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Nycole Kethely Batista Dilson – FIC

Drenos são materiais inseridos no interior de espaços ou cavidades para


possibilitar a saída de conteúdos ali presentes (como ar ou fluidos).

❖ DRENO TUBULAR:
É utilizado para a drenagem de conteúdos em
cavidades, como o tórax.

❖ CONECTOR DE DRENOS TUBULARES A VÁCUO:


É conectado ao dreno, podendo-se criar um
sistema de drenagem em selo d’água.

❖ CONECTOR DE DRENOS TUBULARES:

É conectado ao dreno, podendo-se criar um


sistema de drenagem a vácuo.

❖ DRENO DE PENROSE:
É um dreno laminar flexível de látex, presente
em diferentes larguras. O número 1, mais
estreito, é utilizado na drenagem de pequenas
lojas; o 2 é intermediário e o 3 é mais largo,
utilizado na drenagem de lojas maiores ou
quando se prevê extravasamento de grande
quantidade de secreções
Nycole Kethely Batista Dilson – FIC

❖ CATETER DE FOLEY DE DUAS VIAS: É de borracha macia, utilizado em sondagens


vesicais de demora. Possui fenestrações
próximas à sua extremidade distal e um balão
ao redor de sua luz que, quando inflado,
garante sua permanência dentro da bexiga
urinária. Pode ser de duas ou três vias, sendo
esta última utilizada em procedimentos em
que ocorre irrigação vesical.

❖ CATETER DE FOLEY DE TRÊS VIAS

São utilizados na intubação oro ou nasotraqueal.


❖ TUBOS ENDOTRAQUEAIS: Possuem um conector proximal para ser acoplado
ao sistema de ventilação; uma ponta distal em
bisel; um balonete próximo à ponta em bisel que
é insuflado para selar o tubo à luz traqueal,
impedindo o escape de gás ou a entrada de
líquidos e alimentos nas vias aéreas inferiores.
Conectado a esse balonete há um balonete piloto
que fica visível fora do paciente, com uma
válvula que permite seu enchimento e
esvaziamento. Esse balonete visa refletir o estado
de enchimento do balonete interno quando ele
não está visível.

❖ CÂNULA METÁLICA DE TRAQUEOSTOMIA:


O tubo de metal é utilizado em traqueostomias
de longa permanência. É formado por uma
cânula externa que molda o trajeto; um mandril
não tubular com extremidade romba, utilizado
dentro da cânula externa para facilitar sua
introdução na traqueia e proteger as estruturas
vizinhas; e uma cânula interna móvel com um
sistema de trava para garantir sua estabilidade
permitir sua remoção periódica para limpeza.

❖ SONDA DE ASPIRAÇÃO TRAQUEAL:


É um tubo utilizado para a aspiração de
conteúdos retidos no interior das cânulas
traqueais. Também é utilizada para aspiração
de conteúdos em cavidade oral e nasal.
Nycole Kethely Batista Dilson – FIC

❖ SONDA DE SENGSTAKEN-BLAKEMORE:

É um tubo de borracha ou de polietileno com


dois balões em sua extremidade e três vias
luminais, uma para enchimento dos balões,
uma para drenagem secreções e outra para
infusão de nutrientes e medicamentos. Os
balões comprimem o esôfago e a junção
esofagogástrica é utilizado para estancar
sangramentos de varizes esofagianas em
pacientes com hipertensão portal.

❖ SONDA DE LEVINE:

É um cateter tubular utilizado para nutrição


gastroenteral ou descompressão gástrica.

❖ SONDA DE MALECOT:

É tubular, com dilatação fenestrada próxima


à sua extremidade, que permite e entrada e
saída de conteúdos e impede a
exteriorização da sonda. É muito utilizada
em gastrostomias.

❖ CATETER DE NELATON:
É de polietileno, utilizado em sondagens
vesicais de alívio.
Nycole Kethely Batista Dilson – FIC

CATETER INTRAVENOSO:
Os catéteres intravenosos geralmente são de silicone, em vários calibres e
comprimentos. Podem ter seu sistema com agulha por dentro, como os utilizados
para punção venosa periférica, ou agulha por fora, como os utilizados para
punção venosa central.

❖ SONDA PARA NUTRIÇÃO ENTERAL:

É utilizada para a infusão de soluções


enterais. Seu material é colorido para
diferenciá-lo dos cateteres intravenosos de
infusão de outras soluções.

❖ SONDA NASOGÁSTRICA E SONDA NASOENTERAL:

São cateteres tubulares com fenestrações


laterais em sua extremidade distal,
permitindo a drenagem ou a infusão de
soluções.

❖ SONDA RETAL:

É um cateter tubular que apresenta


fenestrações laterais próximas à sua
extremidade, permitindo a entrada e saída
de conteúdo.
Nycole Kethely Batista Dilson – FIC

❖ Borracha: (látex) são macios e maleáveis, com menor risco de lesão de


estruturas teciduais, porém são mais sujeitos à colonização bacteriana e à
formação de tampões de fibrina por apresentarem superfície mais irregular.
❖ Silicone: são um pouco mais rígidos, porém mais inertes.
❖ Polietileno: são de material plástico mais rígido e pouco irritantes.
❖ Teflon e Vialon: são utilizados em cateteres venosos. Reduzem a incidência de
tromboflebite por serem muito pouco antigênicos.

Os drenos são frequentemente adaptados para se adequarem às necessidades


práticas, podendo ser compostos por associação de diferentes drenos ou acoplados
a recipientes com ou sem sucção.
❖ Tubulares: podem drenar por capilaridade, quando colocados com folga,
escoando os conteúdos, por gravitação ou por sucção, quando acoplados a
sistemas de aspiração ou vácuo.
❖ Laminares: drenam por capilaridade e os fluidos correm em sua superfície
externa ao invés de pela sua luz.
Muitos drenos apresentam marcação radiopaca para permitir sua visualização
em imagens de radiografia e tomografia.
❖ Calibre: Os cateteres têm seu calibre medido em unidades Gauge (G), que
decresce quanto maior o calibre.
Os demais tubos têm seu calibre medido na escala francesa French (Fr) que
corresponde à sua medida em milímetros, de forma crescente.

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