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DOI: 10.55906/rcdhv7n1-012
153-166, 2022
ISSN: 2526-3943
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Revista Campo da História, v. 7, n. 1, 2022. ISSN 2526-3943
ABSTRACT: This study was characterized on the post-pandemic school evaluation, seeking
to understand the views of teachers of Basic Education about the return of classroom lessons
and how is the post-pandemic school evaluation in the classroom. In view of the above, we
have the following question: how will the post-pandemic evaluation take place in order to
overcome the period of schools without students present, without physical contact between
teacher and student, and the process of teaching and learning? Having as a general objective to
raise results about school evaluation after the pandemic through a research of data collection
with Basic Education teachers, and specific objectives, I. Promote reflections about the
importance of school evaluation after the pandemic, II. Identify the evaluation procedures
adopted by Basic Education teachers returning from classroom activities, III. To relate collected
data with current theoretical bases. In order to carry out the interview with the Basic Education
teachers, we resorted to technology, we used google forms as resource, and it was made
available through a link to the teachers. The results point out that the post-pandemic school
evaluation is urgent in Brazilian schools, teachers must know the forms of evaluation to be
applied in the classroom, not seeing it as punitive, but as a teaching and learning process. Of
the twenty-one teachers interviewed, nineteen reported that the evaluation is continuous, but
that it is still necessary to recover these students from the remote class period, especially the
students from Brazilian public schools.
1. INTRODUÇÃO
No ano de 2020 o mundo se via diante de algo desconhecido e temido por todos, a
Covid-19, chegando ao Brasil no mês de março, o que fez com que imediatamente as aulas se
tornassem remotas, evitando o maior contato físico possível.
Hoje, com a volta das aulas presenciais, o processo de avaliação é um fator importante
para medirmos a que nível se encontra a educação brasileira, principalmente a pública,
mencionamos ainda que esta avalição não seria vista como um processo punitivo, mas sim,
como uma forma de avaliar o ensino e aprendizagem dos discentes, antes fora e agora dentro
da sala de aula. Estudos realizados envolvendo a temática apresentaram conteúdos que servem
como base para este estudo. Dentre eles pode-se destacar: Zabala (1998); Moreira (2020);
Arruda (2021); Siqueira (2021).
A avaliação pós-pandemia é necessária para que identifiquemos as dificuldades, para
iniciar o processo de estudos e aprendizagem destes alunos a fim de sanar as dificuldades nos
anos que virão, almejamos estes sem a situação de pandemia.
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Diante do exposto, tem-se como problema de pesquisa de que forma se dará a avaliação
pós-pandemia, a fim de superar os períodos das instituições sem alunos presentes, sem o contato
físico entre professor e aluno e o processo de ensino e aprendizagem? Tendo como objetivo
geral, levantar resultados sobre a avaliação pós-pandemia por meio da pesquisa de coleta de
dados com os professores da Educação Básica, os objetivos específicos são: I. Promover
reflexões sobre a importância da avaliação pós-pandemia, II. Identificar os procedimentos
avaliativos adotados por professores da Educação Básica com retorno das atividades
presenciais. III. Relacionar dados recolhidos com bases teóricas vigentes.
Assim, diante das marcas deixadas pela pandemia, este documento tem o intuito de
sintetizar conhecimentos por meio da fundamentação teórica e análise dos dados de uma
investigação realizada com professores da educação básica para reconhecer os procedimentos
avaliativos utilizados pelos professores e refletir sobre as práticas avaliativas atuais.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O ano de 2020 foi turbulento, com a chegada da pandemia da COVID-19 que provocou
mudanças com abrangência global, afetou a vida de todos de maneira significativa, com a
recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a necessidade de
distanciamento social como alternativa para barrar a transmissão do vírus, que afetou
principalmente o meio educacional. No Brasil as aulas presenciais foram suspensas em meados
do mês de março sem previsão de retorno, a partir daí muitas mudanças ocorreram, muitos
estudos foram realizados sobre formas de ensinar, mesmo que a distância.
Deste modo, de acordo com a Portaria nº 343, onde o Ministério da Educação (MEC)
anuncia a substituição de aulas presencias para aulas não presenciais por meio de recurso
digitais, assim, foram utilizados como alternativa recursos tecnológicos para a realização de
atividades não presenciais como: plataformas digitais, ensino remoto por meio dos aplicativos
meet e zoom, atividades disponibilizadas no google sala de aula, textos para leitura no google
drive, vídeos enviados com explicação de professores por meio de grupos criados no aplicativo
whatsapp e para os que não tinham acesso a estes materiais e as atividades eram enviadas para
a realização em casa sem acesso a explicações.
De acordo com uma pesquisa realizada por (Mattos e Pereira, 2020) que explana as
“Plataformas Digitais, produção de Vídeo e WhatsApp são os recursos mais utilizados para
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potencializar as aulas” durante a pandemia. Assim, a tecnologia foi uma grande aliada neste
momento, pois, possibilitou a continuidade das aulas, e os professores precisaram se reinventar
para se apropriar de conhecimentos referentes ao uso desses recursos.
Com a chegada dos recursos tecnológicos nas escolas, exige-se dos educadores uma
nova postura frente à prática pedagógica. Conhecer as novas formas de aprender,
ensinar, produzir, comunicar e reconstruir conhecimento, é fundamental para a
formação de cidadãos melhor qualificados para atuar e conviver na sociedade,
conscientes de seu compromisso, expressando sua criatividade e transformando seu
contexto. (CARVALHO p.10 2007).
Os professores buscaram se adaptar por meio de cursos online na busca por estratégias
metodológicas, produção e edição de vídeos com o intuito de produzir vídeos atrativos para
prender a atenção dos alunos, houve grande esforço por parte dos docentes em preparar
atividades de forma sistematizada que fizesse com que o aluno atingisse os objetivos propostos,
assim, o professor precisou ser eficiente para abrir espaço para a inovação (Darling-Hammond
e Bransford 2019).
Vale destacar, que as questões socioeconômicas foram decisivas neste momento, os
alunos com mais recursos financeiros tiveram mais oportunidades para continuar o processo de
aprendizagem. De acordo com o (IBGE, 2018) dados de uma pesquisa apresentam que 12,6
milhões de domicílios brasileiros não tem acesso a internet, dados que revelam a interferência
na aprendizagem dos alunos que fazem parte desta relação.
Além da crise sanitária causada pela pandemia o país passa por uma grande crise
econômica e política. A falta de direcionamento em relação ao gerenciamento da educação no
país durante o período pandêmico, por parte do governo federal fez com que estados e
municípios se organizassem de diferentes maneiras de modo que as atividades à distância
acontecessem da melhor forma possível.
Essa adaptação se deu com professores, gestores, coordenadores, orientadores e alunos,
muitas mudanças no decorrer desse período. Sem dúvida um grande desafio para se adaptarem
a esta nova realidade. Uma pesquisa realizada pelo observatório Febraban/Ipesp, com três mil
pessoas de cinco regiões do Brasil, expõe que 57% dos entrevistados apresentaram perdas na
saúde mental e emocional durante a pandemia.
Nesta perspectiva, começa a preocupação com a saúde emocional dos alunos, com a
volta do ensino presencial a fragilidade do momento exige práticas de acolhimento que os
auxiliem em suas dificuldades, ansiedade, medo e insegurança. O cenário atual desperta muitas
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dúvidas e incertezas, uma dessas dúvidas é como avaliar os alunos no período pós-pandemia?
O processo de avaliação educacional é sem dúvida um dos fatores mais preocupantes neste
retorno, sabendo da insegurança que assola o emocional dos estudantes neste momento.
Logo, a ação docente deve ser pautada no processo avaliativo com clareza nos objetivos. A
avaliação educacional apesar de ser vista por muitos como uma ação de atribuir notas, está
ligada à construção do processo de ensino de modo a repensar a ação pedagógica e aperfeiçoá-
la.
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Para (Zabala 1998) o esquema de avaliação formativa contempla a avaliação inicial, a avaliação
reguladora e avaliação final tendo como finalidade fundamental a formação integral do
indivíduo, neste sentido, o professor deve considerar os conhecimentos prévios dos alunos.
A prática avaliativa escolar deve considerar o contexto em que o aluno está inserido,
quais foram as vivências, como se deu o processo de aquisição de conhecimento, se o aluno
realmente foi participativo durante as aulas não presenciais, para que se conheça a realidade de
cada aluno é necessário a realização de uma avaliação diagnóstica.
Por meio da avaliação formativa professor deve utilizar diferentes instrumentos
avaliativos buscando a eficácia do ensino para mensurar a aprendizagem dos alunos,
abrangendo diferentes aspectos de modo a obter feedbacks e identificar diferentes formas de
aprendizagem, observando a trajetória da apropriação do conhecimento durante atividades
realizadas em sala de aula.
[...] ela é uma possibilidade oferecida aos professores que compreenderam que
podiam colocar as constatações pelas quais se traduz uma atividade de avaliação dos
alunos, qualquer que seja a sua forma, a serviço de uma relação de ajuda. É a vontade
de ajudar que, em última análise, instala a atividade avaliativa em um registro
formativo. (HADJI, 2001, p. 22)
3. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
Este estudo caracteriza como sendo exploratória e descritiva, realizou-se uma pesquisa
com os docentes da Educação Básica. Segundo Gil a pesquisa descritiva (2010 p.42) “têm como
objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou,
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então, o estabelecimento de relações entre variáveis”. Já a pesquisa exploratória ainda segundo
Gil (2010 p.05) “têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com
vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm
como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições”.
Percorreu também os caminhos de análise de dados, que segundo o mesmo autor Gil
(2010 p.07) ‘’Consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira
que permita seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante
outros delineamentos já considerados”. A pesquisa contou com professores da Educação
Básica, versou sobre a avaliação escolar pós-pandemia, o resultado se encontra a seguir, no
corpus da pesquisa.
Com o início da vacinação no Brasil houve rumores de que as aulas presenciais deveriam
voltar, de um lado a educação privada requerendo a volta de imediato, e do outro as políticas
públicas educacionais incentivando a volta as aulas em todas as redes no país, municipal,
estadual e federal. Atualmente somente a instância federal ainda não retornou presencialmente.
No estado do Paraná as aulas estão acontecendo presencialmente há cerca de dois meses.
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A segunda questão versou sobre o nível da Educação Básica e qual disciplina o professor
leciona, obtivemos a resposta de dezesseis professores dos anos iniciais, quatro da educação
infantil um do fundamental II, docente de matemática.
A terceira questão buscava respostas em relação quais estratégias metodológicas foram
utilizadas durante a pandemia para que houvesse a relação professor-aluno-escola e
aprendizagem.
“WhatsApp, vídeos, material impresso e áudio/vídeo aulas pelo WhatsApp, atividades
remotas e grupo de WhatsApp, Meet com metodologias ativas e ferramentas metodológicas,
aulas gravadas e ao vivo, atividades e recursos lúdicos e práticas afetivas por meio da
plataforma digitais online. No momento crítico da pandemia tivemos que reinventar a maneira
de passar conhecimento, sanar dúvidas, acalmar a angústia de pais que precisavam ajudar seus
filhos e em muitos casos nem sabiam como, então lá fomos nós os professores criar vídeos
incríveis e de forma lúdica e tentando ser prazerosa passar os conteúdos propostos, tentando ser
breve e pelo WhatsApp, que se tornou nosso elo com as turmas, alunos e família”.
Percebe-se que o que uso da tecnologia se fez e ainda faz muito presente em relação as
atividades desenvolvidas em tempos de pandemia. Salienta-se que no ano de 2020 os alunos
que não têm acesso a internet, celular, o Estado do Paraná disponibilizou aulas pela televisão
no chamado Aula-Paraná , transmitida por meio de um aplicativo e canais de TV vinculados a
RIC, afiliados da Rede Recod do Paraná, tendo acesso todos os alunos da escola pública do
Estado do Paraná.
Considera que o aluno aprendeu quando este é capaz não apenas de repetir sua
definição, mas também a utilizar para a interpretação, compreensão ou exposição de
um fenômeno ou situação; quando é capaz de situar os fatos, objetos ou situações
concretas naquele conceito que os inclui. (ZABALA 1998 p.02)
A avaliação no processo de pós-pandemia deve ser entendida como uma das principais
ferramentas de diagnóstico da realidade da aprendizagem do discente, não como forma de
punição, mas sim de emancipação da linguagem cognitiva do aluno.
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A quinta questão versou sobre quais estratégias avaliativas mais tem usado, dois
professores não se sentiram livres para responderem essas questões, então obtivemos dezenove
respostas, como descritas abaixo.
Atividades complementares, mediação e observação, trabalhos, avaliações., aplicação
de sequência didática e observação, avaliação do aluno ao decorrer da aula, em relação a atenção
e dedicação para realizar as atividades. Participação dos alunos nas atividades propostas em
sala e atividades de casa.
participação e desenvolvimento em aula, nivelar os alunos, provas impressas.
Observação, atividades escritas entre outras estratégias. Trabalho, pesquisa, entrevistas e dos
conteúdos através de atividades elaboradas, como no primeiro ano não ocorre a avaliação como
forma de promoção, as avaliações são feitas por meio de observações e relatórios, avaliação
formativa em sala de aula. Aulas práticas e atividades lúdicas e interativas, participação e
desenvolvimento nas aulas. Atividades do cotidiano da sala de aula, avaliação diagnóstica.
Todas possíveis. Depois de toda fase crítica da pandemia, precisamos avaliar cada um de forma
separada, cada um teve um acompanhamento diferenciado pela forma que assistiu as aulas e
agora com o retorno de todos os alunos precisamos ter cautela na maneira de avaliar, levando
os alunos a descobrirem onde encontram dúvidas e como podem sanar as mesmas. A avaliação
não pode ser temida e sim uma estratégia satisfatória para os alunos, tudo que for feito agora na
pós pandemia deve ter como maior objetivo uma forma de reiniciar as convivências e
socialização com cautelas.
Um professor descreve que é preciso avaliar cada aluno de forma separada, pois cada
um aprendeu de uma maneira quando o ensino estava sendo on-line, sequenciando com a ideia
deste professor salientamos o que Zabala nos orienta em relação ao trabalho individual, Zabala
(1998 p.05) “o trabalho individual é especialmente útil para memorização de fatos, para o
aprofundamento da memorização posterior de conceitos, e, especialmente, para a maioria dos
conteúdos procedimentais”. Não sendo uma avaliação temida por todos, mas sim entendida
como parte do processo de ensino e de aprendizagem do aluno, é importante que esta avaliação
seja de forma individual sim, mas o coletivo também auxilia para práticas sociais de
convivência e aprimoramento da linguagem.
A sexta questão versou sobre quais são as considerações dos professores entrevistados
sobre a avaliação em sala de aula, pensando nela sendo contínua pós-pandemia, esta questão
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era objetiva, com cinco questões de múltipla escolha, excelente, muito bom, bom, regular e
péssimo.
A maioria dos professores avaliam como sendo regular, isso nos mostra o quão
preocupante tem sido a avaliação escolar pós-pandemia em sala de aula, em um pequeno grupo
de entrevistados nos alarmam para resultados que podemos obter no ano de dois mil e vinte e
dois.
Diante da respostas dos professores entrevistados, podemos analisar que a avaliação
escolar pós-pandemia mesmo que ainda esteja no começo nos mostra que o retomar conteúdos,
metodologias de ensino, processo de ensino e aprendizagem necessitará se reinventar para
“resgatar” os que talvez tenha se perdido, o fato de ficar meses sem alunos na escola nos trouxe
realidades diferentes sobre a forma como o aluno aprendeu, em que tempo aprendeu e
principalmente, o porquê aprendeu, isso se considerarmos se houve ou não aprendizagem
significativa.
5.CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma escola que supre as necessidades dos alunos em tempo de pandemia e fora dela é
uma escola preocupada com os resultados obtidos durante o tempo que a escola ficou sem esses
discentes. Cerca de dezesseis meses com aulas a distância, sem o contato físico, sem o momento
de sentar ao lado do aluno para sanar suas dúvidas, de aprimorar sua linguagem e suas relações
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sociais. Com a volta mesmo que lenta da volta presencial é como a partir de agora “resgatar”
todos os anseios de todos este tempo longe.
Hoje, estar em sala de aula deve ainda mais fazer sentindo ao professor e ao aluno,
principalmente em relação a avaliação escolar pós-pandemia, tão necessária e urgente,
momento de avaliar quais são as consequências da pandemia referente as aprendizagens
significativas destes alunos.
A maioria dos participantes relataram que a avaliação escolar pós-pandemia está
acontecendo continuamente, e muitos com a recuperação dos alunos, entendem que a corrida
para “recuperar” esses alunos será corriqueira, e que serão necessários muitos suportes
metodológicos para se ter uma boa avaliação escolar pós-pandemia.
Concluímos que tratar do assunto avaliação escolar pós-pandemia é de extrema
importância, principalmente nas escolas públicas brasileiras, pois como já mencionado, não é
somente o conhecimento cognitivo do aluno que passou por mudanças, mas em algumas
famílias toda sua estrutura familiar, financeira, social e emocional. Mais uma vez ressaltando,
é dever do Estado garantir uma educação de qualidade, e o acesso e a permanência dos
educandos na escola.
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