Você está na página 1de 15

1

ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE

DIÉSSICA THAILÁS RODRIGUES ALENCAR

CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

Críticos, Semi-críticos e Não Críticos

Conselheiro Lafaiete – Minas Gerais


2021
2

SUMÁRIO

1 Matérias Críticos ....................................................................................................3


1.1 Agulhas de Anestesia ............................................................................................3
1.2 Lâminas de Bisturi.................................................................................................3
1.3 Agulhas de Sutura...................................................................................................3
1.4 Cateter Cardíacos .................................................................................................4
1.5 Materiais Semi-Críticos ..........................................................................................4
1.6 Sonda Nasogástrica ...............................................................................................6
1.7 Ventilação com Ambu.............................................................................................6
1.8 Cânula Orofaríngea ( Guedel).................................................................................7
1.9 Umidificadores de Oxigênio ...................................................................................7
1.10 Aparelho de Anestesia .........................................................................................7
2 Matérias Não Críticos ...............................................................................................8
2.1 Comadres................................................................................................................9
2.2 Esfigmomanômetro ................................................................................................9
2.3 Termômetro ............................................................................................................9
2.4 Oxigénio de Pulso ...............................................................................................10
2.5 Estetoscópio ......................................................................................................11
Referências bibliográficas .........................................................................................13
3

1 Materiais Críticos

São artigos que penetram nos tecidos dos pacientes, entrando em contato
com o sangue.

1.1 Agulhas de Anestesia

A anestesia é uma técnica essencial que é utilizada diariamente em todas as


clínicas dentárias. As agulhas e seringas de anestesia, são um dos instrumentos
dentários mais utilizados na medicina dentária pois impedem o doente de sentir
desconforto durante o tratamento dentário e permitem a realização de
procedimentos que seriam impossíveis sem ele.
Anestesia tem como objetivo eliminar a sensibilidade de
uma determinada área, neste caso, a boca. Entorpece o dente e as gengivas para
que o tratamento dentário seja realizado de uma forma sem dor e confortável. Para
tal, a anestesia pode ser aplicada com diferentes tipos de instrumentos e de
diferentes maneiras.

Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no


local de sua geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte, em
recipientes de paredes rígidas, resistentes à punctura, ruptura e vazamento,
resistentes ao processo de esterilização, com tampa, devidamente identificados com
o símbolo internacional de risco biológico, acrescido da inscrição de
“PERFUROCORTANTE” e os riscos adicionais, químico ou radiológico.

1.2 Lâminas de Bisturi

A Lâmina de Bisturi trata-se de um instrumento cirúrgico em forma de faca, de


lâmina com punho e que fora projetado para fazer cortes em tecidos macios.
As lâminas classificam-se segundo o tamanho do encaixe do cabo, seu
formato e aplicabilidade. Os materiais perfurocortantes devem ser descartados
separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso ou necessidade
de descarte, em recipientes de paredes rígidas, resistentes à punctura, ruptura e
vazamento, resistentes ao processo de esterilização, com tampa, devidamente
identificados com o símbolo internacional de risco biológico, acrescido da inscrição
de “PERFUROCORTANTE” e os riscos adicionais, químico ou radiológico.

1.3 Agulhas de Sutura

Utilizadas para a reconstrução, servindo como um guia para os fios de sutura,


as agulhas têm a finalidade de transfixar as partes e podem ser classificadas de
diferentes maneiras.
Divididas em três partes, sendo elas: ponta, corpo e fundo (também chamado
de olho). A ponta é a parte ativa da penetração do tecido, podendo ser triangular,
cilíndrica, ovalada ou quadrada. O corpo é a parte em que a agulha toma sua forma
(reta, curva ou semi-curva). O fundo, por sua vez, pode ser fixo (ou verdadeiro),
fundo falso (quando o fio de sutura é fixado sob pressão) ou atraumático, que é
4

quando o fio de sutura já vem acoplado ao fundo da agulha. Seus formatos vão
variar de acordo com a especialidade e uso de cada uma delas nas técnicas de
sutura. Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no
local de sua geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte, em
recipientes de paredes rígidas, resistentes à punctura, ruptura e vazamento,
resistentes ao processo de esterilização, com tampa, devidamente identificados com
o símbolo internacional de risco biológico, acrescido da inscrição de
“PERFUROCORTANTE” e os riscos adicionais, químico ou radiológico.

1.4 Cateter Cardíaco

O cateter serve para oferecer informações importantes, como pressão arterial


e também para a introdução de contraste com iodo opaco para a realização de
exames de imagem como o raio-X. Isso ajuda os especialistas a analisar o coração
com riqueza de detalhes enquanto ele está batendo. Dessa maneira, é possível
identificar se há algum tipo de obstrução ou se o sangue está tendo dificuldade em
passar pelas artérias e irrigar o órgão.
O médico responsável fará a instrução necessária e também
verificará o uso de medicamentos, como anticoagulantes, entre outros. O exame
pode ser realizado com o paciente internado ou não. O paciente internado é,
normalmente, aquele que sentiu dor no peito (angina) e teve que permanecer no
hospital para avaliação e novos exames. O cateterismo cardíaco será marcado e o
paciente será levado para a sala de observação com os exames já realizados por
um membro da equipe e com acompanhante.

1.5 Instrumentos Cirúrgicos Pinças

Instrumental é todo material utilizado na realização de uma cirurgia, assim


como os diversos tipos de pinças cirúrgicas. Suas funções vão desde a retirada de
pontos e exames, até tratamentos e curativos.

Pinças de tecido: a quantidade desse tipo de pinças cirúrgicas é enorme, já que


cada uma serve para o tipo de tecido que foi feita. Por exemplo, na pele não se deve
utilizar a pinça de dissecção com ponta delicada. Esses cuidados de usar o
instrumental cirúrgico adequado deve ser tomado para que minimize o trauma no
tecido. As pinças de Adson são usadas para segurar uma parte do tecido para
que outros instrumentos, como o bisturi e a tesoura, consigam trabalhar com maior
facilidade. Ela pode ter vários tamanhos e sua ponta ativa pode ser de duas
maneiras: a dentada e a lisa.

Já a pinça de Allis geralmente é utilizada em tecidos grosseiros ou para a


fixação da musculatura e não devem ser utilizadas na pele. Além disso, também são
usadas em tecidos que irão sofrer a exérese, ou seja, que serão retirados do
organismo.
Com a face interna da sua parte prensora totalmente ranhurada no sentido
transversal, a pinça Kocher se diferencia das outras por ter “dente de rato” na sua
5

extremidade. Isso faz com que sua capacidade de prender os tecidos seja muito
maior, porém aumenta o trauma causado. Possui nas formas retas e curvas, e em
diversos tamanhos.

Pinças hemostáticas traumáticas

As pinças hemostáticas são instrumentos prensores com travas para


realizarem uma hemostasia temporária. Esse procedimento é feito na extremidade
do vaso até que a hemostasia seja feita definitivamente e deve ser pinçado apenas o
vaso, com o mínimo de tecido adjacente possível.
Para diferenciar os instrumentos cirúrgicos uns dos outros, é preciso observar
o seu desenho e as ranhuras na parte interna dos seus ramos prensores. As pinças
hemostáticas possuem o nome dos seus criadores. Mesmo sendo muito
semelhantes, elas se diferem nos pequenos detalhes. As mais utilizadas na rotina
hospitalar são:

Pinça de crile

Essa pinça possui um tamanho que varia entre 14 cm e 16 cm, tanto nas
versões retas ou curvas. Suas ranhuras são na transversal em toda sua parte
prensora, fazendo com que também seja utilizada lateralmente no pinçamento de
pedículos. Outra vantagem de suas ranhuras é o fato dela não deslizar e fixar-se
bem às estruturas que compõem o pedículo.

Pinça de kelly

Muito parecida com a pinça de Crile, a pinça de Kelly possui apenas 2/3 da
sua extensão ranhurada, podendo variar conforme o fabricante. Seu tamanho
também varia de 14 cm a 16 cm nas suas versões retas e curvas.

Pinça de halstead

É muito utilizada em pequenas cirurgias, a pinça de Halstead é pequena e


com ramos prensores delicados e com maior precisão, servindo muito bem para o
pinçamento de pequenos vasos. Seu tamanho é de geralmente 12 cm, mas possui
uma variante que possui entre 8 cm e 10 cm, todas com suas versões retas ou
curvas.

Pinças hemostáticas não traumáticas


6

Já este segundo tipo de pinça serve para ocluir a circulação de grandes vasos
sanguíneos. O vaso deve ser pinçado o suficiente para minimizar o trauma vascular
através da oclusão do fluxo de sangue.

Pinça de mixter

Tem uma maior curvatura em sua ponta de extrema utilidade no auxílio da


dissecção de vasos e para passar fios para ligadura em torno deles. Por conta disso,
é usada para trabalhar pedículos hepáticos, renais e pulmonares.

Esterilização

Para a esterilização, são utilizados componentes químicos, físicos e físico-


químicos, sempre seguindo as normas de acordo com o material cirúrgico e sua
resistência ao calor ou vapor. A esterilização química é feita a partir de glutaradeído,
formaldeído, óxido de etileno, peróxido de hidrogênio, ácido peracético e plasma de
peróxido de hidrogênio. A esterilização física, por sua vez, é obtida pelo uso de
autoclave, vapor saturado sob pressão, calor seco e radiação ionizante.

1.6 Materiais Semi-Críticos

Os artigos semicríticos são aqueles que entram em contato com a pele não
íntegra ou em musosas íntegra. Para o uso múltiplos desses artigos, é necessário
realizar esterilização, desinfecção de médio ou alto nível.

1.7 Sonda Nasogástrica

A sonda nasogástrica é de grande utilidade no cuidado de pacientes que,


porventura, apresentem problemas de deglutição ou não possam se alimentar por
via oral, além de ser aplicada também com outras finalidades, como a preparação
para cirurgias, e em procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
A inserção da sonda é de responsabilidade do enfermeiro e o seu
manuseio incorreto pode acarretar complicações, como infecções nas vias aéreas,
náuseas, distensão abdominal, obstrução da sonda e perfurações do sistema
digestivo. A sonda nasogástrica, ou nasoenteral (SNE), trata-se de um
tubo de borracha ou plástico — polivinil— flexível, inserido pela narina até o
estômago ou intestino, para viabilizar a alimentação ou a drenagem de fluidos de um
paciente. A introdução desse tipo de sonda deve ser feita por um enfermeiro e seu
uso tem a finalidade de administrar medicamentos ou alimentos, descomprimir o
estômago para a remoção de líquidos, avaliar a motilidade intestinal, tratar
sangramentos e obstruções, ou ainda, coletar conteúdo gástrico para a análise.

Higienização

Como o tubo é muito fino, pode se entupir facilmente. Assim, é necessário


realizar a limpeza da sonda após o uso. Aplique 30 ml de água filtrada antes e após
7

cada utilização, para assepsia. Injete com cuidado para que a pressão da água não
rompa a sonda. Limpe também a parte externa do tubo, com gaze, água e álcool
70%, pelo menos, uma vez ao dia.

As sondas devem ser trocadas sempre que houver algum problema, como
rachadura, obstrução ou maus posicionamento e funcionamento. Caso contrário, um
paciente pode permanecer com a mesma sonda por até 5 meses, ou mais.

1.8 Ventilação com Ambu

A ventilação com ambu (bolsa-válvula-máscara) é o método padrão para


fornecer rapidamente ventilação de resgate a pacientes com apneia ou insuficiência
ventilatória grave.

Na ventilação com ambu, uma bolsa autoinflável (bolsa de reanimação) é


conectada a uma válvula não respiratória e então a uma máscara facial que adapta-
se aos tecidos moles da face. A extremidade oposta da bolsa é conectada a uma
fonte de oxigênio (100% de oxigênio) e geralmente a um reservatório. A máscara é
mantida manualmente firme contra a face, e o ato apertar a bolsa ventila o paciente
pelo nariz e pela boca. A menos que contraindicado, usam-se das vias respiratórias
adjuvantes, como cânulas nasofaríngeas e/ou orofaríngeas, durante a ventilação
com ambu para ajudar a manter a via respiratória pérvia. Deve-se usar válvulas de
pressão positiva expiratória final (PEEP) se for necessária assistência adicional para
a oxigenação sem contraindicações ao seu uso.

Limpeza: encaminhar à CME para limpeza e desinfecção de alto nível


(termodesinfecção) ou esterilização (óxido de etileno).

1.9 Cânula Orofaríngea ( Guedel)

A inserção da Cânula Orofaríngea (Guedel) é um procedimento simples e


muito importante no atendimento à vítima de trauma. A instalação desse dispositivo
está contraindicada nas vítimas conscientes (ATLS, 2007; PHTLS, 2007). A
canulação orofaríngea (COF) deve ser instalada para manter a língua em posição
que não comprometa a passagem de ar em vítima com nível de consciência
rebaixado. A seleção do tamanho adequado para a vítima deve ser estimada pela
distância entre a rima labial e o lobo da orelha ou o ângulo da mandíbula.

Limpeza: encaminhar à CME para limpeza e desinfecção de alto nível


(termodesinfecção) ou esterilização (óxido de etileno).

1.10 Umidificadoees de Oxigênio

O umidificador de oxigênio serve como um aliado para o paciente que precisa


realizar a oxigenoterapia. Ou seja, quando há a necessidade suplementar do
oxigênio, utilizar um umidificador transforma o tratamento em algo mais confortável
no momento de respirar.
8

Nesse processo, o aparelho realiza a filtração do ar, enviando a


substância pura para as vias aéreas do paciente. Em geral, funciona por meio de
concentradores de oxigênio (que podem ser em formato de cilindro ou portátil). A
oxigenoterapia pode ser realizada em casa, e também oferecer bastante autonomia
para quem precisa realizar o tratamento.

Limpeza: para limpar seu concentrador de oxigênio, o aparelho deve ser desligado e
desconectado da fonte de energia. Você deve umedecer um pano e passá-lo por
toda a superfície do equipamento. Depois, passe um pano seco por cima para
certificar que ele fique totalmente seco. O filtro de ar deve ser higienizado
semanalmente com água corrente e sabonete neutro. É importante se atentar
também à substituição da peça do concentrador de oxigênio, que deve ser realizada
anualmente.

2 Aparelhos de Anestesia

O aparelho de anestesia, atualmente conhecido nos equipamentos modernos


como Estação de Trabalho de Anestesia por suas inovações tecnológicas, é
composto de vários itens integrados entre si com função básica de administrar gases
durante a anestesia inalatória. Geralmente consiste de componentes como sistema
de condução de gases, vaporizador(es), ventilador, sistema antipoluição e diferentes
monitores que avaliam a função fisiologia do indivíduo anestesiado. Esta integração
permite simultaneamente a monitorização do fluxo de gases inspirados e expirados,
pressões, volumes e capacidades respiratórias com compensação de possíveis
perdas, além da corrente, voltagem e amperagem da alimentação elétrica.

Os vários componentes do aparelho de anestesia envolvem estruturas de


funcionamento pneumáticas a complexas estruturas mecânicas, eletrônicas e
componentes microprocessados. Todos este tem a função de aumentar a segurança
do cliente anestesiado. Atualmente as estações de anestesia são construídas com
algoritmos computadorizados de verificação e auto-ajuste de com- pensação.

Mesmo com o uso de sofisticada tecnologia nas estações de trabalho, nem


sempre disponí- vel a todos, é essencial ao anestesiologista o conhecimento de
conceitos fundamentais e de enten- dimento do funcionamento do equipamento de
anestesia para o correto manejo do aparelho de anestesia, seja ele básico ou
avançado.

O aparelho de anestesia é conceituado como um equipamento destinado à


administração de gases anestésicos ao paciente, sendo constituído basicamente de
três componentes, a saber: a secção de fluxo continuo, sistema respiratório e
respirador. OS procedimentos de limpeza dos carrinhos de anestesia devem ser
realizados da mesma forma rotineiramente mesmo em pacientes infectados pelo
Covid-19 se filtros de alta qualidade forem utilizados.
Todos os materiais descartáveis como tubos corrugados,máscara
9

ventilatória,bolsa ventilatória,linha e tubos,filtros e qualquer aparelho que tenha sido


colocado em contato direto com o paciente DEVE ser descartado e jamais
reutilizado.

A superfície dos carrinhos podem ser protegidas com algum plástico filme
transparente e podem ser limpas com panos de limpeza e produtos comuns de
desinfecção.

A limpeza interna dos aparelhos de anestesia deve ser realizada de acordo


com as normas do fabricante e somente quando não for utilizado filtros de alta
qualidade adequados ou por algum motivo houver falha nos sistemas de barreira
com contaminação direta de grande quantidade de secreção proveniente do
paciente. Esse tipo de limpeza e descontaminação deve ser evitado o máximo
possível, pois demanda um grande esforço e incapacidade de utilização do carrinho
por um grande período de tempo.

2.1 Materiais Não Críticos

Artigos não críticos – são artigos destinados ao contato com a pele íntegra do
paciente. Ex.: comadres (aparadores), cubas, aparelhos de pressão, entre outros.
Requerem limpeza ou desinfecção de baixo ou médio nível. Deve-se atentar para o
risco de transmissão secundária por parte dos profissionais que lidam com o artigo e
entrem em contato com o paciente.

2.2 Comadres

A comadre é um dispositivo utilizado em ambiente hospitalar, como também no


domicílio do paciente para auxiliar o paciente a realizar suas necessidades
fisiológicas quando ele está impossibilitado de locomover-se. A limpeza de
comadres e papagaios, o procedimento deve ser feito de acordo com os padrões,
para que haja a remoção de toda a carga microbiana, garantindo a desinfecção e
esterilização dos itens.

2.3 Esfigmomanômetro

O esfigmomanômetro é um aparelho muito utilizado por profissionais de saúde para


medir a pressão arterial, sendo considerado um dos métodos mais confiáveis para
avaliar esse valor fisiológico.

Tradicionalmente existem 3 tipos principais de esfigmomanômetro:

* Aneroide: são os mais leves e portáteis, que normalmente são usados por
profissionais de saúde no domicílio com ajuda de um estetoscópio;
10

* De mercúrio: são mais pesados e, por isso, são geralmente utilizados dentro do
consultório, também com necessidade de ter um estetoscópio. Uma vez que contêm
mercúrio, estes esfigmomanômetro têm sido substituídos pelos aneroides ou digitais;

* Digitais: são bastante portáteis e os mais fáceis de utilizar, não precisando de


estetoscópio para obter o valor da pressão arterial. Por esse motivo, são os que
normalmente são vendidos para não-profissionais de saúde. Para fazer uma limpeza
normal com detergentes suaves ou uma solução de água sanitária diluída (1%-2%),
limpe a braçadeira com a solução, enxágue-a com água e seque.

Instruções de desinfecção: Ao usar uma solução de desinfecção como Enzol,


Cidezyme, Cidex, Sporicidin, álcool isopropílico (70%) ou etanol (70%), limpe ou
pulverize a braçadeira e deixe repousar por aproximadamente um minuto. Enxágue
bem com água e seque.

Observação: Se a abraçadeira for submergida na solução desinfetante, os


acessórios deverão ser tampados para evitar a entrada de líquido na braçadeira.

2.4 Termômetro

O termômetro é um dispositivo próprio para medir a temperatura de algo ou


alguém. No caso dos termômetros hospitalares, eles são projetados para medir a
temperatura corporal do paciente.

São vários tipos de termômetros, eles podem ser de mercúrio, digitais ou por
sensores e captam temperaturas em diferentes lugares, podendo ser utilizados nas
axilas, orelhas, boca, reto e até mesmo sem qualquer contato com o paciente.

Os termômetros de mercúrio são os dispositivos mais antigos para medir


temperatura. Eles são fabricados em um vidro fino e frágil, com uma quantidade
pequena de mercúrio em um tubo capilar (da espessura de um fio de cabelo) em seu
interior. Como todos os líquidos, o mercúrio expande ao ser aquecido, o que faz com
que ele chegue a uma certa altura dentro do tubo, que são marcadas com os valores
em Celsius (C°) ou Fahrenheit (F°).  Quanto mais quente, mais alto o mercúrio
chega e assim são medidas as temperaturas. Por causa da toxidade do mercúrio,
estão proibidas as vendas e distribuições dos termômetros de mercúrio no Brasil,
desde 1 de janeiro de 2019. O uso do mercúrio pode trazer riscos para a saúde e
para o meio ambiente.
O termômetro digital é o tipo mais comum de termômetro e uma
boa opção básica. Eles produzem leituras precisas quando usados corretamente. 
Você pode colocar o termômetro embaixo da axila, mas obterá uma leitura mais
precisa se medir dentro da boca, onde ele deve ficar embaixo da língua.  A única
desvantagem real é que pode ser um pouco desconfortável ficar com ela embaixo da
língua por alguns minutos, e você precisará higienizá-lo intensamente entre os
usos. 
11

Infravermelho ou termômetro sem contato é como o nome sugere, com


termômetros sem contato, você não precisa pressionar o dispositivo contra a pele ou
colocá-lo na boca.  Esses tipos de termômetro usam a tecnologia de infravermelho
para detectar o calor proveniente da superfície da sua pele.  Termômetros sem
contato tendem a ser mais caros, mas é o ideal para verificar a temperatura sem
contato direto com as pessoas, o que requer uma frequência menor de higienização
e agiliza o serviço.

O termômetro infravermelho e sem contato é o mais indicado para comércios e


serviços essenciais.

A esterilização do termômetro após cada uso impede a contaminação de


outras pessoas da sua família. Também mantém o sensor livre de qualquer coisa
que possa interferir nas leituras precisas. Limpe o termômetro antes e após cada
uso. Você pode usar uma tampa descartável do termômetro para reduzir a
contaminação do sensor, mas ainda é uma boa ideia limpá-lo após cada uso. Uma
maneira rápida e fácil de esterilizar o termômetro é limpá-lo com álcool. Você pode
usar lenços de álcool ou embeber um lenço descartável ou uma bola de algodão em
álcool.  Para pequenas fendas, use um cotonete embebido em álcool. Deixe o álcool
secar completamente ou lave a ponta do termômetro em água fria antes de usá-lo.
Outra opção é lavar o termômetro com água morna e sabão. Lave a ponta com água
fria. Água quente pode afetar o sensor. Nunca mergulhe o termômetro inteiro em
água. A limpeza a vapor também é potencialmente prejudicial para os termômetros
digitais.

2.5 Oximetro de Pulso

A oximetria de pulso é a maneira de medir quanto oxigênio seu sangue está


transportando. Usando um pequeno dispositivo chamado oxímetro de pulso, seu
nível de oxigênio sanguíneo pode ser aferido sem a necessidade de puncioná-lo
com uma agulha. O nível de oxigênio mensurado com um oxímetro é chamado de
nível de saturação de oxigênio (abreviado como O2sat ou SaO2). A SaO2 é a
porcentagem de oxigênio que seu sangue está transportando, comparada com o
máximo da sua capacidade de transporte. Idealmente, mais de 89% das suas
células vermelhas devem estar transportando oxigênio.

Limpeza

Os sensores devem ser limpos após cada uso e antes de ser usado em outro
paciente:

1. Desconecte o sensor do aparelho de monitoramento;

2. Umedeça um pano limpo com solução de água e detergente neutro e passe em


todas as superfícies expostas do sensor e do cabo;
12

3. Umedeça outro pano com água esterilizada ou destilada para fins de remoção de
qualquer substância química;

4. Seque o sensor e o cabo.

Desinfecção

O óxido etileno é o mais recomendado, mas na falta deste, há outros produtos


indicados:

* Água oxigenada 3%

* Isopropanol 70&

* Solução 1:10 de hipoclorito de sódio

* Desinfetantes químicos compostos de amônio quaternário (ex.: cloreto de


benzalcônio)

Atenção: não autoclavar, não usar calor excessivo e nunca submergir o sensor em
líquido.

2.6 Estetoscópio

O estetoscópio é um dos equipamentos médicos mais famosos e


representativos da área médica. Ele funciona como um amplificador dos sons
internos emitidos pelo corpo e é usado para o exame de ruídos vasculares
(auscultação cardíaca) na região peitoral e respiratórios nas costas. A evolução da
tecnologia no desenvolvimento de equipamentos médicos hospitalares resultou na
criação do estetoscópio digital.

A versão digital deste equipamento médico permite um exame detalhado e dá


resultados mais assertivos. A precisão é apenas um dos pontos positivos do
estetoscópio digital, com ele você consegue captar até mínimas alterações
cardíacas, que não era possível no modelo tradicional deste aparelho. Outra
facilidade é que este equipamento oferece a possibilidade de gravação dos sons no
computador, gerando um fonocardiograma.

Limpeza

Todos os componentes do estetoscópio podem ser limpos usando-se um


pano macio umedecido com água e sabão neutro, ou um lenço de papel umedecido
com álcool isopropílico ou etílico, o álcool é menos corrosivo ao metal e borracha do
que os outros germicidas· Em condições normais não é necessário a remoção do
anel de borracha e diafragma para limpeza;
Entre os exames de pacientes, o diafragma e o auscultador podem ser
limpos com álcool isopropílico ou etílico, assim como as olivas, especialmente
quando houver mais de um usuário para o estetoscópio, conforme recomendação do
13

CDC (Center for Desease Control), para prevenir contaminação cruzada; Seque bem
todas as peças do estetoscópio após a limpeza, antes de usá-lo.

Manutenção

Não é recomendado expor o estetoscópio à temperaturas extremas. O uso


regular do estetoscópio pendurado no pescoço em contato com a gordura
encontrada na pele humana, pode resultar no endurecimento do seu tubo de PVC.
Quando usado ao redor do pescoço, recomendamos que o tubo seja colocado em
cima da gola·

Um tratamento de rotina com um protetor de vinyl ou óleo mineral mantém o


tubo flexível e maleável· Não submerja o seu estetoscópio em nenhum líquido nem
submeta-o a esterilização à vapor. Quando for necessária a esterilização, o
estetoscópio deverá ser esterelizado utilizando um ciclo frio (à 37o C), num
esterilizador à Óxido de Etileno, numa concentração de 700 mg/l por tempo de 5
horas de exposição, ou parâmetros equivalentes. A aeração recomendada é de 36
horas em aerador mecânico

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.dentaltix.com/pt/blog/tudo-o-que-necessitas-saber-agulhas-e-jeringas-
anestesia

https://suturasonline.com.br/instrumental-cirurgico-basico-e-suturas/

https://enfermagemilustrada.com/laminas-de-bisturis-tipos-e-indicacoes/

https://suturasonline.com.br/instrumental-cirurgico-basico-e-suturas/

http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up1/descarte-
residuos-grupo-e.htm

https://suturasonline.com.br/instrumental-cirurgico-basico-e-suturas/
14

https://www.hcor.com.br/hcor-explica/cardiologia/exame-de-cateterismo-cardiaco/

https://www.hospitalardistribuidora.com.br/i/tipos-de-pincas-cirurgicas

https://www.cfernandes.com.br/esterilizacao-vs-desinfeccao-de-materiais-cirurgicos-
quais-as-diferencas/

https://www.ceen.com.br/sonda-nasogastrica/

http://www.hgb.rj.saude.gov.br/ccih/Todo_Material_2010/ROTINA%20D/Rotina
%20D2%20-%20RECOMENDAÇÕES%20PARA%20ARTIGOS%20DE
%20SUPORTE%20VENTILATÓRIO%20E%20OUTROS.pdf

https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr
%C3%ADticos/como-fazer-procedimentos-básicos-para-as-vias-respiratórias/como-
aplicar-ventilação-com-ambu

http://www.hgb.rj.saude.gov.br/ccih/Todo_Material_2010/ROTINA%20D/Rotina
%20D2%20-%20RECOMENDAÇÕES%20PARA%20ARTIGOS%20DE
%20SUPORTE%20VENTILATÓRIO%20E%20OUTROS.pdf

https://www.cpaps.com.br/blog/umidificador-oxigenio-tratamento/

https://www.cpaps.com.br/blog/como-higienizar-o-concentrador-de-oxigenio/

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1567333/mod_folder/content/0/Anestesia
%20Inalatória/Fonseca%20-%20cap%20de%20livro%20-%20Conceitos
%20fundamentais%20do%20aparelho%20de%20anestesia.pdf?forcedownload=1

https://pebmed.com.br/ventiladores-na-anestesia-uso-protecao-e-descontaminacao-
em-pacientes-com-covid-19/amp/

https://www.google.com.br/amp/s/enfermagempiaui.com.br/comadre-colocacao-e-
retirada/%3famp

https://www.google.com.br/amp/s/www.tuasaude.com/esfigmomanometro/amp/
15

https://www.spacelabshealthcare.com/pt/suporte/instrucoes-de-limpeza/bracadeiras-
de-medidor-de-pressao-arterial/

https://www.mobiloc.com.br/blog/tipos-de-termometros/

https://sbpt.org.br/portal/publico-geral/doencas/oximetria-de-pulso/

https://www.vitalaire.com.br/blog/saiba-como-usar-e-cuidar-do-oximetro-pulso

https://www.hospitalardistribuidora.com.br/i/saiba-qual-a-funcao-do-estetoscopio-
digital

http://www.bhsbrasil.com.br/0_popcie_06.htm

Você também pode gostar