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Tempos operatórios/

Tempos cirúrgicos
Prof. Franciele
 Os tempos cirúrgicos ou tempos operatórios são
compostos por:
 DIÉRESE
 HEMOSTASIA
 EXÉRESE
 SINTESE
DIÉRESE

Separação ou
divisão da pele
ou de tecidos
compondo o
primeiro
tempo
cirúrgico.
HEMOSTASIA
Toda
manobra
cirúrgica que
procura
prevenir ou
interromper
o
sangramento.
Exérese

É a realização tissular
ou visceral que se
efetua no decorrer do
ato cirúrgico.
Na maioria das vezes
constitue o tempo
principal da cirúrgia.

O tempo é conhecido
como: a própria
cirurgia dita.
SÍNTESE

Reaproximação das
extremidades dos
tecidos seccionados
ou ressecados. Tem
a finalidade de
acelerar a
cicatrização
restabelecendo a
condição anatômica
funcional dos
tecidos.
TEMPOS DE MESA CIRURGICA

 A mesa cirúrgica é composta por 8 tempos:


 Diérese.
 Hemostasia.
 Pinças de campo.
 Auxiliares.
 Síntese.
 Preenssão.
 Especiais.
 Afastadores.
 Complementares (porém não entra como tempo especifico na mesa cirúrgica).
Diérese
HEMOSTASIA

Pinça Kelly curva


e reta

Pinça Halstead ou Mosquito


curvo e reto
Pinça Kocher reta e curva.
Quando está fechada é muito
parecida com a Kelly, porém,
é uma pinça altamente
traumática, por possuir um
dente na sua extremidade.

É usada para preensão,


apresentação e tracionamento das
margens da aponeurose
abdominal para a síntese.
Como pinça hemostática é usada
transversalmente.
PINÇA DE CAMPO
BACKHAUS

Serve para fixar os campos


operatórios, fixar cabos de
bisturi elétrico e prender fios
pré-cortados.
PINÇAS AUXILIARES

• Pinça de 12 centímetros;
• Para planos superficiais;
• Procedimentos delicados.
PINÇAS AUXILIARES

• PINÇA ANATÔMICA
• Ambas pinças são largamente
empregada nas disseções, no
auxílio de manobras
hemostáticas ou na confecção
de anastomoses digestivas e
vasculares.
PINÇAS AUXILIARES
• PINÇA DENTE DE RATO
• A pinça Dente de Rato é empregada em estruturas mais
grosseiras e robustas, muito utilizada para fechamento
da pele ou aponeurose em adultos.
PINÇAS AUXILIARES

PINÇA DE NELSON:

Pinça com dente, para estruturas mais


grosseiras e robustas. Comum em
cirurgias gastrointestinais.

PINÇA PATA DE GATO:

Comum em cirurgias pulmonares,


conseguindo ter uma pegada firme na
parede do pulmão sem traumatizá-lo.
PINÇAS AUXILIARES
PINÇA BAIONETA:

Comum em cirurgias cardíacas.

PINÇA DEBAKEY:

É uma pinça
vascular, o cirurgião consegue
trabalhar sem traumatizar ou
romper o vaso.
É uma pinça delicada.
SÍNTESE

PORTA AGULHA

Sua principal função é prender a


agulha para a realização de suturas
ou anastomoses cirúrgicas.
PINÇAS DE PREENSÃO
BABCOCK:

Pinça de preensão, tração e


apresentação de vísceras, podendo ser
aplicado em segmentos que serão
mantidas no operado.
É menos traumática que a Allis.
PINÇAS DE PREENSÃO
COLLIN OVAL (ou Anel):

*Faz preensão, tração e apresentação


de vísceras.
*Usada para tracionar e apresentar o
fundo da vesícula biliar durante a
Colecistectomia.
* Por ter uma pegada forte, é utilizada
em estruturas que serão retiradas.
PINÇAS DE PREENSÃO
COLLIN CORAÇÃO LONGO (ou Foerster):

Mesma função da Collin Oval.


Pegada forte, utilizada em estruturas que
serão retiradas.
A equipe de ginecologia a utiliza para
fazer embrocametno (montagem específica
de gaze) para chegar no fundo do colo do
útero.
PINÇAS DE PREENSÃO
DUVAL:

É utilizada para a
apresentação de vísceras, como por
exemplo o apêndice vermiforme ou
parênquima pulmonar.
Quanto a ser traumática, fica entre a
Allis e a Babcock.
PINÇAS ESPECIAIS
BULLDOG

É uma pinça especifica para cirurgias vasculares, com 4 a 6 cm de


extensão, ela faz a hemostasia temporária de vasos superficiais e de
pequeno calibre.
PINÇAS ESPECIAIS
BABY MIXTER e MIXTER

* A característica delas é sua curvatura, pode ter vários


ângulos, podendo chegar a no máximo 90º.
* Muito comum em cirurgias de cavidade, tanto torácica
quanto abdominal, elas alcançam estruturas em locais de
difícil
acesso.
* Elas também auxiliam para levar fios para planos profundos
(fio na ponta, fio guiado ou pescador).
PINÇAS ESPECIAIS
ROCHESTER PEAN:

É uma versão mais delicada das outras


Rochester, faz hemostasia de vasos e tem
uma pegada menos traumática, para
estruturas mais delicadas.

ROCHESTER CURVA e ROCHESTER RETA:

Tem uma pegada maior que a Zenker,


suporta estruturas mais robustas, pode fazer
tração e apresentação de estruturas que irão
sair da cavidade.
PINÇAS ESPECIAIS
CLAMP INTESTINAL CURVA e RETA (ou
Coprostase):

É usada em cirurgia gastroenterológica com


o objetivo de bloquear o conteúdo da luz do
tubo digestivo, permitindo que, por ocasião
de secção de víscera oca, ocorra o mínimo
extravasamento e com isso a menor
contaminação possível do campo operatório.
PINÇAS ESPECIAIS
SATINSKY DEBAKEY:

É uma pinça delicada, não serve para


estruturas grosseiras, faz hemostasia
temporária em grandes vasos e
artérias, em cirurgias vasculares.
Também pode ser utilizada em
cirurgias pulmonares, para ocluir
brônquios ou mesmo em cirurgias
gastroenterológica, para ocluir o
esôfago ou atém mesmo segmentos
intestinais.
PINÇAS ESPECIAIS
MUSEAUX:

Embora tenha seu corpo


delicado (por ser liso), ela possui
dente de rato na extremidade e é
muito traumática, faz preensão,
tração e apresentação de
estruturas, como exemplo colo
uterino.
PINÇAS ESPECIAIS
POZZI:

É uma pinça longa e altamente


traumática, possui pontas perfuro
cortantes.
Usada para preensão e tração,
somente em cirurgias ginecológicas
(em Histerectomia).
PINÇAS ESPECIAIS

WINTER

É uma pinça delicada.


Muitas vezes usada em
curetagem.
PINÇAS ESPECIAIS
CHERON e PEAN:

São pinças de antissepsia, usada


para “pintar” o paciente antes da
cirurgia, onde será feita a incisão.
A diferença entre elas é o tamanho,
por a Pean ser menor, funciona melhor
em crianças ou em campos
operatórios
menores.
FIM

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