GUIA DE BOLSO DE

INSTRUMENTOS
CIRURGICOS - SÍNTESE
Carla Campos de Menezes Bandeira Mat. 2020101017
Denielle de Oliveira Lopes Mat. 1210303465
Laelia Gomes Cardoso Mat. 121400407
Michele Lopes Dias Mat. 1210400693
Nycole Alves de Souza Mat. 1220106258
Sheyla Rodrigues Silva Mat. 1210401461

Profª. Ingrid Cavalcante

 Introdução
Para que uma cirurgia seja bem-sucedida é necessária a junção
de alguns fatores e o conhecimento necessário sobre os
instrumentais cirúrgicos é um deles, pois são muito importantes,
já que esses materiais que auxiliam o cirurgião na execução
dos procedimentos. Sendo essencial saber o que é preciso
utilizar em cada parte da cirurgia, trabalhando para que o tempo
cirúrgico corra sem nenhuma intercorrência e seja o mais breve
possível, promovendo assim, maior segurança ao cliente e sua
saúde, pois deverá saber, além de anatomia e tempo cirúrgico,
manusear e preparar os materiais de acordo com suas
particularidades.
 INTRUMENTOS DE SÍNTESE
Estes instrumentos são os responsáveis pelas manobras destinadas à
reconstituição anatômica e/ou funcional de um tecido ou órgão e do
fechamento da ferida cirúrgica, através da aplicação de suturas.

PORTA-AGULHA DE MAYO-HEGAR
É composto por anéis e cremalheira com cabos
longos e ramos preensores curtos, um sistema de
alavanca que confere grande pressão progressiva em
suas pontas. São disponibilizados também com
Usado para segurar uma pontas de vídia. Apresenta ranhuras transversais
agulha enquanto é feita a para melhor fixação da agulha uma concavidade
sutura de tecidos em central para não deformá-la.
cirurgias.
PORTA-AGULHA DE MATHIEU

Um instrumento de mola única em forma de

lâmina unindo suas hastes, alça que se curva
para dentro na parte inferior e possui um
mecanismo de travamento de catraca na base
das alças que pode ser facilmente apertado
para ser travado e destravado, ficando
automaticamente abertos, quando não
travados. É aberta com o mesmo movimento
de preensão que a fecha.

Este porta-agulha é usado quando é necessária uma sutura mais refinada, sua
melhor indicação seria para sutura de estruturas que oferecem pouca resistência à
passagem da agulha.
PORTA-AGULHA DE OLSEN-HEGAR

É um instrumento de anel de dedo com

catraca. Tem como característica
reunir, num só instrumento, as funções
do porta-agulhas e da tesoura para
corte dos fios, proximal a face
preensora.

Utilizado para suturas de peso

intermediário.
PORTA - AGULHA DE GILLIES

Designer ergonómico nas hastes e nos

anéis dos dedos. apresenta uma pega
anelar grande. É utilizado para fixação da
agulha durante o procedimento de sutura.
A ponta de widia não permite qualquer
movimento da agulha.

Projetada para uso com agulhas de sutura delicada e

mais finas,em tecidos mais brandos.
AGULHAS
Agulhas retas e agulhas curvas
O que diferencia um modelo do outro é seu ângulo interno. As agulhas
curvas possuem um ângulo de 180° em seu corpo enquanto as retas não
possuem. Existem também as agulhas semi-curvas que possuem ângulos
menores que 180° e maiores que 0°. Quanto à sua secção transversal, as
agulhas podem ser cilíndricas ou triangulares.

Agulhas traumáticas e agulhas atraumáticas

A agulha traumática precisa que o fio de
sutura seja montado no fundo enquanto a
agulha atraumática já vem com o fio acoplado
ao corpo. E essa diferença pode causar
lesões no tecido, uma vez que as agulhas
traumáticas são mais volumosas.
FIOS
Os fios cirúrgicos podem ser absorvíveis ou não-absorvíveis, mono ou
multifilamentares.

Os fios multifilamentares apresentam maior força tênsil,

porém maior associação com infecções cirúrgicas devido
ao fato de possibilitarem a formação de biofilmes entre
seus filamentos.

Os fios absorvíveis são degradados pelo organismo após algum tempo.

Os fios inabsorvíveis permanecem no organismo. Podem ser fabricados a
partir de fibras naturais, como algodão e seda, ou sintéticas, como nylon e
mersilene. Há também os fios de aço, de maior resistência.
PINÇA DENTE DE RATO
É utilizada para a preensão da pele. Seus “dentes” lhe conferem
preensão firme, promovendo a fixação dos tecidos e diminuindo os riscos
de esgarçamento dos tecidos apreendidos durante a divulsão ou sutura.

Sua função é segurar e prender tecidos e músculos mais grossos, até mesmo
tendões, facilitando o manuseio dos profissionais no momento das operações.
GRAMPEADORES SIMPLES

São aqueles em que os grampos são aplicados um a

um de forma a aproximar superfícies ou fixar estruturas.
Neste grupo temos os grampeadores cutâneos usados
para o fechamento da pele.

GRAMPEADORES QUE SUTURAM

Seu uso está em geral relacionado situações em que há necessidade
de suturas contínuas. São utilizados quando há necessidade do fechamento
de um segmento ou coto. Sua aplicação é ampla na cirurgia do tubo
digestório, sendo de grande utilidade em diversas cirurgias, tais como no
fechamento do reto nas ressecções anteriores ou no procedimento de
Hartmann. Podem ser usados também em procedimentos no tórax, como
em biópsias apicais, ressecções em cunha e fechamento de brônquios.
GRAMPEADORES QUE SUTURAM E CORTAM
Grampeadores Lineares Cortantes: servem não só para
seccionar e suturar mas também para realização de
anastomoses.

Grampeadores Circulares
Ao mesmo tempo em que sutura, uma lâmina circular interna
corta o tecido a ser anastomosado. São utilizados para
anastomoses entre vísceras ocas. Suas principais aplicações
são nas anastomoses colorretais e esofagojejunais.
 Agradecimentos
O presente estudo é altamente positivo, pois fornece o
conhecimento da importância da disciplina Técnica
Cirúrgica Veterinária. O conhecimento adquirido são
aspectos fundamentais para o desenvolvimento de
habilidades e de competências do cirurgião veterinário,
onde fica claro a importância do saber dos instrumentos
cirúrgicos para o sucesso das cirurgias, o que evidência a
necessidade do estudo da matéria para formação de futuros
veterinários.
 Referências
Livro: Técnicas Atuais Em Cirurgia de Pequenos Animais - M. Joseph Bojrab. Disponível em:
<https://www.estantevirtual.com.br/livros/m-joseph-bojrab/tecnicas-atuais-em-cirurgia-de-pequenos-
animais/268522714>. Acesso em: 24 nov. 2023.

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA -UnB FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA.

[s.l: s.n.]. Disponível em: <https://consultadogvet.files.wordpress.com/2017/02/apostiladapaula2.pdf>.

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COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO NOME MEVA33 TÉCNICA CIRÚRGICA VETERINÁRIA
CARGA HORÁRIA MÓDULO SEMESTRE VIGENTE T P E TOTAL T P E. [s.l: s.n.]. Disponível em:
<http://www.emevz.ufba.br/sites/emevz.ufba.br/files/meva33_tecnica_cirurgica_veterinaria.pdf>.
Acesso em: 24 nov. 2023.