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Resumo
er
os
v
F
id t i
as e cura
Por
Poliana Pedroso
Olá querido
leitor/estudante
MEU NOME É POLIANA, E SOU ESTUDANTE DE
TÉCNICO DE ENFERMAGEM.
ESSE RESUMO, ASSIM COMO OS OUTROS, EU FIZ
PARA ME AJUDAR A ESTUDAR. E ESPERO QUE ASSIM
COMO TEM ME AJUDADO, AJUDE VOCÊ TAMBÉM.
ESSE MATERIAL FOI ELABORADO DEPOIS DE MUITO
LER, REVISAR, ESTUDAR, PESQUISAR.
PROIBIDA A
VENDA DESSE
MATERIAL
@resum_indoenfermagem
Fisiologia da pele.
@resum_indoenfermagem
Células da epiderme
Camada reticular
Células de Merkel: encontram-se grânulos osmiófilos,
É a camada mais profunda, constituída por tecido
contendo neurotransmissores liberados mediante
conjuntivo denso, com feixes mais grossos de colágeno,
pressão sobre a pele, atribuindo a esta célula a
ondulados e dispostos horizontalmente.
característica de receptor mecânico.
Junção dermoepidérmica
É a zona de transição dermoepidérmica, produzida
pelos queratinócitos basais e fibroblastos dérmicos.
Essa região possui aspecto linear e eosinofílico e é
composta por glicoproteínas, colágeno e fibras
elásticas.
Hipoderme
@resum_indoenfermagem
Glândulas sudoríparas
Feridas
Ferida ou lesão de pele pode ser definida como 5. Lácero-contusas - Os mecanismos mais
uma ruptura estrutural e fisiológica do freqüentes são a compressão: a
tegumento cutâneo (pele), da membrana mucosa pele é esmagada de encontro ao plano subjacente,
ou de qualquer parte do corpo, podendo ser ou por tração: por rasgo ou
causada por agentes físicos, químicos ou arrancamento tecidual. As bordas são irregulares,
biológicos. com mais de um ângulo; constituem
3. Contaminadas - há reação inflamatória; são as que • Elaborar plano terapêutico individual após a
tiveram contato com
avaliação;
material como terra, fezes, etc. Também são • Conhecer a história clínica (patologias crônicas,
consideradas contaminadas aquelas em
situação atual)
que já se passou seis horas após o ato que resultou na e a história da úlcera (origem, tempo, tratamentos
ferida. O risco de infecção da
efetuados);
Medidas terapêuticas
gerais
Úlceras vasculares
(Venosas,arterial e mista)
@resum_indoenfermagem
acrescenta-
colonizadas não é
se o desbridamento autolítico com a utilização de recomendado por
coberturas
protocolos clínicos
microcirculação e reduz as
recidivas. Atualmente nos serviços de saúde são
Escolha da cobertura: Irá depender de avaliações
utilizadas ataduras de
sistematizadas
continuar o tratamento após a alta. O produto de A Bota de Unna consiste em uma das
escolha deve ser
terapêuticas compressivas, sendo
avaliado com relação às indicações, às contra- uma bandagem inelástica e rígida que
indicações, à eficácia
desencadeia uma pressão elevada
e atentando para o tempo de cobertura de acordo com na deambulação e uma pressão baixa no repouso.
o Quadro
Recomenda-se a lavagem do membro inferior
I (Apêndice).
com água e sabão
• Terapia compressiva: é o principal cuidado, visto que para aqueles que utilizam Bota de Unna ou
essa técnica
bandagem compressiva de
proporciona a melhora da estase e edema, pois ajuda multicamadas, antes da lavagem com soro
no retorno
fisiológico em jato.
venoso. É destacado de bandagens elásticas ou meias
elásticas.
para
eficazes;
• Meias elásticas;
Úlceras Arteriais
OBSTRUÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO
Ações preventivas
Como ações preventivas para úlceras arteriais,
destaca-se:
• Elevação da cabeceira da cama;
• Proteção contra traumatismos; cuidado com corte
das unhas;
• Tatamento de micoses;
• Controle de triglicerídeos, colesterol, controle de
Essas úlceras têm como características
Hipertensão
principais:
Arterial e Diabetes Mellitus;
• Pele lustrosa, fria ao toque; pouco
• Redução de cafeína, álcool e tabaco; realização de
exsudato;
exercícios
• Tendência à necrose; geralmente
físicos e controle do peso.
profunda, envolvendo tendões e
músculos; bordas são bem definidas
Avaliar os membros inferiores, com frequência, em
(regulares);
relação à:
• Dimensões pequenas e
• Capacidade funcional;
arredondadas; localização
• Coloração;
normalmente nos artelhos,
• Temperatura;
calcâneos e proeminências ósseas;
• Perfusão capilar;
pele adjacente eritematovinhosa;
• Sensibilidade;
• Pulsos diminuídos ou ausentes;
• Presença de pulso na dorsal pediosa, tibial posterior;
• Apresenta cianose; perda de pelos;
• Sinais de neuropatia.
claudicação intermitente;
• Dor intensa que aumenta com a
elevação dos membros. Medidas terapêuticas
Realizar limpeza da ferida, assim como técnica
referida
anteriormente.
s arteriais
As úlcera • Não desbridar tecido necrótico seco e estável, sem
pela
ocorrem avaliação
a
ão cutâne
desnutriç concreta da perfusão pela cirurgia vascular, não
devido à
o aplicando
ão do flux
interrupç u
arcial e/o qualquer material de curativo promotor de
arterial p
total. umidade.
Úlceras mistas
As úlceras mistas
são feridas que
apresentam
características das
úlceras venosas e das
úlceras arteriais
simultaneamente.
No entanto,
normalmente têm pulso
tibial pedioso presente.
Ações preventivas
• Atividade física regular;
• Alimentação saudável;
• Uso de calçados confortáveis;
• Evitar se expor a riscos de acidente;
• Orientações de ações preventivas constantes
Medidas terapêuticas
Aplicar compressão reduzida (entre 23-30mmHg) na
presença
de edema;
É necessário referenciar o usuário para cirurgia
• Se IPTB (Figura 2) inferior a 0,5, referenciar com
vascular se:
urgência para
• IPTB for inferior a 0,8;
DO FLUXO SANGUÍNEO
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Pé diabético
A neuropatia diabética é uma doença crônica, Ações preventivas
insidiosa, com
alteração sensorial, motora e autonômica periférica. Identificar o risco de Pé Diabético no usuário para
Os pés prevenir
perdem a sensibilidade e por esse motivo podem complicações, realizar exame físico detalhado dos
sofrer pressão pés e o controle
circulares, superficiais ou
interdigitais, região plantar e calcâneo, pulso,
profundas, com calosidades
pilosidade, edema
orientações:
devem ser trocadas diariamente;
Ações preventivas
Inspecionar regularmente a pele dos usuários que
estão em risco
edema, tumefacção ou dor podem estar • Adotar o uso de fotos digitais em associação com a
presentes. Escala de
Categoria II: perda parcial da espessura da Braden para identificar e prevenir essas lesões;
derme que se apresenta como uma ferida • Avaliar o estado nutricional dos usuários em risco
superficial (rasa) com leito vermelho rosa e de desenvolver
sem crosta. úlceras por pressão, pois proteínas, ferro, vitamina-
Categoria III: perda total da espessura da C e zinco
Categoria IV: Perda total da espessura dos 2/2h; quando o usuário estiver sentado a cada 1/1h;
tecidos com exposição de músculos, tendões para o usuário
e ossos. Pode apresentar tecido desvitalizado de cadeira de rodas, realizar alívio de pressão a
e/ou necrótico. Frequentemente são cada 15 minutos;
Medidas terapêuticas
Não utilizar massagem na prevenção de lesões por Evitar posturas que aumentem a pressão, tais
pressão; não como o Fowler acima
esfregar a pele com risco de desenvolver úlcera por dos 300 ou a posição de deitado de lado a
pressão; 900 ou, ainda, a posição
Lesões agudas
produtos barreira a fim de reduzir o risco de lesão por
pressão.
Técnicas de posicionamento
clínica o permitir;
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Ações preventivas
Como medidas efetivas para evitar lesões agudas
Queimaduras
orientar adultos e
crianças para:
Crianças:
A queimadura é uma lesão
restrita à pele, decorrente
Evitar aproximação de fogões, aparelhos de
da
aquecimento, ,
Adultos:
Evitar o sol das 10 às 15 horas; uso de protetores solares Quanto à etiologia: líquidos superaquecidos;
na
combustível; chama
exposição ao sol, usar capacete e roupas adequadas direta; superfície superaquecida; eletricidade;
quando em agentes químicos; agentes
motocicletas; cinto de segurança em carros; proteção em radioativos; radiação solar; agentes biológicos
piscinas,
(água-viva, lagarta do fogo,
antiderrapantes e apoio em escadas e banheiros; alertar medusa, látex de algumas plantas); frio; fogos de
para evitar
artifícios.
respingos na pele ao fritar comidas ou ferver água; Quanto à profundidade: 1º grau, quando as lesões
sempre calçar
atingem somente a
sapato ou sandália ao entrar em contato com areia. camada epidérmica; 2º grau, quando há
comprometimento da epiderme
Quanto à extensão:
Trocar as luvas e realizar o curativo, utilizando
• PEQUENO QUEIMADO
produtos
que 12 anos;
• Registrar os cuidados, ter um plano terapêutico e
II Grau - 10% da área corporal atingida em maiores aprazar o
que 12 anos.
retorno ao serviço.
• MÉDIO QUEIMADO
Queimaduras Térmicas: Não arrancar vestes grudadas.
II Grau - 5 a 10% da área corporal atingida em Queimaduras com piche: resfriar a área, tirar o piche
menores de 12 anos;
com óleo mineral e
II Grau - 10 a 20% da área corporal atingida em vaselina sólida. Não desbridar a lesão.
maiores de 12 anos;
Queimadura das extremidades: retirar anéis, pulseiras e
II Grau - envolvendo mão, ou pé, ou face, ou pescoço, ou colares; realizar
axila, ou
curativo individual nos dedos e polegar em abdução;
articulação, em qualquer idade;
orientar manter
III Grau - 5% da área corporal em maiores de 12 anos, membros elevados 24 a 48 horas para reduzir edema;
mas que não
sempre verificar a
ou água corrente;
em área de articulação;
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o uma
o s u r ge com
com orientação da população quanto a essa doença,
A lesã arrom
p á pula m
peque n a fin
om u m halo
escura,
c de
d o
caus ar ndária
e c ç ão secu e tratados em caso de infecção, pois constituem-se em
ocorre
r in f loc
a l.
b s c e ssos no
o a nte
fonte de
ou mesm m a is prevale
ça é rbanos
A doen m entos u contaminação;
e nt a urais.
em ass e m áreas r • Deve-se indicar o uso de calçados e boas práticas de
io s ,
precár
higiene.
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Principais sintomas
Ferida na pele vermelha, inchada, dolorida, de
com antibiótico tópico ou sistêmico e a profilaxia aproximadamente 10 cm de comprimento, que
antitetânica deve ser
apresenta bolhas que apresentam líquido
implementada, conforme esquemas preconizados pelo transparente, amarelo ou amarronzado;
Ministério da
Surgimento de "íngua" na virilha, quando a ferida
Saúde. acomete as pernas ou os pés;
Dor, vermelhidão, inchaço e aumento da
ferida evolutivamente exofítica. Isso se dá em Ferida fechada ou com abertura superficial por
decorrência da proliferação celular orifício de drenagem de exsudato límpido,
ESTADIAMENTO 2
Ferida aberta envolvendo derme e epiderme.
Ulcerações superficiais. Por vezes, friáveis
Classificação do grau de odor
e sensíveis à manipulação. Exsudato ausente ou em
pouca quantidade (lesões secas ou úmidas).
Intenso processo inflamatório ao redor da ferida. Dor e
odor ocasionais.
Procedimentos para
feridas tumorais
• Avaliar a ferida quanto a:
- Localização.
- Tamanho.
- Configuração.
ESTADIAMENTO 3
- Área de envolvimento.
Ferida invadindo profundas estruturas anatômicas. • Limpar a ferida para remoção superficial de
Profundidade expressiva. Por vezes, bactérias e debris.
exsudato abundante, odor fétido e dor. Tecido • Eliminar o espaço morto (preenchê-lo com curativo).
paciente.
antiálgica ou cirurgia.
abundante.
o curativo.
• Irrigar o leito da ferida com jato de seringa 20 Comunicar à equipe médica os casos de sofrimento
ml/agulha 40x12 mm.
álgico que fogem ao controle da
cobertura secundária.
Abordagem da ferida
cuidados específica Atentar para a proteção da pele ao redor (empregar
óxido de zinco na pele macerada e
Controle da dor
nas bordas da ferida antes da utilização de
• Monitorar o nível de dor pela Escala Visual antissépticos).
Analógica (EVA).
• Avaliar os benefícios de coleta de material para
• Considerar o uso de gelo, medicação analgésica cultura (aspirado ou em swab).
tópica.
dexametasona creme a 0,1% nas áreas com prurido.
saudável).
nas áreas com prurido e em caso de persistência do
• Empregar técnica cautelosa, evitar friccionar o leito sintoma, considerar com a equipe
da ferida.
médica a introdução de terapia sistêmica.
• Irrigar o leito da ferida com água destilada ou soro • Candidíase cutânea: à inspeção, notam-se áreas de
fisiológico 0,9% e aplicar óxido de
hiperemia ao redor da
zinco (pomada) nas bordas e ao redor da ferida (a ferida associada a pápulas esbranquiçadas. Utilizar
camada de pomada age evitando o contato
sulfadiazina de prata a 1%.Abordagem da necrose
direto entre a pele do paciente e o exsudato, o que • Avaliar as necessidades de desbridamento, de acordo
causa desconforto, por vezes, referido pelo
com a capacidade
ardência).
• Eleger forma de desbridamento (mecânico, químico,
• Observar a necessidade de analgesia após a autolítico).
realização do curativo.
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Cicatrização da ferida
A cicatrização de lesões de pele é um processo
complexo, que envolve diversas etapas. Diversos
fatores (internos e externos) podem influenciar na
cicatrização de uma lesão, como:
– Tipo da lesão;
– Faixa etária;
– Estado nutricional;
– Doenças pré-existentes (diabetes, hipertensão, Fase de reparo
etc);
– Terapia medicamentosa; É a última fase do processo e que pode durar meses. A
– Tratamentos incorretos. densidade celular e a vascularização são diminuídas,
resultando na remodelação do tecido cicatricial
Mesmo que o processo de cicatrização varie de (formado na fase anterior).
acordo com cada organismo, é possível identificar
três fases da cicatrização que levam à
regeneração tecidual e à formação do tecido de
cicatrização.
Fase inflamatória
Caracterizada pela presença de exsudato (secreção),
que dura de um a quatro dias, dependendo da
extensão e natureza da lesão. Nesse período ocorre a
ativação do sistema de coagulação sanguínea e a
liberação de mediadores químicos, podendo haver Tempo de cicatrização
edema, vermelhidão e dor.
O processo cicatricial – que engloba as três fases
citadas acima – pode ser acelerado se algumas medidas
forem tomadas.
Curativos
Curativo ou cobertura é definido como um meio As coberturas com hidrocoloide são impermeáveis à
terapêu- tico que consiste na limpeza e aplicação de água. O curativo age como uma segunda pele,
material sobre uma ferida para sua proteção, absorção isolando as bactérias da ferida do meio externo.
e drenagem, com o in tuito de melhorar as condições do Evita o ressecamento e a perda de calor, e mantém o
leito da ferida e auxiliar em sua resolução. ambiente úmido ideal. Pode durar até 7 dias.
É um dos tipos de curativos indicados para
ferimentos com pouca ou moderada exsudação.
Curativo id
eal Inclusive, são fáceis de aplicar em áreas de
O CURATIVO IDEAL articulações, como cotovelo.
• Mantém a umidade
• Absorve a exsudação Carvão ativado
• Permite a troca gaso É uma cobertura composta por tecido de carvão
sa
• Fornece isolamento té ativado, impregnado com prata. Exerce uma ação
rmico
• Impermeável a bactér bactericida envolta por uma camada de não tecido
ias
• Isento de partículas selada em toda a sua extensão. Indicado para
• Removido sem trauma feridas com mau odor, sendo mais eficaz para
• Custo acessível cobertura de lesões infectadas e exsudativas. Assim
como os alginatos, esse é um dos tipos de curativos
que necessitam de cobertura.
AGE
Curatec AGE 30 Rayon é um curativo primário
destinado ao tratamento de feridas constituído por
uma malha não aderente de acetato de celulose
(Rayon) impregnada com Ácidos Graxos Essenciais Com irrigação
(AGEs) de origem vegetal. O produto é estéril e não É um meio terapêutico que consiste na limpeza, com
aderente. aplicação de procedimentos assépticos, que vai desde
a irrigação como solução fisiológica até as
coberturas específicas que poderão auxiliar no
Tipos de curativos processo de cicatrização
Aberto
São realizados em ferimentos que não há necessidade
de serem ocluídos. Feridas cirúrgicas limpas após 24
horas, cortes pequenos, suturas, escoriações, etc são
exemplos deste tipo de curativo.
Com drenagem
Isto significa que o número de trocas está
diretamente relacionado com a quantidade de
drenagem. Se houver incisão limpa e fechada, o
curativo deve ser mantido oclusivo por 24 horas e
após este período poderá permanecer exposta e
lavada com água e sabão
Fechado/ oclusivo
Fechado ou bandagem: sobre a ferida é colocada
gaze, pasta ou compressa, fixando-se com
esparadrapo ou atadura de crepe; Nas feridas com
infecção nas cavidades ou fistulas, pode-se irrigar
soro fisiológico ou antisséptico com auxílio de uma
seringa
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Técnicas de curativos
Tratar de uma lesão, não significa apenas aplicar um Lavar as mãos antes e após cada curativo, mesmo
produto ou substância, significa cuidar de um ser único, que seja em um mesmo paciente;
que possui suas peculiaridades e devem ser respeitadas • Verificar data de esterilização nos pacotes
na hora de escolher a forma de tratamento e a técnica utilizados para o curativo (validade usual 7 dias);
de curativo. • Expor a ferida e o material o mínimo de tempo
As técnicas de curativos são procedimentos assépticos possível;
que vão desde a irrigação com solução fisiológica até a • Utilizar sempre material esterilizado;
cobertura específica que auxiliarão no processo de • Se as gazes estiverem aderidas na ferida,
cicatrização. umedecê-las antes de retirá-las;
A enfermagem deve ser bastante criteriosa, quanto aos • Não falar e não tossir sobre a ferida e ao
medicamentos nas lesões e nas técnicas de curativos manusear material estéril;
corretas, sem contaminações, pois podem interferir de • Considerar contaminado qualquer material que
uma forma positiva ou negativa na cicatrização. toque sobre locais não esterilizados;
• Usar luvas de procedimentos em todos os
curativos, fazendo-os com pinças (técnica
Classificação do Curativo de acordo com o Tamanho da • asséptica);
Ferida: • Utilizar luvas estéreis em curativos de
cavidades ou quando houver necessidade de
Curativo pequeno: curativo realizado em ferida • contato direto com a ferida ou com o material
pequena: aproximadamente 16 cm2. (ex: cateteres que irá entrar em contato com a ferida;
venosos e arteriais, cicatrização de coto umbilical, • Se houver mais de uma ferida, iniciar pela menos
fístulas anais, flebotomias e/ou subclávia/jugular, contaminada; Nunca abrir e trocar
hemorroidectomia, pequenas incisões, traqueotomia, • curativo de ferida limpa ao mesmo tempo em
cateter de diálise e intermitente). que troca de ferida contaminada;
• Quando uma mesma pessoa for trocar vários
Curativo Médio: curativo realizado em ferida média, curativos no mesmo paciente, deve iniciar pelos
variando de 16,5 a 36 cm2. (ex: Cesáreas infectadas, de incisão limpa e fechada, seguindo-se de ferida
incisões de dreno, lesões cutâneas, abscessos drenados, aberta não infectada, drenos e por último as
escaras infectadas, outros especificar). colostomias e fístulas em geral;
Curativo grande: curativo realizado em ferida grande, Ao embeber a gaze com soluções manter a ponta
variando de 36,5 a 80 cm2. (ex: Incisões contaminadas, da pinça voltada para baixo;
grandes cirurgias – incisões extensas (cirurgia torácica, • Ao aplicar ataduras, fazê-lo no sentido da
cardíaca), queimaduras (área e grau), toracotomia com circulação venosa, com o membro apoiado, tendo
drenagem, úlceras infectadas, outros). o cuidado de não apertar em demasia.
• Os curativos devem ser realizados no leito com
Curativo Extra Grande: curativo realizado em ferida toda técnica asséptica;
grande, com mais de 80 cm2 (ex: Todas as ocorrências • Nunca colocar o material sobre a cama do
de curativos extragrandes deverão obrigatoriamente paciente e sim sobre a mesa auxiliar, ou carrinho
constar de justificativa médica). de curativo. O mesmo deve sofrer desinfecção
após cada uso;
Procedimentos • Todo curativo deve ser realizado com a seguinte
paramentação: luva, máscara e óculos.
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