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Resumo
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ndas e C a
Por
Poliana Pedroso
Olá querido
leitor/estudante
MEU NOME É POLIANA, E SOU ESTUDANTE DE TÉCNICO DE
ENFERMAGEM.ESSE RESUMO, ASSIM COMO OS OUTROS, EU FIZ
PARA ME AJUDAR A ESTUDAR. E ESPERO QUE ASSIM COMO
TEM ME AJUDADO, AJUDE VOCÊ TAMBÉM.
ESSE MATERIAL FOI ELABORADO DEPOIS DE MUITO LER,
REVISAR, ESTUDAR, PESQUISAR.
@resum_indoenfermagem
Sondas e Drenos
Sondas ou catéteres são tubos inseridos no Características das estruturas e formas
organismo para a infusão ou retirada de de ação:
fluidos. Os drenos são frequentemente adaptados
Drenos são materiais inseridos no interior de para se adequarem às necessidades
espaços ou cavidades para possibilitar a saída práticas, podendo ser compostos por
de conteúdos ali presentes (como ar ou associação de diferentes drenos ou
fluidos). acoplados a recipientes com ou sem
Ambos podem ser confeccionados de diversos sucção.
materiais e calibres e, em alguns casos,
podem ser desviados de sua função original Tubulares: podem drenar por capilaridade,
para outras finalidades. quando colocados com folga, escoando os
conteúdos, por gravitação ou por sucção,
Características dos diversos materiais: quando acoplados a sistemas de aspiração
Borracha: (látex) são macios e maleáveis, ou vácuo.
com menor risco de lesão de estruturas Laminares: drenam por capilaridade e os
teciduais, porém são mais sujeitos à fluidos correm em sua superfície externa
colonização bacteriana e à formação de ao invés de pela sua luz.
tampões de fibrina por apresentarem
- Para localizar na sonda o ponto máximo de ➢ Colocar a ponta da sonda no copo com água e
introdução, que aqui verificar se há
chamamos de terceiro ponto, devemos encontrar o borbulhamento, caso sim, a sonda está na traqueia
meio do caminho entre o e deve ser retirada;
primeiro e segundo ponto, garantindo uma ➢ Fixar a sonda utilizando fita apropriada que será
colocação ótima no estômago. fixada próxima à narina
finalidade de alimentação.
Sondagem nasoentérica
- Doobhoff: alimentação;
- Cantor e Gowan: desobstrução intestinal Materiais
(intestinais longas). Sonda enteral Doobbhoff, com fio guia
Indicações: administração de nutrição enteral, (mandril);
administração de - Seringa de 20 ml;
medicações e descompressão do intestino - Copo com água;
delgado. - Gaze;
As sondas de alimentação são de poliuretano - Benzina;
ou borracha de silicone, - Toalha de rosto;
possuem diâmetros pequenos, ponta de - Xilocaína gel;
tungstênio e algumas tem lubrificantes - Fita adesiva;
ativados pela água. Deve ser feito controle de - Estetoscópio;
raio x após a passagem da sonda. - Biombo, se necessário;
A sonda nasoentérica, ou sonda longa, é - Luvas de procedimento;
introduzida através do nariz e - Sacos para lixo.
passada pelo esôfago e estômago até o trato
intestinal. As sondas nasoentéricas
podem ser usadas tanto para alimentação
quanto para aspiração e descompressão. Procedimento
Sonda retal
Indicada para aliviar a tensão provocada por
gazes e líquidos no intestino
grosso, para retirada de conteúdo fecal por
meio do reto. Possui um orifício lateral e
um orifício frontal (extremidade aberta). A
abertura frontal dará um melhor resultado
na sucção do material sólido, trabalho que o
orifício lateral responderia com
eficiência, mas não com eficácia.
A gastrostomia é uma cirurgia realizada
para a colocação de um pequeno tubo
flexível, conhecido como sonda, através da
Gastrostomia/ pele da barriga diretamente até ao
estômago, para permitir a alimentação e
Dreno de Penrose
É um dreno de borracha, tipo látex, utilizado
em cirurgias que implicam em
possível acúmulo local de líquidos infectados, ou
não, no período pós-operatório.
Seu orifício de passagem deve ser amplo e ser
posicionado à menor distância da
loja a ser drenada, não utilizando o dreno por
meio da incisão cirúrgica e, sim, por
meio de uma contraincisão.
Saco coletor, sonda vesical Para evitar depósitos de fibrina que possam
obstruir seu lúmen, o dreno de
penrose deve ser observado e mobilizado a cada
12 horas, ou seja, tracionado em
cada curativo (exceto quando contraindicado),
cortado seu excesso e recolocado o
alfinete de segurança estéril, usando luva
esterilizada. O orifício de saída deve ser
ocluído com gaze estéril, devendo este curativo
ser substituído sempre que
necessário
Dreno de sucção (Portovac) Dreno de Abramsom
É composto por um sistema fechado de
São tubos de grande calibre e luz múltipla e
drenagem pós-operatória, de
têm as seguintes finalidades:
polietileno, com resistência projetada para uma
- Irrigação e aspiração contínua;
sucção contínua e suave.
- Usado mais comumente para drenar espaços
Possui uma bomba de aspiração com
intra-abdominais que se
capacidade de 500 ml, com um cordão
espera drenar grande volume de líquido.
de fixação, uma extensão intermediária em PVC
com pinça corta-fluxo e um
conector de duas ou três vias, e um cateter de
drenagem com agulha de aço cirúrgico (3,2
mm, 4,8 mm ou 6,4 mm) utilizada para
perfurar o local de passagem do
dreno.
É usado para drenagem de líquido seroso ou
sanguinolento, de locais de
dissecção ou da área de anastomoses
intraperitoneais. Seu objetivo é facilitar a
coaptação dos tecidos adjacentes e impedir o
acúmulo de soro e a formação de Sonda traqueal comum(Nelaton)
hematoma. Uma das principais complicações E com válvula de pressão negativa
são a erosão do dreno em órgãos ou
vasos circunvizinhos e a ruptura do cateter ao
ser retirado Usada para aspiração de secreções mais
profundas nos pulmões. É indicada
a pacientes impossibilitados de eliminar as
secreções e pacientes intubados e
traqueostomizados. A sucção é realizada por
um equipamento apropriado. Se em
vez de conector tivermos a válvula, o
próprio operador da sonda tem condição de
interromper ou diminuir o fluxo de sucção
sem mexer diretamente no equipamento
ou estrangulando o tubo.
A sonda para aspiração traqueal tem dois
orifícios laterais e um orifício frontal
(extremidade aberta), feita para aspirar, de
regra, muco da região da traqueia; tem
os orifícios laterais unidos ao frontal que
tratarão de dar o devido parâmetro de
limpeza à região.
Não temos quatro orifícios laterais porque já Há um conector universal
que a sucção é de fácil adaptação na face do paciente,
realizada por aparelho mecânico geralmente embalado individualmente e esterilizado em
(aspirador cirúrgico), o excesso de óxido de etileno.
sucção devido o número de orifícios pode vir a
colapsar a traqueia causando lesão
aos tecidos no local (colapso = estado
anormal em que as paredes de um órgão,
normalmente afastadas, entram em contato).
cavidade pleural ou no
mediastino.
2° - Preparar o dreno torácico para conexão
cortando-o transversalmente na
extremidade chanfrada distal.
3° - Verificar o diâmetro interno do dreno
torácico.
4° - Cortar o multiconector cônico no maior
diâmetro que possibilite conexão
firme com o diâmetro interno do dreno torácico,
como indica a figura abaixo.
Dreno mediastinal 5° - Conectar firmemente o dreno torácico,
Dreno pleural
Subxifóide. unindo-o com o multiconector
cônico.
6° A conexão entre o dreno torácico e a
mangueira do sistema de drenagem
Preparo do frasco coletor poderá ser reforçada com fita adesiva, de modo
Verificar a capacidade do frasco coletor a evitar desconexão por
escolhido e colocar solução arrancamento.
fisiológica ou água destilada estéril no frasco
coletor, de modo a atingir a marca do
nível líquido mínimo obrigatório, conforme a
capacidade do reservatório.
Embalagem,data de fabricação e
validade
➢ Conservar a embalagem ao abrigo
do sol, em local limpo, seco, arejado
e sem odor.
➢ Conferir a integridade das
embalagens e armazenar em local de
baixa
umidade entre 15 °C a 30 °C.
Cuidados
de
Enfermagem
OS CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DA DIETA POR OSTOMIAS SÃO OS
Essa fixação deve ser trocada quando vômitos e aspiração da dieta para os
estiver suja ou solta: retire a fixação pulmões (o que é muito perigoso);
antiga, limpe o nariz com água e sabão, ➢ O paciente deverá ser mantido em
seque bem, sem friccionar; fixe a sonda decúbito elevado durante toda a
boca. A sonda não deve ficar dobrada, ➢ Após o término, infundir a dieta
nem lentamente por gotejamento (por meio de
sobre administração de
bexiga, assim, a urina fluirá continuamente. A
alimentação por meio de gastrostomia, orifício sonda liga-se a uma bolsa coletora
normal. Indicada quando o paciente possui Para prevenir complicações como infecções,
lesão de boca, faringe e esôfago
sangramentos e feridas frisamos
administração pode ser realizada por meio de ➢ Lavar as mãos; limpar a pele em torno da
funil ou seringa.
sonda com água e sabão pelo
Atentar para alguns dos cuidados a serem menos duas vezes ao dia para evitar o acúmulo
tomados como: de secreção;
seguintes cuidados:
Cuidados com cateteres
periférico e central
A utilização de cateter venoso central A formação de coágulos e consequente
(CVC), na abordagem terapêutica , é obstrução do cateter surge como uma
cada vez mais uma realidade nos serviços das complicações mais frequentes. A infecção é
de saúde. O cateter venoso central outro fator de risco de extrema
deixou de ser apenas utilizado nas unidades importância, que precisa ser gerenciado de
de cuidados intensivos, serviços de forma competente, para que sua
hemodiálise e unidades de oncologia, utlização seja segura e propricie os benefícios
passando a ser uma constante nos que se esperam com sua utilização.
diferentes Felizmente, tais complicações podem ser
contextos clínicos. prevenidas, a maioria das vezes,
A disponibilidade de novos tipos de com a implementação de protocolos adequados,
cateteres, cada vez mais seguros e com o uso de correta heparinização dos lúmens do
melhores condições técnicas de promover o cateter venoso central e um conjunto de
acesso venoso e também a medidas para prevenção da
administração de medicações para o infecção.
monitoramento da dor, exigem que a O acesso venoso central é cada vez mais uma
enfermagem esteja preparada para sua importante tecnologia aplicada
correta manipulação, assegurando um aos cuidados às pessoas com doenças crônicas,
cuidado com qualidade e livre de riscos. em cirurgias de grande e médio
porte e em situações de urgência, tanto em
hospitais, ambulatórios e serviços de
emergências.
Esse tipo de acesso inclui uma grande
variedade de cateteres e reservatórios,
assumindo a designação de central porque o
extremo distal do cateter se posiciona
na veia cava superior ou inferior.
À utilização do cateter venoso central estão
associadas várias complicações
que podem ser prevenidas ou minimizadas com
Os cuidados de enfermagem à pessoa com a implementação de protocolos e
um cateter venoso central exigem cuidados específicos para inserção, manipulação
conhecimentos teórico-práticos indispensáveis e manutenção do mesmo. Estes
para a correta manipulação e cuidados devem ser pensados e adaptados aos
manutenção desse dispositivo, evitando diferentes contextos da prática, de
complicações que poderão ser de enorme forma a uniformizar procedimentos e a garantir
gravidade, retardando a recuperação ou a qualidade e segurança dos
mesmo, elevando as taxas de óbito, tanto cuidados.
de adultos como crianças.
Cateter venoso central
Indicação O acesso venoso central (AVeC) envolve
São várias as indicações para a utilização de um
um cateter de grosso calibre inserido em
acesso central:
uma veia no pescoço, na parte superior do
➢ Administração rápida de grande volume de
tórax ou na área da virilha (femoral) para
fluidos ou fármacos em
administrar fármacos que não podem ser
situações de colapso das veias periféricas
administradas por boca ou por acesso
(choque);
venoso convencional (cânula ou tubo em
➢ A administração de fármacos irritantes e/ou
veia do braço).
agressivos, como por
exemplo, as catecolaminas ou a quimioterapia;
➢ A administração de soluções com elevada
Cuidados com Cateter Venoso Central
osmolariedade, por exemplo a
1. Realizar a higiene das mãos antes
alimentação parentérica;
e após manuseio do cateter;
➢ A administração de fármacos de forma
2. Manter curativo sempre limpo e
prolongada, durante vários dias
seco (com data e turno da
ou semanas;
troca);
➢ A realização de colheitas de sangue frequentes,
3. Trocar equipo de medicação a
em unidades intensivas
cada 72 horas;
e semi-intensivas;
4. Trocar equipo da administração de
➢ A realização de aféreses ou tratamentos de
hemocomponenente a cada
hemodiálise;
transfusão;
➢ A administração de transfusões;
➢ A realização de um transplante de medula
óssea;
➢ Controle da dor.
Tempo de permanência: curto (até 7 dias); longo
(após 7 dias); temporário (até 30 dias) e
definitivo (mais de 30 dias).
Cateter venoso periférico
Definição As diretrizes do Centro de Controle
O acesso venoso periférico (AVP) se dá de Doenças dos Estados Unidos
pela introdução de um cateter de recomendam a substituição de
tamanho curto na circulação venosa cateteres intravenosos (IV) periféricos
periférica, sendo uma via capaz de prover não mais frequentemente do que a
a infusão de grandes volumes ao cada 72 a 96 horas. Considera-se que
paciente diretamente na corrente substituição de rotina reduza o risco
sanguínea, além a infusão de drogas de de flebite e infecção de corrente
efeitos diversos com a obtenção de sanguínea
rápida resposta.
O AVP pode ser utilizado em infusões Cuidados com o acesso venoso
continuas, infusões intermitentes e para periférico
administração de medicamentos em Sempre lavar as mãos antes de
bolus. A escolha do tipo adequado do entrar em contato com o
acesso deve levar em consideração o paciente;
estado clínico do paciente e as Verificar se o acesso está bem
características do seu sistema vascular, fixado na pele;
as drogas a serem infundidas e o tempo No momento do banho, proteger o
de terapia proposta. acesso e evitar com que caia água
no local – isso pode ser feito com
plástico;
Sempre que for mexer no local do
acesso, garantir a lavagem de
mãos para evitar possíveis
infecções;
Verificar sempre se há sinais de
sujeira e sangramentos;
Quais os tipos de acesso Avaliar se há vermelhidão, edema
venoso periférico? e se a pele na região do acesso
estiver quente;
Caso o paciente se queixe de dor
Veia cefálica;
durante a infusão de alguma
Veia basílica;
medicação ou mesmo em repouso,
Veias medianas do
feche o registro do equipo
antebraço e cotovelo;
imediatamente.
Veias do dorso da mão;
Veia safena magna e
parva.
Referência
www.pensarcursos.com.br/curso/cuida
dos-de-enfermagem-com-sondas-
drenos-e-cateteres