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DELEGAÇÃO DE NAMPULA
TRABALHO INDIVIDUAL
TEMA
Tipos de Pinças
DESCENTE DOCENTE
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Contextualização
Pinças
Há diferentes tipos de pinças cirúrgicas, cada qual indicada para diversos tipos de
abordagens. O que determina qual o material instrumental a ser utilizado é o tipo de
tecido em que será feita a intervenção, e cabe aos profissionais de saúde escolher o
instrumento adequado para cada tipo de cirurgia.
A quantidade desse tipo de pinças cirúrgicas é enorme, já que cada uma serve para o
tipo de tecido que foi feita. Por exemplo, na pele não se deve utilizar a pinça de
dissecção com ponta delicada. Esses cuidados de usar o instrumental
cirúrgico adequado deve ser tomado para que minimize o trauma no tecido.
Tipos de Pinças
Pinças de Adson
As pinças de Adson são usadas para segurar uma parte do tecido para que outros
instrumentos, como o bisturi e a tesoura, consigam trabalhar com maior facilidade. Ela
pode ter vários tamanhos e sua ponta activa pode ser de duas maneiras: a dentada e a
lisa.
Pinça de Allis
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Já a pinça de Allis geralmente é utilizada em tecidos grosseiros ou para a fixação da
musculatura e não devem ser utilizadas na pele. Além disso, também são usadas em
tecidos que irão sofrer a exérese, ou seja, que serão retirados do organismo.
Pinça Kocher
Com a face interna da sua parte prensora totalmente ranhurada no sentido transversal,
a pinça Kocher se diferencia das outras por ter “dente de rato” na sua extremidade. Isso
faz com que sua capacidade de prender os tecidos seja muito maior, porém aumenta o
trauma causado. Possui nas formas rectas e curvas, e em diversos tamanhos.
As pinças hemostáticas são instrumentos prensores com travas para realizarem uma
hemostasia temporária. Esse procedimento é feito na extremidade do vaso até que a
hemostasia seja feita definitivamente e deve ser pinçado apenas o vaso, com o mínimo
de tecido adjacente possível.
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Para diferenciar os instrumentos cirúrgicos uns dos outros, é preciso observar o seu
desenho e as ranhuras na parte interna dos seus ramos prensores. As pinças
hemostáticas possuem o nome dos seus criadores. Mesmo sendo muito semelhantes,
elas se diferem nos pequenos detalhes. As mais utilizadas na rotina hospitalar são:
Pinça de crile
Essa pinça possui um tamanho que varia entre 14 cm e 16 cm, tanto nas versões retas ou
curvas. Suas ranhuras são na transversal em toda sua parte prensora, fazendo com que
também seja utilizada lateralmente no pinçamento de pedículos. Outra vantagem de suas
ranhuras é o fato dela não deslizar e fixar-se bem às estruturas que compõem o pedículo.
Pinça de kelly
Muito parecida com a pinça de Crile, a pinça de Kelly possui apenas 2/3 da sua
extensão ranhurada, podendo variar conforme o fabricante. Seu tamanho também varia
de 14 cm a 16 cm nas suas versões retas e curvas.
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Pinça de halstead
Já este segundo tipo de pinça serve para ocluir a circulação de grandes vasos
sanguíneos. O vaso deve ser pinçado o suficiente para minimizar o trauma vascular
através da oclusão do fluxo de sangue.
Pinça de mixter
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Tem uma maior curvatura em sua ponta de extrema utilidade no auxílio da dissecção de
vasos e para passar fios para ligadura em torno deles. Por conta disso, é usada para
trabalhar pedículos hepáticos, renais e pulmonares.
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Conclusão
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Referencias bibliográficas
https://www.hospitalardistribuidora.com.br/i/tipos-de-pincas-cirurgicas
https://www.cfernandes.com.br/instrumentais-cirurgicos-a-funcao-das-pincas-
cirurgicas/
https://www.surgery4vets.com.br/cirurgia-conhecimentos-essenciais-principais-
instrumentais-cirurgicos/