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GUIA PARA O
ESTUDANTE DE
ENFERMAGEM
Magdalena Vieira
Enfermeira Mestre em Enfermagem Comunitária
Ângela Carvalho
5 MOMENTOS DE
HIGIENIZAÇÃO DE
MÃOS
ANTES DO CONTACTO
COM O UTENTE
ANTES DE PROCEDIMENTOS
ASSEPTICOS
A FLUIDOS ORGANICOS
O UTENTE
AMBIENTE ENVOLVENTE DO
UTENTE
Higiene das mãos nas Unidades de Saúde, acedido a 18/04/2022. Disponível em: https://normas.dgs.min-
saude.pt/2019/10/16/higiene-das-maos-nas-unidades-de-saude/
Sara Barros
RESÍDUOS HOSPITALARES
I
exigências especiais no seu tratamento.SACO PRETO
Resíduos provenientes de serviços gerais: gabinetes, salas de reunião e de convívio, instalações
sanitárias e vestiários; resíduos provenientes da hotelaria resultantes da confeção e restos de
I
alimentos servidos aos doentes.
II Material ortopédico: talas, gessos e ligaduras gessadas não contaminados e sem vestígios de
sangue. Embalagens vazias de medicamentos ou de outros produtos de uso clínico/comum, com
exceção dos incluídos nos Grupos III e IV; Frascos de soros não contaminados, com exceção dos
do Grupo IV.
IV AMARELO
Peças anatómicas identificáveis, fetos e placentas, cadáveres de animais.(Obs. Produtos químicos,
fármacos rejeitados e embalagens de antibióticos quando não sujeitos a legislação específica
devem ser colocados em saco vermelho e depositados no contentor vermelho). SACO
VERMELHO,
Sara Barros
CATEGORIA I CATEGORIA II
ERITEMA NÃO BRANQUEÁVEL PERDA PARCIAL DA
Pele intacta com eritema não branqueável ESPESSURA DA PELE
de uma área localizada, normalmente sobre
uma proeminência óssea. Descoloração da Perda de espessura parcial da pele que se
pele, calor, edema, tumefação ou dor apresenta como uma ferida superficial.
podem estar presentes. Em pele escura Pode também apresentar-se como flictena
pigmentada pode não ser visível o preenchida por líquido seroso ou sero-
branqueamento. hemático.
Tratamento
de feridas
Tipos apósitos >>> Finalidades
CONTROLO
DE ODOR
CONTROLO DE
Carvão Ativado EXSUDADO
Metronidazol
Pensos Absorventes:
Alginato Cálcio
Carboximetilcelulose
Hidropolímero
CONTROLO Quitosana/ Chitosan
INFEÇÃO Espumas Poliuretano
Iodo
Mel
Prata
Octenidina
Ác. Gordos Esterificados
DESBRIDAMENTO
- Penso Hidrofóbico
PHMB
- Polihexametileno Biguanida Colagenase
Hidrogel em gel
Poliacrilatos
GRANULANTES/
EPITEZANTES
Películas
Atraumáticos:
Penso Silicone
Penso Tecnologia TLC
INTERFACES
**Impregnado c/Triglicerídeos
Não Aderentes:
Hidrocolóides Gases Impregnadas
Caboximetilcelulose Sódica Hidratada
**Penso Impregnado Hidroativo **
Hidrogel em Penso
PROMOTORES
CICATRIZAÇÃO
Bioativos: PROTETORES
Ácido Hialurónico CUTÂNEOS
Colagénio
Polímeros Acrílicos
Maltodextrina
Películas
1) Lavar as mãos com água e sabão antes do 2) Lavar a região genital do utente da região mais limpa
procedimento, colocar luvas limpas e explicar para a mais suja e secar bem
todo o procedimento ao utente
3) Pedir ao utente para urinar na arrastadeira 4) Aspirar com uma seringa a urina da arrastadeira
(primeira urina da manhã), após desprezar o primeiro e colocar no copo de colheita
jato de urina
Técnica de Colheita de urina para utentes que não colaborem e sem controlo de esfíncter vesical
(técnica utilizada em
última opção)
Veiga, B., Henrriques, E., (et al). (2011). Manual de Normas de Enfermagem Procedimentos Técnicos. 2ªEdição Revista. Lisboa
Hemocultura Anaeróbia
BD BACTED Lytic/10 Anaerobic/F
Joana Pereira
Tampa roxa
Volume de sangue: 8 a 10 ml
Tampa cinzenta
Volume de sangue: 8 a 10 ml
Volume de sangue: 8 a 10 ml
Tubos de Colheita
de Sangue
1. Tubo de Coagulação
1º tubo a ser colhido.
Sangue irá passar por uma análise de
coagulação. Este possui citrato de sódio.
2.7mL de sangue
5.0mL de sangue
3. Tubo de Hemograma
3º tubo a ser colhido.
Visa investigar possíveis distúrbios sanguíneos.
Este possui anticoagulante e EDTA.
1.0mL de sangue
pediátrica e para
amostras de menor
volume.
1ml 2.5ml 1ml
Estes são:
Administração Segura de
Medicamentos - 9 certos
1 Pessoa certa;
2 Medicamento certo;
3 Hora certa;
4 Dose certa;
5 Via certa;
6 Conhecimento certo;
7 Preparação certa;
8 Registo certo;
9 Educação certa;
Sales, L.; Quintão, L. & Teixeira, M. (2018). Segurança na preparação e administração de medicação pelo enfermeiro, quantos são os “certos”?.Salutis
Scientia, vol.10.
Joana Pereira
(ENFERMAGEM 2ºANO)
Ângela Carvalho
ANTIHIPERTENSORES
Amlodipina
É um bloqueador dos canais de cálcio da classe das di-hidropiridinas de acção prolongada (DHP). Indicado para o tratamento de hipertensão e
doença arterial coronária.
Ação: Relaxamento do músculo liso da parede arterial, aumentando o fluxo sanguíneo no músculo cardíaco
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Amlodipina; hipotensão grave; obstrução do infundíbulo do ventrículo esq; IC hemodinâmica instável após
enfarte agudo do miocárdio.
Efeitos secundários frequentes: sonolência, tonturas, cefaleias, palpitações, dores abdominais, náuseas, edema, fadiga
Nifedipina
É um bloqueador dos canais de cálcio do tipo di-hidropiridina.
Indicado: Doença coronária; Tratamento da hipertensão; Parto prematuro
Ação: atua nas células do miocárdio e nas células do músculo vascular liso das artérias coronárias e dos vasos periféricos de resistência,
resultando aumento do fluxo sanguíneo pós-estenótico e por um maior aporte de oxigénio.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à nifedipina; Choque cardiogénico; tratamento de ataques agudos de angina de peito; prevenção secundária de
enfarte do miocárdio.
Efeitos secundários frequentes: Dor de cabeça; rubores; sensação de mal-estar geral; prisão de ventre; inchaço, especialmente dos tornozelos e
pernas
Administração: Devem ser tomados em intervalos de aproximadamente 24 horas, de preferência de manhã.
Devem ser engolidos inteiros e, em circunstância alguma, devem ser mordidos, mastigados ou fragmentados.
Nimodipina
Indicado: Profilaxia e tratamento de défices neurológicos isquémicos devidos a vasospasmo cerebral após hemorragia subaracnóideia de origem
aneurismática; Tratamento das alterações cerebro-orgânicas funcionais resultantes do envelhecimento
Contra-indicado: Hipersensibilidade à nimodipina; insuficiência hepática grave
Efeitos secundários frequentes: Tensão arterial baixa (hipotensão) e vasodilatação.
Administração:Vias oral e IV.
Oral- devem ser ingeridos inteiros; intervalo entre as 2 administrações sucessivas não deverá ser inferior a 4 horas.
IV- Perfusão intravenosa contínua, através de um cateter central, utilizando uma bomba de perfusão
Captopril
Inibidor da enzima de conversão da angiotensina (IECA).
Indicado: Hipertensão; insuficiência cardíaca congestiva; problemas renais causados por diabetes, melhorar a sobrevivência após um ataque cardíaco
Contraindicado: Hipersensibilidade ao Captopril ou outro inibidor da ECA; história de angioedema associado a terapêutica prévia com inibidor da ECA; edema
angioneurótico hereditário/idiopático; segundo e terceiro trimestres de gravidez
Efeitos secundários: alterações do sono; tosse seca; náuseas, vómitos, irritação gástrica, dor abdominal, diarreia, obstipação, secura da boca;
Administração: Via oral- Pode ser tomado antes, durante ou após as refeições.
Perindopril
Medicamento do tipo IECA, inibidor da enzima conversora da angiotensina,
Indicado: hipertensão; IC; reduzir o risco de eventos cardíacos
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao perindopril ou outro inibidor da ECA; Historial de angioedema associado a uma terapêutica anterior com
inibidores da ECA; Angioedema hereditário ou idiopático; Segundo e terceiro trimestres da gravidez.
Efeitos secundários frequentes: cefaleia, tonturas, vertigens; perturbações da visão; hipotensão; tosse; dispneia; náuseas, vómitos, dor abdominal,
disgeusia, dispepsia, diarreia, obstipação; erupção cutanea
Administração: Via Oral
Enalaprill
É um bloqueador dos canais de cálcio do tipo di-hidropiridina.
Indicado: Hipertensão; IC Sintomática
Ação: Faz supressão do sistema renina-angiotensina-aldosterona,
contra indicado: Hipersensibilidade ao perindopril ou outro inibidor da ECA; Historial de angioedema associado a uma terapêutica anterior com
inibidores da ECA; Angioedema hereditário ou idiopático; Segundo e terceiro trimestres da gravidez.
Efeitos secundários: cefaleias, depressão; visão turva; tonturas; tosse; nauseas;
Administração: Via Oral
Ângela Carvalho
Lisinopril
Indicado: Hipertensão; IC; Doença renal em doentes diabéticos e hipertensos; Doentes estáveis que tiveram um ataque cardíaco nas
últimas 24 horas
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao lisinopril ou outro inibidor da ECA; Historial de angioedema associado a uma terapêutica anterior
com inibidores da ECA; Angioedema hereditário ou idiopático; Segundo e terceiro trimestres da gravidez.
Efeitos secundários frequentes: Tosse; diiarreia; vomitos; disfunção renal
Administração: Via oral
Ramipril
Indicado: Hipertensão; Doença renal; Nefropatia glomerular diabética e não diabética; IC sintomática
Ação: Promove a diminuição da produção pelo seu organismo de substâncias que aumentam a sua pressão sanguínea, promovendo o
relaxamento e alargamento dos seus vasos sanguíneos, tornando mais fácil ao seu coração bombear o sangue para todo o corpo
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao ramipril ou outro inibidor da ECA; Historial de angioedema associado a uma terapêutica anterior
com inibidores da ECA; Angioedema hereditário ou idiopático; Segundo e terceiro trimestres da gravidez.
Efeitos secundários frequentes: Dor de cabeça, sensação de cansaço; tonturas.
Administração: Via Oral
Candesartan
Bloqueador do receptor da angiotensina (ARB)
Indicado: Hipertensão; IC; Disfunção sistólica ventricular esquerda
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao Candesartan; 2º e 3º semestre de gravidez; compromisso hepático grave e/ou colestase.
Efeitos secundários frequentes: Tonturas, tosse, angioedema, exantema, urticária, prurido.
Administração: Via oral
Valsartan
Valsartan é um bloqueador do receptor da angiotensina (ARB)
Indicado: hiperensão em adultos e crianças a partir do 6 anos; IC sintomática ou disfunção ventricular sistólica esquerda assintomática
contra indicado: Hipersensibilidade ao Valsartan; disfunção hepática grave, cirrose biliar e colestase; 2º e 3º trimestres de gravidez.
Efeitos secundários: tonturas, pressão arterial baixa com ou sem sintomas como tonturas e desmaio quando está de pé, função renal
diminuída
Administração: Via Oral
Irbesartan
Irbesartan pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como antagonistas dos receptores da angiotensina II.
Indicado: Hipertensão, doença renal em doentes adultos com hipertensão e diabetes mellitus do tipo 2
Ação. Faz com que os vasos sanguíneos relaxem e a tensão arterial diminua.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao Irbesartan; 2º e 3º trimestre da gravidez
Efeitos secundários: Fadiga, dor musculoesquelética; tonturas, hipercaliemia
Administração: Via Oral
Ângela Carvalho
DIURÉTICOS
Furosemida
Furosemida pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como diuréticos de Ansa.
Indicado: Tratamento de edemas de origem cardíaca ou hepática; Tratamento de edemas de origem renal; Hipertensão
Ação: inibi a reabsorção de cloreto de sódio neste segmento da ansa de Henle.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Furosemida; alérgicos às sulfonamidas; Doentes em hipovolemia com ou sem hipotensão ou
desidratação; Insuficiência renal com anúria que não responde à furosemida; Doentes com hipocaliemia grave; Doentes com hiponatrémia
grave; Doentes em coma hepático e pré-coma associado a encefalopatia hepática; Mulheres a amamentar.
Efeitos secudários: alteração dos níveis de sais no sangue; desidratação e diminuição do volume de sangue;- aumento dos níveis de creatinina
ou de triglicéridos no sangue
Administração: Vias Oral, IV, IM.
Via Oral - Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com líquido e com o estômago vazio.
Via IV - administração direta
Espironolactona
Diuréticos poupadores de potássio
Indicado: é utilizada em combinação com outros medicamentos para o tratamento da hipertensão e IC; Diagnostica e trata hiperaldosteronismo,
Trata retenção de líquidos (edema) em pacientes com ICC, cirrose hepática, doença renal ou uma chamada síndrome nefrótica.
Ação: Efeito diurético e poupador de potássio; aumenta a excreção de sódio e água enquanto retém potássio e magnésio; Inibe a biossíntese
adrenocortical de aldosterona em doentes com hiperaldosteronismo primário.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à espironolactona; Hipercaliemia; Hiponatremia; Crise Adisoniana; Insuficiência renal aguda e crónica;
Anúria; Porfíria
Efeitos secundários frequentes: Têm maior probabilidade de ocorrer em doentes com pior condição clínica ou com múltiplas doenças(confusão,
dor de cabeça e apatia)
Administração: Via oral
Hidroclorotiazida
A Hidroclorotiazida, um diurético tiazídico
Indicado: Hipertensão; Tratamento de edema.
Ação: Inibe a reabsorção de água no nefrónio inibindo o cotransportador - cloreto de sódio (SLC12A3) no túbulo complexo distal
Contra-indicado: alérgico à Hidroclorotiazida ou a outro medicamento sulfonamida; incapaz de urinar; está tomar dofetilida ou cetanserin
Efeitos secundários frequentes: Prisão de ventre, diarreia, tonturas, sensação de desmaio, perda de apetite, náuseas, visão turva temporária.
Administração: Via oral (tomar a medicação no início de dia com alimentos ou leite.)
Indapamida
Indapamida é uma substância diurética tipo tiazida e anologa
Indicado: Hipertensão
Contra-indicado: Função hepática ou renal está muito comprometida; doentes que tenham sofrido um AVC recente e na gravidez.
Efeitos secundários frequentes: Alterações metabólicas; desequilíbrios hidroeléctricos; alterações hematológicas
Administração: Via Oral
Ângela Carvalho
RETENÇÃO
URINÁRIA
Serenoa
Tansulosina
Medicamentos usados na retenção urinária.
Indicado: Sintomas do trato urinário inferior (STUI) associados a Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP)
Contraindicado: Hipersensibilidade ao cloridrato de tansulosina; História conhecida de hipotensão ortostática; Insuficiência hepática grave.
Efeitos secundários: Tonturas (quando se senta ou levanta); Ejaculação anormal
Administração: Via Oral
Joana Pereira
Bárbara Carapeto
ANTIBIÓTICOS
Ampicilina
Antibiótico beta-lactâmico da família das aminopenicilinas.
Contra-indicado: em doentes com hipersensibilidade à Ampicilina (deve ser tida em conta alergia cruzada aos β-lactâmicos como as cefalosporinas)
e doentes com mononucleose infecciosa.
Efeitos secundários mais frequentes: história de hipersensibilidades, náuseas, diarreia, vómitos, rash cutâneo e dor no local da administração.
Piperacilina + Tozobactan
Associação de piperacilina antibiótico β-lactâmico (penicilinas) e tozobactan inibidor de β-lactamase.
Contra-indicado: hipersensibilidade à Piperacilina ou Tazobactam e história de hipersensibilidade às penicilinas.
Efeitos secundários mais frequentes: Reacções de hipersensibilidade incluindo febre, urticária, dores articulares, angioedema. Leucopenia e
trombocitopenia, usualmente transitórias. Choque anafiláctico apenas em doentes com hipersensibilidade às penicilinas.
Flucloxacilina
É uma penicilina isoxazólica do grupo dos antibióticos beta-lactâmicos que exerce um efeito bactericida sobre muitos microrganismos.
Contra-indicado: hipersensibilidade a antibióticos beta-lactâmicos, doentes com história prévia de icterícia ou disfunção hepática associada a este
antibiótico.
Efeitos secundários mais frequentes: distúrbios gastrointestinais ligeiros
Imipenem
É um antibiótico beta-lactâmico do subgrupo de carbapenemos. É um antibiótico de largo espectro.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao Imipenem e pessoas alérgicas a penicilina e outros antibióticos β-lactâmicos
Efeitos secundários mais frequentes: náuseas e vómitos.
IMIPENEM + CILASTATINA
Apresentação: (250/500mg) pó para solução para perfusão
Preparação
IM: 500mg em 2ml de lidocaína 1% - injetar profundamente numa grande massa muscular
IV Perfusão: reconstituir em cloreto de sódio 0,9% ou água p.p.i. - diluir em 50 ml (para 250mg); diluir em 100ml (para 500mg) - administrar em 20-30
minutos para doses inferiores a 500mg/500mg ou 40-60 minutos para doses superior a 500mg/500mg
Soluções compatíveis: Cloreto de sódio 0,9%; Glicose 5% e 10%; Glicose a 5% com Cloreto de sódio a 0,45% ou 0,9%
Estabilidade: IM - 1 hora a temperatura ambiente
Após reconstituição - 4 horas a temperatura ambiente e 24 horas no frigorifico
Meropenem
É um antibiótico beta-lactâmico do subgrupo de carbapenemos. É um antibiótico de largo espectro.
Contra-indicado: Hipersensibilidade a medicamentos antibacteriano carbapenemos, hipersensibilidade grave (por exemplo reações
anafiláticas, reacções cutâneas graves) a qualquer outro tipo de medicamentos antibacterianos (por exemplo: penicilina ou cefalosporinas).
Efeitos secundários mais frequentes: dor abdominal, náuseas, vómitos, diarreia, dores de cabeça, erupção cutânea, prurido, dor e inflamação.
Cefuroxima
Pertence a um grupo de antibióticos que são denominados cefalosporinas de 2ª geração e são antibióticos beta-lactâmicos. Estes tipos de
antibióticos são semelhantes à penicilina. Pode ser utilizada contra vários tipos de infecções.
Contra-indicado: - Hipersensibilidade à Cefuroxima, a outras cefalosporinas ou a qualquer dos excipientes do medicamento. Reacção de
hipersensibilidade imediata e/ou grave prévia a uma penicilina ou a qualquer outro tipo de medicamento da classe dos beta-lactâmicos.
Efeitos secundários mais frequentes: cefaleias, tonturas, diarreia, náuseas, vómitos, erupções cutâneas e tromboflebites no local da injeção.
Ceftazidima
Pertence a um grupo de antibióticos que são denominados cefalosporinas de 3ª geração e são antibióticos beta-lactâmicos. Útil para o tratamento
de várias infecções bacterianas.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Ceftazidima, a quaisquer outras cefalosporinas. Historial de hipersensibilidade grave (por ex. reacção
anafiláctica) a qualquer outro tipo de agente antibacteriano beta-lactâmico.
Efeitos secundários mais frequentes: diarreia, erupções cutâneas que podem causar prurido e flebites.
Ceftriaxona
Pertence a um grupo de antibióticos que são denominados cefalosporinas de 3ª geração e são antibióticos beta-lactâmicos. Útil para o
tratamento de várias infecções bacterianas.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Ceftriaxona. Reação de hipersensibilidade prévia imediata e/ou grave a uma penicilina ou a qualquer
outro tipo de fármaco beta-latâmico.
Efeitos secundários mais frequentes: Flebites seguidas de administração intravenosa, reações de intolerância, na forma de sensação de calor
ou náuseas, com a administração injetável rápida (estes factos podem ser minimizados através de injecção lenta ao longo de 2 a 4 minutos) e
reações cutâneas.
Eritromicina
É um antibiótico macrólido.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à eritromicina.
Nos doentes a receber tratamento com terfenadina, astemizole, cisaprida ou pimozida.
Efeitos secundários mais frequentes: dor Abdominal, diarreia, náuseas, vómitos, erupções cutâneas.
.
Azitromicina
É um antibiótico macrólido. Estruturalmente semelhante à eritromicina.
Contra-indicado: A utilização de Azitromicina está contra-indicada em doentes com hipersensibilidade à formulação e a outros antibióticos
macrólidos.
Efeitos secundários mais frequentes: náuseas, diarreia, desconforto abdominal (dor/cãibras), vómitos e flebites.
Ciprofloxacina
É um antibiótico pertencente à família das fluoroquinolonas. Atua matando as bactérias que causam infecções e apenas funciona com tipos
específicos de bactérias.
Contra-indicado: .hipersensibilidade à ciprofloxacina ou a outras quinolonas. Administração concomitante de Ciprofloxacina e tizanidina.
Efeitos secundários mais frequentes: náusea, diarreia e dores articulares nas crianças
Levofloxacina
É um agente antibacteriano sintético da classe das fluoroquinolonas.
Contra-indicado: hipersensibilidade à levofloxacina, epilepsia, antecedentes de afecções tendinosas relacionadas com a administração de
fluoroquinolonas.
Efeitos secundários mais frequentes: diarreia e náuseas
Gentamicina
É um antibiótico da família dos Aminoglicosídeos, usado para tratar vários tipos de infecções bacterianas.
Contra-indicado: Injectável: alergia aos antibióticos da família dos aminoglicósidos e Miastenia Gravis.
Efeitos secundários mais frequentes: náuseas e vómitos.
Apresentação: (10mg; 20mg; 40mg; 80mg/ml) solução injetável (solução injetável pronta)
Preparação
IM: Administração profunda no glúteo
IV: 10mg/ml a administrar lentamente 2-3 minutos
IV Perfusão: Diluir em 50-200ml e administrar durante 30 a 120 minutos
Soluções compatíveis: Cloreto de sódio 0,9%; Glicose 5%; Lactato de Ringer
Estabilidade: 24 horas a temperatura ambiente
Vancomicina
É um medicamento antibiótico usado para tratar várias infecções bacterianas.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Vancomicina.
Efeitos secundários mais frequentes: flebites e reações pseudo-alérgicas relacionadas com a perfusão intravenosa demasiado rápida de
vancomicina, rubor na parte superior do corpo e da face.
Metronidazol
É um agente antibacteriano e antiprotozoário sintético da classe nitroimidazol.
Contra-indicado: hipersensibilidade ao Metronidazol, hipersensibilidade aos imidazóis,
doença ativa do sistema nervoso, perturbações sanguíneas evolutivas, nomeadamente alterações da fórmula leucocitária.
Efeitos secundários mais frequentes: náuseas, disgeusia (gosto metálico), coluria, diarreia, dor abdominal, vómitos e rash cutâneo. Quando
administrado com Varfarina aumenta o seu efeito anticoagulante.
Clindamicina
É um antibiótico lincosamida, usado para o tratamento de infecções graves causadas por bactérias suceptíveis a clindamicina.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à clindamicina ou à lincomicina (existe paralelismo). Clindamicina não deve ser administrado a bebés
prematuros ou recém-nascidos.
Efeitos secundários mais frequentes: dores abdominais, diarreias persistentes, náuseas, vómitos, irritação aparelho digestivo, vaginite.
Rifaximina
É um antimicrobiano intestinal, indicado no tratamento da diarreia aguda infecciosa causada por micro-organismos sensíveis à rifaximina.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Rifaximina, a outros derivados da rifamicina. Reacções de hipersensibilidade incluíram casos de
dermatite exfoliativa, edema angioneurótico e reacções anafiláticas. Casos de obstrução intestinal e lesões ulcerosas graves do intestino.
Efeitos secundários mais frequentes: Tonturas, cefaleias, náuseas, dispepsia, vómitos, dores/cãmbrias abdominais, prisão de ventre, diarreias
graves e persistentes.
Joana Pereira
Bárbara Carapeto
ANTIFÚNGICOS
Fluconazol
É um antifúngico triazol, utilizado para tratar infecções fúngicas graves e atua matando o fungo ou levedura ou impedindo o seu crescimento.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao Fluconazol e seus derivados.
Administração concomitante de medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT.
Efeitos secundários mais frequentes: náuseas, vómitos, dores abdominais, diarreia, cefaleias, tonturas e erupção cutânea.
ANTIVÍRICOS
Aciclovir
O Aciclovir foi visto como o início de uma nova era na terapia antiviral, uma vez que é extremamente seletivo e baixo em citotoxicidade.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à substância activa (aciclovir), ao valaciclovir ou a qualquer um dos excipientes.
Efeitos secundários mais frequentes: cefaleias, tonturas, náuseas, vómitos, diarreia, dor abdominal, prurido, erupção cutânea e
fotossensibilidade.
ANTIDEPRESSIVOS
Escitalopram
É usado no tratamento da depressão e distúrbios de ansiedade generalizada.
É um antidepressivo que pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina. Estes
medicamentos atuam por aumento da atividade da serotonina no cérebro. .
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao Escitalopram. Fase maníaca, alterações hepáticas e renais, gravidez e aleitamento; doença cardíaca e
epilepsia. Recentemente a utilização dos ISRS foi associada a um aumento do risco de suicídio.
Efeitos secundários mais frequentes: (náuseas, vómitos), reações de hipersensibilidade de todos os tipos incluindo anafilaxia, xerostomia,
ansiedade e irritabilidade, disfunção sexual; convulsões, doenças do movimento e síndrome maligno dos neurolépticos.
Sertralina
A Sertralina pertence a um grupo de medicamentos denominados Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina; estes medicamentos
são utilizados para tratar a depressão e ou perturbações de ansiedade.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Sertralina. Administração concomitante de inibidores da monoamino-oxidase (I.M.A.O.).
Efeitos secundários mais frequentes: Náuseas, dor de garganta, anorexia, aumento do apetite, depressão, sensação estranha, pesadelos,
ansiedade, agitação, nervosismo, diminuição do interesse sexual, ranger os dentes, dormência e formigueiro, tremor, tensão muscular,
alteração do paladar, falta de atenção, perturbações visuais, zumbido nos ouvidos, palpitações, afrontamentos, bocejo, dores abdominais,
vómitos, prisão de ventre, mal-estar do estômago, gases, erupção cutânea, aumento da transpiração, dor muscular, disfunção sexual,
disfunção eréctil, dor no tórax.
Trazodona
Trazodona é um Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina usado como um agente antidepressivo. Tem-se mostrado eficaz em
pacientes com transtorno depressivo major e outros subconjuntos de transtornos depressivos.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Trazodona. Administração concomitante de inibidores da monoamino-oxidase (I.M.A.O.). Fase de
reabilitação após enfarte agudo do miocárdio. Doentes com idade inferior a 18 anos.
Efeitos secundários mais frequentes: Tonturas, cefaleias, fadiga, náusea, boca seca, sonolência, perda de peso, anorexia e aumento do
apetite. Foram relatados casos de ideação suicida e comportamentos suicidas durante a terapêutica com trazodona ou pouco depois da
descontinuação do tratamento.
Paroxetina
A paroxetina é um antidepressivo da classe dos Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina. É usado para tratar transtorno
depressivo major, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno do pânico, transtorno de ansiedade social, transtorno de stress pós-
traumático, transtorno de ansiedade generalizada e transtorno disfórico pré-menstrual. Também tem sido usado no tratamento da
ejaculação precoce e ondas de calor devido à menopausa.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Paroxetina. Evitar a interrupção abrupta do tratamento. Na fase inicial do tratamento de perturbação do
pânico pode haver um agravamento da sintomatologia. Não está recomendado nas crianças.
Efeitos secundários mais frequentes: Falta de apetite, dificuldade em dormir (insónia) ou sonolência, sonhos estranhos (incluindo pesadelos),
sensação de tonturas ou estremecimento (tremores), cefaleias, dificuldades de concentração, agitação, fraqueza não habitual, visão turva,
bocejo, boca seca, diarreia ou obstipação, vómitos, aumento de peso, sudação.
Fluoxetina
A fluoxetina é um antidepressivo da classe dos Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina.
É usado para o tratamento de transtorno depressivo major, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), bulimia nervosa, transtorno do pânico e
transtorno disfórico pré-menstrual. Também foi aprovado para o tratamento do transtorno depressivo major e adolescentes e crianças de 8
anos ou mais. Pode diminuir o risco de suicídio em pessoas com mais de 65 anos. Também tem sido usado para tratar a ejaculação precoce.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Fluoxetina. Em combinação com inibidores da monoamino oxidase irreversíveis e não-selectivos (p.e.
iproniazida) e em combinação com metoprolol, utilizado na insuficiência cardíaca.
Efeitos secundários mais frequentes: falta de apetite, perda de peso, nervosismo, ansiedade, agitação, falta de concentração, sentir-se tenso,
diminuição do desejo sexual ou problemas de ordem sexual, problemas de sono, sonhos estranhos, cansaço ou insónia, tontura, alterações do
paladar, movimentos de tremor involuntários, visão turva, sensações de batimentos cardíacos rápidos e irregulares, rubor, bocejos, indigestão,
vómitos, boca seca, erupção cutânea, urticária e prurido.
Joana Pereira
Bárbara Carapeto
Venlafaxina
Venlafaxina é um medicamento antidepressivo que pertence a uma classe de medicamentos designados por Inibidores da Recaptação da
Serotonina e Norepinefrina. Esta classe de medicamentos é utilizada para tratar a depressão e outras doenças tais como as perturbações de
ansiedade.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Venlafaxina. Administração concomitante de inibidores da monoamino-oxidase (I.M.A.O.).
Efeitos secundários mais frequentes: Astenia/fadiga, hipertensão, vasodilatação (geralmente afrontamentos/rubor), diminuição do apetite,
obstipação, náuseas, vómitos, perda de peso, sonhos anormais, diminuição da libido, tonturas, boca seca, aumento do tónus muscular,
insónia, nervosismo, parestesias, sedação e tremores.
Clomipramina
A clomipramina é um antidepressivo Tricíclico. É usado para o tratamento de transtorno obsessivo compulsivo, transtorno do pânico,
transtorno depressivo major e dor crônica. Pode aumentar o risco de suicídio em menores de 25 anos.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Clomipramina, ou sensibilidade cruzada aos antidepressivos tricíclicos do grupo das dibenzazepinas.
Enfarte do miocárdio recente. Síndrome congénita do intervalo QT prolongado.
Efeitos secundários mais frequentes: Sonolência, fadiga, agitação, aumento do apetite, tonturas, tremores, cefaleias, mioclonias, sudorese
excessiva, obstipação, visão desfocada, perturbações da micção, taquicardia sinusal, palpitações, hipotensão postural, náuseas, ganho
ponderal, perturbações da líbido e da potência sexual.
Mirtazapina
A mirtazapina é um antidepressivo, sendo utilizado para o tratamento de depressão moderada a grave. A mirtazapina tem uma estrutura
química dos tetracíclicos e é classificado como um antidepressivo Serotoninérgico Noradrenérgico e Específico
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Mirtazapina. Uso concomitante de mirtazapina e inibidores da monoaminoxidase (IMAO).
Efeitos secundários mais frequentes: aumento do apetite, aumento de peso, inércia ou sonolência, cefaleias, boca seca, letargia, tonturas,
falta de firmeza ou tremores, náuseas, diarreia, vómitos, exantema, artralgia ou mialgia, dor de costas, hipotensão ortostática, edema
(principalmente nos tornozelos e pés), fadiga, confusão, ansiedade.
Joana Pereira
Bárbara Carapeto
BENZODIAZEPINAS
(Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos)
Oxazepam
É um benzodiazepínico de ação curta a intermediária. É usado para o tratamento da ansiedade e da insónia e no controle dos sintomas da
síndrome de abstinência do álcool. Tem propriedades amnésicas moderadas, ansiolíticas, anticonvulsivantes, hipnóticas, sedativas e
relaxantes do músculo esquelético em comparação com outros benzodiazepínicos.
Contra-indicado: Hipersensibilidade conhecida às benzodiazepinas.
Efeitos secundários mais frequentes: Depressão, sedação, sonolência, ataxia, confusão emocional, tonturas, fadiga, astenia.
Diazepam
É um medicamento do grupo de benzodiazepinas, usado no tratamento da ansiedade, tensão e outros distúrbios físicos ou sintomáticos
associados à ansiedade.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao Diazepam, antecedentes de hipersensibilidade às benzodiazepinas, insuficiência respiratória grave,
insuficiência hepática grave, síndrome de apneia do sono, miastenia gravis. As benzodiazepinas não estão recomendadas no tratamento de
primeira linha da doença psicótica. As benzodiazepinas não devem ser usadas isoladamente no tratamento da depressão ou da ansiedade
associada à depressão (podendo desencadear o suicídio).
Efeitos secundários mais frequentes: Ataxia, disartria, cefaleias, tremor, tonturas, confusão, adormecimento das emoções, estado de vigília
diminuído, depressão, libido aumentada ou diminuída, náuseas, boca seca ou hipersalivação, obstipação e outras perturbações
gastrointestinais, hipotensão. Risco aumentado de quedas e fraturas em idosos utilizadores de benzodiazepinas.
Bromazepam
É um benzodiazepínico. É um agente ansiolítico com efeitos colaterais semelhantes ao diazepam. Além de ser usado para tratar ansiedade
ou estados de pânico, o bromazepam pode ser usado como pré-medicação antes de pequenas cirurgias.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao bromazepam; hipersensibilidade às benzodiazepinas; insuficiência respiratória grave; miastenia
gravis; insuficiência hepática grave (podem causar encefalopatia); síndroma de apneia no sono.
Efeitos secundários mais frequentes: perturbações gastrointestinais, alterações da líbido e reacções cutâneas, amnésia, depressão,
ansiedade, agitação, irritabilidade, agressividade, delírio, raiva, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamento desajustado, dependência.
Alprazolam
Trata-se de benzodiazepina que estimula os efeitos do GABA (Gamma-AminoButyric Acid), reduzindo a ansiedade moderada e ansiedade
associada a depressão. Possui também propriedades sedativas, hipnóticas, anticonvulsionantes e de relaxamento muscular.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao Alprazolam e às benzodiazepinas, miastenia grave, insuficiência respiratória grave, síndrome de
apneia do sono, insuficiência hepática grave. Não é recomendado para utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos.
Efeitos secundários mais frequentes: Sedação, sonolência, visão turva, obstipação, náuseas, astenia, irritabilidade, confusão, depressão,
redução do apetite, ataxia, problemas de coordenação, falhas de memória, fala arrastada, dificuldade de concentração, tonturas, cefaleias,
atordoamento.
Lorazepam
Pertence ao grupo das benzodiazepinas, está indicado no tratamento da ansiedade ou no alívio, por curtos períodos, dos sintomas da
ansiedade, está também indicado para a insónia devida à ansiedade.
Contra-indicado: Insuficiência respiratória grave, insuficiência hepática grave, síndrome de apneia do sono, miastenia gravis,
hipersensibilidade conhecida ao Lorazepam e às benzodiazepinas.
Efeitos secundários mais frequentes: Sedação, sonolência durante o dia, confusão emocional, confusão, fadiga, cefaleias, tonturas, fraqueza
muscular, astenia, visão dupla, depressão, dependência.
Joana Pereira
Bárbara Carapeto
Midazolam
É um medicamento benzodiazepínico usado para anestesia, sedação para procedimentos, dificuldade para dormir e agitação intensa.
Ele age induzindo sonolência, diminuindo a ansiedade e causando uma perda da capacidade de criar novas memórias.
Contra-indicado: Miastenia gravis, hipersensibilidade ao Midazolam ou a outras benzodiazepinas, insuficiência respiratória grave,
síndrome de apneia do sono, insuficiência hepática grave, uso em crianças, tratamento concomitante com cetoconazol, itraconazol,
voriconazol, inibidores da protease HIV incluindo formulações de inibidores da protease potenciados com ritonavir.
Efeitos secundários mais frequentes: Sonolência e descoordenação motora, alterações gastrointestinais, obstipação, diarreia, vómitos e
alterações do apetite; alterações visuais e irregularidades cardiovasculares; alteração da memória a curto prazo, confusão, depressão,
vertigem. O uso prolongado pode causar dependência e síndrome de abstinência quando a medicação é interrompida.
Apresentação: (5mg/ml) solução injetável (solução injetável pronta); conservar a temperatura ambiente e ao abrigo da luz
Preparação
IM: Administração profunda no músculo
IV: Administrar lentamente, 1mg por 30 segundos
IV Perfusão continua: diluir e ajustar velocidade perfusão à necessidade
Soluções compatíveis: Cloreto de sódio 0,9%; Glicose 5%; Solução de ringer; Lactato de Ringer
Estabilidade:
Após diluição: 24 horas a temperatura ambiente; 3 dias no frigorifico
Antídoto Benzodiazepinas
Flumazenilo
ANTIPSICÓTICOS
Risperidona
Risperidona é um antipsicótico indicado para o tratamento da esquizofrenia e comportamento inapropriado na demência grave e
episódios maníacos associados com transtorno bipolar.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à risperidona.
Efeitos secundários mais frequentes: Sonolência, cansaço, inquietação, incapacidade de permanecer quieto, irritabilidade, ansiedade,
vontade de dormir, tonturas, falta de atenção, sensação de exaustão, alterações do sono, tremor, vómitos, diarreia, obstipação, náuseas,
aumento do apetite, dor abdominal ou desconforto, garganta irritada, boca seca, aumento de peso, aumento da temperatura corporal,
diminuição do apetite, visão turva, espasmo muscular, movimentos involuntários, dores, edemas dos braços e pernas, erupção cutânea e,
batimentos cardíacos rápidos e dores no peito.
Haloperidol
O haloperidol é um antipsicótico utilizado como neuroléptico, pertencente ao grupo das butirofenonas. Utilizado no tratamento básico e
no tratamento de episódios psicóticos de natureza esquizofrénica, no tratamento de deterioração aguda de esquizofrenia resistente a
terapêutica e de agitação psicomotora de origem psicótica. Pode ser utilizado também para evitar enjoos e vómitos, para o controle de
agitação, agressividade, estados maníacos, psicose esteroidea e para tratar a distúrbio de Gilles La Tourette.
Contra-indicado: hipersensibilidade ao Haloperidol, hipersensibilidade conhecida aos fármacos que contenham butirofenona; estados
comatosos. Deve-se ter precaução em: intoxicação aguda com álcool, opióides, agentes hipnóticos ou fármacos psicoativos inibidores
centrais; insuficiência hepática e renal; lesão cardíaca pré-existente; tumores dependentes da prolactina, por exemplo, carcinomas da
mama; hipotensão grave ou desregulação ortostática; doença de Parkinson; depressão endógena; doenças do sistema hematopoiético;
história de síndrome neurolética maligna; patologias cerebrais orgânicas e epilepsia; hipertiroidismo.
Efeitos secundários mais frequentes: Na escala de dosagem mais baixa (1-2 mg diários), os efeitos indesejáveis provocados pelo
haloperidol são comparativamente raros, de carácter ligeiro e transitório. Em doses mais elevadas ocorrem mais frequentemente alguns
efeitos indesejáveis, predominantemente sintomas do foro neurológico. Pode ocorrer sintomas como: cefaleias, vômitos, náuseas, entre
outros.
Cloropromazina
A cloropromazina é um neuroléptico padrão dotado de uma potente ação sedativa e antipsicótica (antidelirante e antialucinatória). Trata-
se de um fármaco eficaz na maioria dos tipos de agitação psicomotora de origem psiquiátrica. Possui ainda uma actividade vagolítica,
simpatolítica e antiemética.
Contra-indicado: hipersensibilidade à substância ativa, a derivados da fenotiazina, estados de coma, depressão grave do sistema
nervoso central, risco de glaucoma, risco de retenção urinária, antecedentes de depressão da medula óssea
Efeitos secundários mais frequentes: ganho de peso, sedação, sonolência, síndrome extrapiramidal, efeitos atropínicos, hipotensão
ortostática.
Apresentação: (25mg/5ml; 50mg/2ml) solução injetável (solução injetável pronta); proteger ao abrigo da luz
Preparação
IM: Administração profunda na região do glúteo
IV Perfusão: Diluir em 100 ml e administrar durante 30-60 minutos
Soluções compatíveis: Cloreto de sódio 0,9%
Joana Pereira
Bárbara Carapeto
Quetiapina
A Quetiapina pertence a uma classe de neurolépticos conhecidos como antipsicóticos atípicos, que se têm tornado mais populares nas
duas últimas décadas, usados como alternativa aos antipsicóticos típicos, como o haloperidol.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Quetiapina. A administração concomitante de inibidores do citocromo P450 3A4, como inibidores
das proteases do VIH, antifúngicos do grupo do azóis, eritromicina, claritromicina e nefazodona, é contra-indicada.
Efeitos secundários mais frequentes: Tonturas, dores de cabeça, boca seca, sonolência, insónias, náuseas, cefaleias, diarreia, vómitos,
tonturas e irritabilidade, aumento de peso.
Tiaprida
Tiaprida é um fármaco antipsicótico que bloqueia seletivamente os receptores da dopamina no cérebro. É usado para tratar uma
variedade de distúrbios neurológicos e psiquiátricos, incluindo a discinesia, síndrome de abstinência do álcool, sintomas negativos da
psicose, agitação e agressividade em idosos.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Tiaprida, tumores prolactino-dependentes associados como, por exemplo, prolactinomas da
glândula pituitária e cancro da mama., feocromocitoma, associação com levodopa.
Efeitos secundários mais frequentes: Tonturas, vertigens, cefaleias, tremores, espasmos musculares, sonolência, insônia, agitação,
cansaço excessivo e perda de apetite
Olanzapina
A Olanzapina é um novo antipsicótico eficaz contra os sintomas positivos e negativos da esquizofrenia. É utilizada para tratar uma
doença com sintomas tais como ouvir, ver ou sentir coisas que não existem, ilusões, desconfiança invulgar e alienação. As pessoas
com esta doença podem também sentir-se deprimidas, ansiosas ou tensas.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Olanzapina., utentes com risco conhecido de glaucoma de ângulo fechado
Efeitos secundários mais frequentes: sonolência, aumento de peso, tonturas, fraqueza, inquietação motora, aumento do apetite,
inchaços, diminuição da pressão arterial, marcha anormal, incontinência urinária, pneumonia ou prisão de ventre.
Joana Pereira
Bárbara Carapeto
ANTI-DEMÊNCIA
Memantina
Memantina pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como fármacos antidemência. Tratamento sintomático da doença de
Alzheimer moderada a grave.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Memantina.
Efeitos secundários mais frequentes: Cefaleias, sono, prisão de ventre, teste de função hepática aumentado, tonturas, perturbações do
equilíbrio, falta de ar, pressão arterial elevada e hipersensibilidade ao medicamento.
Donepezil
Donepezil é um inibidor reversível a acetilcolinesterase de acção central. É utilizado para tratar os sintomas de demência em pessoas
nas quais foi diagnosticada a doença de Alzheimer, ligeira a moderadamente grave.
Contra-indicado: Donepezilo é contra-indicado em doentes com hipersensibilidade conhecida ao cloridrato de donepezilo, a derivados
da piperidina.
Efeitos secundários mais frequentes: Perda de apetite, sensação de mal-estar geral, febre, prurido, icterícia.
Rivastigmina
Rivastigmina pertence a uma classe de substâncias denominada inibidores da colinesterase. Em doentes com demência de Alzheimer
ou demência devido à doença de Parkinson, algumas células nervosas morrem no cérebro resultando em níveis baixos do
neurotransmissor acetilcolina (uma substância que permite às células nervosas comunicarem entre si).
Contra-indicado: hipersensibilidade conhecida à substância ativa rivastigmina, a outros derivados de carbamatos, história prévia de
reações no local de aplicação sugestivas de dermatite alérgica de contacto com o adesivo transdérmico de rivastigmina.
Efeitos secundários mais frequentes: Tonturas, perda de apetite, náuseas ou vómitos, diarreia, ansiedade, transpiração, cefaleias,
pirose, perda de peso, dores de estômago, agitação, sensação de fadiga ou fraqueza, sensação geral de mal-estar, tremores ou
confusão.
Joana Pereira
Bárbara Carapeto
ANTIPARKINSON
Levodopa
A Levodopa é utilizada só ou em combinação com a carbidopa para o tratamento da doença de Parkinson, por vezes referido como
paralisia agitante. Melhorando o controlo muscular, a levodopa permite movimentos mais normais do corpo. Os sintomas da doença de
Parkinson pode ser causado por níveis baixos de um químico chamado dopamina (DOE meen PA) no cérebro. A levodopa é convertida
em dopamina no cérebro.
Contra-indicado: Glaucoma de ângulo estreito; terapêutica concomitante IMAO (excluindo agentes IMAO de tipo B, como a selegilina);
história ou suspeita de melanoma
Efeitos secundários mais frequentes: náuseas, vômitos, anorexia, sonolência, hipotensão postural, insônia, agitação.
Carbidopa
A carbidopa é usado com outro medicamento chamado levodopa para tratar os sintomas da doença de Parkinson (rigidez, tremor,
espasmos, fraco controlo muscular).
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Carbidopa, glaucoma de ângulo estreito.
Efeitos secundários mais frequentes: discinesia (incapacidade de controlar os movimentos), dor muscular, diarreia, náuseas e
descoloração inofensiva da urina.
Benserazida
A Benserazida é utilizada no tratamento da doença de Parkinson em combinação com levodopa como co-beneldopa (BAN). Estas
combinações também são utilizadas para o tratamento da síndrome das pernas inquietas.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Benserazida.
Biperideno
O Biperideno é um antagonista muscarínico que tem efeitos em ambos os sistemas, nervoso central e periférico. Usado no tratamento
da doença de Parkinson e outras desordens do tipo Parkinson. É usado para tratar certos efeitos secundários (por exemplo,
movimentos involuntários) causados por certos medicamentos.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao Biperideno; glaucoma de ângulo fechado, idade superior a 60 anos, hipertrofia prostática ou
outra situação que determine retenção urinária, acalásia, megacólon, miastenia gravis; obstrução pilórica ou duodenal.
Efeitos secundários mais frequentes: xerostomia; confusão mental, desorientação, alucinações, sintomas psicóticos, alterações da
memória; taquicardia, palpitações e hipotensão; náuseas, vómitos, obstipação, úlcera duodenal; retenção urinária, hesitação urinária e
disúria; fraqueza muscular, cãibras; pode ocorrer um efeito inibitório da lactação e ainda: aumento da temperatura, flushing, parestesias
dos dedos, diminuição da sudação, dificuldade em conseguir ou manter a ereção.
Joana Pereira
Bárbara Carapeto
ANTI-HISTAMÍNICOS
• Clemastina
A clemastina, também conhecida como meclastina, é um antagonista da histamina H1 de primeira geração (anti-histamínico) com
propriedades anticolinérgicas (secante) e efeitos colaterais sedativos. Como todos os anti-histamínicos de primeira geração, é
sedativo. Prevenção ou tratamento de reações alérgicas e pseudo-alérgicas.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Clemastina, não deve ser administrado em utentes com porfiria, não deve ser administrado a
crianças com idade inferior a seis anos. A solução em gel é contraindicada em feridas acompanhadas de lesões cutâneas graves
(devido ao álcool isopropílico).
Efeitos secundários mais frequentes: Fadiga, sedação, tontura, cefaleia, constipação.
Hidroxizina
A hidroxizina é um medicamento anti-histamínico. Um antagonista do receptor da histamina H1, que é eficaz no tratamento de
urticária crónica, dermatite e prurido mediada por histamina. Ao contrário de seu principal metabolito cetirizina, causa alguma
sonolência. É também eficaz como antiemético, para o alívio da ansiedade e da tensão e como um sedativo.
Contra-indicado: hipersensibilidade à Hidroxizina, à cetirizina e a outros derivados da piperazina, à aminofilina ou à etilenodiamina. Em
utentes com: porfíria, distúrbio do ritmo cardíaco “prolongamento do intervalo QT”, doença cardiovascular, hiponatrémia e utentes que
tomem medicamentos para problemas do ritmo cardíaco ou medicamentos que possam afetar o ritmo cardíaco.
Efeitos secundários mais frequentes: sedação, sonolência (pode desaparecer após vários dias de terapia continuada) e secura da
boca, geralmente de caráter moderado a transitório.
ANTIAGREGANTES
PLAQUETÁRIOS
Clopidogrel
O clopidogrel é um medicamento antiplaquetário usado para reduzir o risco de doença cardíaca e derrame em pessoas com alto risco.
Também é usado junto com a aspirina em ataques cardíacos e após a colocação de um stent na artéria coronária (terapia
antiplaquetária dupla). O Clopidogrel é indicado em adultos na prevenção de acidentes aterotrombóticos.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao Clopidogrel, compromisso da função hepática grave, hemorragia ativa, tal como úlcera péptica
ou hemorragia intracraniana.
Efeitos secundários mais frequentes: Febre, sinais de infecção ou fraqueza grave, hemorragia. A hemorragia pode ocorrer como
hemorragia no estômago ou intestinos, nódoas negras, hematoma, epistaxis, hematúria .
Ácido acetilsalicílico
O Ácido acetilsalicílico é um fármaco do grupo dos anti-inflamatórios não-esteróides (AINE), mas também do grupo dos
antiagregantes plaquetários. É utilizado como anti-inflamatório, antipirético, analgésico e também como antiagregante plaquetário.
Doses mais baixas de Ácido acetilsalicílico têm mostrado reduzir o risco de morte de ataque cardíaco, ou o risco de Acidente
Vascular Cerebral em algumas circunstâncias. Um dos medicamentos mais conhecidos à base de Ácido acetilsalicílico é a Aspirina.
Contra-indicado: alergia conhecida ao ácido acetilsalicílico ou a substâncias do mesmo, tendência para hemorragias, história de
hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com anti-inflamatórios não esteroides (AINE), úlceras
pépticas activas;, asma induzida pela administração de salicilados ou substâncias de ação similar, em particular fármacos AINES,
tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg/semana, doença rara do coração, fígado ou rins.
Efeitos secundários mais frequentes: Dor abdominal, azia, náusea e vómitos, hemorragia gastrointestinal que por vezes pode ser
detectada pela presença de sangue nas fezes, e que pode levar a anemia por carência de ferro, úlceras gastrointestinais que podem
resultar em perfuração (em particular nos idosos) com risco de vida, alteração dos resultados de certas análises ao fígado, risco de
hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se
associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos.
Joana Pereira
Bárbara Carapeto
ANTIDISLIPIDÉMICOS
Atorvastatina
Atorvastatina é um fármaco da classe de medicamentos conhecidas como estatinas, usadas para baixar os níveis de colesterol no
sangue. Também se utiliza para estabilizar a placa ateromatosa evitando AVCs. A Atorvastatina é utlizada principalmente para o
tratamento de dislipidemia e a prevenção de doenças cardiovasculares.
Contra-indicado: Hipersensibilidade a dihidropiridinas ou à atorvastatina; doença hepática ativa ou elevações inexplicáveis persistentes
das transaminases séricas que ultrapassem 3 vezes o limite superior do normal; hipotensão grave, choque; obstrução do trato de saída
do ventrículo esquerdo; Insuficiência cardíaca hemodinamicamente instável após enfarte agudo do miocárdio; uso concomitante com
itraconazol, cetoconazol e telitromicina.
Efeitos secundários mais frequentes: Mialgias, artralgias fraqueza e dores generalizadas, náuseas, alterações intestinais, alterações
cutâneas.
Sinvastatina
A sinvastatina é um membro da classe de medicamentos chamados estatinas. A sinvastatina é um agente redutor de lípidos derivado
sinteticamente a partir da fermentação do Aspergillus terreus. É utilizado para o tratamento de níveis elevados de colesterol no sangue
(hipercolesterolemia primária ou dislipidemia mista), como adjuvante da dieta, sempre que a resposta à dieta e ao exercício for
inadequada.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à sinvastatina; doença hepática ativa ou elevações persistentes inexplicáveis das transaminases
séricas; administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (ex. itraconazol, cetoconazol, fluconazol, posaconazol,
inibidores da protease do VIH [ex., nelfinavir], eritromicina, claritromicina, telitromicina e nefazodona).
Efeitos secundários mais frequentes: cefaleias, obstipação, dor de estômago, ou sintomas de resfriado como nariz entupido, espirros
ou dor de garganta.
Joana Pereira
Bárbara Carapeto
ANTIFIBRINOLÍTICOS
• Ácido aminocapróico
O Ácido aminocapróico é um agente antifibrinolítico. É usado para tratar condições de hemorragias graves, especialmente quando a
hemorragia ocorre após cirurgia dentária ou outros tipos de cirurgia. O Ácido aminocapróico também é prescrito por vezes antes de
uma cirurgia para prevenir hemorragias graves em pacientes com problemas de saúde que potenciem as hipóteses de hemorragia.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao Ácido aminocapróico. O Ácido aminocapróico não deve ser utilizado quando existe evidência de
um processo de coagulação intravascular ativo.
Efeitos secundários mais frequentes: diminuição da tensão arterial; tonturas, zumbidos nos ouvidos; congestão nasal; dor abdominal;
diarreia; náuseas; vómitos; dores de cabeça; desconforto; dor ou morte da pele no local de injecção.
REPOSIÇÃO DE
VITAMINAS
Tiamina (vitamina B1)
A tiamina é vitamina hidrossolúvel específica no tratamento do beribéri e em outras manifestações de deficiência de vitamina B1
(p.ex. síndroma de Korsakoff, nevrite periférica).
Contra-indicado: Hipersensibilidade à tiamina.
Efeitos secundários mais frequentes: bem tolerado pelo organismo mesmo em doses elevadas.
Colecalciferol (vitamina D)
O Colecalciferol é uma vitamina lipossolúvel, utilizado para tratar ou prevenir diversas doenças causadas por uma carência de
Vitamina D, especialmente nas situações da pele ou ossos. Tratamento da insuficiência ou deficiência de vitamina D, raquitismo
refratário (raquitismo resistente à Vitamina D), hipofosfatemia familiar e hipoparatiroidismo, e na gestão de hipocalcémia e
osteodistrofia renal em pacientes com insuficiência renal crónica em diálise.Também é usado em conjunto com o cálcio no tratamento
e prevenção da osteoporose primária ou induzida por corticosteróides.
Contra-indicado: Alérgica a vitamina D, níveis elevados de cálcio ou de vitamina D no sangue, situações que fazem com que seja difícil
para o seu organismo absorver os nutrientes dos alimentos (má absorção).
Efeitos secundários mais frequentes: reação de hipersensibilidade, hipercalcémia, demasiado cálcio na sua urina hipercalciúria,
náuseas, diarreia, dor abdominal, prurido, exantema e urticária.
Apresentação: (10mg/1ml) solução injetável (solução injetável pronta); conservar ao abrigo da luz
Preparação
IV: Administrar lentamente
IV Perfusão: Diluir em 55ml de glicose a 5%
Soluções compatíveis: Glicose 5%
Estabilidade: uso imediato
Joana Pereira
Bárbara Carapeto
ANTIANÉMICOS
Ácido fólico (vitamina B9)
O ácido fólico é conhecido como a vitamina B9. É usado no tratamento da anemia, ajudando o organismo a produzir glóbulos vermelhos,
glóbulos brancos e plaquetas. É utilizado no tratamento da anemia megaloblástica por deficiência em folatos devido a malnutrição, a
síndromas de má absorção e ao aumento da sua utilização em situações de gravidez e estados hemolíticos crónicos
Contra-indicado: Hipersensibilidade à substância activa. Anemia megaloblástica não diagnosticada incluindo na infância, anemia perniciosa
ou anemia macrocítica de etiologia desconhecida, a não ser que seja administrado com as quantidades adequadas de hidroxocobalamina.
A vitamina B12 (cianocobalamina) é uma forma de vitamina B12 artificial. A cobalamina também conhecida como vitamina B12 é
indispensável ao crescimento, reprodução celular, hematopoiese, e síntese de nucleoproteínas e mielina, devido ao seu efeito sobre o
metabolismo de metionina, ácido fólico e ácido malónico. A vitamina B12 é usada para tratar a deficiência de vitamina B12 em pessoas com
anemia perniciosa e outras condições.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à vitamina B12; não administrar em doentes com suspeita de deficiência em vitamina B12 sem confirmar
primeiro o diagnóstico; não administrar na mulher grávida com anemia megaloblástica.
Sulfato de ferro
O sulfato ferroso é utilizado para tratar a anemia por deficiência de ferro (ausência de células vermelhas do sangue causadas por ter muito
pouco ferro no organismo).É usado no tratamento e prevenção das anemias ferropénicas.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao Sulfato ferroso; presença de divertículo intestinal ou qualquer obstrução intestinal; doentes que
recebem transfusões de sangue repetidas; utentes com talassémia, anemia sideroacréstica e a anemia do saturnismo. As preparações orais
de ferro estão contra-indicadas quando usadas concomitantemente com ferro por via parentérica.
Efeitos secundários mais frequentes: náuseas, vómitos, dor ou desconforto abdominal, diarreia ou obstipação. Após a ingestão de preparados
de ferro, as fezes apresentam cor negra.
Joana Pereira
Bárbara Carapeto
Apresentação: (14,9mg/ml; 74,5mg/ml) concentrado para solução para perfusão (solução injetável pronta); proteger da luz e à
temperatura ambiente
Preparação
IV: Injeção lenta
IV Perfusão: Diluir e administrar com velocidade de perfusão menor ou igual 20mEq/h
Soluções compatíveis: Cloreto de sódio 0,9%; Glicose 5%
Cloreto de sódio
O cloreto de sódio é utilizado no tratamento da depleção do volume extracelular, desidratação e depleção do sódio. O cloreto de sódio
0,9% isotónico é utilizado como fluído para irrigações estéreis ou lavagens de órgãos ou tecidos incluindo gotas oculares, loções ou
lavagens da boca. O cloreto de sódio 0,9% é também largamente utilizado como veículo ou diluente para administração intravenosa de
outros fármacos. Relativamente à solução de cloreto de sódio a 0,45% é administrada por via intravenosa, utilizada em utentes com
cetose diabética que desenvolvem desidratação nos compartimentos intersticial e intracelular e situações de hipernatremia.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao Cloreto de sódio; administração excessiva deve ser evitada por poder conduzir a hipocaliemia.
Sulfato de Magnésio
O Sulfato de magnésio pertence ao grupo farmacoterapêutico Corretivos das alterações hidroelectrolíticas. É utilizado no tratamento da
carência de magnésio quando a via oral é inapropriada devido a perturbações da absorção, alcoolismo crónico, desnutrição, diarreia
grave ou em doentes com nutrição parental total.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao magnésio; doentes com arritmias cardíacas; enfarte do miocárdio e insuficiência renal grave.
Efeitos secundários mais frequentes: Sinais de reação alérgica: urticária; dificuldade em respirar, inchaço do rosto, lábios, língua ou
garganta. Efeitos secundários menos graves podem incluir diarreia ou dor de estômago.
Gluconato de cálcio
O glucanato de Cálcio é utilizado para o fornecimento de cálcio a doentes hipocalcemia e que apresentam sintomas de fase aguda tais
como insuficiência de sensações cutâneas (parestesia, comichão, ardor), rigidez muscular convulsiva, cãibras nas mãos e pés, cólicas,
fraqueza muscular, dificuldades na fala e confusão, culminando possivelmente em convulsões.
Contra-indicado: hipersensibilidade à substância ativa; hipercalcemia; insuficiência renal; osteoporose imobilizante; sarcoidose e
síndroma do leite-antiácido; hipercalciuria; intoxicação provocada por medicamentos digitálicos; utentes a fazer tratamento com
medicamentos digitálicos (excepto se tiverem um nível extremamente baixo de cálcio no sangue com sintomas potencialmente fatais);
recém-nascidos prematuros e recém-nascidos; não administrar ceftriaxona em simultâneo com este medicamento.
Efeitos secundários mais frequentes: hipercalcemias, anorexia, náusea, vômito, dor abdominal, fraqueza muscular, distúrbios mentais,
nefrocalcinose, litíase, arritmias cardíacas e coma.
Fosfato monopotássico
O fosfato monopotassico é uma solução injectável utilizada para substituir o fosfato em doentes que apresentam simultaneamente
deficiência em potássio e fosfato, com monitorização cuidadosa dos níveis de fosfato e potássio no sangue.
Contra-indicado: hipersensibilidade ao fosfato e ao potássio; níveis sanguíneos excessivamente elevados de fosfato e potássio; nível de
cálcio no sangue anormalmente baixo; distúrbio da função renal; doença associada a um nível anormalmente elevado de potássio no
sangue.
Efeitos secundários mais frequentes: hipercalemia; hiperfosfatemia ou hipocalcemia tetânica
ANTIBIABÉTICOS ORAIS
Metformina
A metformina é um agente anti-hiperglicémico biguanida usado no tratamento da diabetes mellitus não - insulino-dependente. Além
disso, melhora o controle glicémico, diminuindo a produção hepática de glicose, diminuindo a absorção de glicose e aumentar a captação
de glicose mediada por insulina. A metformina é o único do hipoglicemiante oral que não está associado a ganho de peso.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à metformina; cetoacidose diabética; pré-coma diabético; insuficiência ou disfunção renal; situações
agudas com potencial para alterar a função renal, tais como: desidratação, infecção grave, choque. Doença grave ou crónica susceptível
de provocar hipoxia tecidular, como: insuficiência cardíaca ou respiratória, enfarte de miocárdio recente, choque, Insuficiência hepática;
intoxicação alcoólica aguda, alcoolismo.
Efeitos secundários mais frequentes: alteração do paladar; náuseas; vómitos; diarreia; dor abdominal e perda de apetite. Estes efeitos
indesejáveis ocorrem mais frequentemente na fase inicial do tratamento e desaparecem espontaneamente na maioria dos casos.
Glibenclamida
Glibenclamida, também conhecida como gliburida, é um medicamento antidiabético da classe de medicamentos conhecidos como
sulfonilureias, intimamente relacionados com antibióticos sulfonamida. É usado para tratar o diabetes mellitus tipo 2 quando o regime
dietético, o exercício físico e a redução ponderal não são, por si só suficientes para restabelecer o equilíbrio glicémico.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Glibenclamida; diabetes tipo 1; coma diabético; descompensação metabólica diabética; transtornos
graves da função renal; gravidez e aleitamento.
Efeitos secundários mais frequentes: No início do tratamento podem ocorrer transtornos visuais temporários.
Acarbose
Acarbose é um fármaco utilizado na medicina como redutor da glicemia, sendo considerado um hipoglicemiante. Usado como terapêutica
adicional, em associação com a dieta, em doentes com diabetes mellitus e usado na prevenção da manifestação de diabetes tipo 2 em
indivíduos com tolerância diminuída à glucose e anomalia da glicémia em jejum, em combinação com a dieta e exercício.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à acarbose; doentes com menos de 18 anos de idade (uma vez que não se dispõe de suficientes
informações sobre os seus efeitos e tolerabilidade nas crianças e adolescentes); doenças intestinais crónicas associadas a perturbações
acentuadas da absorção e digestão; cirrose hepática; cetoacidose diabética; patologias que podem ser agravadas pelo aumento de
formação de gases intestinais e úlceras intestinais; doentes com insuficiência renal grave.
Efeitos secundários mais frequentes: flatulência; diarreia; dores do estômago, intestinais e abdominais.
Pioglitazona
A pioglitazona é um medicamento antidiabético usado para tratar o diabetes tipo 2. Pode ser usado com metformina, uma sulfonilureia ou
insulina. O uso é recomendado junto com exercícios e dieta alimentar. Não é recomendado no diabetes tipo 1.
Contra-indicado: hipersensibilidade à Pioglitazona; insuficiência cardíaca ou história de insuficiência cardíaca; compromisso hepático;
cetoacidose diabética; cancro da bexiga ou história prévia de cancro da bexiga; hematúria macroscópica não investigada.
Efeitos secundários mais frequentes: aumento de peso; hipoglicemias; cefaleias; tonturas; flatulência
Joana Pereira
Bárbara Carapeto
INSULINAS
As Insulinas podem ser classificadas como: Insulinas Humanas e Análogos de Isulina. A Insulina Humana é
desenvolvida em laboratório, a partir da tecnologia de DNA recombinante. Os Análogos de Insulina são preparações de
insulina que sofreram alterações na cadeia de aminoácidos para melhoria do tempo de ação.
As insulinas são utilizadas para o tratamento de adultos com diabetes tipo 2, quando esta não é adequadamente
controlada com medicamentos antidiabéticos orais. Pode também ser utilizado para o tratamento de diabetes tipo 1.
Contra-indicado: Dosagens inadequadas podem levar a hiperglicemia e a desenvolvimento gradual de cetoacidose
diabética. Em doentes com IR e IH deve ter-se em atenção os ajustes posológicos. O doente deve ser alertado para os
riscos de hipoglicemia.
Efeitos secundários mais frequentes: A hipoglicemia é um dos eventos adversos mais frequentes experimentados por
utilizadores de insulina.
-Actrapid
INÍCIO DE AÇÃO: 30 minutos
Ação Curta -Humulin Regular PICO DE AÇÃO: 2-3 horas
DURAÇÃO DE AÇÃO: 6-8 horas
-Insuman Rapid
-Humulin HPH
INÍCIO DE AÇÃO: 2-3 horas
PICO DE AÇÃO: 6-8 horas
Ação Intermédia -Insulatard
DURAÇÃO DE AÇÃO: 16-20 horas
-Insuman Basal
-Mixtard 30
INÍCIO DE AÇÃO: 30 minutos
Pré Misturas -Insuman comb25 PICO DE AÇÃO: duplo
DURAÇÃO DE AÇÃO: 16-20 horas
-Humulin M23
Joana Pereira
Bárbara Carapeto
-Lispro (Humalog)
INÍCIO DE AÇÃO: 15 minutos
Ação Rápida -Aspart (Novo Rapid) PICO DE AÇÃO: 1 hora
DURAÇÃO DE AÇÃO: 3-5 horas
-Glulisina
-Humulog mix25
INÍCIO DE AÇÃO: 15 minutos
Mistura -Humulog mix50 PICO DE AÇÃO: Duplo
DURAÇÃO DE AÇÃO: 16-20 horas
-Novomix 30
Sara Barros
ANTIARRÍTMICOS
• Quinidina
A Quinidina é um medicamento que actua a nivel do coração como agente antiarrítmico da classe I e, químicamente, é um estereoisómero da
quinina, derivado da casca seca original de caules e raízes de quinino (Cinchona officinalis, Rubiaceae).
Está indicada no tratamento de batimentos cardíacos irregulares e outras perturbações do ritmo cardíaco, tornando o coração mais resistente
a actividade eléctrica anormal. A Quinidina também está indicada para tratamento da malária.
Efeitos secundários mais frequentes: Hipotensão, diarreia, náuseas, cólicas e anorexia.
Indicações: Para o tratamento da pré-excitação ventricular e arritmias cardíacas.
Apresentação: Comprimidos de 100 a 600 mg
• Lidocaína
A lidocaína, lignocaína ou xilocaína é um anestésico local e um antiarrítmicos da classe I (subgrupo 1B) usado no tratamento da arritmia
cardíaca e da dor local (como em pequenas operações cirúrgicas).
O Cloridrato de Lidocaína é um anestésico local e pertence à classe de medicamentos chamados anestésicos locais do tipo amida.
A lidocaína produz uma perda de sensibilidade ou de sensações confinadas a uma região do corpo.
Indicações: Anestesia local e regional, bloqueio nervoso maior e menor.
Efeitos secundários mais frequentes: Em comum com outros anestésicos locais, as reacções adversas da lidocaína são raras e são
normalmente o resultado de um aumento das concentrações plasmáticas devido a injecção intravascular acidental, dose excessiva ou
absorção rápida em áreas altamente vascularizadas ou pode resultar de hipersensibilidade, idiossincrasia ou tolerância diminuída do doente.
Apresentação: 0,2%, 0,5% e 0,8% solução injectável. Não conservar acima de 30ºC
Preparação: Solução injectável pronta
Via de administração: SC/IR, IM, IV-administrar lentamente a velocidade de 25-50 mg/min, IV Perfusão-diluir e administrar 2-4 mg/min
• Propafenona
A propafenona é um fármaco do grupo dos antiarritmicos da classe I (1C), que é usado no tratamento das arritmias cardiacas.
É seguro e eficaz na redução da recorrência de fibrilação atrial.
Indicações: Tratamento e profilaxia de todas as formas de extrassístoles ventriculares e supraventriculares, taquicardias e taquiarritmias
ventriculares e supraventriculares associadas ao síndrome de WPW ou fibrilhação auricular paroxística.
Efeitos secundários mais frequentes: Os efeitos secundários mais frequentemente notificados são tonturas (excluindo vertigem), alterações
de condução cardíacas (incluindo bloqueios sinoauricular, auriculoventricular e intraventricular) e palpitações
Apresentação: Comprimidos de 150mg, 225 mg, 300 mg, 325 mg, 425 mg.
***Devido ao sabor amargo e ao efeito anestésico superficial da propafenona, os comprimidos revestidos devem ser engolidos inteiros (sem
mastigar) com um pouco de líquido e após as refeições.
***Cuidados com a Dieta: De preferência após as refeições.
.
• Bisoprolol
O bisoprolol é um medicamento bloqueador beta mais comummente usado para doenças cardíacas.
Isso inclui especificamente pressão alta, dor no peito por fluxo insuficiente de sangue para o coração e insuficiência cardíaca.
Indicações: O fumarato de Bisoprolol pertence a um grupo de medicamentos denominados bloqueadores beta. Os bloqueadores beta protegem o
coração de actividade excessiva.
Efeitos secundários mais frequentes: bradicardia (em doentes com insuficiência cardíaca crónica).
Apresentação: Comprimidos de 1,25 mg, 2,5 mg, 3,75 mg, 5 mg, 7,5 mg, 10 mg.
Sara Barros
• Amiodarona
A Amiodarona é um agente antiarrítmico utilizado para diversos tipos de arritmias cardíacas, tanto ventriculares e fibrilação.
Indicações: O cloridrato de Amiodarona, pertence ao grupo de medicamentos denominados antiarrítmicos. Este medicamento ajuda a suprimir e a
prevenir o batimento irregular do coração, ajudando-o voltar ao seu ritmo normal.
Efeitos secundários mais frequentes: Dispneia, tosse não produtiva e deterioração do estado geral de saúde (fadiga, perda de peso e febre),
bradicardia normalmente moderados e dose-dependentes e fotossensibilidade
• Digoxina
É utilizada para controlar a frequência ventricular em Pacientes com fibrilhação atrial e no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva com fibrilhação
atrial.
Indicações: Infusiciência cardíaca, fibrilhação atrial e flutter.
Efeitos secundários mais frequentes: Dispneia, tosse não produtiva e deterioração do estado geral de saúde (fadiga, perda de peso e febre), bradicardia
normalmente moderados e dose-dependentes e fotossensibilidade
Apresentação: 0,25 mg/ml solução para perfusão . Conservar a temperatura inferior a 25ºC e na embalagem original para proteger da luz.
Compatibilidade: Cloreto de sódio 0,9%,Cloreto de sódio 0,18% em glicose a 45, Glicose a 4%; Glicose a 5%.
Preparação: Solução injectável pronta
Via de administração:
IM: contra-indicada por estar associada a necrose muscular
IV: Administrar directamente ou diluir num volume 4x ou mais das substâncias acima descritas e administrar lentamente »5min
IV: Diluir 0,5mg em 500ml
• Sulfato de magnésio
O Sulfato de magnésio pertence ao grupo farmacoterapêutico Corretivos das alterações hidroelectrolíticas. O magnésio é recomendado como suplemento
na prevenção de algumas condições físicas: hipertensão, diabetes Mellitus, osteoporose
Indicações: Tratamento/prevenção de hipomagnesemia . Tratmento de hipertensão. Anúria, bloqueio cardíaco. Trabalho de parto.
Efeitos secundários mais frequentes: Sonolência , diminuição do ritmo respiratório, arritmias, diarreia, hipotensão, fraqueza muscular. sudação.
Apresentação: IV/IM 0,37 mg/ml, 1,97 mg/ml,, 100mg/10ml, 2000mg/10ml, 2000/20ml, 2500/10ml, 4000/20ml, 5000/20ml, 5000/10ml e 10000 mg/20ml.
• Atropina
Em geral, a Atropina contraria a actividade "descansar e digerir" das glândulas reguladas pelo sistema nervoso parassimpático. Atropina dilata as pupilas,
aumenta a frequência cardíaca e reduz a salivação e outras secreções.
Indicações: A atropina é usada na prática clínica pelos seus efeitos antimuscarínicos centrais e periféricos. As suas indicações clínicas são as seguintes: -
Pré-anestésico antes da indução da anestesia geral (diminui o risco de inibição vagal do coração e reduz as secreções salivares e brônquicas).- Intoxicação
por insecticidas organofosforados e outros compostos anticolinesterásicos.- Bradicardia, induzida por uma anestesia, ou por outros fármacos
Efeitos secundários mais frequentes: Sonolência , diminuição do ritmo respiratório, arritmias, diarreia, hipotensão, fraqueza muscular. sudação.
Apresentação: 0,5mg/ml, 1mg/ml solução injectável. Não conservar acima de 25ºC e proteger da luz.
Via Administração: IM, SC, IV
Estabilidade: Uso imediato
Sara Barros
SIMPATICOMINÉTICOS
• Dobutamina
Dobutamina é um fármaco simpaticomimético desenvolvido nos anos 70 que era usado para tratar a insuficiência cardíaca congestiva e o choque
cardiogénico. Aumenta a força de contração e facilita a passagem do impulso eléctrico pelo coração. Não deve ser usado em caso de isquemia,
pois aumenta a demanda do coração por oxigénio.É também muito usada em ambiente hospitalar como um agente de teste de esforço
miocárdico para identificação de doença coronariana.
Indicações: A Dobutamina é usada para o tratamento a curto prazo dos pacientes com descompensação cardíaca.
Efeitos secundários mais frequentes: Taquicardia, hipertensão, contrações ventriculares prematuras.
• Dopamina
• Adrenalina
A Adrenalina ou Epinefrina é uma hormona simpaticomimética e neurotransmissora, derivada da modificação de um aminoácido aromático
(tirosina), secretado pelas glândulas supra-renais, assim chamadas por estarem acima dos rins.
Indicações: Paragem cardíaca. Bradicardia com repercussão hemodinâmica (no contexto de manobras de ressuscitação).
Asma aguda grave; Reacções anafilácticas ligeiras, médias ou graves. Choque anafiláctico.
Efeitos secundários mais frequentes: Nervosismo, inquietação, tremores, angina, arritmias, hipertensão, taquiardia..
VASODILATADORES
• Dinitrato de isossorbido
O Dinitrato de isossorbida é um nitrato. Funciona por relaxamento dos vasos sanguíneos do organismo, permitindo-lhes dilatar.
Isso permite maior fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos, o que reduz o trabalho que o coração tem que fazer para bombear o sangue.
Isso reduz as necessidades de oxigénio do coração e diminui a dor no peito
Indicações: Angina de peito. IC (como adjuvante). Edema agudo do pulmão.
Efeitos secundários mais frequentes: Cefaleias, tonturas, hipotensão postural, exantema.
• Nitroglicerina
Pertence a um grupo de medicamentos denominados vasodilatadores, que aumentam o diâmetro dos vasos sanguíneos e aumentam o fluxo
sanguíneo para os tecidos e músculos (incluíndo o músculo do coração).
Indicações: Angina de peito. IC (como adjuvante).
Efeitos secundários mais frequentes: Cefaleias, tonturas, hipotensão postural, exantema. As preparações de libertação transdérmica podem
provocar irritação local. A administração crónica de nitroglicerina provoca tolerância. Deve evitar-se a suspensão brusca aquando de tratamentos
prolongados.
Apresentação: 5mg/ml concentrado para solução para perfusão. Conservar a temperatura inferior a 25ºC. Não congelar. Proteger da luz.
Compatibilidade: Cloreto de sódio 0,9%, Glicose a 5%
Preparação:
IV Perfusão: diluir 25-200mg em 250-500ml
Estabilidade: Após diluição 7 dias no frigorífico
• Pentoxifilina
A pentoxifilina, também conhecida como oxpentifilina, é um derivado da xantina usado como um medicamento para tratar a dor muscular em
pessoas com doença arterial periférica. Além disso, melhora o fluxo sanguíneo através do aumento da flexibilidade de eritrócitos e leucócitos.
Também inibe a agregação de plaquetas. A pentoxifilina modula a actividade imunológica por estimular a produção de citocinas.
Indicações: Embora correntemente considerada no grupo dos vasodilatadores, a pentoxifilina atua por efeito antiagregante plaquetário e pela
redução da hiperviscosidade sanguínea.
Efeitos secundários mais frequentes: Perturbações digestivas (náuseas, enfartamentos, diarreia). Cefaleias, tonturas, hipotensão, palpitações.
ANTICOAGULANTES
• Varfarina
A varfarina ou warfarina é um fármaco do grupo dos anticoagulantes, que é usado na prevenção das tromboses. É usada também em altas doses
como veneno para roedores.
Indicações: Profilaxia e tratamento das afeções tromboembólicas venosas e pulmonares, profilaxia do embolismo na doença cardíaca reumática e
fibrilação auricular, profilaxia após inserção de prótese valvular cardíaca; profilaxia e tratamento de trombose venosa e embolismo pulmonar;
acidentes isquémicos transitórios.
Efeitos secundários mais frequentes: Hemorragias de qualquer órgão com anemia consecutiva. As hemorragias podem ocorrer não obstante os
valores normais do INR. Podem ainda surgir, ocasionalmente, necrose cutânea, cor cianótica dos dedos dos pés, alopecia, náuseas e diarreia,
icterícia e IH.
Apresentação: Comprimido 5mg
• Apixabano
Apixabano é um medicamento anticoagulante usado para tratar e prevenir coágulos sanguíneos e para prevenir acidente vascular cerebral em
pessoas com fibrilação atrial não valvar.
Indicações: Prevenção primária do tromboembolismo venoso em doentes adultos submetidos a artroplastia eletiva total da anca ou do joelho; no
tratamento do tromboembolismo agudo; para reduzir o risco de acidente vascular cerebral (AVC) e embolismo sistémico em doentes com
fibrilhação auricular não valvular (V. Introdução).
Efeitos secundários mais frequentes: Nódoas negras fáceis, hemorragia invulgar (nariz, boca, vagina ou recto), sangramento de feridas ou por
agulha de injectáveis, qualquer sangramento que não pára; períodos menstruais penosos; dor de cabeça, tontura, fraqueza, sensação de vazio; urina
vermelha, rosa, acastanhada; fezes pretas ou sanguinolentas, tosse ou vómito com sangue que se parece com borras de café; fraqueza, dormência,
comichão ou dores musculares (principalmente nas pernas e pés), ou dificuldade de movimento em qualquer parte do corpo.
Apresentação: Comprimido 5mg e 2,5mg
• Edoxabano
Edoxabano pertence a um grupo de medicamentos chamados anticoagulantes. Este medicamento ajuda a prevenir a formação de coágulos no
sangue através do bloqueio da actividade do factor Xa, que é um importante componente da formação de coágulos.
Indicações: Prevenção de acidente vascular cerebral (AVC) e embolismo sistémico em doentes adultos com fibrilhação auricular não valvular
(FANV), com um ou mais factores de risco, tais como insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão, idade ≥ 75 anos, diabetes mellitus, AVC ou
ataque isquémico transitório (AIT) prévios.
Efeitos secundários mais frequentes: Valores anormais nas análises ao fígado, hemorragia da pele ou debaixo da pele, anemia (níveis baixos de
glóbulos vermelhos), hemorragia no nariz e comichão.
Apresentação: Comprimido 15mg, 30mg, 60mg
• Enoxiparina Sódica
A enoxaparina é uma heparina de baixo peso molecular. É um anticoagulante usado para prevenir e tratar a trombose venosa profunda ou embolia
pulmonar, e é administrado por injecção subcutânea (por um prestador de cuidados de saúde ou o paciente). Seu uso está evoluindo em síndromes
coronarianas agudas (SCA).
Indicações: Tratamento e profilaxia da trombose venosa em cirurgia geral, cirurgia ortopédica, embolismo pulmonar agudo, angina instável e enfarte
agudo do miocárdio sem supradesnivelamento de ST ou com supradesnivelamento de ST.
Efeitos secundários mais frequentes: Em ensaios clínicos as hemorragias foram a reacção adversa notificada com maior frequência.
Apresentação: 25000 U.I/5ml solução injectável. Conservar a temperatura inferior a 25ºC ao abrigo da luz
Compatibilidade: Cloreto de sódio 0,9%; Glicose a 5% ou 10%
Preparação: Solução injectável pronta
Via Administração:
SC: administrar na parte superior do braço, da coxa ou no abdómen
IV: sem diluição administrar num minuto
IV perfusão intermitente: 1000 UI/10-20 ml diluído e administrar de 15-30 minutos
IV Perfusão contínua: administrar por bomba infusora para precisão da dose
Estabilidade: 24 horas à temperatura ambiente
Diogo Nunes
ANTIEMÉTICOS
Metoclopramida
A metoclopramida é um medicamento Antiemético, Antivertiginoso e Procinético. É usado para prevenção e tratamento
sintomático de náuseas e vómitos podendo também ser usada em combinação com analgésicos orais para melhorar a absorção
dos analgésicos na enxaqueca aguda.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à substância ativa. Feocromocitoma, Epilepsia, Doença de Parkinson, Combinação com
levodopa ou agonistas dopaminérgicos, Hemorragia gastrointestinal, Obstrução mecânica ou Perfuração gastrointestinal . Crianças
com idade inferior a 1 ano.
Efeitos secundários mais frequentes: Perturbações extrapiramidais, sonolência, tonturas, discinesia tardia.
Domperidona
O domperidona é um medicamento antiemético usado no alívio de sintomas de náuseas e vómitos. A toma do medicamento é oral
e recomenda-se que seja realizada antes das refeições, pois se tomado depois das mesmas, a absorção do medicamento sofre um
ligeiro atraso. Geralmente, a duração máxima do tratamento não deve exceder uma semana.
Contra-indicado: Hipersensibilidade, insuficiência hepática moderada ou grave (Contudo, não é necessária uma modificação da
dose na insuficiência hepática ligeira), tumor da hipófise libertador de prolactina, doentes com um conhecido prolongamento dos
intervalos de condução cardíaca, hemorragias gastrintestinais, obstrução mecânica ou perfuração.Doentes com problemas
hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou má absorção de glucose-galactose também não devem
tomar este medicamento.
Efeitos secundários mais frequentes: Risco aumentado de arritmias ventriculares, compromisso renal. Em caso de sobredossagem:
Agitação, consciência alterada, convulsões, desorientação, sonolência e reações extrapiramidais.
Ondansetrom
O Ondansetrom é um medicamento Antiemético e Antivertiginoso indicado para o controlo das náuseas e vómitos induzidos pela
quimioterapia citotóxica e pela radioterapia bem como para a prevenção das náuseas e vómitos do pós-operatório. Está disponível
ANALGÉSICOS OPIÁCEOS
Petidina
É um medicamento do grupo de Analgésico e estupefaciente, usado no tratamento da dor moderada a intensa nomeadamente em
neoplasias, enfarte do miocárdio e cirurgia.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à substancia ativa; situação depressão respiratória; situação de alcoolismo aguda
Efeitos secundários mais frequentes: náuseas, vómitos, obstipação, sonolência e confusão
Apresentação: Perfusão (solução injetável pronta)
Preparação
IM
SC
IV: Administração lenta durante 3-5min (a diluição com água p.p.i é aconselhável)
IV Perfusão: Diluir em 100 ml Administrar durante 60min
IV Perfusão continua: Diluir e ajustar a velocidade de perfusão à necessidade
Soluções compatíveis: Cloreto de sódio 0,9%; Glicose 5%
Estabilidade: 1h após a diluição
Tramadol
É um medicamento do grupo de Analgésico estupefaciente usado no tratamento da dor moderada a intensa.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao tramadol; intoxicações agudas pelo álcool, hipnóticos, analgésicos, opiáceos ou fármacos
psicotrópicos; doentes que estejam a ser tratados com inibidores da MAO ou que tomaram estes fármacos durante as últimas 2 semanas;
doentes com epilepsia não adequadamente controlada por tratamento;
Efeitos secundários mais frequentes: Tonturas, náuseas, fadiga
Morfina
É um medicamento do grupo de Analgésico e estupefaciente, usado aliviar a dor moderada a severa.
Contra-indicado: Choque, asma brônquica, doenças inflamatórias ou obstrutivas do intestino, lactentes e recem nascidos, alérgicos à
morfina ou outras subst. opiáceas, doença respiratória obstrutiva grave, miastenia grave
Efeitos secundários mais frequentes: náuseas, vómitos, obstipação, sonolência e confusão mental, sudação, euforia;
ANTÍDOTO OPIÁCEOS
Naloxona
É um medicamento do grupo de Antagonista puro dos opiáceos usado reversão parcial ou total dos efeitos depressivos induzidos
pelos opiáceos
Contra-indicado: Hipersensibilidade à naloxona; suspeita de dependência fisica dos opiáceos; Insuficiência hepática, patologia
cardiovascular
Efeitos secundários mais frequentes: náuseas, vómitos, sudação, taquicardia, tremor e hiperventilação.
Apresentação: 0,4mg/mg solução injetável
Preparação
SC: Apenas se a administração IV não for possivel
IV: Utilizar 0,4-4 mg repetidos a cada 2-3 minutos até um máximo de 10 mg
IV Muscular: Apenas se a administração IV não for possivel
IVPerfusão: Diluir e administrar no máximo durante 24horas a uma velocidade de 2,5 a 5ml/h
Soluções compatíveis: Cloreto de sódio 0,9%; Glocose a 5%
Estabilidade: Uso imediato
Ângela Carvalho
ANALGÉSICOS NÃO
OPIÁCEOS
Paracetamol
É um medicamento do grupo de Analgésico e antipirético, usado no tratamento da Dor ligeira a moderada; pirexia
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao paracetamol; Insuficiência hepatocelular grave; Hepatite viral; Anemia hemolítica grave.
Efeitos secundários(raros): aumento dos níveis das transaminases hepáticas; Hipotensão; mal estar
Apresentação: (10mg/ml ) Solução para Perfusão (solução injetável pronta)
Preparação
IV Perfusão: Administrar durante 15min
Soluções compatíveis: Cloreto de sódio 0,9%; Glicose 5%
Estabilidade: 1h após a diluição
Metamizol de magnésio
É um medicamento do grupo de Analgésico e antipirético, usado Dor aguda no período pós-operatório ou pós-traumático.
Dores espasmódicas; Febre alta que não responde a outras terapêuticas antipiréticas.; Dor tumoral
Contra-indicado: Hipersensibilidade às pirazolas/ pirazolidinas; Sindrome de asma induzida pelos analgésicos; Diminuição da função
medular ou doenças do sistema hematopoiético; porfiria aguda intermitente
Efeitos secundários mais frequentes: Alterações renais, coloração avermelhada de urina
Antídoto Paracetamol
Acetilcisteína
É um medicamento do grupo de Anti-tússico e expectorante- Mucolitico, usado Adjuvante mucolítico do tratamento antibacteriano das
infecções respiratórias e Intoxicação por paracetamol (Solução injectável a 20%).
Contra-indicado: Hipersensibilidade à acetilcisteína ou qualquer excipientes; ulcera gastroduodenal
Efeitos secundários mais frequentes: náuseas, vómitos, rash, urticária, vertigens, broncospasmo e taquicardia.
Anti-inflamatórios não-
esteróides (AINES)
Ácido acetilsalicílico
O Ácido acetilsalicílico (Lat. acidum acetylsalicylicum) é um fármaco do grupo dos anti-inflamatórios não-esteróides (AINE), utilizado
como anti-inflamatório, antipirético, analgésico e também como antiplaquetário. Um dos medicamentos mais conhecidos à base de
Ácido acetilsalicílico é a Aspirina.
Contra-indicado: Asma, doença alérgica, IR ou IH, desidratação, gravidez, idosos, história de úlcera péptica, hemofilia. Evitar nas
crianças com menos de 12 anos e no aleitamento, devido ao risco de síndrome de Reye.
Efeitos secundários mais frequentes: Dor abdominal, azia, náusea e vómitos. Hemorragia gastrointestinal que por vezes pode ser
detectada pela presença de sangue nas fezes, e que pode levar a anemia por carência de ferro. Úlceras gastrointestinais que podem
resultar em perfuração (em particular nos idosos) com risco de vida. Alteração dos resultados de certas análises ao fígado (elevação
das transaminases).
Apresentação: Comprimido de 500 a 1000 mg/administração
Ibuprofeno
O ibuprofeno, um derivado do ácido propiónico, é um agente anti-inflamatório não esteróide prototípico (AINE) com propriedades
analgésicas e antipiréticas.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao Ibuprofeno. Porfiria; doença inflamatória intestinal; úlcera activa. Gravidez e aleitamento.
Efeitos secundários mais frequentes: Não parecem interferir com os antidiabéticos ou com os anticoagulantes orais. O risco de
hemorragia digestiva, em doentes hipocoagulados, é no entanto considerável, devido ao seu efeito antiagregante plaquetário.
Apresentação: Comprimido de 200 a 800 mg.
Naproxeno
Um agente anti-inflamatório com propriedades analgésicas e antipiréticas. Tanto o ácido e o seu sal de sódio são usadas no
tratamento de artrite reumatóide e outras doenças reumáticas ou musculoesqueléticas, dismenorreia, e artrite gotosa aguda.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao naproxeno. Doentes com história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada
com terapêutica com AINE anterior; Úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (dois ou mais
episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada); Insuficiência cardíaca grave; em crianças com menos de 2 anos de
idade, uma vez que ainda não foi comprovada a segurança neste grupo etário. Terceiro trimestre de gravidez.
Efeitos secundários mais frequentes: Náuseas, dispepsia, vómitos, hematemese, flatulência, dor abdominal, diarreia, obstipação,
melena, estomatite ulcerosa, exacerbação de colite ou doença de Crohn têm sido notificados na sequência da administração destes
medicamentos.
Apresentação: Comprimido de 250 a 1000 mg. Via rextal : dose usual é de 500–1000 mg
Clonixina
Clonixina (clonixinato de lisina) é um fármaco da classe dos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), com acção predominantemente
analgésica.
Contra-indicado: Alterações da função renal, úlcera péptica ativa, gravidez e aleitamento.
Efeitos secundários mais frequentes: Diarreia, sensação de enfartamento, dor de estômago, gases, azia, náuseas, vómitos, inflamação
no estômago, boca seca.
Apresentação: Comprimido de 125 e 300 mg.
Sara Barros
Anticonvulsivantes
Gabapentina
Gabapentina é um fármaco da classe dos anticonvulsivantes, análogo de GABA. Foi desenvolvido para o tratamento da epilepsia e
eventualmente é utilizado para o tratamento de dor ocasionadas pelos nervos periféricos.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Gabapentina. Em doentes com IR.
Efeitos secundários mais frequentes: infecção vírica. Frequentes: pneumonia, infecção respiratória, infecção do tracto urinário,
infecção, otite média.
Apresentação: Comprimido de 300 mg e 800 mg.
Levetiracetam
Levetiracetam é um medicamento antiepiléptico (um medicamento usado para tratar crises em epilepsia).
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao Levetiracetam ou a outros derivados da pirrolidon. Deve-se utilizar com precaução nos idosos e IR.
Efeitos secundários mais frequentes: infecção vírica. Frequentes: pneumonia, infecção respiratória, infecção do tracto urinário, infecção,
otite média.
Apresentação: 100mg/ml concentrado para solução para perfusão. Não refrigerar ou congelar.
Compatibilidade: Cloreto de sódio 0,9%, Lactato de Ringer; Glicose a 5%.
Preparação: Solução injectável pronta
Via de administração:
IV Perfusão: diluir em 100ml e administrar durante 15 minutos.
Estabilidade: Após diluição 24 horas, conservado em sacos de PVC, à temperatura ambiente.
Valproato de Sódio
São medicamentos usados principalmente para tratar epilepsia e transtorno bipolar e prevenir enxaquecas.
São úteis para a prevenção de convulsões em pessoas com convulsões de ausência, convulsões parciais e convulsões generalizadas.
Podem ser administrados por via intravenosa ou oral, e as formas de comprimido existem em formulações de acção longa e curta.
Contra-indicado: Hipersensibilidade a substância ativa; hepatite aguda ou doença activa do fígado e porfiria hepática.
Efeitos secundários mais frequentes: Mudança no apetite, obstipação, diarreia, tonturas, sonolência, perda de cabelo, dor de cabeça,
indigestão, dor leve ou vermelhidão no local da injecção, náuseas ou dores de estômago; problemas para dormir, vómitos, fraqueza,
alterações de peso.
Carbamazepina
A carbamazepina (CBZ) é um dos principais medicamentos utilizados no tratamento da epilepsia e dor neuropática. Tem acção semelhante
no tratamento de convulsões à fenitoína e valproato.
Contra-indicado: Alterações da condução auriculo-ventricular não controladas por pacemaker, história de depressão da medula óssea,
porfiria.
Efeitos secundários mais frequentes: Estão descritas numerosas reações adversas relacionadas essencialmente com o tubo digestivo, a
pele e o SNC. Salienta-se pela sua gravidade, o risco de anemia aplástica e agranulocitose (inicidência 5 a 8 vezes superior ao da população
não tratada), pelo que se deve fazer controlos hematológicos antes e durante o tratamento. As reações cutâneas de base imunológica
podem ser graves. A carbamazepina tem também ação anticolinérgica, podendo desencadear ou agravar situações de glaucoma ou
desencadear síndromes confusionais em idosos.
Apresentação: Comprimido de 200 e 400mg
Diogo Nunes
ANTIULCEROSOS
Omeprazol
O Omeprazol é um medicamento Antiácido e anti-ulceroso, modificador de secreção gástrica e inibidor da bomba de protões.
Usado no tratamento e prevenção de úlceras duodenais e gástricas, no tratamento e prevenção da esofagite de refluxo, tratamento
da síndrome de Zollinger-Ellison e em combinação com antibióticos adequados, contribui para erradicação do Helicobacter pylori.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao Omeprazol, não pode ser usado concomitantemente com nelfinavir.
Efeitos secundários mais frequentes: Cefaleias, Insónia, tonturas, sonolência, dor abdominal, obstipação, diarreia, flatulência,
náuseas/vómitos, pólipos de glândulas fúndicas, vertigens, dermatite, prurido, erupção cutânea e urticária.
Esomeprazol
O Esomeprazol é um medicamento Inibidor da bomba de protões. Usado no tratamento da esofagite de refluxo erosiva, no controlo
a longo prazo de doentes que apresentam cura da esofagite para prevenção de recidivas, em associação com regimes terapêuticos
antibacterianos apropriados é usado para erradicação de Helicobacter pylor e tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao Esomeprazol, não pode ser usado concomitantemente com nelfinavir.
Efeitos secundários mais frequentes: Cefaleias, dor abdominal, diarreia e náuseas
Bicarbonato sódico
O Bicarbonato sódico é um medicamento Alcalinizante, correctivo do equilíbrio ácido-base e correctivo da volémia e das alterações
eletrolíticas. Não devem ser administradas simultaneamente com soluções contendo cálcio, magnésio ou fosfatos devido à
possibilidade de ocorrer precipitação.
Contra-indicado: Hipersensibilidade, alcalose metabólica ou respiratória, insuficiência renal, edemas, insuficiência cardíaca
congestiva, hipocalcémia e hipocloridria.
Efeitos secundários mais frequentes: Eructações, vómitos, flatulência, meteorismo, distensão abdominal e epigastralgias,
hipocalémia, hipernatrémia, alcalose metabólica.
Sucralfato
O Sucralfato é um medicamento utilizado no tratamento e prevenção de ulcera péptica: gástrica ou duodenal, esofagites de refluxo e
prevenção da úlcera de stress. Geralmente, no tratamento de curta duração da úlcera gástrica ou duodenal, o sucralfato deve ser
preferencialmente administrado com o estômago vazio
Contra-indicado: Hipersensibilidade à substância ativa.
Efeitos secundários mais frequentes: Obstipação, boca seca e náuseas.
Diogo Nunes
LAXANTES
Bisacodilo
O Bisacodilo é um medicamento para utilização em casos de obstipação e para preparação de meios auxiliares de diagnóstico, no
tratamento pré e pós-operatório e sempre que se requeira uma facilitação da evacuação. Recomenda-se que os comprimidos
revestidos sejam tomados à noite para que o movimento intestinal se produza na manhã seguinte
Contra-indicado: Hipersensibilidade, desidratação grave, doentes com íleo, oclusão intestinal, situações graves de cirurgia
abdominal, tais como apendicite aguda, doenças inflamatórias graves nos intestinos e dor abdominal grave associada a náusea e
vómitos que podem ser indicativos de patologias mais graves.
Efeitos Secundários mais frequentes: Dor abdominal, diarreia, cãibras abdominais, náuseas, vómitos, desconforto abdominal,
desconforto ano-retal.
Picossulfato de sódio
O Picossulfato de sódio é um medicamento indicado em casos de obstipação e em situações que requerem defecação facilitada.
Deve ser tomado à noite para produzir o efeito esperado na manhã seguinte.
Contra-indicado: Hipersensibilidade, casos de desidratação grave, doentes com íleo, obstrução intestinal, situações abdominais
agudas, incluindo apendicite, doença inflamatória aguda do intestino e dor abdominal grave associada a naúseas e vómitos.
Efeitos secundários mais frequentes: Tonturas, síncope, cólicas abdominais, dor abdominal, diarreia, vómito, náuseas e desconforto
abdominal.
Lactulose
A Lactulose é um medicamento utilizado no tratamento da obstipação crónica habitual, encefalopatia Porto-Sistémica e situações
em que as fezes moles sejam consideradas um benefício clínico. A lactulose pode ser administrado diluído ou não diluído.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à substância ativa, galactosémia, obstrução gastrointestinal.
Efeitos secundários mais frequentes: Diarreia, dor abdominal, desequilíbrio eletrolítico, flatulência, náusea e vómitos.
Diogo Nunes
ANTIDIARREICOS
Loperamida
A Loperamida é um medicamento indicado no tratamento sintomático de diarreias agudas, desde que não seja possível um
tratamento causal. Em doentes com insuficiência hepática, a loperamida deve ser administrada com precaução devido a estar
reduzido o metabolismo de primeira passagem. O período de tratamento não deve exceder 2 dias.
Contra-indicado: Hipersensibilidade, crianças com idade inferior a 10 anos, tratamento isolado da desinteria aguda, doentes com
colite ulcerosa aguda, doentes com enterocolitis bacteriana causada por organismos invasivos incluindo Salmonela, Shigela e
Campylobacte, episódios agudos de retocolites hemorrágicas
Efeitos Secundários mais frequentes: Distúrbios do sistema nervoso cefaleias, tonturas, sonolência, perda de consciência, letargia,
diminuição do nível de consciência, hipertonia, coordenação deficientea, desordens gastrointestinais, prisão de ventre, náuseas,
flatulência.
Ana Rita Ramos
BRONCODILATADORES
Salbutamol – AGONISTA β2-ADRENÉRGICO (AÇÃO RÁPIDA)
Salbutamol (DCI) ou albuterol (USAN) é um agonista dos receptores adrenérgicos β2 de curta duração. Com acção estimulante
sobre os receptores β2 nos músculos lisos dos brônquios, assegurando assim uma broncodilatação rápida (dentro de 5 min) e que
se mantém durante um período de 4 a 6H.
Indicações: No tratamento prolongado no alívio e prevenção dos sintomas asmáticos; no alívio dos sintomas e prevenção de
situações desencadeadoras de crise asmática (ex. antes do exercício ou exposição inevitável a alergénios); como terapêutica de
urgência na asma ligeira, moderada ou grave, desde que a confiança nele depositada não faça adiar a introdução e uso regular de
um corticosteroide inalado.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer dos excipientes, Embora salbutamol por via intravenosa e por
vezes na forma de comprimidos sejam usados no controlo do parto prematuro não complicado por situações tais como placenta
prévia, anteparto hemorrágico ou toxemia da gravidez, as apresentações de salbutamol por inalação não são adequadas para o
controlo do parto prematuro. As apresentações de salbutamol não devem ser usadas na ameaça de aborto.
Efeitos Secundários mais frequentes: tremor, cefaleias, taquicardia. Como com outra terapêutica inalada, poderá ocorrer
broncospasmo paradoxal, com aumento imediato da dificuldade respiratória, após administração. Provoca também vasodilatação
que conduz a um efeito cronotrópico reflexo e efeitos metabólicos generalizados, incluindo hipocaliemia.
Antídoto: (sintomas de problemas cardíacos) betabloqueante cardioselectivo, (hipocaliemia) potássio por via oral.
Fenoterol, antiasmático devido ao seu efeito broncodilator. É agonista do receptor beta-2 adrenérgico de acção rapida, muito
utilizados nas crises asmáticas agudas e em paciente com DPOC severo. Profilaxia da asma induzida por exercício.
Deve-se considerar a adopção de um tratamento anti-inflamatório, para a crise de asma ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
(DPOC) que responda ao tratamento com esteróides.
Após a inalação de bromidrato de fenoterol em doenças pulmonares obstrutivas, a broncodilatação ocorre dentro de poucos
minutos. E dura 3-5 horas.
Fenoterol relaxa a musculatura lisa bronquial e vascular e previne contra estímulos broncoconstritores tais como histamina,
metacolina, ar frio e exposição a alérgenos (fase precoce). As concentrações plasmáticas mais elevadas, inibem a motilidade
uterina. Também se observam, em doses mais elevadas, efeitos metabólicos como lipólise, glicogenólise, hiperglicemia e
hipopotassemia, prolongamento do QTc, Tremor.
Indicações: Para inalação, como no tratamento sintomático da crise de asma aguda e outras condições com constrição reversível
das vias aéreas tais como bronquite obstrutiva crônica e profilaxia da asma induzida por exercício.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao Fenoterol. Cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica, taquiarritmia, hipersensibilidade ao
bromidrato de fenoterol
Efeitos secundários mais frequentes: hipocalemia, sintomas de irritação local quando administrado por inalação, hipersensibilidade,
hipocalemia, agitação, nervosismo, tremor, cefaleia, tontura, isquemia do miocárdio, arritmia, taquicardia, palpitações,
broncoespasmo paradoxal, tosse, irritação da garganta, náusea, vómito, hiperidrose, reacção de pele tais como erupção cutânea,
prurido, urticária, espasmo muscular, mialgia, fraqueza muscular, aumento na pressão sanguínea sistólica, diminuição na pressão
sanguínea diastólica.
O uso oral deve ser reservado para os pacientes que são incapazes de utilizar medicação inalatória. Tomar as gotas antes das
refeições.
Não se recomenda diluir o produto com água destilada. A solução deve ser diluída toda vez antes da utilização e deve-se descartar
qualquer resíduo.
Ana Rita Ramos
BRONCODILATADORES
Efeitos secundários mais frequentes: Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e
arritmias. reacções de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema, situações de hipocaliemia.
Interacções: Multiplas!
Via de Administração: Inalatória.
Formoterol, é um agonista β2 de longa acção (LABA) usado como broncodilatador no tratamento da asma e doença pulmonar
obstrutiva crónica (DPOC).
Tem uma duração de acção prolongada (até 12 h) em comparação com os β2 agonistas de curta acção, como o salbutamol
(albuterol), que são eficazes por 4 a 6 h. Os LABAs, como o formoterol, são usados como "controladores de sintomas" para
suplementar a corticoterapia profilática. EX: [Brometo de ipratrópio + Fenoterol]
Provocam o relaxamento do músculo liso brônquico e inibe a libertação de mediadores pró-inflamatórios de mastócitos, tais como a
histamina e os leucotrienos.
Indicações: Profilaxia e tratamento da broncoconstrição em doentes com asma, Profilaxia do broncospasmo induzido por inalação
de alergénios, ar frio ou exercício, diminui o número e a gravidade dos ataques de asma. No entanto, não vai aliviar um ataque de
asma que já teve início. Tratar os sintomas da doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), incluindo bronquite crónica e o enfisema.
Aliviar a tosse, falta de ar e respiração agitada, aumentando o fluxo de ar através dos brônquios.
Contra-indicado: Hipersensibilidade ao Formoterol.
BRONCODILATADORES
Brometo de ipratrópio - ANTICOLINÉRGICOS (CURTA DURAÇÃO)
Brometo de ipatrópio, antagonistas colinérgicos, é um antagonista muscarínico estruturalmente relacionada com a atropina, mas
muitas vezes considerado mais seguro e mais eficaz para a utilização por inalação.
Indicações: É usado para várias desordens brônquicas, tratamento da obstrução reversível das vias aéreas na asma, tratamento de
manutenção do broncospasmo associado a asma e a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), incluindo bronquite crónica e
enfisema. usado em rinite, e como um antiarrítmico.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à substância activa
Efeitos Secundários mais frequentes: tosse, dor de garganta e rouquidão, boca seca, diarreia, prisão de ventre, vómitos e dor de
cabeça.
Via administração: Via inalatória.
Podem ser inaladas quer puras quer diluídas em soro fisiológico. A quantidade de soro fisiológico depende do dispositivo
nebulizador utilizado em ambos os casos.
Efeitos Secundários mais frequentes: boca seca e/ou irritação da garganta. Não deve ser usado para tratar um ataque súbito de
falta de ar ou pieira, stá associado a um aumento de mortalidade por todas as causas em pessoas com DPOC.
Via administração: Via inalatória.
Interações: Multiplas
Aminofilina – XANTINA
Aminofilina, é um composto broncodilatador da teofilina com etilenodiamina na proporção de 2:1. A Aminofilina é um antagonista do
receptor da adenosina não selectivo e inibidor de fosfodiesterase. Relaxa o músculo liso das vias aéreas brônquicas e dos vasos
sanguíneos pulmonares e reduz a capacidade de resposta das vias aéreas à histamina, metacolina, adenosina e alérgeno.
Indicaçoes: Prevenção das crises e tratamento de ataque agudo de asma; obstrução reversível das vias aéreas, tratamento da asma
brônquica; asma de exercício; crise de Cheyne-Stokes, ou DPOC.
Contra-indicado: Hipersensibilidade às xantinas, EAM, doença cardíaca grave, HTA, cor pulmonale, hipertiroidismo, hipocaliemia,
úlcera péptica, IH e IR, alcoolismo crónico, epilepsia, doença aguda febril, idosos e RNs, gravidez e aleitamento.
Efeitos Secundários mais frequentes: potenciar a hipocaliemia associada à administração de simpaticomiméticos beta-2,
corticosteróides e diuréticos. A hipersensibilidade à etilenodiamina pode causar urticária, eritema e dermatite esfoliativa.
taquicardia, palpitações, arritmia ventricular, tremor, insónia, irritabilidade, cefaleias e convulsões (via IV rápida), náuseas, vómitos,
diarreia, hemorragia, dispepsia.
Vias administração: Vias oral e IV. Administrar lentamente por via intravenosa, na posição deitada.
Bamifilina – XANTINA
Bamifilina é uma substância da classe química das xantinas que actua como um receptor de adenosina A1 antagonista selectivo.
Indicações: Antiasmático, Broncodilatador.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Bamifilina.
Efeitos Secundários mais frequentes: náuseas (enjoo) e tremores das extremidades corporais, urticária, prurido, erupção cutânea,
dermatite.
Ana Rita Ramos
GLUCOCORTICÓIDES
Budesonida
Efeitos Secundários mais frequentes: Inalatória: Ligeira irritação na garganta; infecções por cândida na orofaringe; rouquidão;
tosse.
Vias Administração: Nasal, Oral, Retal.
NOTA: Lavar o exterior da boca com água após a inalação, para minimizar a ocorrência de efeitos locais na orofaringe.
As cápsulas devem ser tomadas cerca de meia hora antes das refeições, sendo deglutidas inteiras com bastante líquido (por ex. um
copo de água).
Não deve beber sumo de toranja enquanto está a tomar este medicamento, na medida em que pode alterar o efeito do mesmo.
Beclometasona
Efeitos Secundários mais frequentes: Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino. Rouquidão, irritação da garganta. Em alguns
doentes poderá ocorrer rouquidão e irritação da garganta, podendo ser útil bochechar com água imediatamente após a inalação.
Candidíase da boca e garganta. Os possíveis efeitos sistémicos incluem síndrome de Cushing, manifestações Cushingóides,
depressão supra-renal, atraso do crescimento em crianças e adolescentes, diminuição da densidade mineral óssea, cataratas,
glaucoma e, mais raramente, uma série de efeitos psicológicos ou comportamentais, que incluem hiperactividade psicomotora,
distúrbios do sono, ansiedade, depressão ou agressividade (principalmente em crianças).
Dexametasona
Dexametasona, é um medicamento corticosteróide, agonista de glucocorticóides, usado no tratamento de diversas doenças, entre
as quais reumatismo, várias doenças da peles, alergias graves, asma, doença pulmonar obstrutiva crónica, crupe, edema cerebral,
dor oculas pós-cirúrgica e, em combinação com antibióticos, tuberculose.
Em caso de insuficiência adrenal, é administrado associado a um medicamento com maior efeito mineralocorticóide, como a
fludrocortisona. Envolvem a fosfolipase A2 e as proteínas inibidoras, lipocortinas, que controlam a biossíntese de potentes
mediadores da inflamação como as prostaglandinas e leucotrienos.
Pode ainda ser usado durante um parto pré-termo para melhorar o prognóstico do bebé.
Indicada: para tratar diversas situações, tais como doenças alérgicas, doenças da pele, colite ulcerativa, artrite, lúpus, psoríase, ou
distúrbios respiratórios. Anti-inflamatório em caso de uveíte, esclerite e na redução da inflamação após cirurgias oculares.
Contra-indicado: Hipersensibilidade à Dexametasona. Infecções da córnea ou da conjuntiva (agravamento ou aparecimento de
infecções secundárias), cataratas, em diabéticos (aumento da predisposição para o aparecimento de hipertensão ocular e de
cataratas).
GLUCOCORTICÓIDES
Hidrocortisona
Hidrocortisona, pertence ao grupo dos corticoesteroiedes é o nome dado à hormona cortisol quando disponibilizada na forma de
medicamento. O Cortisol é uma hormona corticosteróide da família dos esteróides, produzido pela parte superior da glândula supra-
renal (no córtex supra-renal, porção fasciculada ou média) directamente envolvido na resposta ao stress. Tem uma acção anti-
inflamatória e imunosupressora.
Indicações: quando o nosso organismo não consegue produzir corticosteróide suficiente devido a problemas com as suas glândulas
adrenais, por insuficiência adrenocortical; no tratamento do choque pós cirurgia, lesões, reacções de hipersensibilidade
(anafilácticas), situações inflamatórias e alérgicas, afetando o Intestino: Doença de Crohn (inflamação do intestino) ou colite
ulcerativa (inflamação da parte baixa do intestino). Pulmões: Asma brônquica ou inflamação causada por respiração (aspiração) do
vómito (conteúdo do estômago). Pele: Síndrome Stevens-Johnson (doença auto-imune na qual o sistema imunitário causa bolhas e
descamação da pele), ou lúpus eritematoso sistémico (lúpus), eczema atópico, dermatites de contacto, neurodermites, psoríase,
queimaduras solares e picadas de insecto.
Prednisolona
Efeitos Secundários mais frequentes: Crise de esclerodermia renal em doentes que já sofrem de esclerodermia (uma doença
autoimune). Os sinais de crise de esclerodermia renal incluem o aumento da tensão arterial e a diminuição do débito urinário. Pode
dissimular sinais de infecção e aumentar o seu risco de infecção. O tratamento prolongado aumenta a possibilidade de infecção dos
olhos, por vírus ou fungos. Quando se suspende a Prednisolona após tratamento prolongado podem aparecer dores musculares e
nas articulações, febre e mal-estar. Tratamento prolongado em crianças (atraso do crescimento e do desenvolvimento).
Vias Administração: Vias Oral, Oftálmica, IM, IV.
A administração por via oral deve ser realizada com alimentos ou leite para reduzir os efeitos no TGI.
Interações: Alcool, cafeína, Insulina, ritonavir, cobicistato, quinolonas (como ofloxacina, norfloxacina e ciprofloxacina, entre outras),
a eritromicina, os estrogénios e os contraceptivos, fenobarbital, a fenitoína, a rifampicina, os anticoagulantes cumarínicos e a
efedrina .
Joana Pereira
GLOSSÁRIO
A
Abdução – Afastamento de um membro do eixo do corpo.
Absorção – Penetração de líquido pela pele ou mucosa.
Acromia – Ausência de cor normal.
Adiposo – Gordura.
Adução – Mover para o centro ou para linha mediana.
Afasia – Incapacidade de se expressar por palavras, podendo ser sensorial ou motora.
B
Biópsia – Retirada de um fragmento de órgão ou tecido para analise.
C
Caquexia – Emagrecimento intenso, mau estado geral.
Cefaleia – Dor de cabeça.
Cetonúria – Presença de corpos cetônicos na urina.
Cianose – Coloração azulada das extremidades por falta de oxigênio.
D
Deglutir – Engolir.
Dermatite – Inflamação da pele.
Desidratação – Perda de líquidos pelo organismo.
Diaforese – Sudorese excessiva.
Diarreia – Evacuações frequentes e líquidas.
Diplopia – Visão dupla.
Disfagia – Dificuldade em deglutir.
Disfonia – Distúrbio na voz.
Dispneia – Dificuldade respiratória.
Distensão – Estiramento de alguma fibra muscular, expansão.
E
Edema – Retenção de líquidos nos tecidos.
Enema – Clister, lavagem, introdução de líquidos no reto.
Epistaxe – Hemorragia nasal.
Equimose – Extravasamento do sangue no tecido subcutâneo.
Eritema – Vermelhidão da pele.
Escabiose – Sarna; lesões multiformes, acompanhadas por prurido intenso.
G
Gangrena – Morte dos tecidos, tendo como causa diversos fatores.Geralmente devido á falta de irrigação
sanguínea.
Gastrite – Inflamação do estomago.
Glicosúria – Presença de glicose na urina.
Glomerulite – Inflamação dos glomérulos do rim.
H
Halitose – Mau hálito.
Hematêmese – Vômito com sangue.
Hematoma – Extravasamento de sangue fora da veia.
Hematúria – Presença de sangue na urina.
Hemiparesia – Diminuição da mobilidade muscular de um lado do corpo.
Hemiplegia – Paralisia da metade do corpo.
Hemocultura – Cultura de sangue através de técnicas laboratoriais.
Hemodiálise – Extração de substancias tóxicas contidas em excesso no sangue.
Hemoptise – Hemorragia de origem pulmonar, escarro com sangue.
Hemorragia – Sangramento, saída de sangue dos vasos sanguíneos.
Hemostasia – Processo para conter a hemorragia, coagulação do sangue.
Hemotórax – Presença de sangue na cavidade pleural.
Hemólise – Destruição dos glóbulos vermelhos do sangue.
Hidratação – Introdução de água e sais minerais no organismo pela boca ou mais comumente pela veia
(soro); hidratado.
Hidremia – Excesso de água no sangue.
Hidrocefalia – Aumento anormal da quantidade de liquido na cavidade craniana.
Hipercalemia – Quantidade excessiva de potássio no sangue.
Hipercalcemia – Quantidade excessiva de cálcio no sangue.
Hiperpirexia – Febre muito alta, acima de 40 graus C.
Hiperpneia – Respiração anormal acelerada com movimentos respiratórios exagerados.
Hipertensão – Elevação, acima do normal, da pressão em um órgão ou sistema.
Hipertermia – Aumento da temperatura corporal, acima dos 38 graus C.
Hipertrofia – Aumento anormal de um órgão ou tecido.
Hipoacusia - Diminuição da audição.
Hipoxia – Falta de oxigênio.
I
Icterícia – Coloração amarelada da pele e mucosa.
Ileostomia – Colocação de uma sonda ou dreno no íleo.
Infarto – Necrose das células de um determinado tecido por falta de nutrientes, causada pela oclusão de
L
Lipotimia – Estado de mal estar, com transpiração abundante, fraqueza muscular e distúrbios visuais
N
Náuseas – Desconforto gástrico com impulsão para vomitar.
O
Obeso – Gordo.
Obstipação – Prisão de ventre.
Oligúria – Diminuição da frequência urinária.
P
Palpitação – Batimento rápido do coração, sensação da existência deste órgão.
Paralisia – Diminuição ou abolição da motricidade em uma ou várias partes do corpo, devido a lesões
Q
Quadriplegia – Paralisia das duas pernas e dos dois braços.
Quelóide – Cicatriz; tumoração cutânea, excesso de tecido conjuntivo na cicatriz, que fica exuberante.
R
Regurgitação – Volta da comida do estômago à boca.
S
Seborréia – Hipersecreção das glândulas sebáceas, couro cabeludo oleoso.
T
Taquicardia – Aceleração das pulsações cardíacas (FC > 100bpm).
Taquipneia – Movimentos respiratórios acelerado (FR >24 rpm).
Traqueostomia – Abertura da traqueia com colocação de cânula para auxiliar a respiração.
U
Uretrite – Inflamação ou infecção da uretra.
Uretrorréia – Corrimento anormal proveniente da uretra.
Z
Zoonose – Doença animal capaz de ser transmitida ao homem.
Zoster – Herpes – Virose que acomete a pele, com formação de vesículas ao longo do trajeto dos nervos.
Referências
Bibliográficas
Classificação Internacional para a prática de Enfermagem (CIPE/ICNP) (3ª ed.). Geneva, Switzerland: Associação Portuguesa de Enfermeiros.
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