de mediadores sensíveis, felizes e
dinâmicos, com conhecimento das necessidades das crianças, e o caminho para essa
educação de qualidade é a formação continuada. O próprio professor se assume como
sujeito responsável de sua própria formação continuada, tendo uma visão crítica e
reflexiva, desenvolvendo competências e habilidades construindo e reconstruindo sua
identidade docente.

Para a autora essa formação não pode acontecer sem a inclusão das novas tecnologias,
elas devem fazer parte da formação continuada do professor. Nesse contexto veio esse
novo desafio que foi muito postergado: o uso das novas tecnologias, hoje mais do que
nunca se faz necessário. A nova tecnologia veio para ficar, por isso é necessário que o
docente a domine para garantir a continuidade do trabalho pedagógico pela internet,
garantindo ao educando condições de aprender, mesmo longe da escola.

Portanto, estas reflexões sobre a Educação Infantil em tempos pandêmicos, torna-se


de grande importância para a fermentação de novas ideias e alargamento de novas
metodologias de ensino diante do momento vivido. O afastamento do aluno da escola
trouxe a necessidade de adoção de novas tecnologias para atender esse educando
em casa, seja EAD ou aulas remotas, neste cenário pandêmico, onde as aulas online se
tornaram o meio de educação possível, com vídeos-aula, áudios, hipertextos, etc. se
tornou indispensável o uso de celulares, tablets, computadores com internet, deste
modo como ficam os alunos sem acesso à internet ou que não possuem nenhum
aparelho para comunicação?

Há que se pensar e agir com rapidez em uma boa estrutura, metodologia e


estratégia tecnológica para atender a demanda da educação emergencial que ora se
apresenta. (Paula, S. M. de . 2021)

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Educação infantil em tempos de covid-19

O texto trata-se da reflexão sobre os dispositivos legais da Educação Infantil e os


desdobramentos dessa prática pedagógica, conteudista, que vem ocorrendo na
pandemia para as crianças pequenas.

As crianças pequenas, enquanto sujeitos e produtoras de culturas, aprendem através da


interação, brincadeira e investigação. Esse direito, legitimado, através dos documentos
oficiais da Educação Infantil, objetiva garantir o desenvolvimento integral da criança
nessa primeira etapa da educação básica. Os resultados mostraram que o Ensino a
Distância para as crianças pequenas é ilegal na sua esfera constitucional e fere as
culturas infantis tradicionais e contemporâneas, que devem ocorrer através das
brincadeiras da tradição oral e as situações lúdicas de aprendizagem.

Na legislação educacional proposta em tempos de pandemia, vemos sobretudo, uma


inequação ao entendimento de que a dinâmica educacional para crianças pequenas nas
etapas iniciais da Educação, difere das dinâmicas nas etapas subsequentes.

Conforme a LDB 9394/96 (BRASIL, 1996), no Art.29: “A educação infantil,


primeira etapa da educação básica, tem como finalidade odesenvolvimento
integral da criança [...], em seus aspectos físico, psicológico, intelectuale
social, complementando a ação da família e da comunidade. (Redação
dada pela Leinº 12.796, de 2013 (BRASIL, 2013))”. (grifos nossos).

A LDB, não prevê no seu artigo a utilização do sistema de ensino EaD na educação
Infantil, nem em casos emergenciais de pandemia, como faz para com o ensino
Fundamental. Na busca de alternativas para contenção do desemprego, instituições de
ensino em diversos municípios, embora sejam regulamentadas como agências
educacionais e socializadoras que tem por missão promover o saber sistemático, com
ação educativa voltada para o desenvolvimento de capacidades, proporcionam
condições para a aprendizagem nesse contexto, fornecem condições para a produção, e
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transmitem aos seus alunos e alunas o ensino remoto, tanto na rede pública, quanto na
rede privada.

O Ensino a Distância para as crianças pequenas é ilegal na sua esfera constitucional e


fere as culturas infantis tradicionais e contemporâneas, que devem ocorrer através das
brincadeiras da tradição oral, situações práticas e lúdicas de aprendizagem. (BARRETO;
LIMA, ROCHA 2020).

As implicações da pandemia da covid-19 na saúde mental e no comportamento das


crianças

O presente texto tem como objetivo analisar qual a influência que a pandemia da COVID-
19 trouxe para a saúde mental das crianças, além das modificações comportamentais no
âmbito psicossocial do desenvolvimento infantil.

Dentre as principais mudanças observadas durante a pesquisa no comportamento


infantil, pode-se citar a dificuldade de concentração, alteração no padrão do sono e da
alimentação, maior apego aos pais ou aos responsáveis, irritabilidade, medo, solidão,
tédio e maior tempo de exposição às telas. Diante disso, é essencial a observação do
modo como a criança se apresenta, expressa seu emocional e se comporta na rotina
diária no sentido de que seja possível ofertar cuidados voltados à amenização e à
prevenção dos impactos das implicações da pandemia ao desenvolvimento e
comprometimento do desenvolvimento humano a curto e longo prazo. Portanto, é
necessário ponderar o contexto da vida da criança, pois o meio de vivência influenciado
pela situação de isolamento pode influenciar o desenvolvimento global infantil,
principalmente nos menores de três anos, onde cérebro está amadurecendo rapidamente
com a formação de novas conexões e sinapses.

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As crianças estão inseridas em um contexto de vivência em que as redes midiáticas e os
diálogos sociais apresentam como assunto mais predominante o cenário atual da COVID-
19 ao passo que os esforços globais voltam-se para promoção de políticas para
contenção da disseminação do novo coronavírus; Além disso, a vivência pelos infantes
de alterações na rotina de diária marcadas pela permanência nos ambientes domésticos
com suspensão de visitas a espaços físicos como escolas, creches, casa de familiares e
amigos, atividade de lazer e de exercício físico é um fator de risco para a saúde mental
e física nesse momento extraordinário.

Nesse âmbito, é significativa a ressalva de que as crianças são observadoras ao contexto


de vivência e sensíveis ao comportamento psicossocial dos pais e dos cuidadores de
modo que as mudanças elencadas à COVID-19 podem ser percebidas pelos infantes,
inclusive aqueles de menor idade (a partir de 2 anos), consoante ao estudo de
pesquisadores estadunidenses de modo que elas podem apresentar preocupação,
ansiedade e estresse.

Na pandemia da COVID-19, podem piorar as taxas dos transtornos mentais na infância,


pois as crianças enfrentam também os medos e as inseguranças do isolamento físico e
social, além disso pesquisas apontam que crianças nesse período estão apresentando
estresses psicológicos, tais como: ansiedade, depressão, letargia, interação social
prejudicada e apetite reduzido.

A necessidade de ocupação do tempo sem um planejamento prévio da rotina das


crianças pode culminar com o aumento do tempo de tela e por consequência verificam-
se os riscos de excesso de exposição pessoal, de participação de “desafios perigosos”
os quais podem representar riscos à saúde do infante. Por um longo tempo é possível
que os efeitos gerados da pandemia persistirão no Brasil e serão refletidos no quantitativo
e no qualitativo da morbimortalidade, da saúde, do desemprego, no desenvolvimento
infantil, em especial em relação a parte da população menos favorecida. É de extrema
importância que a sociedade esteja atenta a qualquer suspeita de violência e se posicione
frente à tomada de demandas cabíveis, pois a garantia do direito à vida, à saúde, às

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condições de vida adequadas para o desenvolvimento infantil. (DA MATA; DIAS;
SALDANHA, PICANÇO 2020).

A CRUEL PEDAGOGIA DO VÍRUS

Em “A Cruel Pedagogia do Vírus” no capítulo 5, intitulado “o futuro pode começar hoje”


podemos ver a visão de Boa Ventura de Souza Santos sobre o futuro:

“ A pandemia e a quarentena estão a revelar que são possíveis alternativas,


que as sociedades se adaptam a novos modos de viver quando tal é
necessário e sentido como correspondendo ao bem comum. Esta situação
torna-se propícia a que se pense em alternativas ao modo de viver, de
produzir, de consumir e de conviver nestes primeiros anos do século XXI.”
( A Cruel Pedagogia do Vírus, Capítulo 5)

Trazendo para o nosso tema, podemos pensar nos impactos gerados com a Pandemia
de COVID-19 no desenvolvimento das crianças, havendo ainda a diferenciação do efeito
em crianças de diferentes classes sociais, escolas e idades.
O resultado que teremos hoje de crianças que não tiveram acesso às aulas onlines, não
possuem segurança alimentar, estão em ambientes sem estrutura para auxiliar no
processo de desenvolvimento infantil dentro do contexto pandêmico.

“OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO CENÁRIO DA EDUCAÇÃO A


DISTÂNCIA - EAD”

Já o artigo: “Os desafios da educação infantil no cenário da educação a distância - EAD”


serve para complemento do nosso processo de pensamento crítico para a realidade do
EAD e Ensinos Emergenciais a Distância, os recursos utilizados e todos os desafios deste
tempo.

“Buscou-se trazer reflexões acerca do novo cenário e metodologia de ensino


inserida nas escolas ocasionado pelo estado de calamidade em que o país se
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encontra e acerca dos desafios enfrentados por docentes, discentes e seus pais,
especialmente na educação infantil.

Além de vivenciar as consequências da Pandemia em si, os problemas derivados


da tecnologia, sua eficácia e às vezes escassez, somados a fatores
preponderantes com relação ao âmbito familiar, é possível mensurar o quão difícil
está sendo a adaptação pelos pais pela emergência da implantação deste sistema.
Igualmente, o docente também apresenta dificuldades no uso de suas ferramentas
na atividade laboral para dar continuidade às suas atividades docentes fazendo
uso dessa ferramenta no âmbito do ensino infantil.

Nessa perspectiva pode-se compreender que este paradigma está


intrinsecamente relacionado à única forma de minimizar possíveis prejuízos para
a educação, pois se trata da solução mais coerente que o sistema encontra;
cabendo aos profissionais e a sociedade se adaptar e através do novo, na
expectativa de que tão logo apareçam outras formas de convivência com a
pandemia.”

(Francimeire Maria dos Santos, 2020)

“REFLEXÕES BASEADAS NA PSICOLOGIA SOBRE EFEITOS DA PANDEMIA


COVID-19 NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL.”

O próximo artigo tratado é o “Reflexões baseadas na Psicologia sobre efeitos da


pandemia COVID-19 no desenvolvimento infantil.”, que traz diferentes tópicos e conceitos
como a “Teoria do Caos” (pag3), o “Estresse Tóxico” (pag6), “Processos de
Enfrentamento ao Estresse” (pag6), e os “Potenciais efeitos psicológicos do estresse
tóxico nas crianças, baseando-se em estudos anteriores à pandemia” (pag8), com suas
considerações finais trazendo a tona a importância de novos estudos a respeito dos
impactos da Pandemia no desenvolvimento Infantil, como pode-se observar:

20
“Certamente os estudos empíricos na área da Psicologia serão necessários
para avaliar os impactos a curto, médio e longo prazo. Estudos futuros
prospectivo- longitudinais, e especialmente estudos do coorte de 2020 e
intergeracionais, serão essenciais para entender de forma aprofundada os
impactos em diferentes áreas do desenvolvimento das crianças expostas
ao momento histórico da pandemia do COVID-19. Esta se caracteriza por
ser grande evento estressor que desencadeia caos nos ambientes,
especialmente em famílias vulneráveis cujos nichos desenvolvimentais
previamente já apresentavam nível elevado de adversidades. Nesse
sentido, analisar as variáveis moderadoras, considerando como exemplo
variáveis sociodemográficas, temperamento da criança e dos cuidadores e
saúde mental materna, serão necessárias para entender o efeito diferencial
do evento estressor da pandemia nos desfechos de saúde mental das
crianças. Será necessário avaliar os impactos na saúde física e mental,
associado a uma análise criteriosa do contexto de funcionamento dos
serviços de suporte educacional, de saúde, de assistência social e apoio ao
exercício da cidadania, no momento da pandemia. Finalizando, a epidemia
passará, porém, o desenvolvimento da criança continua e precisa ser
protegido. Portanto, será preciso avaliar os impactos da pandemia no
desenvolvimento das crianças e de medidas preventivas para mitigar os
potenciais efeitos negativos e sequelas no desenvolvimento.”

(Maria Beatriz Martins Linhares, Sonia Regina Fiorim Enumo - 2020)

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7. REFERÊNCIAS

COLELLO, S. M. G. - Convenit Internacional, 27 São Paulo/Porto: CEMOrOC.


Universidade do Porto, 2018, p. 43 - 54.

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Os desafios da Educação Infantil no cenário da educação a distância. Disponível em:


https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/os-desafios-da-educacao-infantil-
no-c enario-da-educacao-a-distancia-ead.htm Acesso em: Janeiro/2021

Reflexões baseadas na Psicologia sobre efeitos da pandemia COVID-19 no


desenvolvimento infantil / Reflections based on Psychology about the effects of COVID-
19 pandemic on child development Linhares, Maria Beatriz Martins; Enumo, Sonia Regina
Fiorim. Estud. Psicol. (Campinas, Online) ; 37: Julho, 2020. Artigo em Português |
LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1133853 Biblioteca responsável:
BR27.1

SANTOS, Boaventura de Sousa. A cruel pedagogia do vírus. Coimbra: Edições Almedina,


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Covid-19: impacto socioemocional, cognitivo e de aprendizagem. Debates em
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