Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ambulatorial, 2020
arritmias - com destaque para fibrilação atrial - e morte súbita são decorrentes de
hipertensão arterial. O Sistema Nervoso Central é outro órgão acometido pela elevação
crônica da pressão arterial (PA), levando a dano que se expressa por acidentes
PA. Há evidências recentes que hipertensão arterial é fator de risco para diabetes
mesmo que com valores menos altos de pressão arterial, como insuficiência cardíaca
com fração de ejeção preservada, fibrilação atrial, estenose e insuficiência aórtica [1].
1
Algumas vezes é possível detectar uma causa para a elevação crônica da PA,
dos casos de hipertensão arterial tem sua ocorrência explicada por interação entre
portanto, hipertensão, mas estresse, popularmente reconhecido como causa maior, tem
DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO
valores pressóricos usuais dos indivíduos, ou seja, não há um ponto que delimite
um milhão de indivíduos sob risco (12,7 milhões de pessoas/ano), com uma incidência
usual, dobrando a cada 10 mmHg no primeiro caso e a cada 20 mmHg no segundo caso
identificar o risco em valores muito baixos de PA. A figura 1 à direita, com valores
2
mais baixos e em adultos jovens impediu que estudos individuais, com menor amostra,
Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg) Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg)
Figura 1. PA usual e risco absoluto para infarto e AVE, à esquerda com o logaritmo do
risco absoluto e à direita com o risco absoluto (adaptado de Lewington S, et al [2, 3]).
hipertensão para valores mais baixos de PA sistólica e diastólica, mas não há consenso
Medicina de Família e Colégio Americano de Médicos [4], passando por 140/90 mmHg
pela Sociedade Europeia de Cardiologia [5] e National Institute for Health Care
3
referendadas por um conjunto de sociedades de especialidades profissionais dos Estados
Unidos [7].
pelas sociedades de Cardiologia dos Estados Unidos devem ser seguidos [7]. A tabela 1
(MRPA).
Revisão detalhada das razões que fundamentam esta recomendação pode ser
(ensaios clínicos randomizados) de que a redução a valores mais baixos se traduza por
4
elevada, que pode exceder a 60 anos. A despeito desta limitação, há um consistente
por todas as causas, mesmo em períodos tão curtos quanto três anos.
por qualquer causa [8-10]. Os resultados do “Systolic Blood Pressure Intervention Trial
causa foi também observada nos participantes com mais de 75 anos (33%), incluindo
aqueles com estigmas de fragilidade [12]. O breve período de observação dos pacientes
sob tratamento no estudo (3,3 anos em média) seguiu-se por mais dois anos em média
pela primeira vez, que uma intervenção é capaz de prevenir a incidência daqueles
idade, em pacientes com diabetes e em pacientes com doença renal crônica [14-16]. A
5
randomizados para PA inferior a 120-124 mmHg, comparativamente a alvo superior a
alvo superior a 160 mm Hg, a redução foi de 64%. A redução de eventos pelo
para prevenir um evento (NNT), depende do risco basal dos pacientes incluídos nos
ensaios clínicos. Por exemplo, no primeiro ensaio clínico que demonstrou os benefícios
igual ou superior a 115 mmHg. Ali o NNT para prevenir um evento cardiovascular foi
braço do ensaio clínico. No estudo SPRINT [11] o NNT para prevenir desfecho
ingresso inferior a 80 mmHg. Cabe considerar que NNTs aferidos em curto período de
o longo tempo de maturação dos riscos decorrentes da elevação da PA. NNT de 100
subsequentemente.
AFERIÇÃO DA PA
6
A correta aferição da PA, procedimento central para o estabelecimento do
circunferência do braço de cada paciente, ou seja, que a largura deve ser de pelo menos
comprimento pelo menos 80% de sua circunferência. Assim, para o braço de um adulto
7
valores pressóricos e vice-versa. Recomendam-se seis tamanhos de manguitos para
de ter sido usado em praticamente todos os estudos seminais, é muito suscetível a erros.
Entre eles se incluem a necessidade de usar vários sentidos para aferir a PA, como o
8
calibração desses aparelhos pelo menos uma vez ao ano em locais designados pelo
INMETRO.
sobrecarga de cada batimento cardíaco [2]. Na impossibilidade, por hora, de aferir esta
sobrecarga, estima-se sua magnitude pela aferição de pelo menos algumas das
sensação de alerta, caracteriza-se como PA casual, que pode ser menos representativa
da PA usual.
aferir a PA em nova consulta. Estas medidas tentam contornar a típica reação de alerta
9
frente à aferição da PA, particularmente se feita por médico (hipertensão do avental
branco).
fenômeno do avental branco. [17] Este método foi usado em aproximadamente 50%
usual durante o período da vigília. Deve ser feita com protocolos de aferição de três
vezes na manhã e três a noite, por cinco dias, mas protocolos com menos dias podem
10
O cruzamento entre o diagnóstico de hipertensão arterial feito com base em
apresentados na figura 2.
MAPA ou MRPA
Normal Anormal
Normortensão Hipertensão
Normal
Mascarada
Consultório
imaginou que esta condição fosse benigna, mas de fato já embute aumento de risco. Os
indivíduos com hipertensão do avental branco não estão com PA elevada somente no
consultório, mas também em outras condições de alerta durante o dia. Estima-se que
quase 1/3 dos indivíduos hipertensos em consultório têm síndrome de avental branco.
11
denominada hipertensão mascarada. Estima-se que aproximadamente 12% de
PA fora do consultório.
12
História familiar positiva para hipertensão arterial sistêmica é usualmente
terapêutica.
característica impulsiva do ictus cordis, mas sem desvios da linha hemiclavicular até
segunda bulha. Especial atenção deve ser dada atualmente a identificação de doença
valvar, dado o alto risco de hipertensão arterial para estenose e insuficiência aórtica e
13
A palpação dos rins e a ausculta de sopros em área renal objetivam detectar
aorta.
- Ecocardiograma
- Exame de fundo de olho
- Avaliação de rigidez arterial (velocidade de onda de pulso)
- Aferição da pressão central (diversos métodos)
- Índice tornozelo-braquial
- Avaliação da variabilidade da PA (diversos métodos)
14
O eletrocardiograma é um exame bastante sensível para demonstrar repercussões
relaxamento ventricular.
que achados nestes exames orientem tratamentos diversos daqueles propostos com base
Hipertensão secundária
exame físico e rotina complementar padrão estão listados juntamente com outros
indicadores na tabela 7.
15
Tabela 7. Achados clínicos sugestivos dos principais diagnósticos de hipertensão
secundária
Síndrome de apneia do sono, fator de risco maior para hipertensão resistente, pode ser
especialmente se o paciente não estiver usando diurético, mas pode ocorrer com
potássio sérico normal. O rastreamento pode ser feito pela relação aldosterona/renina
16
sugestivos de feocromocitoma, causa rara de hipertensão arterial, ocorrem mais
comumente na prática clínica por outras razões, como ansiedade extrema e síndrome
prática que deve ser hoje restrita a casos com alta suspeição. A grande maioria dos
pacientes, mesmo com PA mais elevada, tem hipertensão primária. A causa mais
Síndrome de apneia do sono pode ser tratada com CPAP (continuous positive airway
conseguem utilizá-lo.
ARTERIAL
hipertensos devem ser realizados dentro da ótica de risco absoluto para doenças
ser feita mediante controle de seus fatores de risco, principalmente através da prática de
17
de alimentos, identificação da quantidade de cloreto de sódio presente nos alimentos
recomendadas.
cardiovasculares [21].
MEDIDAS NÃO-MEDICAMENTOSAS
hipertensão arterial. O estudo Look Ahead é o maior estudo com desfechos primordiais,
tendo sido desenhado para avaliar a eficácia de uma dieta hipocalórica e prática de
sobre a PA.
18
Recomendações para vida saudável devem ser sempre apresentadas a pacientes
recomendações [23].
ensaios clínicos, especialmente em estudos com mais de seis meses de duração C/D[2].
19
comentadas acima foram avaliadas em conjunto em meta-análise, demonstrando que
todas têm alguma eficácia, com superioridade discreta da dieta DASH [31].
Atividade física regular associa-se com benefícios para a saúde, mas não se
ensaios clínicos. Seu efeito sobre a PA é discreto C/D e não foi observado em todos os
20
efeito hipotensor, mas são de menor qualidade e heterogêneos [2]. A possibilidade de
haver viés de publicação (estudos negativos não são submetidos ou publicados) deve ser
considerada. Muitos entendem que mesmo que não reduzam a PA, essas terapias não
devem ser contraindicadas, pois são isentas de efeitos adversos maiores. Se forem
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
em seis meses. Para pacientes sem doença cardiovascular ou alto risco, recomendam
geral de 27% em comparação aos que alcançaram PAS 130-34mmHg, e 41% aos que
alcançaram PAS 140-144mmHg, 49% aos que alcançaram PAS 150-154mmHg e 53%
evento cardiovascular com 10 anos de tratamento seria 19, e para prevenir um óbito, 27.
21
Os desfechos avaliados no SPRINT e em meta-análises focaram as
avaliadas em ensaios clínicos de muito longa duração. Exemplos são doença valvar e
fração de ejeção preservada e fibrilação atrial. Cabe lembrar, também, que sem qualquer
fator de risco adicional, um homem com qualquer ascendência africana atinge risco
prevenção [38], realizado em 22 centros distribuídos pelo Brasil, demonstrou que além
22
Os fármacos anti-hipertensivos classificados pelos mecanismos de ação e com
arquivo).
diretriz norte-americana [7], são cabíveis praticamente todas as opções para atingir a PA
não tenham indicação específica para seu uso, como pacientes com cardiopatia
onde losartana é distribuída a baixo custo pelo programa de Farmácia Popular. O ensaio
23
Detalhamento das razões que demonstram que BRA não devem ser
avaliada por ensaios clínicos randomizados. Neste contexto, o fármaco presente como
primeira opção em ensaios clínicos seminais, como o SHEP [9], ALLHAT [46] e
menor do que clortalidona B [2]. Possivelmente em dose aumentada (50 mg) reproduza
24
clortalidona somente na prevenção de insuficiência cardíaca. Além disso, age por
controla a PA com somente um fármaco não foi avaliada por ensaios clínicos de
os aspectos comentados.
Clortalidona1 Amilorida
1º. Passo ou + ou
Hidroclorotiazida 2 IECA3
+
2º. Passo Betabloqueador4
+
3º. Passo Anlodipino
25
O passo 1 constitui-se do emprego de diurético inicialmente, devendo, se
diuréticos com representante dos IECA também existem comercialmente, mas pode-se
Atenolol deve ser evitado, pois não foi mais eficaz que placebo em pacientes idosos B
tolerabilidade. A exceção são IECA e BRA, que não podem ser associados A.
Hipertensão resistente
26
Pacientes que não têm PA controlada com três medicamentos de classes
controlada, mas sem uma investigação para excluir a não adesão ou a hipertensão do
estimada entre 10 e 15%, mas menos de 1/3 desses são verdadeiramente resistentes [52].
Pacientes com hipertensão resistente verdadeira [53] ou aparente [54] têm risco
resistente devem ser manejados na atenção primária, visto que na maior parte das vezes
similar neste estudo, mas tanto ela quanto espironolactona não foram usadas em doses
Diversas estratégias para aumentar a adesão ao tratamento têm sido propostas. Atenção
27
farmacêutica mostrou-se eficaz em ensaio clínico realizado em nosso Serviço [56],
contribuindo para meta-análise que identificou um efeito de 7.6 mmHg (95% CI 6.3–
meta-análise C/D. [60] Mais recentemente, no entanto, estudos de maior porte não
Descrições desse fenômeno ainda são frequentes, mas são absolutamente distorcidas. As
pressões mais baixas associam-se com risco de eventos pois identificam pacientes mais
coorte e está presente nas análises secundárias de ensaios clínicos, onde participantes
são reagrupados pela pressão atingida [63]. O estudo SPRINT é uma forte evidência
sistólica a menos de 120 mmHg promoveu consistente benefício [11]. Meta-análise que
28
Salas de emergência atendem muitos pacientes com PA muito elevada,
clínicas agudas, como AVC e edema agudo de pulmão. Houve tendência em atribuir as
acentuada da PA.
em favor dos diagnósticos da doença de base, como infarto e AVC, que determinam o
AVC agudo foi avaliado em ensaio clínico realizado no Hospital de Clínicas [64],
demostrando que o prognóstico não é modificado por intervenções que visam reduzir ou
coorte brasileira B. [65] Para facilitar a alta dos pacientes, pode-se iniciar a
assistencial, mas o comprimido deve ser deglutido, pois o fármaco não é absorvido pela
mucosa oral.
29
SITUAÇÕES ESPECIAIS
Pacientes idosos
induzir quedas e fraturas, condição de alta morbidade e até mortalidade nesta faixa
tratamento. O estudo HYVET [10], com participantes com 80 anos ou mais, foi o
tratamento. A PA alvo era inferior a 150/80 mmHg. No estudo SPRINT [12], pacientes
com mais de 75 anos de idade alocados à pressão-alvo inferior a 120 mmHg (sistólica),
qualquer causa (RRR=33, NNT=41). Traumas por queda ocorreram em 4,9% dos
participantes tratados intensivamente e 5,5% dos tratados com alvo de PA mais elevado
B.
30
A eficácia de diversos medicamentos foi documentada em pacientes com
ensaios clínicos incluíam muitas vezes pacientes com PA normal segundo antigos
recomendação das diretrizes norte-americanas [7] para pacientes com diabetes é similar
31
Pacientes com insuficiência renal
glomerular (mas sem maior incidência de insuficiência renal terminal) e sem evidência
destes ensaios clínicos não tinham poder para demonstrar a proteção cardiovascular.
causa foi similar ao observado em todo estudo [70]. Não houve prevenção ou risco para
Crianças e adolescentes
norte-americana [71]. Os conceitos se alinham com o da diretriz para adultos [7]. Uma
32
recomendada em crianças com mais de seis anos com definida história familiar de
hipertensão arterial.
Hipertensão na gestação
PRESCRIÇÃO DE ANTI-HIPERTENSIVOS
biodisponibilidade oral. Mesmo com meias-vidas variáveis, seu intervalo entre doses é
que frequentemente excede ao t1/2 plasmático. Para fármacos sem efeito prolongado,
horas, mas no estudo ALLHAT foi utilizada, como terceiro agente, a cada 12 horas.
33
O horário de tomada dos medicamentos é tradicionalmente pela manhã para
eficácia noturna.
SEGUIMENTO
Efeitos terapêuticos
São monitorizados pelos valores de PA, que devem ser reduzidos a menos de
espaçar a revisão para três ou seis meses. É indispensável atentar-se para adesão
comentadas.
Efeitos adversos
34
placebo. O efeito nocebo (evento adverso placebo), entretanto, é comum. Cerca de 1/3
pressão sistólica ao levantar da posição deitada) deve ser feita nesses casos, mas poucas
vezes confirma essa hipótese. Se houver real hipotensão postural, deve-se titular as
hiperuricemia e espoliar potássio. Os níveis séricos de potássio devem ser aferidos após
35
pacientes com obstrução de artérias renais, pois a dilatação que provocam em arteríolas
eferentes não pode ser compensada por aumento de fluxo sanguíneo renal. Esses
pacientes em geral têm pobre resposta a esses agentes e o potássio e a pressão podem
aumentar. A elevação abrupta de creatinina (mais do que 50% do valor basal) requer
secundária.
30% dos pacientes que os usam referem problemas de desempenho sexual. Há tendência
hipertensivos podem influenciar a potência sexual, mas que é em grande parte atribuída
[74], 16,5% dos pacientes que receberam placebo por quatro anos referiram alguma
disfunção sexual quando tratados com placebo do que com diuréticos em baixa dose.
Interações medicamentosas
hipertensivos. Muitas têm menor importância, pois ocorrem com fármacos que poucas
36
esteroides (AINEs) e hiperpotassemia pelo uso simultâneo de qualquer combinação
toxicidade.
ENCAMINHAMENTO
A condição mais frequente para encaminhamento é pressão não controlada com pelo
menos três fármacos, mas mesmo neste caso é necessário conferir adesão ao tratamento
hipertensão secundária (ver acima) também são indicações para encaminhamento, assim
como pacientes com doença clínica grave, não controlável em atenção primária.
REFERÊNCIAS
1. Fuchs FD, Whelton PK. High blood pressure and cardiovascular disease.
Hypertension 2020; 75(2) 285-292..
4. Qaseem A, Wilt TJ, Rich R, Humphrey LL, Frost J, Forciea MA; Clinical Guidelines
Committee of the American College of Physicians and the Commission on Health
of the Public and Science of the American Academy of Family Physicians.
Pharmacologic Treatment of Hypertension in Adults Aged 60 Years or Older to
Higher Versus Lower Blood Pressure Targets: A Clinical Practice Guideline From
the American College of Physicians and the American Academy of Family
Physicians. Ann Intern Med. 2017 Mar 21;166(6):430-437.
37
5. Williams B, Mancia G, Spiering W, et al; ESC Scientific Document Group. 2018
ESC/ESH Guidelines for the management of arterial hypertension. Eur Heart J
2018; 39:3021-04.
6. NICE Guideline (NG 136). Hypertension in adults: diagnosis and management, 2019.
(www.nice.org.uk/guidance/ng136, acessado 02 de dezembro de 2019).
10. Beckett NS, Peters R, Fletcher AE, Staessen JA, Liu L, Dumitrascu D, et al.
Treatment of hypertension in patients 80 years of age or older. N. Engl. J. Med.
2008 May 1;358(18):1887–1898.
11. SPRINT Research Group, Wright JT Jr, Williamson JD, Whelton PK, et al. A
randomized trial of intensive versus standard blood-pressure control. N Engl J Med
2015; 373:2103–16.
12. Williamson JD, Supiano MA, Applegate WB, et al. Intensive vs standard blood
pressure control and cardiovascular disease outcomes in adults aged ≥75 years: a
randomized clinical trial. JAMA 2016; 315:2673–82.
13. SPRINT MIND Investigators for the SPRINT Research Group, Williamson JD,
Pajewski NM, Auchus AP, et al. Effect of Intensive vs Standard Blood Pressure
Control on Probable Dementia: A Randomized Clinical Trial. JAMA 2019;
321:553-561.
14. Law MR, Morris JK, Wald NJ. Use of BP lowering drugs in the prevention of
cardiovascular disease: meta-analysis of 147 randomised trials in the context of
expectations from prospective epidemiological studies. BMJ 2009; 338:B1665.
38
15. Ettehad D, Emdin CA, Kiran A, et al. Blood pressure lowering for prevention of
cardiovascular disease and death: a systematic review and meta- analysis. Lancet
2016; 387:957–67.
16. Bundy JD, Li C, Stuchlik P, Bu X, et al. Systolic blood pressure reduction and risk
of cardiovascular disease and mortality: a systematic review and network meta-
analysis. JAMA Cardiol 2017; 2:775–81.
18. Johnson KC, Whelton PK, Cushman WC, Cutler JA, Evans GW, Snyder JK,
Ambrosius WT, Beddhu S, Cheung AK, Fine LJ, Lewis CE, Rahman M, Reboussin
DM, Rocco MV, Oparil S, Wright JT Jr; SPRINT Research Group. Blood Pressure
Measurement in SPRINT (Systolic Blood Pressure Intervention Trial).
Hypertension. 2018 May;71(5):848-857.
19. Salles GF, Reboldi G, Fagard RH, et al. Prognostic effect of the nocturnal blood
pressure fall in hypertensive patients: the Ambulatory Blood Pressure Collaboration
in Patients with Hypertension (ABC-H) meta-analysis. Hypertension 2016; 67:
693–700.
20. Banegas JR, Ruilope LM, de la Sierra A, Vinyoles E, Gorostidi M, de la Cruz JJ,
Ruiz-Hurtado G, Segura J, Rodríguez-Artalejo F, Williams B. Relationship between
Clinic and Ambulatory Blood-Pressure Measurements and Mortality. N Engl J Med.
2018 Apr 19;378(16):1509-1520.
21. He FJ, Pombo-Rodrigues S, Macgregor GA. Salt reduction in England from 2003 to
2011: its relationship to blood pressure, stroke and ischaemic heart disease
mortality. BMJ Open. 2014;4(4):e004549.
22. Look AHEAD Research Group, Wing RR, Bolin P, Brancati FL, Bray GA, Clark
JM, Coday M, et al. Cardiovascular effects of intensive lifestyle intervention in type
2 diabetes. N Engl J Med. 2013;369(2):145–54.
23. Riegel G, Moreira LB, Fuchs SC, Gus M, Nunes G, Correa V Jr, et al. Long-term
effective- ness of non-drug recommendations to treat hypertension in a clinical
setting. Am J Hypertens. 2012;25(11):1202–8.
39
24. Aburto NJ, Ziolkovska A, Hooper L, Elliott P, Cappuccio FP, Meerpohl JJ. Effect of
lower sodium intake on health: systematic review and meta-analyses. BMJ. 2013
Apr 3;346:f1326.
25. He FJ, MacGregor GA. Salt reduction lowers cardiovascular risk: meta-analysis of
outcome trials. Lancet. 2011 Jul 30;378(9789):380–382.
26. Horvath K, Jeitler K, Siering U, Stich AK, Skipka G, Gratzer TW, et al. Long-term
effects of weight-reducing interventions in hypertensive patients: systematic review
and meta-analysis. Arch. Intern. Med. 2008 Mar 24;168(6):571–580.
27. James WP, Caterson ID, Coutinho W, Finer N, Van Gaal LF, Maggioni AP, Torp-
Pedersen C, Sharma AM, Shepherd GM, Rode RA et al. SCOUT Investigators.
Effect of sibutramine on cardiovascular outcomes in overweight and obese subjects.
N Engl J Med 2010; 363: 905-17.
28. Schiavon CA, Bersch-Ferreira AC, Santucci EV, Oliveira JD, Torreglosa CR,
Bueno PT, et al. Effects of bariatric surgery in obese patients with hypertension:
The GATEWAY randomized trial (Gastric Bypass to Treat Obese Patients With
Steady Hypertension). Circulation. 2018 Mar 13;137(11):1132-1142.
29. Appel LJ, Moore TJ, Obarzanek E, Vollmer WM, Svetkey LP, Sacks FM, et al. A
clinical trial of the effects of dietary patterns on blood pressure. DASH
Collaborative Research Group. N Engl J Med. 1997;336(16):1117–24.
30. Sacks FM, Svetkey LP, Vollmer WM, Appel LJ, Bray GA, Harsha D, et al. Effects
on blood pressure of reduced dietary sodium and the Dietary Approaches to Stop
Hypertension (DASH) diet. DASH-Sodium Collaborative Research Group. N. Engl.
J. Med. 2001 Jan 4;344(1):3–10.
31. Gay HC, Rao SG, Vaccarino V, Ali MK. Effects of different dietary interventions
on blood pressure systematic review and meta-analysis of randomized controlled
trials. Hypertension. 2016;67(4):733–9.
33. Zhou B, Wang HL, Wang WL, Wu XM, Fu LY, Shi JP. Long-term effects of salt
substitution on blood pressure in a rural north Chinese population. J Hum
Hypertens. 2013;27(7):427–33.)
40
34. Oliveira AC, Martinez D, Massierer D, Gus M, Gonçalves SC, Ghizzoni F, et al.
The anti- hypertensive effect of positive airway pressure on resistant hypertension
of patients with obstructive sleep apnea: a randomized, double-blind, clinical trial.
Am J Respir Crit Care Med. 2014;190(3):345–7.
35. Moreira LB, Fuchs SC, Wiehe M, Gus M, Moraes RS, Fuchs FD. Incidence of
hypertension in Porto Alegre, Brazil: a population-based study. J Hum Hypertens.
2008 Jan;22(1):48–50.
36. Julius S, Nesbitt SD, Egan BM, et al., Trial of Preventing Hypertension (TROPHY)
Study Investigators. Feasibility of treating prehypertension with an angiotensin-
receptor blocker. N Engl J Med 2006; 354:1685–97.
37. Lüders S, Schrader J, Berger J, et al., PHARAO Study Group. The PHARAO study:
prevention of hypertension with the angiotensin-converting enzyme inhibitor
ramipril in patients with high-normal BP—a prospective, randomized, controlled
prevention trial of the German Hypertension League. J Hypertens 2008; 26:1487–
96.
40. Fuchs FD. The corporate bias and the molding of prescription practices: the case of
hypertension. Braz. J. Med. Biol. Res. 2009 Mar;42(3):224–228.
41. Fuchs FD, Scala LC, Vilela-Martin JF, Bandeira-de-Mello R, Mosele F, Whelton
PK, et al. Effectiveness of chlorthalidone/amiloride versus losartan in patients with
stage I hypertension: results from the PREVER-Treatment randomized trial. J
Hypertens. 2016; 34(4):798–806.
42. Fuchs FD. The role of angiotensin receptor blockers in the prevention of
cardiovascular and renal disease: time for reassessment? Evid Based Med. 2013;
18:44–7.
43. van Vark LC, Bertrand M, Akkerhuis KM, Brugts JJ, Fox K, Mourad JJ, Boersma
E. Angiotensin-converting enzyme inhibitors reduce mortality in hypertension: a
41
meta- analysis of randomized clinical trials of renin–angiotensin–aldosterone
system inhibitors involving 158 998 patients. Eur Heart J. 2012; 33:2088–97.
46. ALLHAT Officers and Coordinators for the ALLHAT Collaborative Research
Group. The Antihypertensive and Lipid-Lowering Treatment to Prevent Heart
Attack Trial. Major outcomes in high-risk hypertensive patients randomized to
angiotensin-converting enzyme inhibitor or calcium channel blocker vs diuretic:
The Antihypertensive and Lipid-Lowering Treatment to Prevent Heart Attack Trial
(ALLHAT). JAMA. 2002 Dec 18;288(23):2981–2997.
47. Working Party MRC. Medical Research Council trial of treatment of hypertension
in older adults: principal results. Br Med J. 1992;304:405–12.
48. Brown MJ, Palmer CR, Castaigne A, Leew PW, Mancia G, Rosenthal T, et al.
Morbidity and mortality in patients randomised to double-blind treatment with a
long-acting calcium- channel blocker or diuretic in the International Nifedipine
GITS Study (INSIGHT). Lancet. 2000;356(9227):366–72.
49. Guerrero P, Fuchs FD, Moreira LM, Martins VM, Bertoluci C, Fuchs SC, et al.
Blood pressure-lowering efficacy of amiloride versus enalapril as add-on drugs in
patients with uncontrolled blood pressure receiving hydrochlorothiazide. Clin. Exp.
Hypertens. 2008 Oct;30(7):553–564.
50. Brown MJ, Williams B, Morant SV, Webb DJ, Caulfield MJ, Cruickshank JK, et al.
Effect of amiloride, or amiloride plus hydrochlorothiazide, versus
hydrochlorothiazide on glucose tolerance and blood pressure (PATHWAY-3): a
parallel-group, double-blind randomised phase 4 trial. Lancet Diabetes Endocrinol.
2016; 4(2):136–47.
51. Carey RM, Calhoun DA, Bakris GL, Brook RD, Daugherty SL, Dennison-
Himmelfarb CR, et al. Resistant Hypertension: Detection, Evaluation, and
Management: A Scientific Statement from the American Heart Association.
Hypertension. 2018 Nov;72(5):e53-e90.
42
52. Massierer D, Oliveira AC, Steinhorst AM, Gus M, Ascoli AM, Gonçalves SC, et al.
Prevalence of resistant hypertension in non-elderly adults: prospective study in a
clinical setting. Arq Bras Cardiol. 2012;99(1):630–5.
53. Daugherty SL, Powers JD, Magid DJ, Tavel HM, Masoudi FA, Margolis KL, et al.
Incidence and prognosis of resistant hypertension in hypertensive patients.
Circulation. 2012; 125:1635–42.
54. Muntner P, Davis BR, Cushman WC, Bangalore S, Calhoun DA, Pressel SL, et al.
Treatment- resistant hypertension and the incidence of cardiovascular disease and
end-stage renal disease: results from the Antihypertensive and Lipid-Lowering
Treatment to Prevent Heart Attack Trial (ALLHAT). Hypertension.
2014;64(5):1012–21.
55. Krieger EM, Drager LF, Giorgi DMA, Pereira AC, Barreto-Filho JAS, Nogueira
AR, et al. Spironolactone Versus Clonidine as a Fourth-Drug Therapy for Resistant
Hypertension: The ReHOT Randomized Study (Resistant Hypertension Optimal
Treatment). Hypertension. 2018 Apr;71(4):681-690.
56. Castro MS, Fuchs FD, Santos MC, Maximiliano P, Gus M, Moreira LB, et al.
Pharmaceutical care program for patients with uncontrolled hypertension. Report of
a double-blind clinical trial with ambulatory blood pressure monitoring. Am. J.
Hypertens. 2006 May;19(5):528–533.
57. Santschi V, Chiolero A, Colosimo AL, Platt RW, Taffé P, Burnier M, et al.
Improving blood pressure control through pharmacist interventions: a meta-analysis
of randomized controlled trials. J Am Heart Assoc. 2014;3(2):e000718.
58. Fuchs SC, Ferreira-da-Silva AL, Moreira LB, Neyeloff JL, Fuchs FC, Gus M, et al.
Efficacy of isolated home blood pressure monitoring for blood pressure control:
randomized controlled trial with ambulatory blood pressure monitoring—
MONITOR study. J Hypertens. 2012;30(1):75–80.
59. Uhlig K, Patel K, Ip S, Kitsios GD, Balk EM. Self-measured blood pressure
monitoring in the management of hypertension: a systematic review and meta-
analysis. Ann Intern Med. 2013; 159:185–94.
60. Conn VS, Ruppar TM, Chase JA, Enriquez M, Cooper PS. Interventions to improve
medication adherence in hypertensive patients: systematic review and meta-
analysis. Curr Hypertens Rep. 2015;17(12):94.
43
61. Prabhakaran D, Jha D, Prieto-Merino D, Roy A, Singh K, et al. Effectiveness of an
mHealth-Based Electronic Decision Support System for Integrated Management of
Chronic Conditions in Primary Care: The mWellcare Cluster-Randomized
Controlled Trial. Circulation. 2018 Nov 10. [ahead of print]).
63. Fuchs FD, Fuchs SC. Blood pressure targets in the treatment of high BP: a
reappraisal of the J-shaped phenomenon. J Hum Hypertens. 2014; 28:80–4.
64. Nasi LA, Martins SCO, Gus M, Weiss G, de Almeida AG, Brondani R, et al. Early
Manipulation of Arterial Blood Pressure in Acute Ischemic Stroke (MAPAS):
Results of a Randomized Controlled Trial. Neurocrit Care. 2019 Apr;30(2):372-
379.
65. Sobrinho S, Correia LC, Cruz C, Santiago M, Paim AC, Meireles B, et al.
Occurrence rate and clinical predictors of hypertensive pseudocrisis in emergency
room care. Arq Bras Cardiol. 2007; 88(5):579–84.
66. The SPRINT MIND Investigators for the SPRINT Research Group, Nasrallah IM,
Pajewski NM, Auchus AP, Chelune G, Cheung AK, Cleveland ML, et al.
Association of intensive versus standard blood pressure control with cerebral write
matter lesions. JAMA 2019 Aug 13;322(6):524-534.
68. ACCORD Study Group, Cushman WC, Evans GW, Byington RP, Goff DC Jr,
Grimm RH Jr, Cutler JA, et al. Effects of intensive blood-pressure control in type 2
diabetes mellitus. N Engl J Med. 2010;362:1575–85.
69. Beddhu S, Chertow GM, Greene T, Whelton PK, Ambrosius WT, Cheung AK, et al.
Effects of Intensive Systolic Blood Pressure Lowering on Cardiovascular Events
and Mortality in Patients with Type 2 Diabetes Mellitus on Standard Glycemic
fControl and in Those Without Diabetes Mellitus: Reconciling results from
ACCORD BP and SPRINT. J Am Heart Assoc. 2018 Sep 18;7(18): e009326.)
44
70. Cheung AK, Rahman M, Reboussin DM, et al; SPRINT Research Group. Effects of
intensive BP control in CKD. J Am Soc Nephrol 2017; 28:2812-2823.
71. Flynn JT, Kaelber DC, Baker-Smith CM, et al. Clinical practice guideline for
screening and management of high blood pressure in children and adolescents.
Pediatrics 2017; Sep;140(3).
72. Hermida RC, Crespo JJ, Domínguez-Sardiña M, Otero A, Moyá A, Ríos MT,
Sineiro E, Castiñeira MC, Callejas PA, Pousa L, Salgado JL, Durán C, Sánchez JJ,
Fernández JR, Mojón A, Ayala DE; Hygia Project Investigators. Bedtime
hypertension treatment improves cardiovascular risk reduction: the Hygia
Chronotherapy Trial. Eur Heart J. 2019 Oct 22. [Epub ahead of print]
73. Gonçalves CBC, Moreira LB, Gus M, Fuchs FD. Adverse events of blood-pressure-
lowering drugs: evidence of high incidence in a clinical setting. Eur. J. Clin.
Pharmacol. 2007 Oct;63(10):973–978.
74. Neaton JD, Grimm RH Jr, Prineas RJ, Stamler J, Grandits GA, Elmer PJ, et al.
Treatment of Mild Hypertension Study. Final results. Treatment of Mild
Hypertension Study Research Group. JAMA. 1993 Aug 11;270(6):713–724.
LEITURA RECOMENDADA
45
• SPRINT Research Group, Wright JT Jr, Williamson JD, Whelton PK, et al. A
randomized trial of intensive versus standard blood-pressure control. N Engl J Med
2015; 373:2103–16.
• Ettehad D, Emdin CA, Kiran A, et al. Blood pressure lowering for prevention of
cardiovascular disease and death: a systematic review and meta- analysis. Lancet
2016; 387:957–67
• The ALLHAT Officers and Coordinators for the ALLHAT Collaborative Research
Group. Major outcomes in high-risk hypertensive patients randomized to
angiotensin-converting enzyme inhibitor or calcium channel blocker vs. diuretic. The
Antihypertensive and Lipid-Lowering Treatment to Prevent Heart Attack Trial
(ALLHAT). JAMA 2002; 288:2981-97.
• Flynn JT, Kaelber DC, Baker-Smith CM, et al. Clinical practice guideline for
screening and management of high blood pressure in children and adolescents.
Pediatrics 2017; Sep;140(3)
Artigo publicado após os originais estarem na editora. Trata-se de ensaio clínico tipo
cluster que demonstrou que a substituição de 25% do cloreto de sódio por cloreto de
potássio no sal da dieta reduziu a taxa de AVC (RRR=14%), de eventos cardíacos
maiores (RRR=13%) e de mortalidade global (RRR=12%) em adultos hipertensos
com com mais de 60 anos e AVC prévio.
46
SITES RECOMENDADOS
• INMETRO (http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/esfigmo2.asp)
47
TABELA 8. Representantes, doses e intervalos de doses de fármacos anti-
hipertensivos
BETABLOQUEADORES
Propranolol 40-240 12
Metoprolol 100-400 12 ou 24c
Bisoprolol 2,5-10 24
Carvedilol 6,25-25 12
Nebivolol 5-40 24
48
Perindopril 4-8 24
VASODILATADORES DIRETOS
Hidralazina 50-200 8-12
Minoxidil 2,5-40 12-24
Nitroprusseto de sódio 0,5-1,0µg/kg/min infusão IV contínua
a Doses mais altas somente associadas a diurético poupador de potássio.
b Poupadores de potássio
c Estearato: 12 horas; succinato: 24 horas
d Exclusivamente apresentações de liberação retardada; os diferentes intervalos
correspondem a diferentes apresentações comerciais.
IV = intravenosa.
49
Tabela 9- Classificação da PA para crianças e adolescentes*
Classificação 1 a 13 anos ³ 13 anos
Normal < percentil 90 < 120/80 mmHg
50
Tabela 10. Efeitos adversos de fármacos anti-hipertensivos
Representantes Efeitos Adversos mais Comuns Efeitos Adversos Raros
DIURÉTICOS
Tiazídicos Hiperuricemia e aumento de Intolerância aos carboidratos
crises de gota; hipocalemia
De alça Hipopotassemia, hipovolemia Ototoxicidade;
(podendo incluir síncope) Efeitos metabólicos similares
aos de tiazídicos
Poupadores de potássio Hiperpotassemia Ginecomastia e diminuição da
libido com espironolactona
ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS
Bloqueadores beta* Em pacientes predispostos: Rebote em pacientes
broncoespasmo, insuficiência com cardiopatia isquêmica
circulatória periférica, bradiarritmias,
mascaramento de hipoglicemia
em diabéticos
Bloqueadores centrais Sedação, boca seca, rebote na retirada Hepatite, anemia hemolítica
(Metildopa)
VASODILATADORES DIRETOS
Hidralazina, minoxidil Hipotensão postural, palpitações, Indução de lúpus eritematoso
cefaleia, sistêmico
hipertricose com minoxidil
51
Tabela 11. Principais interações medicamentosas de fármacos anti-hipertensivos
DIURÉTICOS
Tiazídicos e de alça Digitálicos Predisposição à intoxicação
por hipopotassemia
AINEs Antagonismo do efeito
diurético
Lítio Aumento dos níveis séricos
do lítio
ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS
Bloqueadores beta Insulina e hipoglicemiantes Mascaramento de sinais de
orais hipoglicemia e bloqueio da
mobilização de glicose
Cimetidina Redução da depuração
hepática do propranolol e
metoprolol
Lidocaína Depuração diminuída por
redução do fluxo
plasmático hepático
Vasoconstritores nasais Aumento do efeito
hipertensor por ausência de
anteposição do bloqueio beta
Diltiazem e verapamil Depressão de atividade dos
nódulos sinusal e
atrioventricular
52
curto prazo
Antiácidos Redução da biodisponibili-
dade
Lítio Diminuição da depuração do
lítio
53
54