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J E S S I C A L O B Ã O M AT T O S S I LVA | P E D 3 5 4 5 / 5

LENA AMORIM
APRESENTAÇÃO
» Acadêmico: Jéssica Lobão Mattos Silva
» Disciplina: Estágio Curricular Obrigatório II: Anos iniciais do Ensino
Fundamental
» Área de concentração: Metodologia de Ensino
» Programa de extensão: Metodologias e estratégias de ensino
» Tema: O desafio dos professores no ensino hibrido na escola João Paulo II
JUSTIFICATIVA
No inicio de 2021 muitas escolas retornaram as aulas, porém de forma hibrida, exigindo
dos docentes uma série de novas habilidades que não estavam acostumados e não tinham
tanta prática como: aprender várias tecnologias, principalmente edição de vídeo e
transmissões ao vivo das aulas.

Notaremos que o método de ensino foi se modificando através dessa nova realidade e
o novo planejamento curricular além da preocupação com os cuidados sanitários para com
os alunos e demais profissionais do âmbito escolar.

Utilizando a metodologia de ensino, vamos observar o desafio dos professores no


ensino híbrido na escola João Paulo II, as dificuldades de administrar aulas híbridas e a
sobrecarga do trabalho ocasionando problemas como: ansiedade, depressão e síndrome de
Burnout e desafios de como lidar com essa rotina nova e extensa, lidar com pais e alunos
durante o distanciamento social.
• Verificar a transformação na rotina escolar
e o processo de ensino-aprendizagem no
OBJETIVOS
retorno as aulas.

• Analisar a introdução da tecnologia na


aula e a importância da participação dos
pais na vida acadêmica dos filhos.

• Analisar as dificuldades enfrentadas pelo


aluno com o sistema de ensino híbrido.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Com início a pandemia da covid-19 em 2020 no Brasil, muitas
escolas foram fechadas devido a quarentena para diminuir a
proliferação do vírus, as instituições de ensino que foram
drasticamente impactadas, adotaram um novo método de aulas
através de ambientes virtuais, aulas online através de aplicativos e
plataformas digitais em tempo real, fazendo com que discentes e
docentes se adaptassem subitamente a uma nova realidade de
ensino.
A instituição escolar e os professores voltaram profundamente transformados
da pandemia, pois, ela acrescentou aos desafios que já eram enfrentados pelos
docentes, afinal, a profissão de professor não é apenas dentro da sala de aula.

Durante o distanciamento social os professores tiveram que se reinventar para


dar continuidade às aulas a distância, as cargas de adversidades aumentaram, a
falta de recursos, a dificuldade de administrar aulas com metade dos alunos e a
necessidade de auxiliar o restante pelas redes sociais e mesmo após ao fim do
expediente estar presente em grupos de aplicativos respondendo as dúvidas dos
pais.
Planejamento para joana coaracy (1972, P.79) “processo contínuo que se preocupa com O
para onde ir E quais as maneiras adequadas para chegar lá, tendo em vista A situação presente
E possibilidades futuras, para que O desenvolvimento da educação atenda tanto às
necessidades do desenvolvimento da sociedade, quanto as do indivíduo”.

A sobrecarga de trabalho faz com que os profissionais se questionem sobre sua relação
com a saúde mental/emocional, o excesso de atividades causam estresse, junto a obrigação de
aprender novas metodologias de ensino mesmo após o horário de trabalho, outro caso é a dupla
rotina de mães e pais, dividindo-se entre as tarefas domésticas e profissionais, cuidando de
atividades escolares e aulas dos filhos e alunos.
O trabalho docente vem sendo ainda mais desafiador devido a pandemia, Para Libâneo,
práticas foram mudadas e os professores precisam acompanhar e refletir sobre essas
mudanças que precisam realizar para modificar sua prática, pois para ele:

A reflexão sobre a prática não resolve tudo, a experiência refletida não resolve tudo. São
necessárias estratégias, procedimentos, modos de fazer, além de uma sólida cultura geral,
que ajudam a melhor realizar o trabalho e melhorar a capacidade reflexiva sobre o que e
como mudar (LIBÂNEO, 2005, p.76)

Durante a análise, vemos que quando há aceitação dos professores em relação as


novas propostas de ensino, buscando alcançar os objetivos da aprendizagem, as mudanças
na sala de aula acontece.
METODOLOGIA

» As atividades de estágio foram desenvolvidas de forma presencial


na E.E.E.F. JOÃO PAULO II, localizada na Av, Tv. Sen. José
Pinheiro, 264, no centro, a forma de intervenção usada foi a de
observação e regências de (20 h/a).
VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
O estágio é uma etapa importante para a formação docente, ele é um contato com a futura profissão e proporciona
uma experiência de aprendizados pedagógicos muito importantes para o futuro docente. O presente estágio foi realizado na
escola João Paulo II, foi realizado no dia trinta e um de setembro do corrente ano, na turma do 5° ano. Foram totalizados 20
horas de observação onde pude analisar e aprender com a professora da sala, observar o método que utiliza com os alunos
e pude estar ajudando os mesmos a realizar tarefas e responder questões, portanto foi de grande aprendizado para mim.

A partir do dia 14/09 até o dia 17/09 foram totalizadas 20 horas de regência, onde pude colocar em prática tudo o que
tinha observado e aprendido, as matérias aplicadas foram: ciências, português, matemática e história e geografia, as
disciplinas foram escolhidas através dos planos de aulas da professora, os conteúdos das aulas eram mandados com
antecedência para a mesma que contribuía com os ajustes necessários. O estágio teve por finalidade o aprendizado em sala
de aula e a oportunidade de investigação e reflexão sobre a rotina do docente no ensino híbrido, os empecilhos e a rotina
foram observados. Os cuidados em sala de aula com o uso de álcool em gel, mascaras e manter as crianças, a dificuldade
de comunicação com os pais dos alunos para conversar sobre as atividades e a sobrecarga de tarefas que causava
exaustão.
REFERÊNCIAS

COARACY, Joanna. O Planejamento Como Processo.


Brasília: Revista Educação, Mec V. 1, N. 4, P. 78-81,
Jan./Mar.,1972.

LIBÂNEO, José Carlos. Educação Escolar: Políticas,


Estrutura E Organização. São Paulo: Cortez, 2005.
“ ‘’Ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar
as possibilidades para a
sua própria produção ou
a sua construção’’ –
Paulo Freire

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